Nossa Senhora das Dores – 15 de Setembro

Nossa Senhora das Dores

Memória de Nossa Senhora das Dores, que, estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.

Desde muito tempo

Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Origem da piedade mariana

Dessa meditação foram surgindo os vários exercícios de piedade: As Sete Dores, as Sete Espadas, as Sete Horas e as Sete Tristezas de Maria.

Em 1423, a festa da Compaixão foi estabelecida em Colônia na sexta-feira do domingo da Paixão. Em 1672, todo o Santo Império adotou-a e Bento XIII estendeu-a a toda a Igreja latina, a 22 de abril de 1727.

Depois de 1669, os Servitas passaram a comemorar as Sete Dores no terceiro domingo de setembro. Pio VII estendeu a festa à Igreja universal no ano de 1814. Ao reformar o Breviário, o Papa Pio X, fixou no dia 15 de setembro.

 Nossa Senhora das Dores, Rogai por nós!

Oração – Ajudai-nos a contemplar a cruz de nossas vidas e retirai as espadas que transpassam o nosso coração. Que do sofrimento e da presença da morte possamos nos encher de esperança para contemplar a ressurreição

Com São Nicetas, o Godo, Mártir

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15

2. Em Roma, São Nicomedes, mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa Bonifácio V com uma basílica sepulcral.(† data inc.)

3. Em Tirnutium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje Tournus, na França, São Valeriano, mártir.(† data inc.)

4. Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Romênia, os santos Estratão, Valério, Macróbio e Gordiano, mártires, que foram mortos, segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio.(† s. IV)

5. Nas margens do Danúbio, em território da atual Romênia, São Nicetas o Godo, mártir, que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica.(† c. 370)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Alpino, bispo, que sucedeu a São Justo.(† s. IV)

7. Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Apro, bispo.(† s. VI)

8. No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, atualmente também na França, Santo Aicardo, abade, discípulo de São Filiberto, que o nomeou prelado desse mosteiro.(† s. VII)

9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Émila, diácono, e Jeremias, que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo.(† 852)

10. Em Busseto, no território de Fidenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Rolando de Médicis, anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes, praticando rigorosa penitência e falando só com Deus.(† 1386)

11. Em Gênova, na Ligúria, também região da Itália, Santa Catarina Fiéschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos.(† 1510)

12. Em Hirado, cidade do Japão, o Beato Camilo Costanzo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo.(† 1622)

13. Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos João Batista e Jacinto dos Anjos, mártires, que, sendo catequistas, cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna.(† 1700)

14. Em Viena, na Áustria, o Beato Antônio Maria Schwartz, presbítero, que, para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos.(† 1929)

15. Em Palermo, na Sicilia, região da Itália, o Beato José Puglísi, presbítero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglisi, que durante os trinta e três anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus “preferidos” – as crianças, os desprotegidos, os pobres – e foi assassinado por agentes da máfia.(† 1933)

16. Em Llosa de Ranes, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Pascoal Penadés Jornet, presbítero e mártir, que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna.(† 1936)

17. Próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Miegon, presbítero e mártir, que, deportado da Polônia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória.(† 1942)

18. Em Nápoles, na Itália, o Beato Paulo Manna, presbítero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras, que, deixando a ação missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra da evangelização, dedicando-se com toda a energia à pregação da palavra de Deus e à promoção da unidade dos cristãos.(† 1952)

Exaltação da Santa Cruz – 14 de Setembro

Exaltação da Santa Cruz

“Quando eu for exaltado, levantado sobre a terra, atrairei a mim todas as coisas”.

No dia seguinte à dedicação da Basílica da Ressurreição, erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.

Instrumento de nossa libertação

Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objeto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, polo de atração para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da Cruz que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós.

A Cruz aparece ao Imperador Constantino com as palavras: “Com este sinal vencerás”.

Santa Maria Egipciana, ainda pecadora, dispõe a adorá-la, mas só o consegue depois de resolver fazer penitência pelos seus pecados

Jesus, Tende piedade de nós!

Sangue de Cristo, lavai-nos!

Oração – Exaltação da Santa Cruz. Pelo sinal da santa cruz; livrai-nos Deus Nosso Senhor; dos nossos inimigos. Senhor Jesus por Tuas chagas fomos curados!

Com paixão de São Cipriano, bispo em Cartago.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional da Liturgia PT

14

2. Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São Cornélio, papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham caído no cisma; exilado pelo imperador Galo para Civitavécchia, sofreu, segundo o testemunho de São Cipriano, tudo o que se podia sofrer. A sua memória celebra-se depois de amanhã.(† 252)

3. Em Cartago, Tunísia, a paixão de São Cipriano, bispo, admirável pela sua santidade e doutrina, que dirigiu excelentemente a Igreja em tempos muito adversos, encorajou os confessores da fé nas suas tribulações e, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois de um atribulado exílio, consumou o seu martírio diante de uma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do pro cônsul. A sua memória celebra-se depois de amanhã.(† 258)

4. Em Colônia, na Germânia, hoje na Alemanha, São Materno, bispo, que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colônia e Tréveris.(† d. 314)

5. Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, o dia natal de São João Crisóstomo, cuja memória se celebra na véspera deste dia.(† 407)

6. No mosteiro de Bellevaux, no território de Besançon, o passamento de São Pedro, bispo, que, sendo abade cisterciense, foi elevado à sede episcopal de Moutiers, que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos.(† 1174)

7. Em Akko, na Palestina, Santo Alberto, bispo, que, transferido da Igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém, compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a festa da Exaltação da Santa Cruz, foi passado à espada por um homem ímpio que ele tinha repreendido.(† 1215)

8. Em Ében, povoação do Tirol, na hodierna Áustria, Santa Notburga, virgem, que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade.(† 1313)

9. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato Cláudio Laplace, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade.(† 1794)

10. Em Chengdu, cidade do Sichuan, província da China, São Gabriel Taurino Dufresse, bispo e mártir, que culminou com o martírio por decapitação a intensa atividade apostólica a que se dedicou durante quarenta anos.(† 1815)

11. Em Madrid, na Espanha, os beatos Sabino Ayastuy Errasti, Joaquim Ochoa Salazar e Florêncio Arnaiz Cejudo, religiosos da Companhia de Maria e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, alcançaram a glória celeste.(† 1936)

12. Também em Madrid, Manuel Álvarez Álvarez, presbítero, e Teófilo Montes Calvo, religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, alcançaram a palma da glória celeste. († 1936)

São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja – 13 de Setembro

São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja

Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Desde criança, João Crisóstomo foi um campeão da palavra. Ainda jovem fez a experiência eremítica: seis anos no deserto, dos quais, os dois últimos, em uma caverna. Esta experiência consolidou nele um caráter de sobriedade que reforçou ainda mais as suas palavras, que abalavam por sua franqueza.

Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou‑se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou‑se com grande fruto ao ministério da pregação.

Maravilhosa capacidade de falar

A sua notável diligência, competência e maravilhosa capacidade de falar e escrever para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, sua eloquência sublime, mereceu‑lhe o apelativo de Crisóstomo, «boca de ouro».

Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. Às palavras, seguiram os fatos: muitos padres foram removidos por indignidade, inclusive o bispo de Éfeso. Para muitos era exagerado demais e começa a série de intrigas.

Inveja sempre presente

A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou‑o por duas vezes ao exílio.

Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407.

São João Crisóstomo, rogai por nós!

Oração – São João Crisóstomo, peça ao Pai que nos ajude a amar o próximo, que nos dê a graça de viver em sua palavra e ter o evangelho como caminho, regra e vida em nossa caminhada

Crisóstomo Que tem boca dourada ou de ouro.  Que fala eloquentemente.

Com São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerónimo.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

13

2. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, também na Turquia, São Juliano, presbítero e mártir no tempo do imperador Licínio.(† s. IV)

3. Em Jerusalém, a dedicação das basílicas que o imperador Constantino quis piedosamente edificar sobre o monte Calvário e sobre o sepulcro do Senhor.(† 355)

4. Em Tours, na Gália Lionense, hoje na França, São Litório, bispo, que foi o primeiro a construir uma igreja dentro dos muros da cidade, onde já anteriormente havia cristãos.(† 371)

5. Em Valence, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Emiliano, venerado como o primeiro bispo desta cidade.(† d. 374)

6. Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerônimo, sob a pressão do usurpador Heracliano foi acusado falsamente e morto inocente pelos hereges donatistas, por defender a fé católica.(† 413)

7. Em Angers, na Gália Lionense, atualmente na França, São Maurílio, bispo, que, nascido em Milão, foi ao encontro de São Martinho de Tours, pelo qual foi ordenado presbítero e enviado a dirigir a Igreja de Chalonnes-sur-Loire; eleito bispo, empenhou-se infatigavelmente em erradicar as superstições pagãs dos povos rurais.(† 453)

8. Nos montes Vosgos, na Nêustria, também na atual França, Santo Amado, presbítero e abade, insigne pela sua austeridade, jejuns e amor à solidão, que dirigiu sabiamente o mosteiro de Habend, depois denominado Remiremont, por ele fundado juntamente com São Romarico.(† c. 629)

9. Na ilha de Tino, no golfo de La Spézia, na Ligúria, região da Itália, São Venério, eremita.(† s. VII)

10. Em Breuil, na Gália Ambianense, hoje na França, o passamento de Santo Amado, bispo de Sion, na Suíça, que, por ordem do rei Teodorico II, foi mandado para o exílio e aí morreu.(† c. 690)

11. Em Toledo, na Espanha, a Beata Maria de Jesus (Maria López de Rivas), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que teve a graça extraordinária da comunicação das dores da Paixão do Senhor, tanto na alma como no corpo, permanecendo sempre humilde e paciente em tudo.(† 1640)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Dumonet, presbítero e mártir, que, sendo mestre de artes, durante a perseguição religiosa foi encerrado na esquálida galera, onde, com os pés encadeados e desfalecido pela febre e condições desumanas, morreu por Cristo.(† 1794)

13. Em Almeria, na Andaluzia, região da Espanha, o Beato Aurélio Maria (Benvindo Villalon Acebron), irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)

Santíssimo Nome de Maria – 12 de Setembro

Santíssimo Nome de Maria

Inicialmente a festa do Santíssimo Nome de Maria era apenas realizada em Cuenca, na Espanha, quando foi instituída em 1513 e comemorada em 15 de setembro. Entretanto em 1587, o Papa Sisto V mudou o dia da celebração para 17 de setembro.

O Papa Gregório XV estendeu a festa para a Arquidiocese de Toledo em 1622. Em 1666 os Carmelitas Descalços receberam a permissão para recitar o Ofício do Nome de Maria quatro vezes por ano (dúplice). Posteriormente, em 1671, a festa foi estendida para toda a Espanha.

Após a vitória dos cristãos, conduzida pelo Rei João III Sobieski, da Polônia, sobre os turcos na Batalha de Viena, em 1683, a festa foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Inocêncio XI, e atribuída ao domingo após o Nascimento de Maria.

Santíssimo Nome de Maria, santificai-nos!Oração – Ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome.

Com São Guido, Confessor – um dos santos mais venerados na Bélgica. Considerado precursor de São Francisco de Assis. Um século após a sua morte, caiu no esquecimento, por muito tempo, mas os prodígios, que se realizavam em torno do seu túmulo, recordaram ao mundo a importância da sua figura.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Na Bitínia, na hodierna Turquia, Santo Autônomo, bispo e mártir.(† c. s. III)

3. Em Alexandria, no Egito, os santos Crônides, Leôncio e Serapião, que, segundo a tradição, foram lançados ao mar no tempo do imperador Maximino por confessarem o nome de Cristo.(† s. III)

4. Em Imlech, cidade da Momônia, província da Irlanda, Santo Albeu, bispo, que pregou o Evangelho em muitos lugares desta ilha.(† c. 528)

5. Em Anderlecht, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Guido, que depois de ter sido sacristão da igreja de Mariensee, se dedicou com suma liberalidade ao auxílio dos pobres, fez-se peregrino dos Lugares Santos durante sete anos e finalmente regressou à sua terra, onde morreu piedosamente.(† c.1012)

6. Em Omura, no Japão, os beatos Apolinário Franco, da Ordem dos Frades Menores, e Tomás Zumárraga, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e quatro companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram metidos no cárcere e depois queimados vivos.

[1] São estes os seus nomes: Francisco de São Boaventura e Pedro de Santa Clara, religiosos da Ordem dos Frades Menores, e Domingos Magoshichi e Mateus de São Tomás Chiwiato, religiosos da Ordem dos Pregadores.(† 1622)

7. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Sulpício Cristóvão Faverge, irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, tendo sido encarcerado durante a Revolução Francesa por ser religioso, dedicou todos os seus cuidados aos companheiros de prisão, até que, atingido por uma enfermidade contagiosa, morreu piedosamente.(† 1794)

8. Em Seul, na Coreia, São Francisco Ch’oe Kyong-hwan, mártir, que era catequista e, recusando abjurar da fé cristã ante a intimação do governador, foi recluído no cárcere, onde continuou a dedicar-se à oração e à catequese, até que, extenuado pela atrocidade dos tormentos, consumou o seu martírio.(† 1839)

9. Em Trévi, cidade da Úmbria, região da Itália, Maria Luísa (Gertrudes Prósperi), abadessa da Ordem de São Bento, dotada de experiências espirituais extraordinárias e generosidade para com os necessitados.(† 1847)

10. Em Ruidellots, perto de Gerona, na Espanha, os beatos Emério José (José Plana Rebugent), e Hugo Julião (Julião Delgado Díez), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, na mesma perseguição, em virtude da sua intrépida fidelidade recebeu do Senhor a recompensa eterna.(† 1936)

11. Em Manlleu, perto de Barcelona, também na Espanha, o Beato Miguel de Jesus (Jaime Puigferrer Mora), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

Santos Proto e Jacinto, Mártires – 11 de Setembro

Santos Proto e Jacinto, Mártires

Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento dos santos mártires Proto e Jacinto, a quem o papa São Dâmaso, depois de recuperar os seus túmulos ocultos na terra, celebrou com seus versos:

Meruit palman prior ille coronam

Te Protum retinet melior sibi regia coeli
sanguine purpureo sequeris yacinthe probatus
germani fratres animis ingentibus ambo.
Htc victor meruit palman prior ille coronam

Neste lugar, passados quase quinze séculos, foi encontrado intacto o sepulcro e o corpo cremado de São Jacinto.

O martírio destes Santos é comprovado por muitos documentos.

Segundo o que consta, eram dois escravos cristãos eunucos, que ajudaram a patroa, Eugênia, a se converter à fé. Depois fizeram o mesmo com amiga Bassila. O noivo desta a acusou e os três foram martirizados

Santos Proto e Jacinto, rogai por nós!

Oração – Fazei, Senhor, que a gloriosa confissão de fé dos bem-aventurados mártires Proto e Jacinto nos anime, e que a sua piedosa intercessão nos proteja sem cessar.

Proto, Do grego prõtos, primeiro ou anterior.

Com São Gabriel Perboyre, Mártir na China.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

11

2. Em Zurique, na hodierna Suíça, os santos mártires Félix e Régula.(† data inc.)

3. Comemoração de São Pafnúcio, bispo no Egito, que foi um dos confessores da fé que, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de lhes ser vazado o olho direito e cortado o tendão do pé esquerdo, foram condenados às minas; mais tarde participou no Concílio de Niceia, onde defendeu vigorosamente contra os arianos a fé católica.(† s. IV)

4. Em Lião, na Gália, na atual França, São Paciente, bispo, que, movido pela caridade, distribuiu gratuitamente alimentos necessários às cidades situadas ao longo dos rios Ródano e Saône para socorrer as populações oprimidas pela fome; além disso, exerceu grande atividade apostólica na conversão dos hereges e no cuidado dos pobres.(† c. 480)

5. Em Paris, também na atual França, o passamento de São Sacerdote, bispo de Lião, que viveu no temor e amor de Deus e morreu quando se encontrava nesta cidade para participar no concílio.(† 552)

6. Na ilha de Bardsey, no litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São Daniel (Deiniol Wyn), bispo e abade de Bangor.(† c. 584)

7. No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje na França, o passamento de Santo Adélfio, abade do mosteiro de Remiremont, que lavou com muitas lágrimas a dissenção de um breve momento.(† c. 670)

8. Em Toul, na Austrásia, também na atual França, São Leudino ou Bodon, bispo, que, depois de se ter casado, tomou a decisão de se retirar para a vida monástica, ao mesmo tempo que também sua esposa, Odila, seguia o mesmo caminho.(† a. 680)

9. No mosteiro de Aulinas, na Calábria, Itália, Santo Elias, de sobrenome Espeleota, que seguiu a vida eremítica e depois cenobítica.(† 960)

10. Nagasáki, Japão, os beatos Gaspar Koteda, catequista, e as crianças Francisco Takeya e Pedro Shichiemon, mártires, que, depois de seus pais terem sofrido o martírio na véspera deste dia, também eles padeceram por Cristo com a mesma força de ânimo o mesmo suplício da decapitação.(† 1622)

11. Em Roma, o Beato Boaventura de Barcelona (Miguel Gran), irmão da Ordem dos Frades Menores, que, animado pelo seu grande amor à observância regular, construiu em muitos lugares do território romano conventos destinados a retiros espirituais, manifestando sempre rigorosa austeridade de vida e caridade para com os pobres.(† 1648)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Francisco Mayaudon, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi preso na galera por causa do sacerdócio e morreu consumido pela gangrena.(† 1794)

13. Em Wuchang, no Hubei, província da China, São João Gabriel Perboyre, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, para pregar o Evangelho, se adaptou aos usos e costumes do lugar; mas, desencadeada a perseguição, sofreu um longo e penoso cárcere e, finalmente foi suspenso duma cruz e morreu estrangulado.(† 1840)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Pedro de Alcântara (Lourenço Villanueva Larrayoz), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, sofreu o martírio por ser religioso.(† 1936)

15. Em Genovês, povoação do território de Valência, também na Espanha, o Beato José Maria Segura Panadés, presbítero e mártir, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

16. Em Hellin, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Fortunato Árias Sánchez, presbítero da diocese de Albacete e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

17. Em Krasica, na Croácia, o Beato Francisco João Bonifácio, presbítero da diocese de Trieste e mártir, que. durante a ocupação da sua pátria por um regime inumano e anti-religioso, foi cruelmente assassinado em ódio à Igreja e ao sacerdócio.(† 1946)

São Nicolau de Tolentino, Presbítero – 10 de Setembro

São Nicolau de Tolentino, Presbítero

Seus pais eram pouco favorecidos em relação a bens de fortuna.

Homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros. Foi um asceta de sorriso amável e longos jejuns

Com carismas e dons especiais

Possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes.

Ordenado sacerdote em 1269, após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário.

Seu rosto inflamava-se de amor

No altar, seu rosto inflamava-se de amor e abundantes lágrimas lhe corriam dos olhos. Convencidos da sua grande santidade, todos faziam questão de assistir à missa rezada por ele.  As secretas comunicações entre sua alma e Deus, sobretudo quando saía do altar ou do confessionário, faziam-lhe saborear por antecipação as delícias da beatitude celeste.

Bravo, servo bom e fiel

A sua santificação pessoal amadureceu na sombra. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu ao longo da sua vida a preciosa trama da santidade, a ponto de exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e Santo Agostinho, que me dizem: ‘Bravo, servo bom e fiel'”.

Operou diversos milagres

Ninguém, tanto em particular como em público, conseguia resistir à insinuante doçura de suas palavras . Foi favorecido com várias visões, e operou diversos milagres.

Quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!

Oração – Oh! glorioso Taumaturgo e Protetor das almas do purgatório, São Nicolau de Tolentino! Com todo o afeto de minha alma te rogo que interponhas tua poderosa intercessão em favor dessas almas benditas, conseguindo da divina clemência a remissão de todos os seus delitos e suas penas, para que saindo daquele tenebroso cárcere de dores, possam a ter no céu a visão beatífica de Deus.

Com Santo Autberto, Bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha do Mont-St Michel.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

10

1. Em Alexandria, no Egito, São Nemésio, que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões.(† 251)

2. Comemoração dos santos Nemesiano e companheiros Félix, Lúcio, outro Félix, Liteu, Poliano, Vítor, Jáder e Dativo – bispos, presbíteros e diáconos –, que, na África Setentrional, durante a violenta perseguição no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados, depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto, eram exortados com cartas de São Cipriano a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor.(† 257-258)

3. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Pulquéria, que defendeu e propagou a verdadeira fé.(† 453)

4. Em Novara, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Agábio, bispo.(† s. V)

5. Em Albi, na Aquitânia, atualmente na França, São Sálvio, bispo, que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade.(† 584)

6. Próximo de Speyer, na Renânia da Austrásia, atualmente na Alemanha, a paixão de São Teodardo, bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico.(† c. 670)

7. Em Avranches, na Nêustria, hoje na França, Santo Autberto, bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha de Mont-Tombe.(† c. 725)

8. No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Oglério, abade da Ordem Cisterciense.(† 1214)

9. Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, São Nicolau, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros.(† 1305)

10. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Sebastião Kimura, da Companhia de Jesus, e Francisco Morales, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e cinquenta companheiros[1], mártires, – presbíteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças – que, numa colina, diante de uma grande multidão, sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Ângelo Orsúcci, Afonso de Mena, José de São Jacinto de Salvanés, Jacinto Orfanel, presbíteros da Ordem dos Pregadores, e Domingos do Rosário e Aleixo, religiosos da mesma Ordem; Ricardo de Santa Ana e Pedro de Ávila, presbíteros da Ordem dos Frades Menores, e Vicente de São José, religioso da mesma Ordem; Carlos Spínola, presbítero da Companhia de Jesus, e Gonçalo Fusai, Antônio Kiuni, Tomás do Rosário, Tomás Akahoshi, Pedro Sampo, Miguel Shumpo, Luís Kawara, João Chugoku, religiosos da mesma Ordem; Leão de Satsuma, Luzia de Freitas; Antônio Sanga, catequista, e Madalena, esposos; Antônio Coreano, catequista, e Maria, esposos, com seus filhos João e Pedro; Paulo Nagaishi e Tecla, esposos, com seu filho Pedro; Paulo Tanaka e Maria, esposos; Domingos Yamada e Clara, esposos; Isabel Fernández, viúva do Beato Domingos Jorge, com seu filho Inácio; Maria, viúva do Beato André Tokuan; Inês, viúva do Beato Cosme Takeia; Maria, viúva do Beato João Shoun; Dominga Ogata, Maria Tanaura, Apolônia e Catarina, viúvas; Domingos Nakano, filho do Beato Matias Nakano; Bartolomeu Kawano Shichiemon; Damião Yamichi Tanda e seu filho Miguel; Tomás Shichiro, Rufo Ishimoto, Clemente (Bósio) Vom e seu filho Antônio.(† 1622)

11. Em Londres, na Inglaterra, Santo Ambrósio Eduardo Barlow, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que durante vinte e quatro anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I, foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn.(† 1641)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Gagnot, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade.(†1794)

13. Em Madrid, na Espanha, o Beato Leôncio Arce Urrútia, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.(† 1936)

São Pedro Claver, Presbítero – 09 de Setembro

São Pedro Claver, Presbítero

Natural da Catalunha, ingressou na Companhia de Jesus onde recebeu a ótima influência de Santo Afonso Rodrigues.

Partiu como missionário para a América espanhola, sendo ordenado sacerdote em Bogotá.

Batizou 300 mil escravos

Por mais de quarenta anos, com admirável abnegação e exímia caridade se dedicou ao serviço dos negros trazidos como escravos, dos quais cerca de trezentos mil fez renascer para Cristo pelo Batismo por ele administrado.

O que posso fazer para amar de verdade

Era a resposta à pergunta que fazia no tempo de estudante “O que posso fazer para amar de verdade o Senhor? O que devo fazer para que Ele goste de mim? Ele me inspira a ser todo seu, mas não sei como fazer”.

Completamente esquecido por todos

Acometido pela peste. Sobreviveu, mas, pelo resto da vida, não pode mais trabalhar. Transcorreu os últimos quatro anos da sua existência terrena imobilizado em uma enfermaria de convento. O homem, que foi a alma da cidade, pai dos pobres e consolador de tantas desventuras, foi completamente esquecido por todos, transcorrendo o tempo em oração.

Padroeiro de “Todas as Missões Católicas entre os Negros”.

Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados

“Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado”.

São Pedro Claver, rogai por nós!

Oração – “Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado.”

Com Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Roma, no cemitério “ad Duas Lauros”, na Via Labicana, São Gorgônio, mártir.(† d. 203)

3. Na Sabina, a trinta milhas de Roma, São Jacinto, mártir.(† data inc.)

4. No mosteiro de Clonmacnois, junto ao rio Shannon, na Irlanda, São Ciarano ou Querano, presbítero e abade, fundador deste mosteiro.(† s. VI)

5. Em Castela, região da Espanha, a Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador, que viveu humilde e laboriosamente a vida eremítica.(† s. XII)

6. Em York, na Inglaterra, o Beato Jorge Douglas, presbítero e mártir, natural da Escócia, que era mestre-escola e se tornou sacerdote em Paris e, no reinado de Isabel I, por ter persuadido outras pessoas a abraçar a fé católica, através do suplício no patíbulo partiu vitorioso para o Céu.(† 1587)

7. Em Münster, na Alemanha, a Beata Maria Eutímia (Ema Üffing), virgem da Congregação das Irmãs da Compaixão, que, animada pela sua exímia caridade, benignidade e desprendimento de si mesma, serviu a Deus na pessoa dos enfermos.(† 1855)

8. Em Gramat, cidade do território de Cahors, na França, o Beato Pedro Bonhomme, presbítero, que se dedicou admiravelmente às missões populares e à evangelização do mundo rural e fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário, a quem encomendou o cuidado dos jovens, dos enfermos e dos indigentes.(† 1861)

9. Em Port-Louis, na ilha Maurícia, no Oceano Índico, o Beato Tiago Desidério Laval, presbítero, que, depois de exercer alguns anos a profissão de médico, se fez missionário na Congregação do Espírito Santo e conduziu muitos negros libertos da escravidão à liberdade de filhos de Deus.(† 1864)

10. Em Bilbau, no País Basco, na Espanha, o Beato Francisco Gárate Arangúren, religioso da Companhia de Jesus, que desempenhou o ofício de porteiro durante quarenta e dois anos com insigne humildade.(† 1929)

Natividade de Nossa Senhora – 08 de Setembro

Natividade de Nossa Senhora – 08 de Setembro

Descendente de Abraão, tendo como antepassados, patriarcas, réis, profetas, nascida da tribo de Judá, da linhagem régia de David, da qual nasceu o Filho de Deus, feito homem por virtude do Espírito Santo, para libertar os homens da antiga escravidão do pecado.

Nossa Senhora de tudo

Pe. António Vieira disse: “Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória.

Maria e Mãe de Jesus

 

Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória.

E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (…), dirão que nasce (…) para ser Maria e Mãe de Jesus”.

Há no pequeno jardim da nossa alma flor ou algum fruto passível de agradar-lhe?

Nossa Senhora da Luz, Rogai por nós!

Oração – Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas, os tesouros da vossa graça; e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa de seu nascimento aumente em nós a vossa paz.

Com Lúcia de Omura, viúva, com 22 companheiros, beatificada junto com os Beatos Mártires do Japão, grupo que engloba 205 mártires que deram a vida pela fé entre 1617 e 1632.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Roma, a comemoração de Santo Adrião, mártir, que padeceu o martírio em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, em cuja honra o papa Honório I converteu em igreja a Cúria do Senado Romano.(† data inc.)

3. Em Alexandria, no Egito, os santos Fausto, Dio e Amônio, presbíteros e mártires, que, na perseguição do imperador Diocleciano, receberam a coroa do martírio juntamente com o bispo São Pedro.(† c. 311)

4. Em Bagrevand, cidade da antiga Armênia, Santo Isaac, bispo, que, para fortalecer a vida cristã do povo, traduziu a Sagrada Escritura e a Liturgia para a língua armênia; aderiu à fé professada no Concílio de Éfeso, mas em seguida foi afastado da sua sede episcopal e morreu no exílio.(† 438)

5. Em Roma, junto de São Pedro, o sepultamento de São Sérgio I, papa, de origem síria, que se dedicou intensamente à evangelização dos Saxões e dos Frisões e resolveu sabiamente muitas controvérsias e conflitos, preferindo morrer a consentir os erros.(† 701)

6. Em Frísinga, cidade da Baviera, na atual Alemanha, São Corbiniano, que, tendo sido ordenado bispo e enviado a pregar o Evangelho na Baviera, produziu frutos abundantes.(† 725)

7. Em Pébrac, no território de Le Puy-en-Velay, na França, São Pedro de Chavanon, presbítero, que, aspirando a uma vida mais perfeita, se retirou para este local recôndito, onde edificou e dirigiu um cenóbio de cônegos regrantes.(† c. 1080)

8. Em Pêsaro, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, a Beata Serafina Sforza, que na vida conjugal suportou muitas adversidades e, quando ficou viúva, passou humildemente o resto dos seus anos sob a regra de Santa Clara.(† 1478)

9. Em Valência, na Espanha, São Tomás de Vilanova, bispo, que, sendo eremita sob a regra de Santo Agostinho, aceitou por obediência o ministério episcopal, onde se distinguiu, entre outras virtudes pastorais, pelo seu ardente amor aos pobres, até ao ponto de dar tudo aos necessitados, sem ficar sequer com um pequeno leito para si.(† 1555)

10. Durham, Inglaterra, os beatos mártires Tomás Palaser, presbítero, João Norton e João Talbot, que foram condenados à morte no reinado de Isabel I – o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, os outros por lhe terem prestado auxílio – e sofreram o suplício do patíbulo.(† 1600)

11. Em Cartagena, na Colômbia, o dia natal de São Pedro Claver, presbítero da Companhia de Jesus, cuja memória se celebra amanhã.(† 1654)

12. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Antônio de São Boaventura, da Ordem dos Frades Menores, Domingos Castellet, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e vinte companheiros[1], mártires, entre os quais alguns leigos e muitas crianças, que, passados ao fio da espada ou lançados à fogueira, todos sofreram o martírio por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Domingos de Nagasáki, religioso da Ordem dos Frades Menores; Tomé de São Jacinto e Antônio de São Domingos, religiosos da Ordem dos Pregadores; Lúcia Luísa, viúva; João Tomáchi e seus filhos Domingos, Miguel, Tomé e Paulo; João Imamura, Paulo Sadayu Aybara, Romão Aybara e seu filho Leão, Tiago Hayashida, Mateus Álvarez, Miguel Yamada e seu filho Lourenço, Luís Higashi e seus filhos Francisco e Domingos.(† 1628)

13. Em Marselha, na França, o passamento do Beato Frederico Ozanam, homem ilustre pela sua cultura e piedade, que defendeu e propagou com eminente doutrina as verdades da fé, fomentou a assistência aos pobres na chamada Conferência de São Vicente de Paulo e, como pai exemplar, fez da sua família uma igreja doméstica.(† 1853)

14. Em Almeria, no litoral da Andaluzia, região da Espanha, os beatos José Cecílio (Bonifácio Rodríguez González), Teodemiro Joaquim (Adriano Sainz Sainz) e Evêncio Ricardo (Eusébio Afonso Urjurra), mártires, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, alcançaram a palma do martírio.(† 1936)

15. Em Alcoy, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Marino Blanes Giner, mártir, pai de família, que, durante a mesma perseguição, recebeu dos homens a morte, mas de Deus a vida eterna.(† 1936)

16. Em Paterna, no território de Valência, também na Espanha, o Beato Ismael Escrihuela Esteve, mártir, pai de família, que se tornou participante da vitória de Cristo pelo martírio.(† 1936)

17. Em Villarreal, no território de Castellón, também na Espanha, o Beato Pascoal Fortuño Almela, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi coroado de glória pelo testemunho de Cristo.(† 1936)

18. Em Buñol, próximo de Valência, também na Espanha, as beatas Josefa de São João de Deus (Josefa Ruano Garcia) e Maria das Dores de Santa Eulália (Dores Puig Bonany), virgens da Congregação das Irmãs dos Anciãos Desamparados e mártires, que, na mesma perseguição contra a fé, derramando o seu sangue receberam a coroa de glória.(† 1936)

19. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Teódulo González Fernández, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, assassinados em ódio à vida religiosa, foi ao encontro do Senhor.(† 1936)

20. No cemitério de Montcada, na Catalunha, também na Espanha, os beatos mártires Barnabé (Casimiro Riba Pi), religioso da Congregação dos Irmãos Maristas, e Baudílio (Pedro Ciórdia Hernández), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foram mortos em ódio à vida religiosa.(† 1936)

21. Em Vic, perto de Barcelona, também na Espanha, a Beata Apolônia Lizárraga do Santíssimo Sacramento (Apolónia Lizárraga y Ochoa de Zabalegui), virgem da Congregação das Irmãs Carmelitas da Caridade Vedruna e mártir, que, levando a lâmpada acesa, foi ao encontro de Cristo Esposo.(† 1936)

22. Em Villa de Don Fradique, na região de Castela la Mancha, também na Espanha, o Beato Miguel Beato Sánchez, presbítero de Toledo e mártir, que, na mesma perseguição, como fiel discípulo, mereceu a salvação no sangue de Cristo.(† 1936)

23. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Adão Bargielski, presbítero e mártir, que durante a guerra se entregou espontaneamente aos inimigos da fé para substituir o seu pároco e, depois de sofrer cruéis torturas no cárcere, partiu vitorioso para a glória eterna.(† 1942)

24. Em Gross-Rosen, localidade da Alemanha, o Beato Ladislau Bladzinski, presbítero da Congregação de São Miguel e mártir, que, na mesma perseguição, foi preso pelos inimigos da Igreja e deportado da Polônia, sua pátria, para trabalhos forçados em pedreiras, onde foi assassinado.(† 1944)

São Clodoaldo, Presbítero – 07 de Setembro

São Clodoaldo, Presbítero

Neto do rei Clóvis e de Santa Clotilde, por ter sido poupado na chacina praticada por seus dois tios contra seus dois irmãos, cortou os cabelos com as próprias mãos e, renunciando ao mundo, foi procurar São Severino, que morava nas imediações de Paris, fechado numa cela, e dele recebeu o hábito religioso.

Primeiro Príncipe francês canonizado

Chacina que deu à terra o primeiro santo da raça dos reis francos e seu primeiro protetor no céu. É o primeiro príncipe francês elevado à honra dos altares.

Praticou todas as austeridades da vida monástica e deu aos mosteiros e às igrejas tudo quanto lhe restava, ou que recebeu como herança depois de ter-se reconciliado com seus tios.

São Clodoaldo, rogai por nós!

Oração – Que a intercessão de São Clodoaldo, nos seja uma recomendação, Senhor, para podermos obter por sua proteção, o que não ousamos esperar de nossos méritos.

Clodoaldo: Significa “governador ilustre”, “príncipe ilustre”, “senhor famoso”. Tem origem no nome germânico Hlodowald, composto pela junção dos elementos hlot, que quer dizer “fama” e wald, que significa “governador, senhor, príncipe”.

Com santa Regina , seu pai preferiu matá-la, ainda muito jovem, do que passar vergonha por ter uma filha cristã e era portadora de grande beleza.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Alésia, na Gália, hoje Alise-Sainte-Reine, na França, Santa Regina, mártir.(† data inc.)

2. Em Pompeiópolis, na Cilícia, na hodierna Turquia, São Sozonte, mártir.(† data inc.)

3. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, os santos mártires Festo, diácono, e Desidério, leitor.(† s. IV)

4. Em Orleães, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Evúrcio, bispo.(† s. IV)

5. Em Aosta, nos Alpes Graios, atualmente na Itália, São Grato, bispo.(† s. V)

6. Em Breuil, Troyes,  França, os santos Memório e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por Átila, rei dos Hunos.(† s. V)

7. Em Châlons-sur-Marne, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Alpino, bispo, que foi discípulo de São Lopo de Troyes.(† s. V)

8. Em Nogent-sur-Seine, no território de Paris, também na atual França, São Clodoaldo, presbítero, de família régia, que, depois de terem sido mortos, seu pai e seus irmãos, foi acolhido por sua avó Santa Clotilde e, rejeitando o reino terreno, abraçou a vida clerical.(† 560)

9*. Em Albi, na Aquitânia, também na hodierna França, Santa Caríssima, virgem reclusa.(† s. VI/VII)

10. Em Maubeuge, Hainaut, Austrásia, atualmente também na França, Santa Madelberta, abadessa, que sucedeu a sua irmã, Santa Adeltrudes.(† c. 705)

11. Na Flandres, território da Austrásia, na atual Bélgica, a comemoração de Santo Hilduardo, bispo.(† c. 760)

12. Em Toul, cidade da Lorena, na hodierna França, São Gauzelino, bispo, que promoveu a observância monástica.(† 962)

13. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, São João de Lódi, bispo, que foi companheiro de São Pedro Damião nas suas missões pontifícias.(† c. 1106)

14. Em Die, na França, Santo Estêvão de Châtillon, bispo, que, afastado da solidão de Portes-en-Bugey, mas nada diminuindo à sua austeridade cartusiana, presidiu excelentemente a esta Igreja.(† 1208)

15. Em Kosice, nos montes Cárpatos, na hodierna Eslováquia, os santos mártires Marcos Crisino, presbítero de Esztergom, Estêvão Pongracz e Melchior Grodziecki, presbíteros da Companhia de Jesus, que nem a fome nem a tortura da roda nem os tormentos do fogo puderam induzir a abjurar da fé católica.(† 1619)

16. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Tomás Tsuji, presbítero da Companhia de Jesus, Luís Maki e seu filho João, que foram condenados à fogueira por causa da sua fé cristã.(† 1627)

17. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Randolfo Corby, da Companhia de Jesus, e João Duckett, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, por terem entrado na Inglaterra como sacerdotes, foram condenados à morte no patíbulo de Tyburn e assim mereceram a palma celeste.(† 1644)

18. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio Barnabé Laurent de Mascloux e Francisco d’Oudinot de la Boissière, presbíteros e mártires, que, presos durante a Revolução Francesa por causa do sacerdócio e encerrados na galera, morreram por Cristo consumidos pela fome e inanição.(† 1794)

19. Na ilha de Woodlark, na Oceania, o Beato João Baptista Mazzucóni, presbítero do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão e mártir, que, depois de passar três anos na obra de evangelização, já exausto devido às febres e feridas, foi morto a golpe de machado em ódio à fé cristã.(† 1855)

20. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Eugénia Picco, virgem da Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que, consagrando-se magnanimamente à vontade de Deus, promoveu a dignidade das mulheres e fomentou a formação espiritual e cultural das religiosas.(† 1921)

21. Varsóvia, Polônia, o Beato Inácio Klopotowski, presbítero da diocese de Lublin, fundador da Congregação de Nossa Senhora de Loreto.(† 1931)

22. Em Gandia, cidade da região de Valência, na Espanha, a Beata Ascensão de São José de Calasanz (Ascensão Lloret Marco), virgem do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártir, que, durante a perseguição religiosa, venceu gloriosamente o combate da fé.(† 1936)

23. Em Hueva, perto de Guadalajara, também na Espanha, o Beato Félix Gómez-Pinto Piñero, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio.(† 1936)

24. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Antônio Maria de Jesus (António Bonet Seró), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços, e Marcelo de Santa Ana (José Maria Masip Tamarit), religioso da mesma Ordem, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançaram vitoriosamente o reino celeste.( † 1936)

25. Em Toledo, também na Espanha, o Beato Tirso de Jesus Maria (Gregório Sánchez Sancho), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir na mesma perseguição contra a fé cristã.(† 1936)

São Zacarias, Profeta – 06 de Setembro

São Zacarias, Profeta

Profeta, que vaticinou o regresso do povo que estava no exílio à Terra Prometida e anunciou a vinda de um rei pacífico, que Cristo Senhor admiravelmente cumpriu na sua entrada triunfal na Cidade Santa de Jerusalém.

Proclamador da Penitência

Foi o penúltimo dos Profetas Menores. Iniciou seu ministério em 520 a.C., período da reconstrução do Templo de Jerusalém. As suas palavras, entre as mais citadas na Bíblia, depois de Isaías, exortam, com visões e parábolas, à penitência, para que se realizem as promessas de Deus.

São Zacarias, profeta, rogai por nós!

Oração – “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente, e o Senhor tornará a consolar Sião e a escolher Jerusalém’ ”

Zacarias tem origem no nome hebraico Zekharyah, composto pelos elementos zakhár, que significa “ele lembrou” e Yah, de Yahweh, que quer dizer “Deus, Senhor” e significa “lembrado por Deus”

Com Eleutério Abade, com suas orações curou doentes e até ressuscitou um morto. O Papa S. Gregório Magno, que o conheceu pessoalmente, refere-se a ele como “santíssimo velho” e “homem de vida venerável”.

Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, o procurou solicitamente até o encontrar em Roma.  Foi martirizado com São Porfírio.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, quando chegou a Roma, o procurou solicitamente até o encontrar.

3. Comemoração dos santos mártires Donaciano, Presídio, Mansueto, Germano e Fúsculo, bispos na África Setentrional, que, durante a perseguição dos Vândalos, por ordem do rei ariano Hunerico, foram duramente espancados e depois exilados por terem defendido a verdade católica. Com eles se comemora também Leto, bispo de Nepta, na Bizacena, atualmente na Tunísia, homem corajoso e de grande cultura, que, depois de um longo período de sórdido cativeiro, foi queimado vivo.(† s. V)

4. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, Santo Eleutério, abade, que é louvado pelo papa São Gregório Magno pela sua exímia simplicidade e compunção de espírito.(† s. VI)

5. Em Laon, na Gália, França, São Canoaldo, bispo, discípulo de São Columbano, que foi o seu único auxiliar no ermo de Bregenz.(† c. 632)

6. No litoral de Cumberland, região da Inglaterra, numa cidade depois chamada com o seu nome, Santa Bega, monja.(† c. 660)

7. No mosteiro de Füssen, cidade da Baviera, na Alemanha, São Magno, abade.(† s. VIII)

8. No mosteiro cisterciense de Le Bouchet, próximo de Orange, na Provença, região da França, a comemoração do Beato Beltrando de Garrigues, presbítero, um dos primeiros discípulos de São Domingos, que procurou sempre imitar o exemplo do seu mestre.(† c. 1230)

9. Em Gata de Gorgos, localidade da província de Alicante, na Espanha, o Beato Diogo Llorca Llópis, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio.(† 1936)

10. Em Carcaixent, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Pascoal Torres Lloret, mártir, pai de família, que, levando a cruz de Cristo, mereceu alcançar a recompensa celeste.(† 1936)

11. Em Gijón, também na Espanha, o Beato Vídal Ruiz Vallejo, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, durante a mesma perseguição, consumou gloriosamente o seu combate pela fé.(† 1936)

12. Em Varsóvia, na Polônia, o Beato Miguel Czartoryski, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois da invasão da Polônia pelos inimigos de Cristo, por não abdicar da fé foi fuzilado junto da igreja do lugar.(† 1944)