Primogênito dos treze filhos dos Barões de Boisy.
Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622.
Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, fez valer esta máxima: “Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre”.
Estudou retórica, filosofia e teologia que lhe permitiu ser depois o grande teólogo, pregador, polemista e diretor espiritual que caracterizaram seu trabalho apostólico. Recebeu também lições de esgrima, dança e equitação, para complementar sua já apurada formação
Enfrentou vitoriosamente, em controvérsias públicas, os mais reputados teólogos protestantes. Pela pregação, pelos escritos e pelo aconselhamento espiritual realizou prodígios de apostolado.
Passou a vida escrevendo. Seus dois livros – “Tratado do Amor de Deus” e “Introdução à Vida Devota” – são lidos hoje com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos.
Dirigiu e conduziu à santidade grandes almas da nobreza, que desempenharam papel preponderante na reforma religiosa empreendida na época com madre Joana de Chantal.
Fundou a Ordem da Visitação e foi capaz de interpretar o que Deus deseja e o que está no íntimo de cada coração humano.
Ao lembrarmos a figura dos santos de hoje sentimo-nos convidados a integrar o mundo de Deus e o mundo dos homens num único grande amor: Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
É padroeiro dos jornalistas e escritores católicos.
Com São Feliciano, Bispo de Foligno.
Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT
Jan 24
2. Em Folinho, na Úmbria, região da Itália, São Feliciano, considerado o primeiro bispo desta região. († c. s. III)
3. No território de Troyes, na Gália Lionense, na atual França, São Sabiniano, mártir. († s. III)
4. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, a paixão de São Bábila, bispo, que, durante a perseguição de Décio, depois de ter glorificado a Deus muitas vezes com tribulações e suplícios, alcançou o fim glorioso da sua vida preso em cadeias, com as quais mandou que fosse sepultado o seu corpo. Segundo a tradição, com ele sofreram o martírio três jovens, Urbano, Prilidano e Epolono, que ele tinha instruído na fé de Cristo.(† 250)
5. Em Cíngoli, no Piceno, hoje região das Marcas, na Itália, Santo Exuperâncio, bispo.(† c. s. V)
6. Em Binaco, próximo de Milão, na Lombardia, Itália, a Beata Paula Gambara Costa, viúva, que, associada à Ordem Terceira de São Francisco, suportou pacientemente o seu violento esposo e o conduziu à conversão, e exercitou de modo insigne a caridade para com os pobres. († 1515)
7. Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Guilherme Ireland, presbítero da Companhia de Jesus, e João Grove, seu auxiliar, que no reinado de Carlos II, falsamente acusados de conspiração, sofreram por Cristo o martírio na praça de Tyburn.(† 1679)
8. Em Sainville, Chartres, na França, a Beata Maria Poussepin, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas da Caridade da Apresentação da Santíssima Virgem, para ajudar os pastores de almas, formar as jovens e prestar assistência aos pobres e aos enfermos.(† 1744)
9. Em Pratulin, da região de Siedlice, na Polônia, os beatos Vicente Lewoniuk e doze companheiros[1], mártires, que, sem se deixarem demover nem pelas ameaças nem pelas seduções, recusaram separar-se da Igreja católica e entregar as chaves da sua paróquia; por isso foram assassinados ou feridos até a morte.
[1] São estes os seus nomes: Daniel Karmasz, Lucas Bojko, Bartolomeu Osypiuk, Onofre Wasiluk, Filipe Kiryluk, Constantino Bojko, Miguel Nicéforo Hryciuk, Inácio Franczur, João Andrzejuk, Constantino Lukaszuk, Máximo Hawryluk, Miguel Wawrzyszuk.(† 1874)
10. Em Roma, o Beato Timóteo (José) Giacardo, presbítero, que formou muitos discípulos na Sociedade de São Paulo, para anunciar ao mundo o Evangelho, utilizando os mais apropriados meios de comunicação social. († 1948)