Santa Beatriz da Silva, Virgem, Fundadora – 17 de Agosto

Santa Beatriz da Silva, Virgem, Fundadora

Virgem, de família nobre — em sangue e em número de filhos: 11 — em Campo Maior, Portugal, acompanhou seus pais a Ceuta, e depois à corte de Castela como Dama de Honra da Infanta Dona Isabel de Portugal, sua parente.

Para levar uma vida cristã mais perfeita, retirou-se para o convento da Ordem de São Domingos, em Toledo, onde permaneceu por mais de trinta anos obedecendo religiosa e solicitamente à Superiora do convento e submetendo-se fielmente à disciplina regular. Nesse convívio de vida consagrada tomou a resolução de instituir uma nova família religiosa consagrada à Santíssima Mãe de Deus.

Apoiada no poder da Rainha Isabel, a Católica, transferiu-se em 1484 com doze companheiras para a casa vulgarmente chamada “Palácio de Galiana’’, na mesma cidade, começando a fundação da Ordem da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Pouco depois de fazer profissão religiosa, faleceu com fama de santidade.

Na hora de sua morte, foram vistas duas coisas maravilhosas. Uma, quando levantaram o véu para administrar-lhe a unção foi tal o esplendor de seu rosto que todos ficaram admirados. A segunda, foi que em sua fronte viram uma estrela, que lá ficou até que ela expirou, e que emitia uma luz e um esplendor igual à luz quando mais brilha.

 

Santa Beatriz da Silva, rogai por nós!

Oração –  Santa Madre Beatriz, em cuja fronte apareceu uma brilhante estrela momentos antes de expiardes, alcançai-nos a luz da eterna glória

 

Com São Jacinto: Conheceu São Domingos e foi encarregado de evangelizar a Polônia, onde nasceu  e todo o Oriente. Percorreu, aproximadamente, quatro mil léguas, anunciando o Evangelho. É considerado o Apóstolo da Polônia.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Cízico, no Helesponto, hoje na Turquia, São Míron, presbítero e mártir, que, segundo a tradição, no tempo do imperador Décio e do governador Antípatro, depois de muitos suplícios foi decapitado.(† s. III)

3. Em Cesareia da Capadócia, Kayseri, Turquia, São Mamede, mártir, que, sendo um pastor de condição muito humilde, vivia solitário nas florestas dos montes com rigorosa frugalidade e, por ter professado a sua fé em Cristo, no tempo do imperador Aureliano consumou o martírio.(† 273/274)

4. Na Sicília, Itália, o dia natal de Santo Eusébio, papa, valoroso testemunho de Cristo, que foi deportado pelo imperador Maxêncio para esta ilha e, exilado da pátria terrena, mereceu entrar na pátria celeste; o seu corpo foi trasladado para Roma e depositado no cemitério de Calisto.(† 310)

5. Na Frísia, no território da atual Holanda, São Jerão, presbítero e mártir, que se narra ter sido morto por uns pagãos normandos.(† 856)

6. Em Tessalônica, na Macedônia, na atual Grécia, o passamento de Santo Elias o Jovem, mong segundo as regras dos Padres orientais, que depois de ter sofrido muito da parte dos Sarracenos por causa da sua fé, com grande fortaleza de ânimo seguiu uma vida de contínua oração e rigorosa austeridade na Calábria e na Sicília.(† 903)

7. Em Arcária, perto de Milazzo, na Sicília, São Nicolau Políti, eremita, que passou a vida em suprema austeridade numa caverna.(† 1107)

8. Em Colle di Val d’Elsa, próximo de Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Alberto, presbítero, que deu ao povo um egrégio exemplo de virtude.(† 1202)

9. Em Montefalco, na Úmbria, também na Itália, Santa Clara da Cruz, virgem da Ordem das Eremitas de Santo Agostinho, que dirigiu o mosteiro da Santa Cruz, abrasada no amor à Paixão de Cristo.(† 1308)

10. Em Nagasáki, no Japão, os santos mártires Tiago Kyuhei Gorobioye, presbítero da Ordem dos Pregadores, e Miguel Kurobioye, que, no tempo do comandante supremo Tokugawa Yemitsu, foram condenados à pena capital e morreram por Cristo.(† 1633)

11. Em Saumur, perto de Angers, na França, Santa Joana Delanoue, virgem, que, totalmente confiada no auxílio da divina providência, acolheu durante vários anos na sua casa, órfãs, anciãs, enfermas e mulheres dissolutas e, finalmente fundou com algumas companheiras o Instituto das Irmãs de Santa Ana da Providência.(† 1736)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Natal Hilário Le Conte, mártir, que, sendo clérigo da catedral de Bourges como mestre-capela, durante a violenta perseguição religiosa foi encerrado na galera, na qual, consumido pela enfermidade, morreu por Cristo.(† 1794)

13. Em Castelfullit de la Roca, perto de Gerona, na Espanha, o Beato Henrique Canadell Quintana, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes da Escolas Pias e mártir, assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)

 

Santo Estevão, Rei – 16 de Agosto

Santo Estevão, Rei

Rei da Hungria, que, renascido pelo Batismo pelo Bispo de Praga, recebeu do Papa Silvestre II a coroa do reino em 997.

Casou com Gisela, irmã do imperador Henrique. Deixou por escrito normas de governo para seu filho e herdeiro,

Américo, que faleceu antes dele e é venerado como santo.

Impulsionou a propagação da fé cristã entre os húngaros, organizou a Igreja no seu reino e dotou-a de bens e mosteiros. Dedicou a vida tentando fazer de seu reino uma imagem do Reino dos Céus.

Recebeu do Sumo Pontífice o título de “Rex Apostolicus” — Rei Apostólico —, porque ele tinha feito um tão magnífico apostolado. Em toda parte onde ele fosse, podia ser precedido por um dignitário que levava diante dele a Cruz de Cristo.

Era tão elevado esse título de Rei Apostólico, que os imperadores da Áustria, até o último deles, que também eram reis da Hungria, se chamavam “Vossa Majestade Imperial Apostólica”, porque o Rei Apostólico era o Rei da Hungria.

Foi justo e pacífico no governo dos seus súbditos, até que no dia da Assunção do ano de 1038, a sua alma subiu ao Céu.

A coroa real oferecida pelo Papa Silvestre II, até hoje é venerada como relíquia e como símbolo da nacionalidade húngara.

 

 

Santo Estevão, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, que destes a Santo Estevão a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

Com são Roque.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santo Arsácio, que, no tempo do imperador Licínio, professou a fé cristã e, deixando a vida militar, se retirou para a solidão em Nicomédia; finalmente, vaticinando a iminente destruição da cidade, enquanto orava entregou o seu espírito a Deus.(† c. 358)

3. Em Sion, no território de Valais, na Helvécia, hoje na Suíça, São Teodoro, primeiro bispo desta cidade, que, seguindo o exemplo de Santo Ambrósio, defendeu a fé católica contra os arianos e recebeu com honras solenes as relíquias dos mártires de Agauno.(† s. IV)

4. Na Bretanha Menor, na hodierna França, Santo Armagilo, eremita.(† s. VI)

5. No território de Le Mans, na Gália, hoje também na França, São Frambaldo, monge, que seguiu ora a vida solitária ora a vida cenobítica.(† c. 650)

6. Na floresta de Rennes, na Bretanha Menor, França, o Beato Rodolfo de la Fustaie, presbítero, fundador do mosteiro de São Sulpício.(† 1129)

7. Em Subíaco, no Lácio, região da Itália, o Beato Lourenço, chamado Lorigado, que, tendo matado um homem acidentalmente, decidiu expiar a sua pena com extrema austeridade e penitência, vivendo solitariamente na caverna de um monte.(† 1243)

8. Na Lombardia, também na Itália, São Roque, que, nascido em Montpellier, no Languedoc, região da França, adquiriu fama de santidade com a sua piedosa peregrinação através da Itália, cuidando os afetados pela peste.(† c. 1379)

9. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Ângelo Agostinho Mazzinghi, presbítero da Ordem dos Carmelitas.(† 1438)

10. Em Hagi, no Japão, o Beato Melchior Kumagai Motonao, pai de família e mártir.(† 1605)

11. Em Kioto, no Japão, o Beato João de Santa Marta, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, enquanto ia conduzido ao suplício, pregava ao povo e cantava o salmo “Laudate Dóminum, omnes gentes” (Louvai o Senhor, todas as nações).(† 1618)

12. Em Kokura, também no Japão, os beatos mártires Simão Bokusai Kyota, catequista, e Madalena Bokusai Kyota, esposos, Tomé Gengoro e Maria, também esposos, e Tiago seu filho, ainda criança, que, por ordem do governador Yetsundo, foram todos crucificados de cabeça para baixo em ódio ao nome de Cristo.(† 1620)

13. Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Batista Ménestrel, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi condenado à galera por causa do seu sacerdócio e, infectado por chagas putrefactas, consumou o seu martírio.(† 1794)

14. Em Fanjiazhuang, povoação próxima de Wujiao, no Hebei, província da China, Santa Rosa Fan Hui, virgem e mártir, que, na perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos “Yihetuan”, espancada e cheia de feridas, foi lançada ao rio ainda com vida.(† 1900)

15. Em Barcelona, na Espanha, a Beata Petra de São José (Ana Josefa Pérez Florido), virgem, que se dedicou diligentemente à assistência dos anciãos abandonados e fundou a Congregação das Irmãs Mães dos Desamparados.(† 1906)

16. Em Dénia, na província de Alicante, Espanha, o Beato Plácido Garcia Gilaber, religioso da Ordem dos Frades Menores e mártir, que consumou egregiamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

17. Em Benicassim, localidade próxima de Castellón, Espanha, o Beato Henrique Garcia Beltran, diácono da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo.(† 1936)

18. Em Picassent, localidade da província de Valência, Espanha, o Beato Gabriel María de Benifayó (José Maria Sanchis Mompó), religioso da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, oprimido pela violência dos inimigos da Igreja, foi ao encontro do Senhor.(† 1936)

19. Em Pozoblanco, perto de Córdova, Espanha, o Beato Antônio Rodríguez Blanco, presbítero da diocese de Córdova e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.(† 1936)

20. Em Fuente el Fresno, localidade da província de Ciudad Real, Espanha, os beatos mártires Vítor Chumillas Fernández, presbítero, e dezanove companheiros[1] da Ordem dos Frades Menores, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foram conduzidos à glória celeste.

[1] São estes os seus nomes: Martinho Lozano Tello, Julião Navio Colado, Domingos Alonso de Frutos, Benigno Prieto del Pozo, Ângelo Hernández-Ranera de Diego, presbíteros; Vicente Majadas Málaga, Valentim Díez Serna, Tiago Maté Calzada, Saturnino Rio Rojo, Raimundo Tejado Librado, Marcelino Ovejero Gómez, José de Vega Pedraza, José Álvarez Rodríguez, Frederico Herrera Bermejo, Félix Maroto Moreno, António Rodrigo Antón, André Majadas Málaga, Anastásio González Rodríguez, Afonso Sánchez Hernández-Ranera, religiosos.(† 1936)

Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria – 15 de Agosto

Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria

A morte da Virgem Maria chama-se dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem doloroso; foi o cumprimento dum desejo.

É probabilíssimo e hoje bastante comum a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos apóstolos.

A tradição antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu filho celebrara os mistérios da Eucaristia e onde, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os apóstolos.

São João Damasceno, que passou uma grande parte da vida em Jerusalém, acrescenta uma circunstância. Na primeira estrofe de seu segundo hino, sobre o príncipe dos apóstolos, fala da viagem repentina de São Pedro, de Roma à montanha de Sião para assistir aos funerais da Santa Virgem, que ele chama de nuvem viva de Deus. Lemos igualmente nas vidas de São Dionísio Areopagita, uma das quais escrita por Miguel Sincelle, padre de Jerusalém: Dionísio mereceu estar presente com os apóstolos, à morte e aos funerais de Santa Maria, mãe de Deus, cujo corpo foi transportado pelas mãos dos apóstolos da montanha de Sião, ao sepulcro no jardim das Getsêmani, de onde foi recebido no céu

Hoje, sobre a parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a “igreja da Dormição”, magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém.

É lugar preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso na terra

Por meio da Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, definiu Pio XII esta doutrina como dogma de fé. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no ano do grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de Novembro, festa de todos os Santos.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nos!

Oração – “Oh Virgem Imaculada,  Mãe de Deus e  dos  Homens.  Cremos com todo o fervor de nossa fé em Tua triunfante Assunção em alma e corpo ao céu, onde és aclamada rainha por todo o coro dos anjos e por todos os Santos, e a eles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor que Te exaltou sobre todas as demais criaturas: para oferecer-se a veemência de nossa devoção e de nosso amor. Amém

 

Com Santo Estanislau Kostka – “Eu nasci para as coisas eternas e não para as coisas do mundo”

Santo Estêvão, rei da Hungria;

São Tarcísio, mártir, que, ao defender a Santíssima Eucaristia.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, a comemoração de São Tarcísio, mártir, que, ao defender a Santíssima Eucaristia de Cristo que uma multidão furiosa de gentios pretendiam profanar, preferiu ser apedrejado até à morte, em vez de entregar aos cães as sagradas espécies.(† c. 257)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos Estratão, Filipe e Eutiquiano, mártires.(† data inc.)

4. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Simpliciano, bispo, que Santo Ambrósio designou como seu sucessor e Santo Agostinho celebrou com grandes elogios.(† 401)

5. Comemoração de Santo Alípio, bispo de Tagaste, na Numídia, atualmente na Argélia, que foi discípulo de Santo Agostinho, depois seu companheiro na conversão, colaborador no ministério pastoral, associado na luta contra os hereges e, finalmente, participante da mesma glória celeste.(† c. 430)

6. Em Hildesheim, na Saxônia, Alemanha, Santo Alfredo, bispo, que construiu a igreja catedral e favoreceu a fundação de vários mosteiros.(† 874)

7. Em Alba Regia, na Panônia, hoje Szekesfehervar, na Hungria, Santo Estêvão, rei da Hungria, cuja memória se celebra amanhã.(† 1038)

8. Em Cracóvia, na Polônia, São Jacinto, presbítero da Ordem dos Pregadores, que foi designado por São Domingos para propagar a Ordem nesta nação e, com o Beato Ceslau e Henrique Germânico, pregou o Evangelho nos territórios da Boêmia e da Silésia.(† 1257)

9. Em Savigliano, no Piemonte, região da Itália, o Beato Aimão Taparélli, presbítero da Ordem dos Pregadores, incansável defensor da verdade.(† 1495)

10. Em Pallanza, próximo de Novara, também na Itália, a Beata Juliana de Busto Arsízio, virgem da Ordem de Santo Agostinho, insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes.(† 1501)

11. Em Roma, Santo Estanislau Kostka, natural da Polônia, que, movido pelo desejo de entrar na Companhia de Jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma, onde, admitido no noviciado por São Francisco de Borja, viveu pouco tempo, realizando serviços humildes, e morreu com auréola de santidade.(† 1568)

12. Na cidade de Wendo,  Busira,  República Democrática do Congo, o Beato Isidoro Bakanja, mártir, que, iniciado na fé cristã ainda jovem, a cultivou com diligência e dela deu valoroso testemunho no seu trabalho; por isso, em ódio à religião cristã, foi atormentado com contínuas flagelações pelo diretor da companhia colonial onde trabalhava e, poucos meses depois, perdoando ao seu perseguidor, entregou o espírito a Deus.(† 1909)

13. Em Chalchihuites, na região de Durango, no México, os santos mártires Luís Batis Sáinz, presbítero, Manuel Morales, pai de família, Salvador Lara Puente e David Roldán Lara, que, na perseguição mexicana, foram mortos em ódio ao nome cristão.(† 1926)

14. Em Barbastro, próximo de Huesca, no território de Aragão, na Espanha, os beatos Luís Masferrer Vila, presbítero, e dezanove companheiros[1], mártires, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, puseram nas mãos de Cristo a sua vida e foram juntar-se, na glória do Senhor, aos seus irmãos da Ordem assassinados no dia anterior e no mesmo lugar.

[1] São estes os seus nomes: José Maria Blasco Juan, Afonso Sorribes Teixidó, acólitos; José Maria Badía Mateu, José Figueiro Beltrán, Eduardo Ripoll Diego, Francisco Maria Roura Farró, Agostinho Viela Ezcúrdia, leitores; José Maria Amorós Hernández, João Baixeras Berenguer, Rafael Briega Morales, Luís Escalé Binefa, Raimundo Illa Salvía, Luís Lladó Teixidó, Miguel Masip González, Faustino Pérez Garcia, Sebastião Riera Coromina, José Maria Ros Florensa, Francisco Castan Messeguer e Manuel Martínez Jarauta, religiosos.(† 1936)

15. Em Almazora, localidade próxima de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato José Maria Peris Polo, presbítero da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio.(† 1936)

16. Em Madrid, também na Espanha, a Beata Maria do Sacrário de São Luís Gonzaga (Elvira Moragas Cantarero), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças e mártir na mesma perseguição.(† 1936)

17. Também em Madrid, o Beato Domingos Maria de Alboraya (Agostinho Hurtado Soler), presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, na mesma perseguição, por dar testemunho de Cristo, recebeu a coroa do martírio.(† 1936)

18. Em Motril, localidade próxima de Granada, no litoral da Espanha, o Beato Vicente Soler, presbítero da Ordem dos Agostinhos Recoletos e mártir, que, na mesma perseguição, com dezoito companheiros de cativeiro por ele piedosamente preparados para a morte, foi condenado à pena capital e, fuzilado junto aos muros do cemitério, alcançou a glória do triunfo em Cristo.(† 1936)

19. Em Palma de Gândia, localidade da região de Valência, também na Espanha, o Beato Carmelo Sastre Sastre, presbítero e mártir, que, na mesma perseguição, seguindo os passos de Cristo, com o auxílio da graça alcançou o reino da vida eterna.(† 1936)

20. Em Tárrega, povoação próxima de Barcelona, também na Espanha, o Beato Jaime Bonet Nadal, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, como fiel discípulo, mereceu a salvação no sangue de Cristo.(† 1936)

21. Em Madrid, também na Espanha, o Beato José Santoja Pinsach, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na mesma perseguição religiosa entregou a sua alma a Deus.(† 1936)

22. Em Málaga, também na Espanha, os beatos mártires Manuel Formigo Giráldez, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, e Francisco Míguez Fernández, presbítero da Sociedade Salesiana, que, durante a mesma perseguição, alcançaram a palma da vitória no combate pela fé.(† 1936)

23. Em Caldas de Oviedo, nas Astúrias, também na Espanha, o Beato Severiano Montes Fernández, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, condenado na mesma perseguição religiosa, enfrentou a morte por Cristo com ânimo sereno e grande fortaleza.(† 1936)

24. Em Pádua, na Itália, o Beato Cláudio (Ricardo Granzotto), religioso da Ordem dos Frades Menores, que soube aliar o exercício da profissão religiosa com a arte da escultura e em poucos anos conseguiu a vida perfeita na imitação de Cristo.(† 1947)

 

São Maximiliano Maria Kolbe, Presbítero, Mártir – 14 de Agosto

São Maximiliano Maria Kolbe, Presbítero, Mártir

Nasceu na Polônia, em 1894. Morreu num campo de concentração nazista, oferecendo a sua vida em favor de um pai de família condenado à morte. Era franciscano conventual.

Devotadíssimo de Nossa Senhora, fundou, na Polônia, a Milícia da Imaculada. E para maior divulgação da devoção à Imaculada, criou a Revista Azul, destinada aos operários e camponeses, alcançando, em 1938, cerca de 1 milhão de exemplares.

Regressado à Polônia, foi preso pelos nazistas devido à influência que a revista e publicações marianas exerciam. Foi dia 7 de Fevereiro de 1941, em Varsóvia. Dali foi levado para Auschwitz e condenado a trabalhos forçados. Exerceu um verdadeiro apostolado no meio dos companheiros de infortúnio, encorajando-os a resistir com firmeza de ânimo.

Foi ali que se ofereceu para morrer no lugar de Francisco Gajowniczek. Único sobrevivente do grupo, no subterrâneo da morte, Maximiliano Kolbe resistiu por quinze dias à fome, à sede, ao desespero na escuridão do cárcere.

Confortava os companheiros, os quais, um após outro, aos poucos sucumbiam. Morreu com uma injeção de fenol que lhe administraram. Era o prisioneiro com o nº 16.670.

Foi no dia 14 de Agosto de 1941. Beatificado por Paulo VI em 1971, foi canonizado por João Paulo II, em 1982.

Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre Kolbe esteve em perscrutar a resposta de Maria a Bernardette: “Sou a Imaculada Conceição”.

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

Oração – Ó São Maximiliano, seguidor fidelíssimo do Pobre de Assis, que inflamado de amor a Deus transcorreste a vida na prática assídua das virtudes heróicas e na obras santas do apostolado, volta o teu olhar a mim, teus devoto, que confio na tua intercessão. Amém

 

Com Santo Antônio Primaldo e oitocentos santos mártires de Otranto, decapitados por soldados otomanos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

14/8

2. No Hilírico, na hodierna Croácia, Santo Ursicino, mártir.(† s. IV)

3. Em Apameia, na Síria, São Marcelo, bispo e mártir, que foi morto pelos pagãos, enfurecidos por ele ter destruído um templo dedicado a Júpiter.(† c. 390)

4. Em Roma, Santo Eusébio, que edificou a igreja do seu título no monte Esquilino. († s. IV-V)(† s. IV-V)

5. Em Ross, na Irlanda, São Facanano, bispo e abade, que ali construiu um mosteiro, célebre pelo ensino de ciências sagradas e humanas.(† s. VI)

6. Em Oudenburg, na Flandres, atualmente na Bélgica, o passamento de Santo Arnolfo, bispo de Soissons, que deixou a vida militar para abraçar a vida monástica e, eleito bispo, trabalhou arduamente pela paz e concórdia, e morreu finalmente no mosteiro por ele fundado.(† 1087)

7. Próximo de Montebaróccio, no Piceno,  Marcas, Itália, o Beato Santo de Urbino Brancorsíni, irmão leigo da Ordem dos Menores.(† 1390)

8. Em Otranto, na Apúlia, região da Itália, cerca de oitocentos santos mártires, que, constrangidos a renegar a fé durante uma incursão dos soldados otomanos, mas exortados por Santo António Primaldo, idoso tecelão, a perseverar na fé de Cristo, foram decapitados e receberam a coroa do martírio.(† 1480)

9. Em Nagasáki, no Japão, os santos mártires Domingos Ibáñes de Erquícia, presbítero da Ordem dos Pregadores, e Francisco Shoyemon, noviço da mesma Ordem, catequista, que, em ódio ao nome cristão, foram mortos pelo comandante supremo Tokugawa Yemítsu.(† 1633)

10. Em Coriano, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Isabel Rénzi, virgem, fundadora da Congregação das Piedosas Mestras de Nossa Senhora das Dores, que dedicou toda a sua energia para que as jovens pobres tivessem uma formação humana e catequética nas escolas.(† 1859)

11. Em Picassent, localidade da província de Valência, na Espanha, o Beato Vicente Rubiols Castelló, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, deu testemunho de Cristo com o martírio.(† 1936)

12. Em El Saler, junto da cidade de Valência, na Espanha, o Beato Félix Yuste Cava, presbítero e mártir, que, em virtude da sua intrépida fidelidade, recebeu do Senhor a recompensa eterna.(† 1936)

13. Perto de Barcelona, também na Espanha, a Beata Maria do Patrocínio de São José (Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaquer), virgem da Ordem das Carmelitas e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu entrar no banquete celeste. († 1936)

São Ponciano, Papa e Santo Hipólito, Presbítero, Mártires – 13 de Agosto

São Ponciano, Papa e Santo Hipólito, Presbítero, Mártires

 

Santos mártires Ponciano, Papa, e Hipólito, Presbítero, que foram deportados juntamente para a Sardenha, onde cumpriram a mesma pena da condenação e, ao que parece, ao mesmo tempo alcançaram a mesma coroa de glória.

Os seus corpos foram sepultados em Roma: Ponciano no cemitério da Via Tiburtina, Hipólito no cemitério de Calisto.

 Ponciano, da antiga e nobre família dos Calpurni, foi eleito papa em 230, durante o império do manso e sábio Alexandre Severo, cuja tolerância a respeito de religião permitiu à Igreja reorganizar-se. Mas precisamente nesta trégua de paz foi que aconteceu na Igreja de Roma a primeira funesta cisão que contrapôs ao legítimo pontífice um antipapa, na pessoa de Hipólito, restituído por um provincial martírio à unidade e à santidade. Hipólito, sacerdote culto e austero, pouco inclinado ao perdão e temeroso que em toda reforma houvesse erro, chegou a acusar de heresia o próprio pontífice são Zeferino e o diácono Calisto, e quando este último foi eleito papa em 217, rebelou-se.

Manteve-se no cisma também durante o pontificado de santo Urbano II e de são Ponciano. Maximiano, encontrando-se diante de uma Igreja com dois chefes, sem titubear mandou ambos para os trabalhos forçados numa mina da Sardenha. Ponciano foi o primeiro Papa a ser deportado. Era fato novo que se verificava na Igreja e Ponciano soube resolvê-lo com sabedoria e humildade: para que os cristãos não ficassem privados do seu pastor, renunciou ao pontificado.

Para lhe suceder veio o grego Antero, que governou a Igreja por quarenta dias apenas. O gesto generoso de Ponciano deve ter comovido o intransigente Hipólito, que morreu de fato reconciliado com a Igreja em 235. Segundo uma epígrafe ditada pelo Papa Dâmaso, Hipólito, embora obstinado no cisma por mal-entendido zelo, na hora da prova, “no tempo em que a espada cortava as vísceras da santa Mãe Igreja, fiel a Cristo, ele caminhou para o reino dos santos”. Aos sequazes, que lhe perguntavam qual o pastor que deviam seguir, indicou o legítimo papa como o único guia e “por essa profissão de fé mereceu ser nosso mártir”.

Os corpos dos dois mártires, transportados com grande honra, foram sepultados em Roma: Hipólito na via Tiburtina e Ponciano nas catacumbas de são Calisto

Santos Ponciano e Hipólito, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Ponciano e Hipólito governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Amém

 

Com Santa Radegunda, Rainha dos francos e Santa Gertrudes, Abadessa, filha da Santa Isabel, Rainha da Hungria. Também Santa Filomena.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

13/8

Santos mártires Ponciano, papa, e Hipólito, presbítero, que foram deportados juntamente para a Sardenha, onde cumpriram a mesma pena da condenação e, ao que parece, ao mesmo tempo alcançaram a mesma coroa de glória. Os seus corpos foram sepultados em Roma: Ponciano no cemitério da Via Tiburtina, Hipólito no cemitério de Calisto.(† c. 236)

2. Em Ímola, na Flamínia, hoje na Emília Romanha, região da Itália, São Cassiano, mártir, que, por ter recusado sacrificar aos ídolos, foi condenado e entregue às crianças de quem tinha sido professor, para que o torturassem com os estiletes usados para escrever, tornando a pena do martírio tanto mais dolorosa quanto menos pesada era a mão que o feria.(† c. 300)

3. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Antíoco, bispo, que, ainda na situação de presbítero, fez uma longa viagem para visitar o seu antigo bispo São Justo, que então vivia num ermo do Egipto.(† c. 500)

4. Em Poitiers, na Aquitânia, também na atual França, Santa Radegunda, rainha dos Francos, que, vivendo ainda Clotário, seu esposo, recebeu o sagrado véu e entrou no mosteiro da Santa Cruz de Poitiers, que ela própria tinha feito construir, sob a Regra de São Cesário de Arles.(† 587)

5. Em Skemáris, na região de Lazika, situada na cordilheira do Cáucaso, o passamento de São Máximo Confessor, abade de Crisópolis, perto de Constantinopla, insigne pela sua doutrina e zelo pela verdade católica, que, por ter enfrentado corajosamente a heresia dos monotelistas, foi condenado pelo imperador herético Constante à mutilação da sua mão direita e, juntamente com dois dos seus discípulos, Anastásio o Monge e Anastásio Apocrisário, depois de suportar um atroz cativeiro e muitas sevícias, foi desterrado para o território da Lazika, onde entregou o espírito a Deus.(† 662)

6. Em Fritzlar, no território do Hesse, na Austrásia, hoje na Alemanha, São Vigberto, presbítero e abade, a quem São Bonifácio confiou o cuidado do mosteiro deste lugar.(† c. 739)

7. No mosteiro de Altenberg, no território de Wetzlar, também na Alemanha, a Beata Gertrudes, abadessa da Ordem Premonstratense, que, ainda criança, foi oferecida a Deus neste lugar por sua mãe, Santa Isabel, rainha da Hungria.(† 1297)

8. Em Kilmallock, na Irlanda, os beatos Patrício O’Healy, bispo de Mayo, e Cono O’Rourke, presbítero, ambos da Ordem dos Frades Menores, que, no reinado de Isabel I, por causa do seu sacerdócio declarado abertamente, foram condenados à morte e executados no patíbulo.(† 1579)

9. Em Warwick, na Inglaterra, o Beato Guilherme Freeman, presbítero e mártir, que, também condenado à morte no mesmo reinado de Isabel I apenas por ser sacerdote católico, diante do patíbulo começou a cantar o «Te Deum» e se dirigiu corajosamente para o suplício do martírio.(† 1595)

10. Em Roma, São João Berchmans, religioso da Companhia de Jesus, que, muito admirado por todos em virtude da sua sincera piedade, verdadeira caridade e constante bom humor, depois de uma breve enfermidade foi ao encontro da morte com a mesma alegria.(† 1621)

11. Em Viena, na Áustria, o Beato Marcos de Aviano (Carlos Domingos) Cristófori, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, eminente pregador da palavra de Deus, que se dedicou sempre ao cuidado dos pobres e dos enfermos, incitando especialmente os poderosos do mundo, para que buscassem acima de tudo a fé e a paz.(† 1699)

Santa Joana Francisca de Chantal, Viúva, Fundadora – 12 de Agosto

Santa Joana Francisca de Chantal, Viúva, Fundadora

Nasceu em Dijon (França) no ano 1572.

Um herege permitiu-se diante dela falar contra a Santa Eucaristia; Joana, que tinha somente cinco anos, censurou-o asperamente. Mais tarde recusou desposar um fidalgo muito rico, porque era calvinista.

Quando chegou aos vinte anos, seu pai casou-a com o barão de Chantal, o mais velho da família de Rabutin. Era um oficial de vinte e sete anos, que servia com distinção e que Henrique IV honrava com seu favor. Teve seis filhos, que educou esmeradamente.

Tendo ficado viúva, como Clara com Francisco, assim foi Joana com Francisco de Sales: Levou, sob sua direção, uma admirável vida de perfeição, exercendo especialmente a caridade para com os pobres e os enfermos.

Fundou o Instituto da Visitação, as Visitandinas, que governou sabiamente.

Morreu em 1641.

Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Joana Francisca de Chantal, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço. Amém

 

 

Com Beato Amadeu da Silva Jovem nobre da corte portuguesa e irmão de Santa Beatriz da Silva

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Catânia, na Sicília, atualmente região da Itália, Santo Euplo, mártir, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, segundo a tradição, foi metido no cárcere pelo governador Calvisiano por ter sido encontrado com o livro dos Evangelhos nas mãos; interrogado várias vezes, gloriou-se de ter o Evangelho no coração e por isso foi flagelado até a morte.(† 304)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos Aniceto e Fócio, mártires.(† s. IV)

4. Em Killala, na Irlanda, São Muredach, bispo.(† c. s. V)

5. Também na Irlanda, no mosteiro que recebeu o seu nome, Santa Lélia, virgem.(† s. V)

6. Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santo Herculano, bispo.(† s. VI)

7. Em Lérins, ilha da Provença, atualmente na França, os santos mártires Porcário, abade, e muitos outros monges, que, segundo a tradição foram mortos pelos Sarracenos.(† c. s. VIII)

8. Em Ruthin, no País de Gales setentrional, o Beato Carlos Meehan, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Irlanda, que foi preso ao passar por aquele país em direção à sua pátria e, condenado à morte por ter entrado como sacerdote no território sob o domínio do rei Carlos II, foi enforcado e esquartejado, assim alcançando a palma do martírio.(† 1679)

9. Em Roma, o Beato Inocêncio XI, papa, que dirigiu sabiamente a Igreja, embora atribulado por duros sofrimentos e tribulações.(† 1689)

10. Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Jarrige de la Morélie de Puyredon, presbítero e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, exposto sem interrupção à ardente irradiação solar, morreu por Cristo.(† 1794)

11. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, os santos mártires Tiago Dô Mai Nam My, presbítero, Antônio Nguyen Dich, agricultor, e Miguel Hguyen Huy My, médico, que, no tempo do imperador Minh Mang, depois de cruéis suplícios, foram decapitados por serem cristãos. († 1838)

12. Em Hornachuelos, vila próxima de Córdova, na Espanha, a Beata Vitória Díez y Bustos de Molina, virgem e mártir, que exerceu o ofício de professora no Instituto Teresiano e, durante a violenta perseguição contra a Igreja, proclamou a sua fé cristã e sofreu o martírio, enquanto exortava os outros a seguir o mesmo caminho.(† 1936)

13. Em Valdemoro, próximo de Madrid, também na Espanha, o Beato Flávio (Atilano Dionísio Argüeso González), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, na mesma perseguição, foi morto em ódio à fé cristã.(† 1936)

14. Em Barbastro, próximo de Huesca, no território de Aragão, também na Espanha, os beatos Sebastião Calvo Martínez, presbítero, e cinco companheiros[1], mártires, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que, na mesma perseguição, terminaram vitoriosos o glorioso combate.

[1] Estes são os seus nomes: Pedro Cunill Padrós, José Pavón Bueno, Nicásio Sierra Ucar, presbíteros; Venceslau Claris Vilarregut, subdiácono; Gregório Chirivás Lacambra, religioso.(† 1936)

15. Em Tarragona, também na Espanha, o Beato Antônio Perulles Estivill, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, na mesma violenta perseguição, consumou na rua o seu martírio.(† 1936)

16. Em Fuencarral, na cidade de Madrid, também na Espanha, o Beato Boaventura Garcia Paredes, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir na mesma perseguição religiosa.(† 1936)

17. Em Puente del Arzobispo, próximo de Toledo, também na Espanha, o Beato Domingos Sánchez Lázaro, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que, durante a mesma perseguição, pela perseverança na fé mereceu configurar-se com Cristo.(† 1936)

18. Em Villacañas, próximo de Toledo, também na Espanha, o Beato Francisco Maqueda López, candidato ao presbiterado e mártir, que, durante a perseguição, suportou por amor de Cristo todas as adversidades até alcançar a palma celeste.(† 1936)

19. Em Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, os beatos Floriano Stepniak, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e José Straszewski, presbíteros e mártires, que, durante a invasão militar da Polônia, morreram no campo de concentração envenenados numa câmara de gás.(† 1942)

20. Em Planegg, também próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, o Beato Carlos Leisner, presbítero do Movimento Apostólico de Shönstatt e mártir, que, ainda diácono, por causa da sua pública profissão de fé e incansável zelo apostólico, foi metido no cárcere e, ordenado sacerdote no campo de concentração de Dachau, depois de ter saído em liberdade, morreu devido aos tormentos sofridos no cativeiro.(† 1945)

Santa Clara de Assis, Virgem, Fundadora – 11 de Agosto

Santa Clara de Assis, Virgem, Fundadora

De família nobre, dotada de extraordinária beleza e possuidora de muitas riquezas, nasceu em Assis, em 1193. Conterrânea de São Francisco, Clara foi sua discípula e fiel intérprete de seu ideal ascético.

Aos 18 anos, fugiu de casa para se consagrar a Deus, mediante uma vida de absoluta pobreza, a exemplo de Francisco de Assis, juntamente com Inês, sua irmã mais jovem, e outras companheiras.

Clara se instalou no Oratório de São Damião, dando início às Clarissas. Procuravam em tudo viver o ideal franciscano da pobreza, a qual amou tanto que nunca mais quis separar-se dela, nem sequer na extrema indigência e na enfermidade.

Conta-se nos “fioretti” que um dia, Francisco mandou dizer a Clara que rezasse a Deus para que ele pudesse saber o que mais Lhe agradava: dedicar-se à pregação ou à oração. Depois de muita oração, o mensageiro levou a resposta a Francisco: “Tanto a frei Silvestre como a irmã Clara e sua irmã, Cristo respondeu e revelou que sua vontade é que vás pelo mundo a pregar, porque Ele não te escolheu para ti somente, mas também para a salvação dos outros!”.

Em 1198, ocorreu uma invasão moura à Assis e em meio a muita pobreza e necessidade aconteceu um fato que consagrou Santa Clara para sempre na história. Eles tentaram invadir o convento e Santa Clara, mesmo acamada e doente, fez questão de ir até o portão de entrada. Ali, em lágrimas, ela conseguiu pegar o ostensório com o Santíssimo Sacramento e proferir as seguintes palavras, “Senhor, guardai Vós estas vossas servas, porque eu não as posso guardar”. Ouviu-se então uma voz suave dizendo, “Eu te defenderei para sempre”. Imediatamente os mouros são tomadas por um medo descomunal e fogem, deixando o convento intacto e a salvo.

As mulheres queriam ser puras como Clara e os homens aprendiam a respeitar a pureza das mulheres.

Santa Clara é apresentada com a Custódia do Santíssimo Sacramento na mão a deter os mouros às portas de Assis.

Por lhe ter sido atribuído ver de longe o sepulcro de São Francisco, foi ela declarada padroeira da televisão.

 

Santa Clara de Assis, rogai por nós!

 

Oração – Santa Clara por teu amor à Paixão de Jesus, alcança-nos força e coragem na provação; por teu amor à Igreja, alcança-nos a fé, a esperança e a caridade. Amém.

 

 

 

Com São Tibúrcio e Santa Suzana, mártires em Roma

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

11/8

Memória de Santa Clara, virgem, a primeira das Damas Pobres da Ordem dos Menores, que, seguindo o caminho espiritual de São Francisco, abraçou em Assis uma vida austera, mas rica de obras de caridade e piedade. Amou tanto a pobreza que nunca mais quis separar-se dela, nem sequer na extrema indigência e na enfermidade.(† 1253)

2. Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, Santo Alexandre, chamado o Carvoeiro, bispo, que, passando da sua eminente erudição na filosofia à ciência da humildade cristã, foi elevado por São Gregório o Taumaturgo à sede episcopal desta Igreja, que ilustrou não só com a pregação, mas também com o martírio consumado nas chamas da fogueira.(† s. III)

3. Em Roma, cemitério “Ad Duas Lauros”, Via Labicana, São Tibúrcio, mártir, cujos louvores foram celebrados pelo papa São Dâmaso.(† s. III-IV)

4. Também em Roma, a comemoração de Santa Susana, a cujo nome, celebrado entre os mártires nos antigos memoriais, foi dedicado a Deus no século VI uma basílica no título de Gaio junto das Termas de Diocleciano.(† data inc.)

5. Em Assis, na Úmbria, hoje na Toscana, região da Itália, São Rufino, que é considerado o primeiro bispo desta cidade e mártir.(† c. s. IV)

6. Em Benevento, na Campânia, também região da Itália, São Cassiano, bispo.(† s. IV)

7. Em Évreux, na Gália, hoje na França, São Taurino, que é venerado como primeiro bispo desta cidade.(† c. s. V)

8. Na Irlanda, Santa Atracta, abadessa, que, segundo a tradição, recebeu das mãos de São Patrício o véu das virgens.(† s. V)

9. Na província de Valéria, hoje na Úmbria, região da Itália, Santo Equício, abade, que, como escreve o papa São Gregório Magno, pela sua santidade foi pai de muitos mosteiros e, onde quer que chegasse, abria a fonte da Sagrada Escritura.(† a. 571)

10. Em Cambrai, na Austrásia, atualmente na França, São Gaugerico, bispo, insigne pela sua piedade e caridade para com os pobres, que foi ordenado diácono por Magnerico de Tréveris e, eleito depois para a sede episcopal de Cambrai, exerceu o ministério durante trinta e nove anos.(† c. 625)

11. Em Arles, na Provença, também na atual França, Santa Rustícola, abadessa, que dirigiu santamente as monjas durante quase sessenta anos.(† 632)

12. Em Gloucester, na Inglaterra, os beatos João Sandys e Estêvão Rowsham, presbíteros, e Guilherme Lampley, alfaiate, mártires, que, no reinado de Isabel I, embora em dias diversos e não conhecidos, sofreram os mesmos suplícios por Cristo.(† 1586, 1587, 1588)

13. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João (Tiago Jorge Rhem), presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, encerrado durante a perseguição contra a fé no sórdido cárcere, exortava à esperança os seus companheiros de cativeiro duramente atribulados, até que ele próprio, atingido por uma doença incurável, morreu por Cristo.(† 1794)

14. Em Milão, na Itália, o Beato Luís Birághi, presbítero da diocese de Milão, fundador da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina.(† 1879)

15. Em Agullent, povoação do território de Valência, na Espanha, o Beato Rafael Afonso Gutiérrez, mártir, pai de família, que, durante a violenta perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo. Com ele comemora-se também o beato mártir Carlos Díaz Gandia, que, na mesma localidade e no mesmo dia, venceu o combate da fé e alcançou a vida eterna.(† 1936)

16. Em Prat de Compte, povoação próxima de Tarragona, também na Espanha, o Beato Miguel Domingos Cendra, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu receber a sublime palma do martírio.(† 1936)

17. Nos confins do Tibete, o Beato Maurício Tornay, presbítero e mártir, cônego regular da Congregação dos Santos Nicolau e Bernardo de Mont-Joux, que anunciou ardorosamente o Evangelho na China e no Tibete e foi assassinado pelos inimigos em ódio ao nome de Cristo.(† 1949)

São Lourenço, Diácono, Mártir – 10 de Agosto

São Lourenço, Diácono, Mártir

Era o primeiro dos sete Diáconos da Igreja. A sua função era muito importante e depois do Papa, era o primeiro responsável pelas coisas da Igreja.

Como Diácono, tinha o encargo de assistir o Papa nas celebrações; administrar os bens da Igreja, dirigir a construção doscemitérios, olhar pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas.

Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria e que a riqueza da Igreja ultrapassava a do Imperador e foram-lhe concedidos três dias.

Era a perseguição de Valeriano, em 258.

Ele reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou os nomes, etc. e apresentou ao Governador.

Indignado, o Governador ordenou um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, ser assado vivo e lentamente.

No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu “bom humor cristão”. Dizia ao carrasco: “Vira-me, que deste lado já está bem assado … Agora está bom, está bem assado. Podes comer!…”

Foi executado quatro dias depois do martirio do Papa Sisto II e de seus companheiros. O seu culto remonta ao século IV.

A Roma cristã venera Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana.

O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi  São Lourenço em Roma.

São Lourenço, rogai por nós!

Oração- Ó Deus todo poderoso, que concedestes a São Lourenço a graça de vencer os tormentos do fogo abrasador, apagai em nosso coração as chamas dos nossos vícios. Amém.

 

Com Beatos Cláudio José Jouffret de Bonnefont, Francisco François e Lázaro Tiersot, reigiosos, mártires na Revolução Francesa.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração dos santos mártires, que em Alexandria, no Egito, durante a perseguição do imperador Valeriano, no tempo do prefeito Emiliano, depois de terem suportado diversas e refinadas torturas por longo tempo, alcançaram com vários gêneros de morte a coroa do martírio.(† 257)

3. Em Dunblane, na Escócia, São Blano, bispo.(† s. VI)

4. Em Alcamo, na Sicília, região da Itália, o Beato Arcângelo de Calatafíni Piacentíni, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela austeridade da sua vida e pelo amor à solidão.(† 1460)

5. Em Iki, cidade do Japão, o Beato Agostinho Ota, religioso da Companhia de Jesus e mártir, que por Cristo foi degolado.(† 1622)

6. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio José Jouffret de Bonnefont, da Sociedade de São Sulpício, Francisco François, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e Lázaro Tiersot, da Ordem Cartusiana, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, encerrados na sórdida galera, por causa do sacerdócio consumaram o seu martírio.(† 1794)

7. No lugar chamado El Saler, próximo de Valência, na Espanha, o Beato José Toledo Pellicer, presbítero e mártir, que, plenamente configurado com Cristo, Sumo Sacerdote, a quem fielmente servira, O imitou com o triunfo do martírio.(† 1936)

8. Em Valência, também na Espanha, o Beato João Martorell Sória, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que sofreu o martírio na mesma perseguição. Com ele é também comemorado o Beato mártir Pedro Mesonero Rodríguez, religioso da mesma Sociedade, que, em Vedat de Torrent, povoação do território de Valência, em dia desconhecido deu testemunho de Cristo, coroado com o martírio.(† 1936)

9. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, os beatos Francisco Drzewiecki, da Congregação da Pequena Obra da Divina Providência, e Eduardo Grzymala, presbíteros e mártires, naturais da Polônia, que, durante a devastação da sua pátria em tempo de guerra, foram deportados para uma prisão estrangeira pelos perseguidores da fé e, envenenados pela inalação de gás mortífero, foram ao encontro de Cristo.(† 1942)

 

Santa Teresa Benedita da Cruz, Virgem, Mártir, carmelita – 09 de Agosto

Santa Teresa Benedita da Cruz, Virgem, Mártir, carmelita

Edith Stein nasceu na capital da Silésia, na Alemanha — hoje, Polônia –, no dia 12 de outubro de 1891, quando se celebrava a grande festa judaica do Yom Kippur, o Dia da Reconciliação.

Seus pais eram comerciantes judeus e foi a última de onze filhos. O pai faleceu em 1893. A mãe encarregou-se dosnegócios da família e da educação dos filhos.

A pequena Edith, segundo o seu próprio testemunho, foi muito dinâmica, sensível, nervosa e irascível. Aos sete anos, começou a possuir um temperamento mais reflexivo.

Em 1913, ingressou na Universidade de Gottingen e dedicou-se ao estudo da Fenomenologia.   Durante este tempo chega a um ateísmo quase total.

Em 1921, quando lê a autobiografia de Santa Teresa de Jesus, o amor a Deus, o Absoluto, toma conta de sua alma: “Cristo elevou-se radiante ante meus olhos: Cristo no mistério da Cruz”.   Estudou a teologia de São Tomás de Aquino.

Batiza-se no dia 1 de Janeiro de 1922, recebendo o nome de Teresa Edwig e, desde então, sente-se evangelizadora: “Sou apenas um instrumento do Senhor. Quem vem a mim, quero levá-lo até Ele”. “Deus não chama ninguém a não ser unicamente para Si mesmo”.

Aos 42 anos,  veste o hábito carmelita no Convento de Colônia.  “Minha mãe opõe-se com todas as suas forças à minha decisão. É difícil ter que assistir à dor e ao conflito de consciência de uma mãe, sem poder ajudá-la com meios humanos”.

No dia 21 de Abril de 1935, domingo de Páscoa, faz seus votos religiosos e três anos depois, no mesmo dia, seus votos perpétuos. Sua vida será uma “Cruz” transformada em “Páscoa”.

Membros das SS nazista não tardam a invadir o convento e prendem Irmã Benedita e sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo.
Após vários tormentos, no dia 9 de Agosto de 1942, na câmara de gás do “inferno de Auschwitz”, morria a mártir da Cruz, Irmã Teresa Benedita.

Três dias antes de sua morte, Edith dirá: “Aconteça o que acontecer, estou preparada. Jesus está aqui conosco”. (06-08-1942).

Foi beatificada no dia 1º. de Maio de 1987, em Colônia, e canonizada em 1999 pelo papa João Paulo II.

O mesmo Papa a declarou, com Santa Catarina de Sena e Santa Brígida da Suécia, padroeira da Europa.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

Oração – Senhor, Enche-nos com o mesmo conhecimento; e, por sua intercessão,
permite-nos sempre seguir em busca de ti, que és a suprema Verdade,
e permanecer fiéis até a morte

 

Santa Mariana Cope de Molokai, virgem, Ordem Terceira de São Francisco de Siracusa, que se dedicou com extraordinária generosidade ao serviço dos leprosos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Roma, no cemitério de São Lourenço, junto à Via Tiburtina, São Romão, mártir.(† c. 258)

3. No mosteiro de Achonry, na Irlanda, São Nateu, bispo e abade.(† s. VI)

4. Em Kilmore, também na Irlanda, São Fedlimino, bispo.(† c. s. VI)

5. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, a comemoração dos santos mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por ter defendido uma antiga imagem do Salvador colocada na Porta de Bronze, que o imperador Leão o Isáurico mandara destruir.(† c. 729)

6. Em Palena, na Calábria, atualmente nos Abruzos, região das Itália, o Beato Falco, eremita.(† s. X/XI)

7. Em Florença, na Etrúria, atualmente na Toscana, também região da Itália, o Beato João de Salerno, presbítero da Ordem dos Pregadores, que fundou o convento de Santa Maria Novella e lutou corajosamente contra os hereges patarinos.(† c. 1242)

8. No monte de Verna, também na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato João de Fermo, presbítero da Ordem dos Menores, que viveu na solidão, mortificando o corpo com jejuns e um admirável espírito de penitência.(† 1322)

9. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Ricardo Bere, presbítero e mártir, que, por ter permanecido fiel ao Romano Pontífice e defendido o matrimônio cristão, por ordem do rei Henrique VIII, morreu por ter permanecido fiel ao Romano Pontífice e defendido o matrimônio cristão, juntamente com os seus confrades da Cartuxa desta cidade, extenuado pelas inumanas condições do cárcere suportadas durante muito tempo e pela fome.(† 1537)

10. Num sórdido barco-prisão, ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Richard, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por ser sacerdote, foi arrebatado do mosteiro de Moyen-Moutier e encarcerado na galera, onde morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência.(† 1794)

11. Em Salamanca, na Espanha, Santa Cândida Maria de Jesus (Joana Josefa Cipítria), virgem, que fundou a Congregação das Filhas de Jesus, para colaborar na obra da educação cristã das crianças.(† 1912)

12. Em Molokai, ilha do arquipélago do Hawai, Santa Mariana Cope de Molokai (Bárbara Kobb), virgem das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco de Siracusa, que se dedicou com extraordinária generosidade ao serviço dos leprosos, aliando o cuidado físico à instrução e conforto espiritual.(† 1918)

13. Em Barbastro, na Espanha, o Beato Florentino Asêncio Barroso, bispo e mártir, que, fuzilado pelos milicianos durante a violenta perseguição contra a Igreja, com o seu sangue deu testemunho da fé que incessantemente pregava ao povo que lhe foi confiado.(† 1936)

14. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos Rúben de Jesus (Rúben López Aguilar) e seis companheiros[1], religiosos da Ordem de São João de Deus e mártires, que, na mesma perseguição, assassinados em ódio à vida religiosa, foram ao encontro do Senhor.

[1] Os seus nomes são: Artur (Luís Ayala Niño), João Batista (José Velásquez Peláez), Eugénio Afonso (António Ramírez Salazar), Estêvão (Gabriel Maya Gutiérrez), Melquíades (Raimundo Ramírez Zuluaga), Gaspar (Luís Modesto Páez Perdono).(† 1936)

15. Em Azanuy, localidade da província de Huesca, também na Espanha, os beatos Faustino Oteiza Segura, presbítero, e Florentino Filipe Naya, religiosos da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártires, que, na mesma perseguição, morreram por Cristo.(† 1936)

16. Em Argés, localidade próxima de Toledo, também na Espanha, o Beato Guilherme Plaza Hernández, presbítero da Irmandade dos Sacerdotes Operários e mártir, que foi morto no mesmo dia e no mesmo combate.(† 1936)

17. Em Carcaixent, localidade próxima de Valência, também na Espanha, o Beato Germano Maria (José Maria Garrigues Hernández), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na violenta perseguição contra a fé cristã, venceu os suplícios corporais com a sua preciosa morte.(† 1936)

18. Em Villa de Don Fradique, perto de Toledo, também na Espanha, o Beato Francisco López-Gasco Fernández Largo, presbítero da diocese de Toledo e mártir, assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

19. Em Madrid, também na Espanha, o Beato José Maria Celaya Badiola, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

20. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Lourenço Gabriel (José Figueras Rey), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na mesma perseguição, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, passou da morte à vida gloriosa.(† 1936)

21. Em Brandeburgo, na Alemanha, o Beato Francisco Jägerstätter, mártir, assassinado durante a opressão de um regime hostil à religião e à dignidade humana.(† 1943)

São Domingos de Gusmão, Presbítero, Fundador – 08 de Agosto

São Domingos de Gusmão, Presbítero, Fundador

Nasceu em Castela-a-Velha, no ano de 1170.

De família nobre, e de belo rosto, acostumou-se desde jovem a duras penitências.

Aos 14 anos de idade, foi enviado para Palência, onde estudou filosofia e teologia. Como sacerdote e cônego de Osma distinguiu-se pela retidão, zelo, pontualidade nas funções e espírito de sacrifício falando sempre com Deus ou de Deus.

De caráter metódico e firme, deu grande importância aos estudos, como premissa indispensável ao dever apologético dos frades pregadores.

Pregou com êxito contra os hereges albigenses, que defendiam a existência de dois princípios, de duas divindades: o Bem e o Mal.

Recebeu de Nossa Senhora a missão de pregar o Rosário, explicando-lhe:

“Como a saudação angélica foi o princípio da redenção do mundo, é necessário também que essa saudação seja o princípio da conversão dos hereges; que assim, pregando o Rosário que contém cento e cinquenta Ave Marias, você verá um sucesso maravilhoso em seus trabalhos e os mais empedernidos sectários se converterão aos milhares”.

Estudo, pobreza, oração e ministério da palavra são os pontos principais da Ordem dominicana, os frades ’mendicantes’, que vestem o hábito de São Domingos, contemporâneo de outro grande e amado santo fundador, São Francisco de Assis.

São Domingos morreu em Bolonha no dia seis de Agosto do ano 1221 e foi proclamado santo, 13 anos após a morte, em 1234.

São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no Vosso conhecimento e viver na Vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras.

 

 

 

Com  Beato João Felton, s.j., mártir, afixou publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo Papa São Pio V contra a rainha Isabel e foi cruelmente esquartejado

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Albano, na Via Ápia, a quinze milhas da cidade de Roma, os santos Segundo, Carpóforo, Vitorino e Severiano, mártires.(† s. III f.-IV in.)

3. Em Roma, na milha sétima da Via Ostiense, os santos Ciríaco, Largo, Crescenciano, Mémia, Juliana e Esmeraldo, mártires.(† s. IV in.)

4. Em Tarso, na Cilícia, na atual Turquia, a paixão de São Marinho, ancião de Anazarbo, que, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias, foi degolado, e o seu corpo, por ordem do prefeito, lançado ao pasto das feras.(† c. 303-311)

5. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Eusébio, bispo, que trabalhou assiduamente para manter a verdadeira fé e reconstruiu a igreja catedral destruída pelos Hunos.(† c. 462)

6. Em Vienne, na Gália Lionense, hoje na França, São Severo, presbítero.(† c. s. V)

7. Em Bordéus, na Aquitânia, também na atual França, São Múmulo, abade de Fleury.(† 678)

8. Em Cízico, no Helesponto, na atual Turquia, Santo Emiliano, bispo, que por defender o culto das sagradas imagens suportou muitos tormentos da parte do imperador Leão e morreu no exílio.(† s. IX)

9. No mosteiro de Götweig, Áustria, Santo Altmano, bispo de Passau, fundou numerosas comunidades de clérigos com a regra de Santo Agostinho, restaurou a disciplina do clero e por defender a liberdade da Igreja morreu no exílio, expulso da sua sede pelo imperador Henrique IV.(† 1091)

10. Em Gallese, próximo de Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, São Famião, eremita, natural de Colônia, que distribuiu os seus bens pelos pobres e, depois de várias peregrinações, morreu neste lugar com o hábito cisterciense.(† c. 1150)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Felton, mártir, que, por ter afixado publicamente a bula de excomunhão proclamada pelo papa São Pio V contra a rainha Isabel I, foi cruelmente esquartejado junto à catedral de São Paulo e, invocando o nome de Jesus, consumou gloriosamente o seu martírio.(† 1570)

12. Em York, também na Inglaterra, o Beato João Fingley, presbítero e mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, foi condenado à morte e enforcado por ser sacerdote. Com ele comemora-se também o Beato Roberto Bidkendike, mártir, que, no mesmo tempo mas em dia e ano incertos, padeceu os mesmos tormentos por se ter reconciliado com a Igreja católica.(† 1586)

13. Em Xixiaodun, perto de Xinhexian, no Hebei, província da China, São Paulo Ke Tingzhu, mártir, que, sendo dirigente de uma aldeia de cristãos, durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos “Yihetuan”, foi esquartejado, membro após membro, dando aos outros cristãos um luminoso exemplo de constância na profissão da fé.(† 1900)

14. Em Zamora, na Espanha, Santa Bonifácia Rodríguez de Castro, virgem, que, ardentemente empenhada na promoção cristã e social das mulheres através da oração e do trabalho, fundou a Congregação das Servas de São José, segundo o modelo da Sagrada Família de Nazaré.(† 1905)

15. Em Sydney, na Austrália, Santa Maria da Cruz (Maria Helena MacKillop), virgem, que fundou a Congregação das Irmãs de São José e do Sagrado Coração e a dirigiu entre muitas tribulações e adversidades.(† 1909)

16. Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Margarida (Maria Ana Rosa Caiáni), virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração, para a instrução da juventude e a assistência aos enfermos.(† 1921)

17. No lugar chamado El Saler, perto de Valência, na Espanha, o Beato António Silvestre Moya, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.(† 1936)

18. Em Valência, também na Espanha, as beatas Maria do Menino Jesus (María Josefa Antonia Baldillou y Bullit) e companheiras[1], virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires, que, na mesma perseguição, depois de sofrer a violência dos inimigos da Igreja, foram gloriosamente ao encontro de Cristo, seu Esposo.

[1] São estes os seus nomes: Apresentação da Sagrada Família (Pascoalina Gallén y Marti), Maria Luísa de Jesus (Maria Luísa Giron y Romera), Carmela de São Filipe Néri (Nazária Gómez y Lezaun) e Clemência de São João Batista (Antônia Riba y Mestres).(† 1936)

19. Em San Andréu de Palomar, na Catalunha, também na Espanha, o Beato Antero Mateo Garcia, pai de família e mártir, que, sendo pai de família, durante a mesma perseguição foi recebido na glória do Senhor.(† 1936)

20. Em Villat de Olalla, localidade da província de Cuenca, também na Espanha, os beatos e mártires Cruz Laplana y Laguna, bispo de Cuenca e Fernando Español Berdié, presbítero da mesma diocese, que, na mesma perseguição, mereceu receber a sublime palma do martírio.(† 1936)

21. Em Traverseras, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Dionísio Luís (Mateus Molinos Coloma) e Leonardo José (José Maria Aragonês Mateu), religiosos, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires na mesma perseguição contra a fé cristã.(† 1936)

22. Em Fuente el Fresno, perto de Ciudad Real, também na Espanha, o Beato Filipe José (Pedro João Álvarez Pérez), da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que consumou egregiamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

23. Em Vallirana, localidade da província de Barcelona, também Espanha, as beatas Maria do Carmo Zaragoza Zaragoza e Maria Rosa Adrover Marti (Antônia Adrover Marti), virgens da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena e mártires, que, na mesma perseguição, combatendo pela fé em Cristo Esposo, alcançaram a recompensa eterna.(† 1936)

24. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Nicolau de la Torre Merino, religioso da Sociedade Salesiana e mártir.(† 1936)

25. Em Gusen, localidade da Alemanha, o Beato Vladimiro Laskowski, presbítero e mártir, que, em tempo da guerra, foi deportado por causa da sua fé para este campo de concentração e, atrozmente torturado, alcançou a glória do martírio.(† 1940)