São Moisés, Profeta – 04 de Setembro

São Moisés, Profeta

Profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida. Segundo alguns estudiosos, Moisés, também quer dizer “aquele que salva” o seu povo.

No monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da Terra da Promessa.

Teve uma vida tão grande quase como a Bíblia e foi o único que falou com Deus face a face.

O Êxodo descreve a libertação dos judeus da escravidão dos egípcios e da fuga pelo deserto;

O Levítico fala de Moisés, mencionado como o guia do povo eleito;

O Livro dos Números narra a última parte dos 40 anos passados no deserto, para chegar à Terra Prometida;

O Deuteronômio descreve o fim da vida de Moisés, que, segundo a tradição, morreu aos 120 anos.

São Moisés, rogai por nós!

Oração – Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!

Moisés: Significa “criança”, “filho” ou “tirado das águas”. O nome Moisés tem origem no hebraico Moshe, que provavelmente deriva do termo egípcio mesu, que quer dizer “criança” ou “filho”

 

 

Com Santa Rosália, Virgem de Palermo – durante a peste de 1624/25, seus restos mortais, levados em procissão pela cidade, curaram os doentes.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Comemoração de São Moisés, profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egipto e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.

2. Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saône, na França, São Marcelo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária, o sepultamento de São Bonifácio I, papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica.(† 422)

4. Em Chartres, na Nêustria, atualmente na França, São Calétrico, bispo.(† a. 573)

5. Em Heresfeld, na Saxônia, Alemanha, Santa Ida, viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua.(† 825)

6. Em Mende, na Aquitânia, atualmente na França, São Fredaldo, bispo e mártir.(† c. s. IX)

7. Em Colônia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa Irmgarda ou Irmengarda, condessa de Süchteln, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas.(† c. 1089)

8. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, Santa Rosália, virgem, de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino.(† s. XII)

9. Em Caramagna, no Piemonte, também região da Itália, a Beata Catarina Mattei, virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações.(† 1547)

10. Em Thúsis, localidade da Récia, hoje na Suíça, o Beato Nicolau Rusca, presbítero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo.(† 1618)

11. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cipião Jerônimo Brigéat de Lambert, presbítero e mártir, cônego de Avranches, que, na perseguição religiosa durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condições desumanas e aí morreu de fome e inanição.(† 1794)

12. Em Sillery, cidade do Québec, província do Canadá, a Beata Maria de Santa Cecília Romana (Maria Dina Bélanger), virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade, confiando só em Deus.(† 1929)

13. Em Oropesa, próximo de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato José Pascoal Carda Saporta, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foi conduzido ao glorioso martírio.(† 1936)

14. Em Teulada, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Francisco Sendra Ivars, presbítero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.(† 1936)

15. Próximo de Genovês, povoação da província de Valência, também na Espanha, o Beato Bernardo de Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, venceu gloriosamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

16. Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén, também na Espanha, o Beato José de Jesus Maria (José Vicente Hormaechea y Apoitia), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir.(† 1936)

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja – 03 de Setembro

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja

Nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade.

Roma desabava no caos e com ela agonizava toda uma civilização. Como as furiosas e ritmadas ondas de um mar borrascoso irrompem com violência sobre as areias da praia, sucessivas hordas de invasores assolaram, durante mais de 150 anos, a península italiana.

Os rumos da história mudaram quando um monge beneditino foi escolhido Papa. Era Gregório I, a quem a História qualificou de “Magno”

Entre as tempestades da época não faltou a peste. A  primeira vítima colhida em Roma pela peste foi o Papa Pelágio II, que morreu a 5 de Fevereiro de 590 e foi enterrado em São Pietro. O clero e o senado romanos elegeram Gregório como seu sucessor.

Promoveu uma procissão de toda a população romana, dividida em sete cortejos, de acordo com sexo, idade e condição. A procissão movida desde várias igrejas de Roma até a Basílica do Vaticano, foi acompanhada com o canto das ladainhas. No curto espaço de uma hora, oitenta pessoas caíram mortas.

O Papa, olhando para cima, viu no topo do Castelo um Anjo que, depois de secar a espada que pingava sangue, colocou-a na bainha, como um sinal da cessação da punição.

O historiador protestante Harnack admira “a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância” e Bossuet considera-o o “modelo perfeito de como se governa a Igreja”.

É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja. Seu pontificado durou 14 anos e está marcado por coisas incríveis:

– Organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança;

– Administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais;

– Favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba;

– É o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (848 cartas conhecidas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas atividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo.

A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho .

Era admirador excepcional de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma.

São Gregório Magno, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação

Gregório: Significa “o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregoréo, que quer dizer “vigiar”

 

 

Com Santa Febe, serva do Senhor, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na atual Grécia, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Basilissa, virgem e mártir.(† s. IV)

4. Em Córdova, na Hispânia Bética, São Sandálio, mártir.(† s. IV)

5. Em Toul, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mansueto, primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

6. No monte Titano, próximo de Rímini, no território que hoje na península itálica tem o seu nome, São Marino, diácono e anacoreta, que, segundo consta, conduziu o povo ainda pagão à luz do Evangelho e à liberdade de Cristo.(† s. IV/V)

7. Na Irlanda, São Macanísio, bispo.(† 514)

8. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, Santo Auxano, bispo. († c. 589)

9. Em Montesárquio, na Campânia, também na Itália, São Vitaliano, bispo.(† s. VII/VIII)

10. No mosteiro de Stavelot, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Rimágilo, bispo e abade, que, depois de ter vivido no mosteiro de Solignac, fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy, no ermo da floresta das Ardenas.(† c. 671-679)

11. Na ilha de Lérins, na Provença, atualmente na França, Santo Aigulfo, abade, e companheiros monges, que, segundo a tradição, sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos.(† c. 675)

12. Em Séez, na Nêustria, também na atual França, São Crodogango ou Crodegango, bispo e mártir.(† s. VIII)

13. No território de Astino, na Lombardia, região da Itália, o Beato Guala, bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores, que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio.(† 1244)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Bartolomeu Gutiérrez, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e cinco companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram imersos em águas sulfúricas a ferver e depois lançados ao fogo.

[1] São estes os seus nomes: presbíteros Vicente Carvalho e Francisco Torres, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho; Antônio Ishida, da Companhia de Jesus; Jerônimo Jo; Gabriel da Madalena, religioso da Ordem dos Frades Menores.(† 1632)

15. Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Brígida de Jesus Morello, que, ficando viúva, se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada.(† 1679)

16. Em Paris, na França, a paixão dos beatos André Abel Alricy, presbítero, e setenta e um companheiros[2], mártires, entre os quais muitos presbíteros, que, depois da chacina do dia anterior, foram recluídos no Seminário de São Firmino e, por fim, assassinados em ódio à Igreja.

[2] São estes os seus nomes: Renato Maria Andrieu, Pedro Paulo Balzac, João Francisco Maria Benoit ou Vourlat, Miguel André Silvestre Binard, Nicolau Bize, Pedro Bonzé, Pedro Briquet, Pedro Brisse, Carlos Carnus, Beltrão Antônio de Caupenne, Tiago Dufour, Dinis Cláudio Duval, José Falcoz, Gilberto João Fautrel, Filiberto Fougère, Pedro João Garrigues, Nicolau Gaudreau, Estêvão Miguel Gillet, Jorge Jerônimo Giroust, José Maria Gros, Pedro Guérin du Rocher, Roberto Francisco Guérin du Rocher, Ivo André Guillon de Keranrun, Julião Francisco Hédouin, Pedro Francisco Hénocq, Elísio Herque ou du Roule, Pedro Luís Joret, Tiago de la Lande, Gil Luís Sinforiano Lanchon, Luís João Mateus Lanier, João José de Lavèse-Belay, Miguel Leber, Pedro Florêncio Leclercq, João Carlos Legrand, João Pedro le Laisant, Julião le Laisant, João Lemaître, João Tomás Leroy, Martinho Francisco Aleixo Loublier, Cláudio Luís Marmotant de Savigny, Cláudio Silvano Mayneau de Bizefranc, Henrique João Millet, Francisco José Monnier, Maria Francisco Mouffle, José Luís Oviefre, João Miguel Philippot, Tiago Rabé, Pedro Roberto Régnet, Ivo João Pedro Rey de Kervizic, Nicolau Cláudio Roussel, Pedro Saint-James, Tiago Luís Schmid, João António Seconds, Pedro Tiago de Turménies, Renato José Urvoy, Nicolau Maria Verron, Carlos Vítor Véret, todos presbíteros; e ainda João Carlos Maria Bernard du Cornillet, cônego da abadia de São Vítor de Paris; João Francisco Bonnel de Pradel e Cláudio Pons, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris; João Carlos Caron, Nicolau Colin, Luís José François e João Henrique Gruyer, da Congregação da Missão; Cláudio Bochot e Eustáquio Félix, da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã; Cosme (João Pedro Duval), da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Pedro Cláudio Pottier, da Sociedade de Jesus e Maria; e Sebastião Desbrielles, Mestre escola de Paris, Luís Francisco Rigot e João Antônio José de Villette.(† 1792)

17. Também em Paris, no mesmo dia e ano, os beatos mártires João Batista Bottex, Miguel Maria Francisco de la Gardette e Francisco Jacinto le Livec de Trésurin, que, durante a mesma perseguição, morreram por Cristo no cárcere “La Force”.(† 1792)

18. Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos João Pak Hu-jae e cinco companheiras[3], mártires, que, levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados.

[3] São estes os seus nomes: Maria Pak Kin-a-gi Hui-sun, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-sun; Bárbara Kwon-hui, irmã de Santo Agostinho Yi Kwang-hon; Bárbara Yi Chong-hui; Maria Yi Yon-hui, esposa de São Damião Nam Myong-hyog; Inês Kim Hyo-ju.(† 1839)

Mártires no massacre de setembro – 02 de Setembro

Mártires no massacre de setembro

Cento e noventa e um católicos foram massacrados na Revolução Francesa nos dias 2 e 3 de setembro de 1792.

Três bispos, cento e vinte e sete padres, cinquenta e seis monges e monjas e cinco leigos. Todos por se recusarem a jurar lealdade ao governo contra a Igreja.

O massacre começou no dia 2 de setembro, no mosteiro beneditino de Saint-Germain-de-Prés, alastrando-se assustadora e selvagemente.

A Revolução ceifou padres, vigários, curas das Dioceses das Províncias e pessoas do clero regular e leigos, às centenas em toda França.

Santos Mártires, rogai por nós!

Oração – Concedei a nós, que invocamos sua intercessão e proteção que, do Céu, nos alcancem a mesma fé e a mesma caridade que os inflamava!

 

Com Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Zenão, mártir.(† s. III)

2. Em Niceia, também na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Teódota, com seus filhos Evódio, Hermógenes e Calisto, mártires.(† s. IV)

3. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Habib, diácono e mártir, que, no tempo do imperador Licínio, concluiu o seu glorioso combate ao ser lançado ao fogo por ordem do governador Lisânias.(†322)

4. Em Apameia, na Síria, Santo Antonino, mártir, que era canteiro, segundo a tradição e foi morto pelos pagãos aos vinte anos de idade por ter destruído os seus ídolos, movido pelo ardor da fé.(† s. IV)

5. Em Tarragona, na Hispânia, São Próspero, bispo.(† s. IV/V)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, o sepultamento de São Justo, bispo, que, depois do Concílio de Aquileia, renunciou ao episcopado e se refugiou com o leitor São Viador num ermo do Egipto, onde viveu alguns anos humildemente com os monges; o seu santo corpo foi trasladado por São Viador para Lião.(† d. 381)

7. No monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, São Nonoso, abade.(† c. 570)

8. Em Autun, na Borgonha, França, São Siágrio, bispo, que nos concílios em que tomou parte foi muito notável pela sua sabedoria e zelo.(† 599/600)

9. Em Avinhão, na Provença, também na atual França, Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno, e lhe sucedeu no episcopado.(† c. 700)

10. No Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Elpídio, cujo nome foi adotado pela cidade onde o seu corpo foi sepultado.(† a. s. XI)

11. Em Pontida, no território de Bérgamo, na Lombardia, região da Itália, os santos Alberto e Vito, monges: o primeiro, preferindo a milícia de Cristo às armas e honras do mundo, construiu na sua cidade um mosteiro com a observância cluniacense; o segundo foi o superior do mosteiro.(† c. 1096)

13. Em Skänninge, na Suécia, a Beata Ingrid Elofsdotter, que, ficando viúva, ofereceu todos os seus bens para o serviço de Deus e, depois de uma peregrinação à Terra Santa, tomou o hábito monástico da Ordem dos Pregadores.(† 1282)

14. Em Paris, na França, a paixão dos beatos mártires João Maria du Lau d’Allemans, Francisco José e Pedro Luís de la Rochefoucauld, bispos, e noventa e três companheiros[1], clérigos e religiosos, que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Vicente Abraham, André Angar, João Batista Cláudio Aubert, Francisco Balmain, João Pedro Bangue, Luís Francisco André Barret, José Bécavin, Tiago Júlio Bonnaud, João Antônio Jacinto Boucharene de Chaumeils, João Francisco Bosquet, Cláudio Cays ou Dumas, João Charton de Millon, Cláudio Chaudet, Nicolau Clairet, Cláudio Colin, Francisco Dardan, Guilherme Antônio Delfaut, Maturino Vítor Deruelle, Gabriel Desprez de Roche, Tomás Nicolau Dubray, Tomás Renato Dubuisson, Francisco Dumasrambaud de Calandelle, Henrique Hipólito Ermès, Armando de Foucauld de Pontbriand, Tiago Friteyre-Durvé, Cláudio Francisco Gagnières des Granges, Luís Lourenço Gaultier, João Goizet, André Grasset de Saint-Sauveur, João Antônio de Guilleminet, João Batista Janin, João Lacan, Pedro Landry, Cláudio Antônio Rodolfo de Laporte, Roberto le Bis, Maturino Nicolau Le Bous de Villeneuve de la Villecrohain, Olivério Lefèvre, Carlos Francisco Legué, Tiago José Lejardinier Deslandes, Tiago João Lemeunier, Vicente José le Rousseau de Rosencoat, Francisco César Londiveau, Luís Longuet, Tiago Francisco de Lubersac, Gaspar Cláudio Maignien, João Filipe Marchand, Luís Mauduit, Francisco Luís Méallet de Fargues, Tiago Alexandre Menuret, João Baptista Nativelle, Renato Nativelle, Matias Agostinho Nogier, José Tomás Pazery de Thorame, Júlio Honorato Cipriano Pazery de Thorame, Pedro Francisco Pazery de Thorame, Pedro Ploquin, Renato Nicolau Poret, Julião Poulain-Delaunay, João Roberto Quéneau, Francisco Urbano Salins de Niart, João Henrique Luís Samson, João António de Savine, João António Barnabé Séguin, João Baptista Maria Tessier, Lopo Tomás ou Bonnotte, Francisco Vareilhe-Duteil, Pedro Luís José Verrier; e Luís Barreau de la Touche, da Congregação de Santo Amaro da Ordem de São Bento; João Francisco Burté, da Ordem dos Frades Menores; Apolinário (João Tiago) Morel, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Ambrósio Agostinho Chevreux e Renato Julião Massey, da Ordem de São Bento; Bernardo Francisco de Cucsac, Tiago Gabriel Galais, Pedro Gauguin, Pedro Miguel Guérin, Tiago Estêvão Filipe Hourrier, Henrique Augusto Luzeau de la Mulonnière, João Baptista Miguel Pontus, Pedro Nicolau Psalmon e Cláudio Rousseau, da Sociedade de São Sulpício; Carlos Jeremias Bérald du Pérou, Francisco Luís Hébert e Francisco Lefranc, da Sociedade de Jesus e Maria; Urbano Lefévre, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; Severino (Jorge) Girauld, da Ordem Terceira Regular de São Francisco; todos presbíteros; Luís Aleixo Matias Bouver, Estêvão Francisco Deusdédit de Ravinel e Tiago Agostinho Robert de Lézardières, diáconos; Salomão (Guilherme Nicolau Luís) Leclercq, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs; Augusto Nézel, clérigo, e Carlos Regis Mateus de la Calmette.(† 1792)

15. Também em Paris, no mesmo dia e ano, o Beato Pedro Tiago Maria Vitális, presbítero, e vinte companheiros[2], mártires, que, na mesma revolução, foram mortos em ódio à Igreja na abadia de Saint-Germain-des-Prés.

[2] São estes os seus nomes: Daniel Luís André des Pommerayes, Luís Remígio Benoist, Luís Renato Nicolau Benoist, Antônio Carlos Octaviano de Bouzet, João André Capeau, Armando Chapt de Rastignac, Cláudio Fontaine, Pedro Luís Gervais, Santo Huré, João Luís Guyard de Saint-Claire, Alexandre Carlos Lenfant, Lourenço, Luís le Danois, Tomás João Monsaint, Francisco José Pey, João José Rateau, Marcos Luís Royer, João Pedro Simon, Carlos Luís Hurtrel, este último da Ordem dos Mínimos, todos presbíteros, e Luís Benjamim Hurtrel, diácono.(† 1792)

16. Em Orriols, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Esíquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

17. Em Oviedo, nas Astúrias, também da Espanha, o Beato José Maria Laguia Puerto, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir.(† 1936)

Santo Egídio, eremita – 01 de Setembro

Santo Egídio, eremita

Filho de nobres atenienses. Após a morte de seus pais, mudou-se para uma floresta a fim de viver como eremita e se dedicar ao estudo de Deus. Seu único companheiro era um cervo.

Uma flecha atingiu sua mão enquanto tentava proteger o cervo dos caçadores do rei visigodo, que não o viam. Esse fato fez surgir uma amizade entre os dois e o rei disponibilizou médicos para cuidarem dos ferimentos da mão e mandou construiu um mosteiro para Egídio o qual, mais tarde, aderiu à Ordem Beneditina.

Junto com seus monges desenvolveu uma grande obra de evangelização e civilização da região, atual Languedoc. Lavrou a terra, fertilizou os campos, até então incultos, abriu caminhos comerciais e, sobretudo, pregou o Evangelho, convertendo os pecadores, levando-os a fazer penitência.

Sua sepultura tornou-se local de peregrinação e faz parte dos Caminhos de Santiago, que da França levam até Compostela.

Seu culto estendeu-se, segundo numerosos testemunhos, até à Bélgica, Holanda e Itália.

Em Tolfa (no Lácio) e Latronico (na Basilicata), há quase três séculos, se renova o “milagre do maná”, atribuído ao Santo eremita. Desde 1716, acontece em uma ou mais sextas-feiras de março, que, da pintura que representa Santo Egídio se penitenciando, “verte” um líquido incolor. O acontecimento, sobre o qual já falavam as crônicas, desde 1709, ocorreu de modo evidente, em 1716.

Santo Egídio, rogai por nós!

Oração – Deus todo-poderoso e bom, de quem tudo provém, infundi em nós a vossa graça para que, a exemplo de Santo Egídio, saibamos amar nossos irmãos de coração aberto e generoso

Egídio: Significa “égide”, “protetor” ou “o que defende”. Com origem no nome latim Aegidius, de aegis, aegidis, tem raiz no grego aigís, aigídos, que quer dizer literalmente “égide”, o mesmo que “proteção”

 

 

Com São Josué, filho de Nun, servo do Senhor, que, pela imposição das mãos de Moisés sobre ele, ficou cheio do espírito de sabedoria e, depois da morte de Moisés, introduziu de modo maravilhoso o povo de Israel, atravessando o rio Jordão, na terra prometida.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Reims, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Sisto, que é considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. III)

3. Em Cápua, junto à Via Aquária, na Campânia, região da Itália, São Prisco, mártir.(† s. IV)

4. Em Tódi, na Úmbria, também região da Itália, São Terenciano, bispo.(† c. s. IV)

5. Em Dax, na Aquitânia, hoje na França, São Vicente, que é celebrado como bispo e mártir.(† c. s. IV)

6. Em Zurzach, junto do rio Reno, no território de Zurique da Germânia, atualmente na Suíça, Santa Verena, virgem.(† s. IV)

7. Em Le Mans, na Gália Lionense, hoje na França, São Vitório, recordado por São Gregório de Tours.(†490)

8. Em Aquino, no Lácio, região da Itália, São Constâncio, bispo, cujo dom de profecia é louvado pelo papa São Gregório Magno.(† 570)

9. No território de Nimes, na Gália Narbonense, na hodierna França, São Gil ou Egídio, de quem tomou o nome a povoação que posteriormente se desenvolveu na região da Camargue, onde ele, segundo a tradição, construiu um mosteiro e terminou o curso da sua vida mortal.(† s. VI/VII)

10. Em Sens, na Nêustria, também na atual França, São Lopo, bispo, que foi exilado por ter corajosamente afirmado perante um notável do lugar que o povo devia ser dirigido pelo sacerdote e obedecer mais a Deus do que aos príncipes.(† c. 623)

11. Em Veneza, cidade do atual Véneto, região da Itália, a Beata Juliana de Collalto, abadessa da Ordem de São Bento.(† 1262)

12. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, a Beata Joana, virgem da Ordem Terceira das Servas de Maria, eminente pela sua oração e austeridade.(† 1367)

13. Em Madrid, na Espanha, os beatos Cristino (Miguel Roca Huguet), presbítero, e onze companheiros[1], mártires, todos da Ordem de São João de Deus, que, durante a guerra civil, foram mortos em ódio à religião cristã.

[1] São estes os seus nomes: Processo (Joaquim Ruiz Cascales), Eutímio (Nicolau Aramêndia Garcia), Canuto (José Franco Gômez), Dositeu (Guilherme Rúbio Alonso), Cesário (Mariano Niño Pérez), Benjamim (Alexandre Cobos Celada), Carmelo (Isidro Gil Arano), Cosme (Simeão Isidoro Joaquím Brun Arará), Cecílio (Henrique López López), Rufino (Crescêncio Lasheras Aizcorbe) e Faustino (Antônio Villanueva Igual), religiosos.(† 1936)

14. Em Paterna, cidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Afonso Sebastião Viñals, presbítero e mártir, que era diretor espiritual da Escola de Formação Social de Valência, quando, na mesma perseguição contra a fé, recebeu a coroa de glória.(† 1936)

15. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Pedro de Alcântara (Cândido Rivera Rivera), presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Maria do Carmo Moreno Benítez e Maria do Amparo Carbonell Muñoz, virgens do Instituto de Maria Auxuliadora, que, durante a mesma perseguição, configurando-se à paixão de Cristo, seu Esposo, alcançaram a recompensa da paz eterna.(†1936)

16. Também em Barcelona, em dia incerto de Setembro, o Beato Bento Clemente (Félix España Ortiz), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que na mesma perseguição, vencendo o bom combate da fé, alcançou a vida eterna.(† 1936)

17. Em Sotillo, localidade da Cantábria, no litoral da Espanha, em dia incerto de Setembro, o Beato Eugênio Andrés Amo, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição, morreu por Cristo.(† 1936)

18. Em Mataró, na Catalunha, também região da Espanha, o Beato José Samsó i Elias, presbítero da diocese de Barcelona e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

São Raimundo Nonato, Bispo – 31 de Agosto

São Raimundo Nonato, Bispo

Extraído vivo do seio da sua mãe sem vida, recebeu sobrenome de Nonato, ou seja, “não nascido”.

Ingressou, com 24 anos, na Ordem dos Mercedários, destinada ao resgate de cativos e ofereceu-se voluntariamente para ficar escravo entre os mouros, a fim de permitir a libertação de um católico que estava periclitando na fé.

Visava também exercer seu ministério entre os demais pobres cativos e, mais ainda, pregar a Religião católica aos próprios maometanos. Para impedi-lo de pregar, os mouros furaram-lhe os lábios com um ferro quente, e mantinham sua boca fechada com um cadeado.

Passou oito meses prisioneiro, sofrendo atrozmente. Depois de libertado, foi nomeado cardeal, em reconhecimento pelos seus méritos.

Faleceu com apenas 36 anos. É por isso invocado como padroeiro das parturientes e das parteiras.

 

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

Oração – Rogo vossa proteção a fim de que me alcanceis de Deus todas as graças de que necessito, auxílio nas tentações e misericórdia na fragilidade; principalmente a graça de uma boa morte, para convosco ir gozar e louvar a Deus por todos os séculos dos séculos.

Raimundo tem origem a partir do germânico Ragnemundus, formado pela união dos elementos ragin, que significa “conselho”, e mundo que quer dizer “proteção”

 

 

Com Santos José de Arimateia e Nicodemos, que acolheram o corpo de Jesus descido da cruz, o envolveram num lençol e colocaram no sepulcro. José, nobre decurião e discípulo do Senhor, esperava o reino de Deus; Nicodemos, fariseu e príncipe dos Judeus, viera de noite ter com Jesus para conhecer a sua missão e, perante os sumos sacerdotes e os fariseus que queriam prender Jesus, defendeu a sua causa.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Atenas, na Grécia, Santo Aristides, filósofo, ilustríssimo pela sua fé e sabedoria, que escreveu e apresentou ao imperador Adriano alguns dos seus livros sobre a religião cristã.(† c. 150)

3. Em Tréveris, na Gália Bélgica, atualmente na Alemanha, São Paulino, bispo e mártir, que no tempo da heresia ariana foi um verdadeiro arauto da verdade e, no Sínodo de Arles, convocado pelo imperador Constâncio, não se deixou demover, nem com ameaças nem com adulações para condenar Santo Atanásio e afastar-se da verdadeira fé; por isso foi desterrado para a Frígia, na hodierna Turquia, onde, depois de cinco anos de exílio, consumou o martírio.(† 358)

4. Em Lindisfarne, na Nortumbria, na atual Inglaterra, Santo Aidano, bispo e abade, homem de insigne mansidão, piedade e justo governo, que, chamado pelo rei Osvaldo, veio do mosteiro de Iona para esta cidade, onde construiu a sede episcopal e um mosteiro, para fomentar eficazmente a evangelização deste reino.(† 651)

5. Em Cardona, povoação da Catalunha, na Espanha, São Raimundo Nonato, que foi um dos primeiros companheiros de São Pedro Nolasco na Ordem de Nossa Senhora das Mercês; conta-se que sofreu muito pelo nome de Cristo para a redenção dos cativos.(† c. 1240)

6. No ermo de Vallúcola, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato André de Borgo Sansepolcro, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, insigne pela sua austeridade e vida contemplativa.(† 1315)

7. Em Almeria, na Espanha, os beatos Edmígio (Isidoro Primo Rodríguez), Amálio (Justo Zariquiégui Mendoza) e Valério Bernardo (Marciano Herrero Martínez), da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram mortos em ódio à fé cristã.(† 1936)

8. Em Málaga, também na Espanha, os beatos mártires Henrique Vidaurreta Palma, presbítero da diocese de Málaga, Félix Paco Escartin, presbítero da Sociedade Salesiana e Tomás Alonso Sanjuán, religioso da Sociedade Salesiana, que na mesma perseguição contra a fé cristã deram a vida por Cristo.(† 1936)

9. Em Sama de Langreo, cidade das Astúrias, também na Espanha, os beatos mártires Isidro Ordoñes Díez, José Maria Palácio Montes e Miguel Menéndez Garcia, presbíteros da Ordem dos Pregadores e Cristóvão Iturriaga-Echevarria Irazola e Pedro Vega Ponce, religiosos da mesma Ordem, religiosos da mesma Ordem, assassinados em ódio à fé cristã.(† 1936)

10. Em Barcelona, também na Espanha, a Beata Josefina Sauleda Paulís (Boaventura Sauleda Paulís), virgem da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição religiosa, foi assassinada por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo.(† 1936)

11. Também em Barcelona, o Beato Pedro Tarrés Claret, presbítero.(† 1950)

Beato Padre Eustáquio, Presbítero no Brasil – 30 de Agosto

Beato Padre Eustáquio, Presbítero no Brasil

Humberto van Lieshout nasceu em Aarle Rixtel, Holanda, em 3 de novembro de 1890. Educado por pais dedicados e bons cristãos, e na convivência de seus oito irmãos.

Ao ler a biografia do famoso missionário São Damião de Veuster, quis imitá-lo e por isso conseguiu matricular-se no Seminário dos Padres dos Sagrados Corações. No noviciado trocou o seu nome de Batismo pelo de Eustáquio, e fez sua profissão religiosa em 27 de janeiro de 1915.

Ordenado sacerdote exerceu diversos ministérios na Holanda, onde ganhou fama de caridoso e santo. Foi condecorado “Cavaleiro da Coroa” pelo Rei Alberto da Bélgica, pelo seu trabalho junto aos refugiados belgas.

Em 1925 veio para o Brasil como missionário, com mais dois companheiros. O Bispo de Uberaba convidou-os para irem para a sua Diocese onde assumiram o Santuário de Nossa Senhora da Abadia.

Em 1926 tornou-se vigário de três paróquias, com muitas capelas anexas. Seus paroquianos eram pessoas simples, sem instrução religiosa.

Visitava os doentes nas choupanas, distribuía roupas e alimentos aos necessitados, acudia aos problemas familiares. Era pai, amigo, advogado e piedoso pastor das almas.

Reabriu a escola rural, moralizou as festas da Padroeira, pregou missões populares em todas as três paróquias. Iniciou a construção do novo Santuário, tão conhecido hoje por todo o povo do Triângulo Mineiro.

Conquistou assim todo a região, e ganhou fama de santo e milagreiro.

Quando foi transferido para Poá, SP, o povo não permitiu a sua saída. Somente dois meses depois, quando as coisas acalmaram, ele pode assumir essa nova paróquia recém criada.

Em Poá a maioria da sua população trabalhava nas fábricas e indústrias de São Miguel e São Paulo. Sendo vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, atendia várias outras paróquias vizinhas com seus dois padres coadjutores.

Suas pregações e bênçãos logo criaram fama e projetaram o seu nome pelo estado e até Brasil afora.

Passou a ser conhecido como o “Vigário de Poá”. A notícia das curas do ‘santo’ Pe. Eustáquio fizeram afluir muita gente à sua procura. Milhares de pessoas se apinhavam nas ruas da pequena cidade de Poá. A todos o bom padre procurava sempre atender ou dar sua bênção.

Em maio de 1941 foi transferido. Por onde passava as multidões acorriam e assim não conseguia mais descansar.

Após algumas transferências, foi empossado como vigário da Paróquia de São Domingos em Belo Horizonte. Por ordem dos superiores, somente no confessionário podia atender os não-paroquianos, em número reduzido, em horários fixos. Assim podia conduzir o seu apostolado na paróquia como um vigário normalmente faria.  Era incansável no trabalho pastoral.

De repente a notícia alarmante: Pe. Eustáquio adoecera gravemente, picado por um carrapato perigoso, em suas andanças pelas vilas abandonadas de sua paróquia. Contraíra tifo exantemático, mal para o qual não havia tratamento adequado naquele tempo.

Sofreu terrivelmente, mas aguardou a morte com calma e alegria. Dia 30 de agosto de 1943 sua bela alma descansou definitivamente na paz de Deus.

Foi beatificado por Bento XVI em 2006

 

Beato Padre Eustáquio, rogai por nós!

Oração – Alcançai-me, Padre Eustáquio, a graça de uma fé viva e generosa nos mistérios de Deus, nas verdades reveladas e na bondade e providência divina. Que minha fé seja como foi a vossa, inabalável, principalmente, nas dificuldades e sofrimentos da vida. Amém.

Eustáquio: Significa “frutífero”, “carregado de belas espigas”, “bem construído”, “estável”.

 

Com São Pamáquio senador, insigne pela sua firmeza na fé e generosidade para com os pobres, a cuja diligente piedade se deve a construção de uma igreja titular no monte Célio.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Roma, no cemitério de Comodila, junto à Via Ostiense, os santos mártires Félix e Adauto, que juntos deram inquebrantável testemunho da sua fé em Cristo e juntos entraram vitoriosos no Céu.(† c. 304)

2. Comemoração dos sessenta santos mártires, que, em Suffetula, na África Bizacena, atualmente na Tunísia, por ter sido destruída uma estátua de Hermes, foram mortos pelo furor dos gentios.(† 399)

3. Em Roma, a comemoração de São Pamáquio senador, insigne pela sua firmeza na fé e generosidade para com os pobres, a cuja diligente piedade se deve a construção de uma igreja titular no monte Célio.(† 410)

4. No mosteiro de Rebais, próximo de Meaux, na Nêustria, atualmente na França, Santo Agilo, seu primeiro abade.(† c. 650)

5. Em Breuil, também no território de Meaux, São Fiácrio, eremita, oriundo da Irlanda, que seguiu a vida solitária.(† c. 670)

6. Em Tessalônica, na Macedônia, atualmente na Grécia, São Fantino o Jovem, eremita, que passou toda a sua vida em jejuns, vigílias e trabalhos por Cristo.(† s. X)

7. Em Lucédio, no Piemonte, região da Itália, São Bonônio, abade, que seguiu a vida eremítica, primeiro no Egipto, depois no monte Sinai.(† 1026)

8. Em Trévi, no Lácio, também região da Itália, São Pedro, que, embora analfabeto, cultivou na solidão a sabedoria do Evangelho.(† 1050)

9. Em Londres, na Inglaterra, Santa Margarida Ward, mártir, que, no reinado de Isabel I, por ter ajudado um sacerdote, foi condenada à morte e de bom grado recebeu o martírio no patíbulo de Tyburn. Com ela, no mesmo lugar, sofreram também o martírio os beatos Ricardo Leight, presbítero, e os leigos Eduardo Shelley e Ricardo Martin, ingleses, João Roche, irlandês, e Ricardo Lloyd, galês: o primeiro, porque era sacerdote; os outros, porque acolheram sacerdotes.(† 1588)

10. Em Saluzzo, no Piemonte, região da Itália, o Beato João Juvenal Ancina, bispo, que, anteriormente médico, foi dos primeiros a entrar no Oratório de São Filipe Néri.(† 1604)

11. Em Saragoça, na Espanha, a Beata Maria Ráfols, virgem, que, superando pacientemente muitas adversidades, fundou no hospital desta cidade a Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Ana e a dirigiu com suma diligência.(† 1853)

12. Em Almeria, também na Espanha, os beatos mártires Diogo Ventaja Milán, bispo de Almeria, e Manuel Medina Olmos, bispo de Guádix, que, encarcerados em ódio à fé cristã, suportaram pacientemente os maus tratos e insultos, até que, durante a noite, foram fuzilados.(† 1936)

13. Na estrada de Puebla Tornesa para Villafamés, próximo de Castellón, também na Espanha, o Beato Joaquim de Albocácer (José Ferrer Adell), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que pelo martírio alcançou a recompensa prometida aos que perseveram na fé.(† 1936)

14. Em Bilbau, também na Espanha, o Beato Vicente Cabanes Badenas, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé, mereceu entrar no banquete celeste.(† 1936)

15. Em Madrid, também na Espanha, os beatos mártires Antônio Maria Arriaga Anduíza, religioso da Ordem de Santo Agostinho, e Nicásio Romo Rúbio, religioso da Ordem dos Pregadores, que na mesma perseguição foram assassinados em ódio à fé cristã.(† 1936)

16. Em Atavaca, perto de Madrid, também na Espanha, os beatos Germano Martin Martin, presbítero, Dionísio Ullívarri Barajuán, religioso, ambos da Sociedade Salesiana e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, derramaram o seu sangue por Cristo e alcançaram a palma da glória.(† 1936)

17. Em Kfiffan, no Líbano, o Beato Estêvão Nehmé (José Nehmé), religioso da Ordem Maronita Libanesa.(† 1938)

18. Em Belo Horizonte, no Brasil, o Beato Eustáquio van Lieshout, presbítero da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.(† 1943)

19. Em Venégono,  Varese, na Itália, o passamento do Beato Alfredo Ildefonso Schuster, bispo, que era abade de São Paulo em Roma quando foi nomeado para a sede episcopal de Milão, ministério pastoral que exerceu incansavelmente com admirável sabedoria em favor do seu povo.(† 1954)

Martírio de São João Batista – 29 de Agosto

Martírio de São João Batista

É o único Santo que durante o ano litúrgico é celebrado o seu nascimento e a sua morte, respectivamente dia 24 de junho e 29 de agosto.

João é primo de Jesus, concebido por Zacarias e Isabel quando já eram idosos, ambos descendentes de famílias sacerdotais.

O seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes do de Cristo, de acordo com o episódio evangélico da Visitação de Maria a Isabel. Enquanto que a data da morte ocorreu entre os anos 31 e 32, e remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V no local do seu sepulcro.

Além de ser o último grande profeta do Antigo Testamento, é o primeiro Apóstolo de Jesus

João Batista, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, morre, como mártir. Não um mártir da fé – porque não lhe foi pedido que a negasse – mas um mártir da verdade. Seja porque jamais a deixou de defendê-la, seja porque pela Verdade que é Jesus, ele viveu e morreu.

 

 

São João Batista, mártir, rogai por nós!

Oração – Abençoai todos os que vos invocam e fazei que aqui floresçam todas as virtudes que praticastes em vida, para que, verdadeiramente animados do vosso espírito, no estado em que Deus nos colocou, possamos um dia gozar convosco da bem-aventurança eterna. Amém.

 

 

Com Santa Sabina

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Memória do martírio de São João Baptista, que o rei Herodes Antipas fez prisioneiro na fortaleza de Maqueronte, na atual Jordânia, e na festa do seu aniversário, a pedido da filha Herodíades, mandou degolar. Deste modo, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, deu testemunho da verdade, tanto na morte como na vida.

2. Em Sirmion, na Panônia, hoje Sremska Motrovica, na Sérvia, Santa Basila.(† s. III/IV)

3. Em Roma, a comemoração de Santa Sabina, cujo título fundado no monte Aventino venera o seu nome.(422-432 constr.)

4. Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santo Adelfo, bispo.(† s. V)

5. No território de Nantes, na Bretanha Menor, hoje também na França, São Vítor, eremita, que viveu recluso num pequeno oratório por ele construído junto de Le Chambon.(† c. s. VII)

6. Em Londres, na Inglaterra, a comemoração de São Sébio, rei dos Saxões Orientais, devotíssimo a Deus, que, deixando o reino, tomou o hábito monástico e com ele morreu, como tanto desejava.(† c. 693)

7. Em Paris, na Nêustria, na hodierna França, São Mederico, presbítero e abade de Autun, que viveu numa ermida, perto da cidade.(† c. 700)

8. Valência, Espanha, os beatos mártires João de Perúgia, presbítero, e Pedro de Sassoferrato, religioso, ambos da Ordem dos Menores, que, por terem pregado a fé cristã aos mouros de Valência, foram decapitados por ordem do rei na praça pública, e assim receberam a palma do martírio.(† 1231)

9. Em Cracóvia, na Polônia, a Beata Bronislava, virgem da Ordem dos Premonstratenses, que quis seguir uma vida humilde e oculta e, destruído o seu mosteiro pelos Tártaros, continuou a viver a sós com Deus numa cabana.(† 1259)

10. Em Lancastre, na Inglaterra, o Beato Ricardo Herst, mártir, pai de família e agricultor, que, falsamente acusado de homicídio, no reinado de Jaime I, foi condenado ao suplício da forca e morreu por Cristo.(† 1618)

11. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Luís Vulfilácio Huppy, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi encarcerado num sórdido barco em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e morreu consumido pelas enfermidades.(† 1794)

12. Em Waterfold, na Irlanda, o Beato Edmundo Inácio Rice, que se dedicou com ardorosa diligência à formação das crianças e dos jovens em situações difíceis e, para fortalecer esta obra, fundou a Congregação dos Irmãos Cristãos e a dos Irmãos da Apresentação.(† 1844)

13. Em Rennes, na França, Santa Maria da Cruz (Joana Jugan), virgem, que, para mendigar o necessário para os pobres e para Deus, fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres e, injustamente afastada da direção do Instituto, passou o resto da sua vida em oração e humildade.(† 1879)

14. Em Valência, na Espanha, o Beato Constantino Fernández Álvarez, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, em tempo de perseguição religiosa, consumou o seu combate pela fé. († 1936)

15. Em Hijar, localidade próxima de Teruel, também na Espanha, o Beato Francisco Monzón Romeo, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição, confirmou com o seu sangue a fidelidade ao Senhor.(† 1936)

16. No campo de concentração de Dachau, próximo de Baviera, na Alemanha, o Beato Domingos Jedrzejewski, presbítero e mártir, que, no furor da guerra, foi deportado da Polônia para um cárcere estrangeiro, onde, depois de cruéis suplícios, morreu por Cristo.(† 1942)

17. Em Poznan, na Polônia, a Beata Sancha Szymkowiak (Joanina Szymkowiak), virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Dores, que, durante a violência da mesma guerra, se dedicou com suma diligência ao cuidado dos detidos no cárcere.(† 1942)

18. Em Santa Júlia, povoação do Piemonte, na Itália, a Beata Teresa Bracco, virgem e mártir, trabalhadora do campo, que, durante a segunda guerra mundial, por ter defendido corajosamente a sua pureza, foi morta pelos golpes de alguns soldados.(† 1944)

19. Em Ollur, na localidade de Kerala, estado da Índia, Santa Eufrásia do Sagrado Coração de Jesus (Rosa Eluvathingal), virgem da Congregação da Mãe do Carmelo.(† 1952)

Santo Agostinho, Bispo, Doutor da Igreja – 28 de Agosto

Santo Agostinho, Bispo, Doutor da Igreja

Nasceu em Tagaste, no ano de 354, de pai pagão e mãe cristã.

Espírito irrequieto e sedento de verdade, enveredou por várias correntes filosóficas e seitas, até chegar ao cristianismo.

Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu em companhia de uma mulher e ambos tiveram um filho. Esta mulher anônima e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África.

Agostinho converteu-se por volta do ano 387 e recebeu o Batismo em Milão das mão do célebre Bispo Santo Ambrósio que, juntamente com Santa Mônica, trabalhou pela sua conversão.

Retornou à sua terra, levou vida ascética e ao estudo da Escritura e foi eleito Bispo de Hipona.

Trinta e quatro anos esteve à frente de seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias, expondo com sabedoria a verdadeira fé. Além de “Confissões”, escreveu muitas outras obras constituindo-se num dos mais profundos pensadores do mundo antigo.

Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.

 

Santo Agostinho, rogai por nós!

Oração – “Santo Agostinho, cheio de dignidade, de amor fervoroso e brilho incansável, ampara-nos e protege-nos dando-nos sabedoria, discernimento, calma e presença de amor divino. Amém

Agostinho: Significa “de Augusto”, “pertencente a Augusto”. Surgiu a partir do nome italiano Agostino, originado no latim Augustinus, é uma forma relativa de Augusto, originado no latim augustus, que significa “sagrado, consagrado, venerável, elevado”.

 

 

Com São Moisés o Etíope, que, depois de ter sido um ladrão famoso se tornou anacoreta, converteu muitos do seu bando e os conduziu consigo para o mosteiro.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

28

Memória de Santo Agostinho, bispo e insigne doutor da Igreja, que, depois de uma vida inquieta, quer intelectual quer moralmente, se converteu à fé católica e foi baptizado por Santo Ambrósio de Milão e, regressando à sua pátria, aí levou com alguns amigos uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura. Eleito depois bispo de Hipona, hoje Annaba, na Argélia, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu-lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e expôs com sabedoria a verdadeira fé.(† 430)

2. Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, Santo Hermes, mártir, que, como refere o papa São Dâmaso, veio da Grécia e Roma acolheu como seu cidadão, quando sofreu o martírio pelo santo nome de Cristo.(† s. III)

3. Em Constança, na Suábia, atualmente na Alemanha, a comemoração de São Paio, mártir.(† c. s. III)

4. Em Brioude, perto de Clermont-Ferrand, na Aquitânia, hoje na França, São Julião, mártir, que, em tempo de perseguição, tendo vindo para este território pela exortação de São Ferréolo, conforme se narra, neste lugar recebeu a palma do martírio.(† c. s. III)

5. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Alexandre, bispo, cuja oração apostólica, como escreve São Gregório de Nazianzo, venceu o chefe da impiedade ariana.(† c. 336)

6. Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Restituto, em cuja festividade Santo Agostinho fez em sua honra um sermão ao povo.(† c. 360)

7. Em Sársina, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, São Vicínio, primeiro bispo desta cidade.(† s. IV/V)

8. Em Saintes, na Gália, atualmente na França, São Viviano, bispo.(† s. V)

9. No Egito, São Moisés o Etíope, que, depois de ter sido um ladrão famoso se tornou anacoreta, converteu muitos do seu bando e os conduziu com ele para o mosteiro.(† c. 400)

10. Em Sevilha, na Andaluzia, região da Hispânia, Santa Florentina, virgem, muito erudita em ciências eclesiásticas, a quem os seus irmãos Leandro e Isidoro dedicaram tratados de insigne doutrina.(† s. VII)

11. Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Guilherme Dean, presbítero, e sete companheiros[1], que, no reinado de Isabel I, consumaram o seu martírio pelo reino de Deus, enforcados no mesmo dia mas em lugares diversos da cidade ou nos arredores.

[1] São estes os seus nomes: Guilherme Gunter, Roberto Morton, Tomás Holdford e Jaime Claxton, presbíteros; Tomás Felton, clérigo da Ordem dos Frades Menores; Henrique Webley e Hugo More, leigos.(† 1588)

12. Em Lencastre, também na Inglaterra, Santo Edmundo Arrowsmith, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, natural deste ducado, que, depois de ter exercido o ministério pastoral durante muitos anos na sua pátria, porque era sacerdote e conduzira muitas pessoas à fé católica, foi enforcado, contra a vontade dos próprios protestantes do lugar, no reinado de Carlos I.(† 1628)

13. Em Monterrey, na Califórnia, Santo Junípero (Miguel Serra), presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, nas tribos daquela região ainda pagã, sobrecarregado por muitas dificuldades e trabalhos, pregou o Evangelho de Cristo no idioma do povo local e defendeu tenazmente os direitos dos pobres e dos humildes.(† 1784)

14. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Carlos Arnaldo Hanus, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi encarcerado na sórdida galera, na qual, atingido pelo esvaecimento e também pela enfermidade, consumou o martírio.(† 1794)

15. Barcelona, Espanha, Santa Joaquina de Vedruma, mãe de família, que educou piedosamente nove filhos e, quando ficou viúva, fundou o Instituto das Carmelitas da Caridade, suportando serenamente todo o gênero de sofrimentos até a sua morte, que ocorreu por contágio da cólera.(† 1854)

16. Em Alençon, na França, Santa Zélia Maria Guerin, mãe de Santa Teresa do Menino Jesus.(† 1877)

17. Na região de Valência, na Espanha, os beatos mártires João Baptista Faubel Cano e Artur Ros Montalt, pais de família, que, durante a perseguição contra a Igreja, receberam dos homens a morte, mas de Deus a vida eterna.(† 1936)

18. Em Vilanesa, localidade da mesma região da Espanha, o Beato Aurélio de Vilanesa (José Ample Alcaide), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, durante a mesma perseguição, no combate da fé colheu o fruto da glória eterna.(† 1936)

19. Em Elche de la Sierra, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Mamerto Carchano Carchano, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que, durante a mesma perseguição, confirmou com o seu sangue a plena fidelidade a Cristo.(† 1936)

20. Em Nawojowa Gora, povoação da Polônia, o Beato Afonso Maria Mazurek, presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir, que, em tempo de guerra, foi morto pelos invasores da sua pátria por causa da sua profissão cristã.(† 1944)

Santa Mônica, Viúva – 27 de Agosto

Santa Mônica, Viúva

 

Nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Ainda, jovem casou-se e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas.

Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, “Confissões”, Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

Superou infidelidades conjugais, sem jamais se impacientar,  contra o marido. Esperava Tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir.

Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem.

Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do Batismo, ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um.

Meu filho, disse a Agostinho, pelo que me diz respeito, já nenhum prazer me prende a esta vida. Não sei o que faço aqui, nem porque existo. O que me fazia ansiar aqui permanecer era ver-vos cristão católico antes de morrer. Deus concedeu-me mais; vejo-vos consagrado a seu serviço, após haverdes desprezado a felicidade terrena.

 

Santa Mônica, rogai por nós!

Oração – Santa Mônica fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna os filhos pródigos. Dai-nos esta alegria, e seremos sempre agradecidos

Mônica: Significa “só”, “solitária”, “viúva”. – Mônica é um nome de origem incerta, que provavelmente tem origem no grego Mónikos derivado da palavra mónos, que quer dizer “um”, e significa “só”, “solitária”, “viúva”.

 

Com na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

27

Memória de Santa Mônica, que, ainda adolescente foi dada em casamento a Patrício e teve filhos, entre os quais Agostinho, por cuja conversão derramou muitas lágrimas e elevou muitas preces a Deus e, quando se dispunha a regressar para a África, em Ostia, na Itália, aspirando profundamente às realidades celestes, deixou esta vida e partiu para a morada eterna.(† 387)

2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Rufo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Cítia de Tomis, hoje Constança, na Romênia, os santos mártires Marcelino, tribuno, e Maneia, esposos, e João, seu filho, Serapião, clérigo, e Pedro, soldado.(† c. s. IV)

4. Em Bérgamo, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Narno, considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

5. Na Tebaida, no Egito, São Pémenes, abade, muito célebre entre os anacoretas e do qual se referem muitas máximas de sabedoria.(† s. IV/V)

6. Em Couserans, na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.(† c. 540)

7. Em Arles, na Provença, também na atual França, São Cesário, bispo, que, depois de ter levado vida monástica na ilha de Lérins, com relutância recebeu o episcopado. Preparou e coligiu sermões para as várias festividades, destinados a serem lidos pelos presbíteros na catequese ao povo, e escreveu regras, tanto para homens como para virgens, com a finalidade de orientar a vida monástica.(† 542)

8. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São João, bispo.(† c. 825)

9. No mosteiro de Petershausen, que tinha fundado, na Suábia, atualmente na Alemanha, o sepultamento de São Gebardo, bispo de Constança.(† 995)

10. No mosteiro de Aulps, na Savoia, atualmente na França, o passamento de São Guarino, bispo de Sion, que, tendo sido monge de Molesme no tempo de São Roberto, construiu este cenóbio, que dirigiu santamente e agregou à Ordem Cisterciense.(† 1150)

11. Em Lausana, na Suíça, Santo Amadeu, bispo, que, sendo monge de Claraval, foi designado abade do cenóbio de Hautecombe e depois, eleito bispo, instruiu diligentemente os jovens, formou um clero piedoso e casto e celebrou na sua pregação a Virgem Santa Maria.(† 1159)

12. Em Folinho, na Úmbria, região da Itália, o Beato Ângelo Cónti, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, insigne pela sua penitência, humildade e paciência perante as ofensas.(† 1312)

13. Em Leominster, na Inglaterra, o Beato Rogério Cadwallador, presbítero e mártir, que, depois de ordenado sacerdote e ser famoso pela sua grande sabedoria em Valladolid, na Espanha, exerceu o ministério clandestinamente na sua pátria durante dezesseis anos; finalmente, no reinado de Jaime I, foi condenado por causa do sacerdócio e, depois de cruéis tormentos, morreu no suplício do patíbulo.(† 1610)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Francisco de Santa Maria, presbítero da Ordem dos Frades Menores, e catorze companheiros[1], mártires, que, por ordem do prefeito da cidade Kawachi Dono, sofreram o martírio em ódio ao nome de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Bartolomeu Laurel e Antônio de São Francisco, religiosos da Ordem dos Frades Menores; Gaspar Vaz e Maria, esposos; Madalena Kiyota, viúva; Caio Jiyemon, Francisca, Francisco Kurubioye, Francisco Kuhioye, Luís Matsuo Soyemon, Martinho Gómez, Tomás Wo Jinyemon, Lucas Kiyemon e Miguel Kizayemon.(† 1627)

15. Em Usk, cidade do País de Gales, São David Lewis, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, ordenado sacerdote em Roma, celebrou clandestinamente os sacramentos e prestou auxílio aos pobres na sua pátria durante mais de trinta anos, até que, no reinado de Carlos II, por causa do sacerdócio foi suspenso no patíbulo.(† 1679)

16. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos mártires João Baptista de Souzy, presbítero, e Ulrico (João Batista Guillaume), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mártires, que, na perseguição contra a Igreja, foram encarcerados em condições desumanas e, afetados pela fome e graves enfermidades, morreram por Cristo.(† 1794)

17. Em Reading, na Inglaterra, o Beato Domingos da Mãe de Deus Barberi, presbítero da Congregação da Paixão, que, dedicando-se diligentemente à causa da unidade dos cristãos, acolheu muitos na Igreja católica.(† 1849)

18. Em Picassent, localidade do território de Valência, na Espanha, o Beato Fernando González Añon, presbítero e mártir, que, no tempo da perseguição, mereceu passar à felicidade eterna.(† 1936)

19. Na estrada de Godella para Bétera, na mesma região da Espanha, o Beato Raimundo Marti Soriano, presbítero e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé cristã, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

20. Em Madrid, também na Espanha, os beatos José Maria López Carrillo e Pedro Ibañez Alonso, presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que na mesma perseguição foram coroados com o supremo testemunho de Cristo.(† 1936)

21. Em San Sebastian, também na Espanha, a Beata Maria do Pilar Izquierdo Albero, virgem, que, atribulada durante muito tempo pela pobreza e graves enfermidades, serviu a Deus no amor ativo para com os pobres e os aflitos e, para lhes prestar assistência, fundou a Obra Missionária de Jesus e Maria.(† 1945)

Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, Virgem, Fundadora – 26 de Agosto

Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, Virgem, Fundadora

Nasceu em Aytona, na Catalunha e passou a adolescência na terra natal e em Lérida, completando os estudos em Fraga, onde obteve o diploma de professora.

Depois de um tempo dedicado ao ensino, associou-se às terceiras carmelitas, reunidas por um seu tio sacerdote. Foi diretora da escola, mas desejando maior perfeição entrou em 1868 para as clarissas, de onde saiu dois anos depois por causa de sua pouca saúde.

Voltou para as terceiras carmelitas, assumindo de novo a direção da escola. Quando da morte do tio (1872), a instituição esteve a ponto de dissolver-se, e Teresa voltou para cidade natal.

No mesmo ano encontrou o Pe. Saturnino López Novoa, que tinha fundado uma congregação para a assistência de anciãos pobres e fez parte do 1º grupo de 28 companheiras com as quais se iniciou essa obra.

No ano seguinte abriam sua primeira casa em Valência. Em 1874, aprovado o instituto pelo Bispo dessa cidade, fez a sua profissão temporária e fundou outra casa em Saragozza. Em 12 anos fundaram-se 47 casas para os velhos pobres expandindo-se pela América Latina.

A Congregação cresceu e foi aprovada pela Santa Sé

Teresa morreu ainda jovem em 1897, no dia 26 de Agosto. A congregação nunca se preocupou em mover a causa de beatificação da fundadora, que foi levada a termo por iniciativa da autoridade da Igreja.

 

Santa Teresa de Jesus Jornet, rogai por nós!

Oração – Ó Deus que guiaste a Virgem Santa Teresa a perfeita caridade no cuidado dos anciãos, concedei-nos a seu exemplo, servir a Cristo no próximo, para ser testemunho do teu amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

 

Com São Melquisedec, Rei de Salém e Sacerdote do Deus Altíssimo, que saudou Abraão, abençoando-o quando regressava da vitória. É considerado como prefiguração de Cristo, Rei de paz e de justiça, e, porque é apresentado sem genealogia, preanuncia o Sacerdote Eterno.

 

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Comemoração de São Melquísedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, que saudou Abraão, abençoando-o quando regressava da vitória e, oferecendo ao Senhor um sacrifício santo, uma vítima imaculada, é considerado como prefiguração de Cristo, rei de paz e de justiça, e, porque é apresentado sem genealogia, preanuncia o sacerdote eterno.

2. Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, São Maximiliano, mártir.(† data inc.)

3. Em Salona, na Dalmácia, hoje Split, na Croácia, Santo Anastásio, pisoeiro, mártir.(† data inc.)

4. Em Cesareia, Mauritânia, Cherchell, Argélia, São Vítor, mártir, que, condenado à morte, segundo a tradição foi crucificado num sábado.(† s. III/IV)

5. Em Bérgamo, na Transpadânia, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Alexandre, mártir.(† s III/IV)

6. Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, Santo Eleutério, bispo.(† s. VI)

7. Em Yatsushiro, no Japão, o Beato Joaquim Watanabe Jirozaemon, pai de família e mártir.(† 1606)

8. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato Tiago Retouret, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi arrebatado do convento de Limoges e metido na esquálida galera, onde, abandonado pelos perseguidores quase sem roupa, morreu de hipotermia.(† 1794)

9. Em La Puye-en-Vélay, perto de Poitiers, também na França, Santa Joana Isabel Bichier des Âges, virgem, que, durante a Revolução Francesa, ajudou Santo André Huberto Fournier a exercer clandestinamente o seu ministério e, restituída a paz da Igreja, fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada à educação dos pobres e à assistência aos enfermos.(† 1838)

10. Em Belém, cidade da Terra Santa, Santa Maria de Jesus Crucificado (Maria Baouardy), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que, enriquecida com dons místicos, uniu à vida contemplativa uma singular caridade.(† 1878)

11. Em Líria, cidade da província de Valência, também na Espanha, Santa Teresa de Jesus Jornet Ibars, virgem, que, para a assistência aos anciãos, fundou o Instituto das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados. († 1897)

12. Em Valência, também na Espanha, o Beato Ambrósio de Benaguacil (Luís Valls Matamales), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, pelo seu sangue derramado durante a perseguição, mereceu entrar no convívio eterno.(† 1936)

13. Em Alberca de Dênia, na província de Alicante, também na Espanha, o Beato Pedro de Benisa (Alexandre Más Ginestar), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, foi coroado no martírio por Cristo.(† 1936)

14. Em Esplugues, povoação próxima de Barcelona, também na Espanha, o Beato Félix Vivet Trabal, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu entrar no grande banquete celeste.(† 1936)

15. Em Málaga, também na Espanha, os beatos Fortunato Merino Vegas, presbítero, e Luís Gutiérrez Calvo, religioso, ambos da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que na mesma perseguição foram assassinados em ódio à fé crista.(† 1936)

16. Em Dehesa de la Villa, perto de Madrid, também na Espanha, a Beata Maria dos Anjos Ginard Martí (Ângela Bendita), virgem da Congregação das Irmãs Zeladoras do Culto Eucarístico de Palma de Maiorca e mártir, que mereceu associar-se às núpcias eternas com seu Esposo, Jesus Cristo.(† 1936)

17. Na fortaleza de Kharsk, perto de Tomsk, na Sibéria, região da Rússia, a Beata Lourência (Leocádia Harasymiv), virgem da Congregação das Irmãs de São José, que, durante a perseguição da fé na sua pátria, foi encarcerada neste campo de concentração, onde a sua constância na fé e a pureza de vida foram coroadas com a sua morte gloriosa.(† 1952)

18. Em Roma, a Beata Maria Beltrame Quattrócchi, mãe de família, que, passando a vida com o seu esposo numa profunda e feliz comunhão de fé e de caridade para com o próximo, iluminou a família e a sociedade com a luz de Cristo.(† 1965)