Santa Mônica, Viúva – 27 de Agosto

Santa Mônica, Viúva

 

Nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Ainda, jovem casou-se e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas.

Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, “Confissões”, Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

Superou infidelidades conjugais, sem jamais se impacientar,  contra o marido. Esperava Tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir.

Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem.

Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do Batismo, ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um.

Meu filho, disse a Agostinho, pelo que me diz respeito, já nenhum prazer me prende a esta vida. Não sei o que faço aqui, nem porque existo. O que me fazia ansiar aqui permanecer era ver-vos cristão católico antes de morrer. Deus concedeu-me mais; vejo-vos consagrado a seu serviço, após haverdes desprezado a felicidade terrena.

 

Santa Mônica, rogai por nós!

Oração – Santa Mônica fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna os filhos pródigos. Dai-nos esta alegria, e seremos sempre agradecidos

Mônica: Significa “só”, “solitária”, “viúva”. – Mônica é um nome de origem incerta, que provavelmente tem origem no grego Mónikos derivado da palavra mónos, que quer dizer “um”, e significa “só”, “solitária”, “viúva”.

 

Com na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.

 

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Memória de Santa Mônica, que, ainda adolescente foi dada em casamento a Patrício e teve filhos, entre os quais Agostinho, por cuja conversão derramou muitas lágrimas e elevou muitas preces a Deus e, quando se dispunha a regressar para a África, em Ostia, na Itália, aspirando profundamente às realidades celestes, deixou esta vida e partiu para a morada eterna.(† 387)

2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Rufo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Cítia de Tomis, hoje Constança, na Romênia, os santos mártires Marcelino, tribuno, e Maneia, esposos, e João, seu filho, Serapião, clérigo, e Pedro, soldado.(† c. s. IV)

4. Em Bérgamo, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Narno, considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

5. Na Tebaida, no Egito, São Pémenes, abade, muito célebre entre os anacoretas e do qual se referem muitas máximas de sabedoria.(† s. IV/V)

6. Em Couserans, na Aquitânia, hoje na França, São Licério, bispo, de origem hispânica e discípulo do bispo São Fausto de Riez, que protegeu com as suas orações a cidade da invasão dos Visigodos.(† c. 540)

7. Em Arles, na Provença, também na atual França, São Cesário, bispo, que, depois de ter levado vida monástica na ilha de Lérins, com relutância recebeu o episcopado. Preparou e coligiu sermões para as várias festividades, destinados a serem lidos pelos presbíteros na catequese ao povo, e escreveu regras, tanto para homens como para virgens, com a finalidade de orientar a vida monástica.(† 542)

8. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São João, bispo.(† c. 825)

9. No mosteiro de Petershausen, que tinha fundado, na Suábia, atualmente na Alemanha, o sepultamento de São Gebardo, bispo de Constança.(† 995)

10. No mosteiro de Aulps, na Savoia, atualmente na França, o passamento de São Guarino, bispo de Sion, que, tendo sido monge de Molesme no tempo de São Roberto, construiu este cenóbio, que dirigiu santamente e agregou à Ordem Cisterciense.(† 1150)

11. Em Lausana, na Suíça, Santo Amadeu, bispo, que, sendo monge de Claraval, foi designado abade do cenóbio de Hautecombe e depois, eleito bispo, instruiu diligentemente os jovens, formou um clero piedoso e casto e celebrou na sua pregação a Virgem Santa Maria.(† 1159)

12. Em Folinho, na Úmbria, região da Itália, o Beato Ângelo Cónti, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, insigne pela sua penitência, humildade e paciência perante as ofensas.(† 1312)

13. Em Leominster, na Inglaterra, o Beato Rogério Cadwallador, presbítero e mártir, que, depois de ordenado sacerdote e ser famoso pela sua grande sabedoria em Valladolid, na Espanha, exerceu o ministério clandestinamente na sua pátria durante dezesseis anos; finalmente, no reinado de Jaime I, foi condenado por causa do sacerdócio e, depois de cruéis tormentos, morreu no suplício do patíbulo.(† 1610)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Francisco de Santa Maria, presbítero da Ordem dos Frades Menores, e catorze companheiros[1], mártires, que, por ordem do prefeito da cidade Kawachi Dono, sofreram o martírio em ódio ao nome de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Bartolomeu Laurel e Antônio de São Francisco, religiosos da Ordem dos Frades Menores; Gaspar Vaz e Maria, esposos; Madalena Kiyota, viúva; Caio Jiyemon, Francisca, Francisco Kurubioye, Francisco Kuhioye, Luís Matsuo Soyemon, Martinho Gómez, Tomás Wo Jinyemon, Lucas Kiyemon e Miguel Kizayemon.(† 1627)

15. Em Usk, cidade do País de Gales, São David Lewis, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, ordenado sacerdote em Roma, celebrou clandestinamente os sacramentos e prestou auxílio aos pobres na sua pátria durante mais de trinta anos, até que, no reinado de Carlos II, por causa do sacerdócio foi suspenso no patíbulo.(† 1679)

16. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos mártires João Baptista de Souzy, presbítero, e Ulrico (João Batista Guillaume), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mártires, que, na perseguição contra a Igreja, foram encarcerados em condições desumanas e, afetados pela fome e graves enfermidades, morreram por Cristo.(† 1794)

17. Em Reading, na Inglaterra, o Beato Domingos da Mãe de Deus Barberi, presbítero da Congregação da Paixão, que, dedicando-se diligentemente à causa da unidade dos cristãos, acolheu muitos na Igreja católica.(† 1849)

18. Em Picassent, localidade do território de Valência, na Espanha, o Beato Fernando González Añon, presbítero e mártir, que, no tempo da perseguição, mereceu passar à felicidade eterna.(† 1936)

19. Na estrada de Godella para Bétera, na mesma região da Espanha, o Beato Raimundo Marti Soriano, presbítero e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé cristã, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

20. Em Madrid, também na Espanha, os beatos José Maria López Carrillo e Pedro Ibañez Alonso, presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que na mesma perseguição foram coroados com o supremo testemunho de Cristo.(† 1936)

21. Em San Sebastian, também na Espanha, a Beata Maria do Pilar Izquierdo Albero, virgem, que, atribulada durante muito tempo pela pobreza e graves enfermidades, serviu a Deus no amor ativo para com os pobres e os aflitos e, para lhes prestar assistência, fundou a Obra Missionária de Jesus e Maria.(† 1945)

Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, Virgem, Fundadora – 26 de Agosto

Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, Virgem, Fundadora

Nasceu em Aytona, na Catalunha e passou a adolescência na terra natal e em Lérida, completando os estudos em Fraga, onde obteve o diploma de professora.

Depois de um tempo dedicado ao ensino, associou-se às terceiras carmelitas, reunidas por um seu tio sacerdote. Foi diretora da escola, mas desejando maior perfeição entrou em 1868 para as clarissas, de onde saiu dois anos depois por causa de sua pouca saúde.

Voltou para as terceiras carmelitas, assumindo de novo a direção da escola. Quando da morte do tio (1872), a instituição esteve a ponto de dissolver-se, e Teresa voltou para cidade natal.

No mesmo ano encontrou o Pe. Saturnino López Novoa, que tinha fundado uma congregação para a assistência de anciãos pobres e fez parte do 1º grupo de 28 companheiras com as quais se iniciou essa obra.

No ano seguinte abriam sua primeira casa em Valência. Em 1874, aprovado o instituto pelo Bispo dessa cidade, fez a sua profissão temporária e fundou outra casa em Saragozza. Em 12 anos fundaram-se 47 casas para os velhos pobres expandindo-se pela América Latina.

A Congregação cresceu e foi aprovada pela Santa Sé

Teresa morreu ainda jovem em 1897, no dia 26 de Agosto. A congregação nunca se preocupou em mover a causa de beatificação da fundadora, que foi levada a termo por iniciativa da autoridade da Igreja.

 

Santa Teresa de Jesus Jornet, rogai por nós!

Oração – Ó Deus que guiaste a Virgem Santa Teresa a perfeita caridade no cuidado dos anciãos, concedei-nos a seu exemplo, servir a Cristo no próximo, para ser testemunho do teu amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

 

Com São Melquisedec, Rei de Salém e Sacerdote do Deus Altíssimo, que saudou Abraão, abençoando-o quando regressava da vitória. É considerado como prefiguração de Cristo, Rei de paz e de justiça, e, porque é apresentado sem genealogia, preanuncia o Sacerdote Eterno.

 

 

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1. Comemoração de São Melquísedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, que saudou Abraão, abençoando-o quando regressava da vitória e, oferecendo ao Senhor um sacrifício santo, uma vítima imaculada, é considerado como prefiguração de Cristo, rei de paz e de justiça, e, porque é apresentado sem genealogia, preanuncia o sacerdote eterno.

2. Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, São Maximiliano, mártir.(† data inc.)

3. Em Salona, na Dalmácia, hoje Split, na Croácia, Santo Anastásio, pisoeiro, mártir.(† data inc.)

4. Em Cesareia, Mauritânia, Cherchell, Argélia, São Vítor, mártir, que, condenado à morte, segundo a tradição foi crucificado num sábado.(† s. III/IV)

5. Em Bérgamo, na Transpadânia, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Alexandre, mártir.(† s III/IV)

6. Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, Santo Eleutério, bispo.(† s. VI)

7. Em Yatsushiro, no Japão, o Beato Joaquim Watanabe Jirozaemon, pai de família e mártir.(† 1606)

8. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato Tiago Retouret, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi arrebatado do convento de Limoges e metido na esquálida galera, onde, abandonado pelos perseguidores quase sem roupa, morreu de hipotermia.(† 1794)

9. Em La Puye-en-Vélay, perto de Poitiers, também na França, Santa Joana Isabel Bichier des Âges, virgem, que, durante a Revolução Francesa, ajudou Santo André Huberto Fournier a exercer clandestinamente o seu ministério e, restituída a paz da Igreja, fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada à educação dos pobres e à assistência aos enfermos.(† 1838)

10. Em Belém, cidade da Terra Santa, Santa Maria de Jesus Crucificado (Maria Baouardy), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que, enriquecida com dons místicos, uniu à vida contemplativa uma singular caridade.(† 1878)

11. Em Líria, cidade da província de Valência, também na Espanha, Santa Teresa de Jesus Jornet Ibars, virgem, que, para a assistência aos anciãos, fundou o Instituto das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados. († 1897)

12. Em Valência, também na Espanha, o Beato Ambrósio de Benaguacil (Luís Valls Matamales), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, pelo seu sangue derramado durante a perseguição, mereceu entrar no convívio eterno.(† 1936)

13. Em Alberca de Dênia, na província de Alicante, também na Espanha, o Beato Pedro de Benisa (Alexandre Más Ginestar), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, foi coroado no martírio por Cristo.(† 1936)

14. Em Esplugues, povoação próxima de Barcelona, também na Espanha, o Beato Félix Vivet Trabal, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu entrar no grande banquete celeste.(† 1936)

15. Em Málaga, também na Espanha, os beatos Fortunato Merino Vegas, presbítero, e Luís Gutiérrez Calvo, religioso, ambos da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que na mesma perseguição foram assassinados em ódio à fé crista.(† 1936)

16. Em Dehesa de la Villa, perto de Madrid, também na Espanha, a Beata Maria dos Anjos Ginard Martí (Ângela Bendita), virgem da Congregação das Irmãs Zeladoras do Culto Eucarístico de Palma de Maiorca e mártir, que mereceu associar-se às núpcias eternas com seu Esposo, Jesus Cristo.(† 1936)

17. Na fortaleza de Kharsk, perto de Tomsk, na Sibéria, região da Rússia, a Beata Lourência (Leocádia Harasymiv), virgem da Congregação das Irmãs de São José, que, durante a perseguição da fé na sua pátria, foi encarcerada neste campo de concentração, onde a sua constância na fé e a pureza de vida foram coroadas com a sua morte gloriosa.(† 1952)

18. Em Roma, a Beata Maria Beltrame Quattrócchi, mãe de família, que, passando a vida com o seu esposo numa profunda e feliz comunhão de fé e de caridade para com o próximo, iluminou a família e a sociedade com a luz de Cristo.(† 1965)

São Luís, Rei – 25 de Agosto

São Luís, Rei

Eleito Rei desde os doze anos de idade, Luís, nascido em 1214, era filho da virtuosa Branca de Castela, regente de França durante sua menoridade. Recebeu forte educação cristã.

Contraiu matrimônio e teve onze filhos, a quem deu uma excelente e piedosa educação.

Construiu hospitais, asilos, escolas e favoreceu a universidade de Sorbonne, o que deu à França o primado da cultura europeia.

Empreendeu uma cruzada para a libertação dos lugares santos, fez diversas conquistas, venceu muitas batalhas, até que foi tomado como prisioneiro dos egípcios. Pago o resgate, continuou suas atividades até que foi atingido pela peste, morrendo às portas de Túnis, a 25 de agosto de 1270.

A tradição popular conserva a imagem de Luís IX como um soberano, que fazia justiça sob um velho carvalho, situado perto do seu castelo em Vincennes.

 

São Luís, Rei, Rogai por nós!

Oração – Onipotente e Eterno Deus, que cumulaste, Vosso servo, o Rei de França, Luís IX, com muitos dons e virtudes, fazei que eu também saiba corresponder a Vossa Divina Graça. Amém

Luís: Signi fica“combatente glorioso”, “ilustre guerreiro” ou “célebre na guerra”. Vem do nome germânico Hloddoviko

 

Com São José de Calasanz, presbítero, que, para educar as crianças e os adolescentes no amor e sabedoria do Evangelho, instituiu escolas populares e fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Pobres da Mãe de Deus das Escolas Pias (Escolápios)

 

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 3. Na Via Aurélia, a seis milhas de Roma, o sepultamento dos santos Eusébio, Ponciano, Vicente e Peregrino, mártires.(† data inc.)

4. Em Arles, na Provença, na hodierna França, São Gens, mártir, que, ainda catecúmeno, trabalhando no tribunal como notário e recusando-se a transcrever um edito contra os cristãos, tentou salvar-se pondo-se em fuga; mas, capturado pelos soldados, foi baptizado com o próprio sangue.(† 303)

5. Em Itálica, hoje Santiponce, perto de Sevilha, na Hispânia Bética, São Gerôncio, bispo, que se narra ter morrido no cárcere.(† s. IV)

6. Em Agde, na Gália Narbonense, atualmente na França, São Severo, abade do mosteiro por ele fundado nesta cidade.(† s. V)

7. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Menas, bispo, que foi ordenado pelo papa Santo Agapito e, restabelecida a comunhão, temporariamente interrompida com o papa Vigílio, dedicou à divina Sabedoria a grande igreja edificada pelo imperador Justiniano.(† 552)

8. Em Atane, no território de Limoges, na atual França, Santo Arédio, abade, que, compôs para o cenóbio que fundara uma excelente regra, fundada nos preceitos de vários institutos de vida monástica.(† 591)

9. Em Utrecht, na Géldria da Austrásia, atualmente na Holanda, São Gregório, abade, que, ainda adolescente, acompanhou sempre São Bonifácio nas caminhadas missionárias para a conversão da Turíngia e de Hessen e depois, por seu mandato, dirigiu como abade o mosteiro de São Martinho e governou a Igreja de Utrecht.(† 775)

10. Em Montefiascone, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, o passamento de São Tomás Cantelupe, bispo de Hereford, na Inglaterra, homem de eminente cultura, severo para consigo e largamente generoso para com os pobres.(† 1282)

11. Em Ximabara, no Japão, os beatos mártires Miguel Carvalho, da Companhia de Jesus, Pedro Vásquez, da Ordem dos Pregadores, Luís Sotelo e Luís Sasanda, presbíteros, e Luís Baba, religioso da Ordem dos Frades Menores, que por Cristo foram queimados vivos.(† 1624)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Paulo João Charles, presbítero e mártir, um prior da Ordem Cisterciense, que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi arrebatado do mosteiro de Sept-Fonts e encarcerado na sórdida galera por causa do seu sacerdócio, onde morreu de inanição e enfermidade.(† 1794)

13. Em Córdova, na Argentina, a Beata Maria do Trânsito de Jesus Sacramentado, virgem, que se dedicou intensamente à formação cristã da infância pobre e abandonada e instituiu na Argentina a Congregação das Irmãs Missionárias da Ordem Terceira de São Francisco.(† 1885)

14. Em Valência, na Espanha, o Beato Luís Urbano Lanaspa, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que superou o glorioso combate por Cristo.(† 1936)

15. Em “Palacio del Duque”, entre Somió e Cabueñes, nas Astúrias, também na Espanha, o Beato Florêncio Alonso Ruiz, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, com o seu martírio seguiu os passos de Cristo.(† 1936)

16. Na estrada de Llagostera a Vidreras, na Catalunha, também na Espanha, o Beato Onofre (Sálvio Tolosa Alsina), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que na mesma perseguição contra a fé deu testemunho de Cristo derramando por Ele o seu sangue.(† 1936)

17. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Vicente Álvarez Cienfuegos, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na mesma perseguição derramou o sangue por Cristo.(† 1936)

18. Em Sucúa, localidade do Equador, Maria Troncatti, virgem da Congregação da Filhas de Maria Auxiliadora, que exerceu uma longa e generosa atividade entre os indígenas “Shuar”.(† 1969)

São Bartolomeu, Apóstolo, Mártir – 24 de Agosto

São Bartolomeu, Apóstolo, Mártir

São Bartolomeu, Apóstolo, Mártir

 

Nascido em Caná da Galileia, foi conduzido por Filipe a Jesus Cristo junto ao rio Jordão, onde o Senhor o chamou para que O seguisse.

Jesus viu Natanael vindo até ele, e disse a seu respeito: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”. Natanael exclamou: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus respondeu-lhe: “Crês só porque te disse: ‘Eu vi-te sob a figueira’? Verás coisas maiores do que essas”.
Além de João, Mateus, Marcos, Lucas, os Atos referem-se a ele como um dos Doze.

Uma antiga tradição armênia afirma que o Apóstolo Bartolomeu foi para a Índia. Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o Evangelho de São Mateus.

Depois de ter convertido muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Armênia Maior, onde levou a fé cristã ao rei Polímio, a sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que, por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram obter ordem para tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo.

 

São Bartolomeu, Apóstolo, rogai por nós!

Oração –  Derrame em mim suas graças para que eu possa servir e ver a Cristo nos outros e trabalhar para a Vossa maior gloria.

 

Com Santo Audeno, Bispo de Rouen, deixou o cargo de conselheiro do Rei Dagoberto para ser elevado ao Episcopado e governou com sucesso a sua Igreja durante quarenta e três anos.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Claudiópolis, cidade da Honoríade, hoje Bolu, na Turquia, São Tacião, mártir.(† data inc.)

3. Em Clichy, no território de Paris, na atual França, o passamento de Santo Audeno, bispo de Rouen, que, deixando o cargo de conselheiro do rei Dagoberto, foi elevado ao episcopado e governou com sucesso a sua Igreja durante quarenta e três anos, durante os quais fundou muitas igrejas e promoveu a construção de vários mosteiros.(† 684)

4. No monte Olimpo, na Bitínia, hoje na Turquia, São Jorge Limniota, monge, que censurou a impiedade do imperador Leão III por ter destruído as sagradas imagens e lançado ao fogo as relíquias dos Santos; por isso foi-lhe cortado o nariz e queimada a cabeça por ordem imperial, e assim com a glória do martírio foi ao encontro do Senhor.(† c. 730)

5. Em Lima, no Peru, o dia natal de Santa Rosa, cuja memória se celebra no dia anterior.(† 1617)

6. Em Angers, na França, o Beato André Fardeau, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, em ódio ao sacerdócio foi degolado.(† 1794)

7. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Joana Antida Thouret, virgem, que prosseguiu a vida religiosa, interrompida durante a Revolução Francesa, juntamente com algumas companheiras, que em Besançon agregou a si na nova Sociedade das Irmãs da Caridade, destinada à formação cristã e civil da juventude, à assistência de caridade para as crianças desamparadas e ao cuidado dos pobres e dos enfermos; expirou afetada por grandes tribulações.(† 1826)

8. Em Marselha, na França, Santa Emília de Vialar, virgem, que, na intenção de fortalecer a difusão do Evangelho em regiões longínquas, fundou e propagou a Congregação das Irmãs de São José da Aparição.(† 1856)

9. Em Valência, na Espanha, Santa Maria Micaela do Santíssimo Sacramento (Micaela Desmaisières), virgem, fundadora da Congregação das Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade, que, movida pela sua incansável tenacidade e desejo ardente de salvar almas para Deus, dedicou a sua vida à recuperação das jovens moralmente extraviadas e das meretrizes.(† 1865)

10. Em Tulcan, no Equador, a Beata Maria da Encarnação (Maria Vicenta Rosal), que fundou a Ordem Bethlemita, destinada especialmente a promover a dignidade da mulher e formar cristãmente as jovens.(† 1886)

11. Em Toledo, na Espanha, o Beato José Polo Benito, presbítero da diocese de Salamanca e mártir, que foi assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)

12. Em Peñas de San Pedro, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Rigoberto Aquilino de Anta y de Bárrio, presbítero da diocese de Múrcia e mártir, que deu a vida por Cristo na mesma perseguição.(† 1936)

13. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Félix González Tejedor, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, durante a mesma perseguição, morreu por causa do seu corajoso testemunho da fé.(† 1936)

14. Em Málaga, também na Espanha, o Beato Manuel Fernández Ferro, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

15. Em Gijón, também na Espanha, o Beato João Pérez Rodríguez, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que na mesma perseguição morreu professando a sua fé em Cristo.(† 1936)

16. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Maximiano Binkiewicz, presbítero e mártir, que, durante a guerra, deportado pelos soldados invasores da Polônia, sua pátria, por causa da sua fé em Cristo, faleceu vítima dos tormentos e suplícios suportados no desumano cativeiro.(† 1942)

17. Em Dresda, na Alemanha, os beatos Ceslau Jozwiak, Eduardo Kazmierski, Francisco Kesy, Eduardo Klinik e Iarognievo Wojciechowski, mártires, naturais da Polônia, que, na mesma perseguição, foram encarcerados e, trespassados por golpes de baionetas, consumaram o martírio.(† 1942)

Santa Rosa de Lima, Virgem – 23 de Agosto

Santa Rosa de Lima, Virgem

Virgem, Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru.

Os seus pais eram espanhóis, que se haviam mudado para a rica colônia do Peru.

O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite.

Diz-se que tangia graciosa a viola e a harpa e tinha voz doce e melodiosa. Além de muito bela, Rosa era tida como a moça mais virtuosa e prendada de Lima.

Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística.

Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo.

Por sua piedade e devoção Santa Rosa recebeu de Deus o dom dos milagres. Era constantemente visitada pela Virgem Maria e pelo Menino Jesus, que quis repousar certa vez entre seus braços e a coroou com uma grinalda de rosas, que se tornou seus símbolo. Também é afirmado que tinha constantemente junto a si seu Anjo da Guarda, com quem conversava.

Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros, submetendo-se espontaneamente a todo o gênero de sacrifícios, a fim de conquistar a todos para Cristo.
Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: “Este é o dia das minhas núpcias eternas”, dizia. E foi exatamente assim.

Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.

Seu sepultamento foi apoteótico e pranteado por todo o Vice Reino do Peru. Seu túmulo tornou-se palco de milagres, bem como também os lugares onde viveu e trabalhou pela causa da Igreja.

É a Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias ocidentais.

 

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

Oração – Faz com que amemos como vós, a Jesus e Maria, e a Santa Cruz, brindando este grande amor aos mais desvalidos, aos que necessitam de nossa misericórdia, de consolo, servindo-os como se fosse ao mesmíssimo Jesus.

 

 

Com São Flaviano, Bispo, que resplandeceu no tempo do Rei Clodoveu.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de São Zaqueu, bispo, que, segundo a tradição, foi o quarto bispo, depois do apóstolo São Tiago, irmão do Senhor, a dirigir a Igreja de Jerusalém.(† s. II)

3. Em Roma, no cemitério de São Lourenço, junto à Via Tiburtina, os santos Abúndio e Ireneu, mártires.(† data inc.)

4. Em Ostia, no Lácio, região da Itália, os santos Ciríaco e Arquelau, mártires.(† data inc.)

5. Em Sistov, na Mésia Inferior, hoje na Romênia, São Lopo, mártir, que, segundo a tradição, alcançou a liberdade de Cristo, sofrendo o martírio ao fio da espada.(† data inc.)

6. Em Egeia, na Cilícia, hoje na Turquia, os santos mártires Cláudio, Astério e Neon, irmãos, que, acusados pela sua madrasta de serem cristãos, foram degolados, segundo a tradição, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Lísias.(† 303)

7. Em Autun, na Gália Lionense, na atual França, São Flaviano, bispo, que resplandeceu no tempo do rei Clodoveu.(† s. V-VI)

8. Em Londonderry, na Irlanda, Santo Eugênio, primeiro bispo de Ardstraw.(† s. VI)

9. No mosteiro de São Filipe, próximo de Locros, na Calábria Inferior, região da Itália, Santo António de Gerace, eremita.(† s. X)

10. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Bourdon (Protásio de Séez), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, durante a Revolução Francesa, preso com muitos outros sacerdotes, assistiu e confortou os companheiros de cativeiro, até que, finalmente, morreu contagiado pela enfermidade.(† 1794)

11. Em Tabernes de Valldigna, localidade da província de Valência, na Espanha, os beatos mártires Constantino Carbonell Sempere, presbítero, Pedro Gelabert Amer e Raimundo Grimaltós Monllor, religiosos da Companhia de Jesus, que sofreram o martírio durante a perseguição contra a fé.(† 1936)

12. Em Vallbona, também na província de Valência, os beatos mártires Florentino Pérez Romero, presbítero, e Urbano Gil Sáez, religioso, da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, durante a mesma perseguição, consumaram gloriosamente o seu combate pela fé.(† 1936)

13. Em Silla, povoação da mesma província de Valência, o Beato João Maria da Cruz (Mariano Garcia Méndez), presbítero da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus e mártir, que, na mesma perseguição religiosa, perseverou na fé em Cristo até à morte.(† 1936)

14. Em Puzol, localidade da mesma província de Valência, as beatas Rosária de Soano (Petra Maria Vitória Quintana Argos) e Serafina de Ochovi (Manuela Justa Fernández Ibero), virgens da Congregação das Terciárias Capuchinhas da Sagrada Família e mártires, que, durante a mesma perseguição, alcançaram a graça do martírio.(† 1936)

15. Em Valderrobles, perto de Teruel, também na Espanha, os beatos Eliseu Vicente (Vicente Alberich Lluch) e Valeriano Luís (Nicolau Alberich Lluch), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que foram assassinados na mesma perseguição contra a Igreja.(† 1936)

16. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Francisco Dachtera, presbítero e mártir, natural da Polônia, que, em tempo de guerra, esvaído pelas atrocidades nele operadas por médicos sem respeito algum pela dignidade humana, morreu por Cristo.(† 1944)

Nossa Senhora Rainha – 22 de Agosto

Nossa Senhora Rainha

Virgem Santa Maria, Rainha, que deu à luz o Filho de Deus, príncipe da paz, cujo reino não tem fim e é saudada pelo povo cristão como Rainha do Céu e Mãe de misericórdia.

São antiquíssimas, sempre rezadas e cantadas pelo povo cristão as antífonas marianas que invocam Maria como Rainha do céu e da terra, dos anjos e das criaturas.

Já na Anunciação, o Arcanjo falava do reinado sem fim do Menino que lhe nasceria por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1,33). Para a piedade popular, há uma lógica: Rei o filho, Rainha a mãe.

A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955 e nela celebramos aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe.

Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: “Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto (…)

Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz”.

 

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Oração – Maria Santíssima, Rainha do Céu e da Terra, é vencedora de todas as batalhas de Deus. Voltem-se os governantes do mundo para ela e o seu cetro fará triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus!

 

 

Com Beato Tomás Percy, mártir, conde de Nortumbria, que, no reinado de Isabel I, por causa da sua fidelidade à Igreja Romana, foi decapitado e assim alcançou a palma do martírio.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Autun, na Gália Lionense, atualmente na França, São Sinforiano, mártir, a quem sua mãe, quando ele era conduzido ao suplício, exortava dos muros da cidade, dizendo: «Filho, filho, pensa bem no Deus vivo. Hoje não perdes a vida, mas alcanças uma vida melhor».(† s. III-IV)

3. Em Roma, junto à Via Ostiense, São Timóteo, mártir.(† 303)

4. Em Tódi, na Úmbria, região da Itália, São Filipe Benício, presbítero de Florença, homem de exímia humildade e grande impulsionador da Ordem dos Servos de Maria, que considerava Cristo crucificado como seu único livro.(† 1285)

5. Em Bevagna, também na Úmbria, o Beato Tiago Biancóni, presbítero da Ordem dos Pregadores, que fundou neste lugar um convento e refutou os erros dos Nicolaítas.(† 1301)

6. Em Ocre, junto de Fossa, nos Abruzos, também região da Itália, o Beato Timóteo de Montícchio, presbítero da Ordem dos Menores, admirável pela sua austeridade de vida e fervor de oração.(† 1504)

7. Em York, na Inglaterra, o Beato Tomás Percy, mártir, conde de Nortumbria, que, no reinado de Isabel I, por causa da sua fidelidade à Igreja Romana, foi decapitado e assim alcançou a palma do martírio.(† 1572)

8. Na mesma cidade e no mesmo reinado de Isabel I, os beatos Guilherme Lacey e Ricardo Kirkman, presbíteros e mártires, que, por terem entrado na Inglaterra na condição de sacerdotes, foram conduzidos ao suplício do patíbulo.(† 1582)

9. Em Worcester, também na Inglaterra, São João Wall, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, depois de ter exercido clandestinamente o ministério pastoral durante mais de vinte anos, no reinado de Carlos II foi suspenso da forca e depois esquartejado, por causa do seu sacerdócio.(† 1679)

10. Em Hereford, também na Inglaterra, no mesmo dia e ano, São João Kemble, presbítero e mártir, que, no tempo da perseguição, exerceu o ministério pastoral durante mais de cinquenta anos, até que, já octogenário, por causa do seu sacerdócio consumou o seu martírio na forca.(† 1679)

11. Em Óffida, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Bernardo (Domingos Peróni), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, insigne pela sua simplicidade de coração, inocência de vida e admirável caridade para com os pobres.(† 1694)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Elias Leymarie de Laroche, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, introduzido na sórdida galera e ferozmente flagelado, expirou consumido pelas enfermidades.(† 1794)

13. Em Peralvillo Bajo, perto de Ciudad Real, na Espanha, o beatos mártires Narciso de Estenaga y Echeverria, bispo, e Júlio Melgar Salgado, presbítero, ambos da diocese de Ciudad Real, que, durante a perseguição religiosa, consumaram o seu martírio fuzilados junto ao muro do cemitério em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

14. Em Starunya, localidade do território de Stanislaviv, na Ucrânia, o Beato Simeão Lukac, bispo e mártir, que, durante um regime inimigo da fé, por ter exercido clandestinamente o ministério pastoral dos gregos católicos do Rito Bizantino, proclamou pela sua morte fiel a glória e a honra de Cristo Senhor e Deus.(† 1964)

São Pio X, Papa – 21 de Agosto

São Pio X, Papa

Baptizado no dia seguinte ao nascimento com o nome de José Melchior. Sua mãe, Margarida Sanson, ficou viúva com dez filhos para criar.

Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por nove anos, pároco em Salzano; nove anos cônego e diretor espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914).

Sua divisa era “Restaurar tudo em Cristo” .

Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a comunhão das crianças, a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma.

Promulgou documentos históricos como a Encíclica “Pascendi Dominici Gregis”, sobre o Modernismo – “a síntese de todos os erros”.

O Catecismo, chamado ‘de São Pio X’ foi para o mundo inteiro um guia seguro na aprendizagem das verdades relativas à fé, pela sua linguagem simples, clara, específica e pela eficácia da sua exposição.

Iniciou os trabalhos de redação do Código de Direito Canônico, promulgado por seu sucessor Bento XV, ordenando o conjunto de leis que haviam.

 

São Pio X, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que destes a São Pio X a graça de governar vossa Igreja com sabedoria, amor e verdade, dai também a nós, por sua intercessão, a graça de sabermos governar nossas vidas, nossas famílias, nossos empreendimentos, para que o vosso nome seja sempre mais glorificado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, amém

 

Com São Sidônio Apolinário, que era prefeito da cidade de Roma, quando foi ordenado bispo de Clermont. Dotado de grande cultura, tanto nas ciências humanas como nas ciências sagradas.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Na Trácia, na atual Turquia, os santos Agatônico, Zótico e outros, mártires, que, segundo a tradição, sofreram o martírio em Silímbria e noutros lugares da região.(† s. III)

3. Em Roma, no Campo Verano, Santa Ciríaca, que deu o seu nome ao cemitério na Via Tiburtina, que ela tinha doado à Igreja.(† s. III-IV)

4. Em Útica, na África Proconsular, na atual Tunísia, São Quadrato, bispo e mártir, que, juntamente com todo o seu povo, clérigos e leigos, deu testemunho de Cristo e, como bom pastor, seguiu no martírio, quatro dias depois, o rebanho que tinha apascentado.(† s. III-IV)

5. Em Verona, atualmente no Véneto, região da Itália, Santo Euprépio, que é considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. III-IV)

6. Em Fordingiano, na Sardenha, região da Itália, São Lussório, mártir.(† s. IV)

7. Comemoração dos santos mártires Bassa e seus três filhos Teógnio, Agápio e Pístio, que se narra terem sofrido o martírio: Bassa, na ilha Halona, os outros em Edessa, na Hélade, lugares da actual Grécia.(† s. IV)

8. Em Gévaudan, território dos Gábalos, povo antigo da Gália meridional, na atual França, São Privato, bispo e mártir, que, durante a invasão dos Vândalos, capturado na cripta onde se retirava em jejuns e orações, foi flagelado até a morte por se ter recusado a atraiçoar o seu rebanho sacrificando aos ídolos.(† c. 407)

9. Em Clermont-Ferrand, na Aquitânia, também na atual França, São Sidônio Apolinário, que era prefeito da cidade de Roma, quando foi ordenado bispo de Clermont; dotado de grande cultura, tanto nas ciências humanas como nas ciências sagradas, e animado de singular fortaleza cristã, opôs-se corajosamente à ferocidade dos bárbaros como verdadeiro pai universal e mestre insigne.(† c. 479)

10. Em Alzira, na província de Valência, na Espanha, a comemoração dos santos mártires Bernardo, anteriormente chamado ‘Ahmed, monge da Ordem Cisterciense, e suas irmãs Maria (Zaida) e Graça (Zoraida), que ele tinha conduzido da religião maometana à fé cristã.(† c. 1180)

11. Em Hung Yên, Tonquim, no atual Vietnam, São José Dang Dinh (Niên) Viên, presbítero e mártir no tempo do imperador Minh Mang.(† 1838)

12. Em Antananarivo, Madagáscar, a Beata Vitória Rasoamarivo, que, depois de viver em matrimônio com um homem violento e tendo ficado viúva, quando os missionários foram expulsos da ilha, ajudou com grande solicitude os cristãos e defendeu-os perante os magistrados públicos.(† 1894)

13. Em Alberic, localidade da província de Valência, na Espanha, o Beato Salvador Estrugo Solves, presbítero e mártir, que, durante a perseguição, suportou por amor de Cristo todas as adversidades até alcançar a palma do martírio.(† 1936)

14. Em El Morrot, localidade próxima de Barcelona, também na Espanha, o Beato Raimundo Peiró Victori, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, passou da morte à vida gloriosa.(† 1936)

15. Perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Bruno Zembol, mártir, que, deportado da Polônia, sua pátria, dominada por um regime inimigo de Deus, por causa da sua fé foi recluído no campo de concentração de Dachau, onde sofreu cruéis tormentos e morreu gloriosamente.(† 1942)

16. Em Nowi Zmigrod, na Polônia, o Beato Ladislau Findysz, presbítero diocesano de Przemysl e mártir, que foi assassinado por um nefando regime hostil à Igreja e à dignidade humana.(† 1964)

São Bernardo de Claraval, Abade, Fundador e Doutor da Igreja – 20 de Agosto

São Bernardo de Claraval, Abade, Fundador e Doutor da Igreja

No Brasil, hoje se comemora a Assunção de Nossa Senhora

Seu pai ficou consternado com o êxodo familiar provocado por Bernardo ao entrar no mosteiro de Cister, fundado por São Roberto!

Um após outro, os filhos abandonaram o conforto do castelo para segui-lo: Guido, o primogênito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja.

Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor  fundou o mosteiro de Claraval, que dirigiu sabiamente pelo caminho dos mandamentos de Deus, com a vida, doutrina e exemplo.

Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros

Percorreu as estradas da Europa combatendo as heresias e defendendo o Papa e a Igreja para restabelecer a paz e a unidade. Pregou a II Cruzada e deu subsídios para constituição da Regra dos Templários.

Ilustrou a toda a Igreja com os seus escritos e as suas ardentes exortações. Após laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias cheias de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella.

Também é sua a invocação: ” Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria” da salve-rainha.

Foi chamado pelo Papa Pio XII “O último dos Padres da Igreja, e não o menor”.

Até que, no território de Langres, na França, adormeceu no Senhor.

São Bernardo de Claraval, rogai por nós!

Oração – Nos perigos, nas angustias, na dúvida, Pensa em Maria, invoca Maria. Que Ela não se afaste de tua boca. Que Ela não se afaste de teu coração E, para obter o socorro de sua intercessão, Não esqueças de meditar o exemplo de sua vida. Se a seguires, não te desviarás. Se a suplicares, não te desesperarás. Se a consultares, não errarás o caminho. Se Ela te proteger, nada temerás. Se Ela te for favorável, alcançarás a meta. E, assim, compreenderás, pessoalmente, Quão justas são as palavras da Sagrada Escritura “E o nome da Virgem era Maria”.

 

 

Com São Samuel, profeta, chamado por Deus quando ainda era criança, foi juiz em Israel e, por mandato divino, ungiu Saul como rei do seu povo; quando Deus repudiou Saul por causa da sua infidelidade, conferiu a unção real a David, de cuja descendência havia de nascer Cristo

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de São Samuel, profeta, que, chamado por Deus quando ainda era criança, foi depois juiz em Israel e, por mandato divino, ungiu Saul como rei do seu povo; mas, quando Deus repudiou Saul por causa da sua infidelidade, conferiu a unção real a David, de cuja descendência havia de nascer Cristo.

3. Em Chinon, fortaleza do território de Tours, na Aquitânia, hoje na França, São Máximo, discípulo de São Martinho, que, depois de ter sido monge na Île-Barbe, junto de Lião, fundou um mosteiro junto ao rio Vienne, onde morreu com avançada idade.(† s. V)

4. Em Noirmoutier, na ilha Hero, no litoral da Aquitânia, França, São Filiberto, abade, que, educado na corte do rei Dagoberto, ainda adolescente se tornou monge; fundou e dirigiu o mosteiro de Jumiéges e depois o mosteiro de Hero, posteriormente chamado Noirmoutier.(† c. 684)

5. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Leovigildo e Cristóvão, monges, que, na perseguição dos Mouros, espontaneamente confessaram a fé em Cristo perante o juiz, e por isso foram decapitados, assim alcançando a palma do martírio.(† 852)

6. Em Sena, na Etrúria, Toscana, Itália, o passamento de São Bernardo Tolomei, abade, fundador da Congregação Olivetana, com a Regra de São Bento, que viveu com grande fervor a disciplina monástica e, durante uma epidemia de peste que assolava a Itália, morreu no mosteiro de Sena.(† 1348)

7. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Luís Francisco Le Brun e Gervásio Brunel, presbíteros e mártires: o primeiro foi monge da Congregação Beneditina de Santo Amaro, o segundo foi prior da Abadia Cisterciense da Trapa; ambos foram detidos em condições desumanas durante a Revolução Francesa e consumaram o seu martírio consumidos pela enfermidade.(† 1794)

8. Em Roma, Santa Maria de Mattias, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Adoração do Preciosíssimo Sangue de Cristo.(† 1866)

9. Em Roma, o dia natal de São Pio X, papa, cuja memória se celebra amanhã.(† 1914)

10. Em Vallibona, na província de Castellón, na Espanha, o Beato Matias Cardona Meseguer, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir na perseguição religiosa.(† 1936)

11. Em Xativa, na província de Valência, também na Espanha, a Beata Maria Clemente Mateu, virgem e mártir, que, durante a mesma perseguição, pela perseverança na fé mereceu configurar-se com Cristo.(† 1936)

12. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Celestino Antônio (Ismael Bárrio Marquilla), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na mesma perseguição, foi assassinado por causa da sua fé.(† 1936)

13. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Maczkowski, presbítero e mártir, natural da Polônia, que foi deportado em tempo de guerra e, perante os perseguidores da dignidade humana e cristã, suportando cruéis torturas, defendeu a fé até a morte.(† 1942)

14. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Jorge Häffner, presbítero da diocese de Wurzburgo e mártir.(† 1942)

São João Eudes, Presbítero, Fundador – 19 de Agosto

São João Eudes, Presbítero, Fundador

Ingressou na Congregação do Oratório e ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação entre o povo tendo percorrido toda

França embrutecida pela Guerra dos Trinta Anos.

Fundou depois a Congregação de Jesus e Maria, para a formação dos sacerdotes nos seminários, e a das monjas de Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, da qual no século XIX derivou a Congregação do Bom Pastor, para fortalecer na vida cristã as mulheres penitentes;

Estourando a epidemia da peste na Normandia, João foi para lá prestar assistência aos doentes e nunca temeu ser contaminado. Quando o mal parecia debelado, João contraiu-o, mas superou a crise. Restabelecendo-se, retomou suas missões entre o povo. Era um grande pregador, eficaz e seguido.

O Século XVII foi marcado pelo jansenismo, quietismo, filosofismo; é o século da desconfiança, do esquecimento e do desprezo no que se refere à espiritualidade cristã, mas também é o século de grande renovação da piedade e da devoção realizada por homens como Vicente de Paulo, Grignon de Montfort e João Eudes.

São Pio X definiu São João Eudes pai, doutor e apóstolo da devoção aos Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria. A influência deste Santo foi grande não só em seu país, renovando a velha Normandia, pobre de vida cristã, como também em todo o mundo cristão.

Fomentou com grande ardor a devoção aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, até que, em Caen, na Normandia, região da França, adormeceu piedosamente no Senhor, no dia 19 de agosto do ano 1680, com setenta e nove anos de idade.

Foi canonizado no ano de 1925.

 

São João Eudes, rogai por nós!

Oração – Dai-nos, Senhor, pela intercessão de São João Eudes, a graça da devoção aos Santos Corações de Jesus e Maria.

 

Com São Sisto III, Papa. Destacou-se pela luta contra as heresias de Pelágio e Nestor e pela reconciliação entre os Patriarcados de Antioquia e Alexandria. Consolidou o dogma trinitário e construiu a Basílica de Santa Maria Maior.

 

São Luís, Bispo, sobrinho do Rei São Luís – Sua mãe Maria, filha de Estêvão V, rei da Hungria, era sobrinha de Santa Isabel e irmã de três príncipes que também chegaram a ser reis e santos: Estêvão, Ladislau e Henrique. Seu pai, Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, Sicília, Jerusalém e Hungria, era sobrinho de S. Luis, rei de França.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

19

2. Em Ceccano, no Lácio, região da Itália, São Magno, mártir.(† data inc.)

3. No território de Tarragona, na Hispânia, São Magino, mártir.(† data inc.)

4. Em Gaza, na Palestina, São Timóteo, mártir, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano e o governador Urbano, depois de superar muitos suplícios, foi queimado a fogo lento.(† c. 305)

5. Na Cilícia, na hodierna Turquia, Santo André, tribuno, e companheiros soldados, que, segundo conta a tradição, depois de uma batalha miraculosamente conseguida sobre os Persas, se converteram à fé em Cristo e, acusados por este motivo, no tempo do imperador Maximiano foram massacrados pelo exército do governador Seleuco, nos desfiladeiros dos montes Tauro.(† s. IV)

6. Em Roma, junto à Via Tiburtina, perto de São Lourenço, o sepultamento de São Sisto III, papa, que conciliou as dissenções entre os patriarcados de Antioquia e de Alexandria e construiu em Roma para o povo de Deus a basílica de Santa Maria no Esquilino.(† 440)

7. No território de Sisteron, na Gália,França, São Donato, presbítero, que, segundo a tradição, passou muitos anos de vida anacorética.(† s. VI)

8. No mosteiro de Bóbbio, na Ligúria, hoje na Emília-Romanha, São Bertolfo, abade, sucessor de Santo Atala no mesmo cenóbio.(† 639)

9. Em Nuremberga, na Francônia, hoje na Alemanha, São Sebaldo, eremita.(† s. IX-X)

10. Na Calábria, região da Itália, São Bartolomeu de Símeri, presbítero e abade, que, depois de algum tempo de vida eremítica, fundou o mosteiro dos Gregos.(† 1130)

11. No mosteiro de Igny, na França, o Beato Guerrico, abade, que, como verdadeiro discípulo de São Bernardo, não podendo dar aos seus confrades um exemplo de trabalho por causa da sua debilidade corporal, com grande humildade e caridade os ajudava muito com assíduas exortações espirituais. († 1151/1157)

12. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leão II, abade.(† 1295)

13. Em Brignoles, na Provença, região da França, o passamento de São Luís, bispo, sobrinho do rei São Luís, que procurou mais a pobreza evangélica que as honras e louvores do mundo e, ainda jovem na idade mas maduro na virtude, foi elevado à sede episcopal de Toulouse; e, passado pouco tempo, consumido pela precária saúde, adormeceu piedosamente no Senhor.(† 1297)

14. Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Jordão de Pisa, presbítero da Ordem dos Pregadores, que explicava ao povo em língua vulgar a mais profunda doutrina com grande simplicidade.(† c. 1311)

15. Em Acquapagana, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Ângelo, eremita, da Ordem dos Camaldulenses.(† 1313)

16. Em Hagi, no Japão, o Beato Damião, catequista e mártir.(† 1605)

17. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Luís Flores, presbítero da Ordem dos Pregadores, Pedro de Zuñiga, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e treze companheiros[1], marinheiros japoneses, que, ao chegarem ao porto foram imediatamente presos por causa da fé cristã e, depois de vários suplícios, todos receberam a mesma coroa do martírio.

[1] São estes os seus nomes: Joaquim Hirayama, Leão Sukeyemon, João Soyemon, Miguel Díaz, António Yamada, Marcos Takenoshima Shinyemon, Tomé Koyanagi, Tiago Matsuo Denshi, Lourenço Rokuyemon, Paulo Sankichi, João Yago, João Nagata Matakichi, Bartolomeu Mohioye.(† 1622)

18. Em Dorchester, na Inglaterra, o Beato Hugo Green, presbítero e mártir, que, depois de ordenado em Douai, exerceu o ministério durante trinta anos na pátria, até que, no reinado de Carlos I, longa e cruelmente dilacerado, mereceu associar-se à paixão de Cristo.(† 1642)

19. Em Monteagudo, na região de Navarra, na Espanha, Santo Ezequiel Moreno Díaz, bispo de Pasto, na Colômbia, da Ordem dos Recoletos de Santo Agostinho, que passou a vida a anunciar o Evangelho, tanto nas Filipinas como na América do Sul.(† 1906)

20. Em Llosa de Ranes, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Francisco Ibáñez Ibáñez, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, terminou a sua vida seguindo a Cristo até a morte.(† 1936)

21. Em Gândia, também na Espanha, o Beato Tomás Sitjar Fortiá, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, na mesma perseguição, derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

22. No lugar chamado El Saler, também na região de Valência, as beatas Elvira da Natividade de Nossa Senhora (Elvira Torrentallé Paraire) e companheiras[2], virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártires, que, também na mesma perseguição, combatendo pela fé em Cristo Esposo, alcançaram a recompensa eterna.

[2] São estes os seus nomes: Rosa de Nossa Senhora do Bom Conselho (Rosa Pedret Rull), Maria de Nossa Senhora da Providência (Maria Calaf Miracle), Francisca de Santa Teresa (Francisca de Amesúa Ibaibarriaga), Maria dos Desamparados do Santíssimo Sacramento (Maria Giner Lister), Teresa da Mãe do Divino Pastor (Teresa Chambó Palés), Águeda de Nossa Senhora das Virtudes (Águeda Hernández Amorós), Maria das Dores de São Francisco Xavier (Maria das Dores Vidal Cervera) e Maria das Neves da Santíssima Trindade (Maria das Neves Crespo López).(† 1936)

Santa Helena, Imperatriz – 18 de Agosto

Santa Helena, Imperatriz

Tanto Helena como Constâncio Cloro, seu esposo, eram pagãos. Levado pela ambição Constâncio se separou dela e foi par  Roma com seu pequeno filho Constantino. Quatorze anos chorou Helena sua desgraça, até que ao morrer  Constâncio, no ano 306, Constantino foi nomeado Imperador.

Constantino mandou chamar a sua mãe à corte, conferiu-lhe o nome de Augusta e o título de Imperatriz.

Helena recebeu o batismo, provavelmente no ano 307, e foi uma cristã exemplar, testemunha da grande jornada em que Constantino fez pôr pela primeira vez a cruz nos estandartes de suas legiões para vencer em batalha a seu rival Magêncio. Era o mês de outubro do ano 312.

No início do ano seguinte o Imperador publicou o edito de Milão, pelo qual se permitia o cristianismo no Império. Seguindo o exemplo de sua mãe, converteu-se, sendo batizado pelo Papa São Silvestre.

Escritores extremamente antigos como Rufino, Zozemeno, São Crisóstomo e Santo Ambrósio, contam que Santa Helena, a mãe do imperador, pediu permissão a seu filho Constantino para ir procurar em Jerusalém a cruz na qual morreu Jesus. Depois de muitas e muito profundas escavações se encontraram três cruzes. Como não se podia distinguir qual era a cruz de Jesus, levaram a uma mulher agonizante. Ao tocá-la com a primeira cruz, a doente se agravou, ao tocá-la com a segunda, ficou igualmente doente do que estava antes, mas ao tocar a terceira cruz, a doente recuperou instantaneamente a saúde.
Foi assim que Santa Helena, e o bispo de Jerusalém, Macário, e milhares de devotos levaram a cruz em piedosa procissão pelas ruas de Jerusalém. E que pelo caminho encontraram com uma mulher viúva que levava a seu filho morto a enterrar e que aproximaram a Santa Cruz ao morto e este ressuscitou.

 

Santa Helena, Imperatriz, rogai por nós!

Oração -Pela Cruz que descobristes, pela Coroa de espinhas e pelos Cravos, eu Vos peço, Santa Helena, sede a minha advogada, junto a Nosso Senhor Jesus Cristo. Defendei-me, Senhora, das tentações, dos perigos, das aflições, dos maus pensamentos dos pecados.

 

Com Santo Alberto Hurtado Cruchaga, Presbítero no Chile, S.J.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, Santo Agapito, mártir.(† data inc.)

2. Em Útica, na África Proconsular, atualmente na Tunísia, os santos mártires da “Massa Cândida”, que, mais numerosos que os peixes recolhidos na rede pelos Apóstolos, seguindo fielmente o seu bispo Quadrato, professaram unanimemente a fé em Cristo Filho de Deus e por Ele aceitaram generosamente o martírio.(† s. III-IV)

3. Em Mira, na Lícia, atualmente na Turquia, São Leão, mártir.(† s. III-IV)

4. Em Roma, junto à Via Labicana, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, que se empenhou generosamente em ajudar os pobres e frequentava a igreja anonimamente integrada na multidão dos fiéis; fez a peregrinação a Jerusalém, para encontrar os lugares do Nascimento, Paixão e Ressurreição de Cristo e honrou com veneráveis basílicas o presépio e a cruz do Senhor.(† c. 329)

5. Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Firmino, bispo.(† s. IV)

6. Em Arles, na Provença, também na atual França, Santo Eônio, bispo, que defendeu dos erros de Pelágio a sua Igreja e recomendou ao seu povo como sucessor São Cesário, que ele tinha ordenado presbítero.(† 502)

7. Na Bitínia, na atual Turquia, o passamento de São Macário, hegúmeno do mosteiro de Pelecete, que, no tempo do imperador Leão V, suportou muitas tribulações pela defesa das sagradas imagens.(† 850)

8. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leonardo, abade, extraordinário homem de paz.(† 1255)

9. Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Reinaldo de Concorezzo, bispo, ilustre pelo seu zelo, prudência e caridade.(† 1321)

10. Em Mântua, na Lombardia, também região da Itália, a Beata Paula Montáldi, virgem, abadessa da Ordem das Clarissas, célebre pela sua devoção à Paixão do Senhor, assiduidade na oração e austeridade de vida.(† 1514)

11. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato António Banassat, presbítero e mártir, um pároco que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi preso em ódio à fé cristã e morreu de fome e inanição.(† 1794)

12. Em Valdemoro, perto de Madrid, na Espanha, o Beato Francisco Árias Martin, presbítero e mártir, um noviço da Ordem de São João de Deus, que, durante a perseguição religiosa, em breve tempo consumou o caminho da perfeição.(† 1936)

13. Em Barbastro, perto de Huesca, também na Espanha, os beatos Jaime Falgarona Vilanova e Atanásio Vidaurreta Labra, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e mártires na mesma perseguição.(† 1936)

14. Em Alcañiz, localidade da província de Teruel, também na Espanha, o Beato Martinho Martínez Pascual, presbítero e mártir, agregado à Irmandade dos Sacerdotes Operários Diocesanos, que na mesma perseguição e no mesmo dia, recebeu a coroa de glória.(† 1936)

15. Em Rafelbunyol, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Vicente Maria Izquierdo Alcón, presbítero e mártir, morto em ódio à fé cristã na mesma perseguição.(† 1936)

16. Em Valdepeñas, localidade da província de Ciudad Real, também na Espanha, os beatos mártires Félix González Bustos, Pedro Buitrago Morales e Justo Arévalo y Mora, presbíteros da diocese de Ciudad Real, e cinco religiosos[1] da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que na mesma perseguição e no mesmo dia, receberam a coroa de glória.

[1] Estes são os seus nomes: Agapito Leão (Remígio Ângelo Ollala Aldea), Dâmaso Luís (Antolino Martínez Martínez), Josafat Roque (Urbano Corral González), Júlio Afonso (Valeriano Ruiz Peral), Ladislau Luís (Isidro Muñoz Antolin), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs.(† 1936)

17. Em La Tejera, perto de Tineo, nas Astúrias, também na Espanha, os beatos Celestino José Alonso Villar, Gregório Díez Pérez e Tiago Franco Mayo, presbíteros, e Abílio Sáiz López, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, oprimidos pela violência dos inimigos da Igreja, foram ao encontro do Senhor.(† 1936)

18. Em Seo de Urgel, cidade da Catalunha, também na Espanha, o Beato Jacob Samuel (José Henrique Chamayou Oulés), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que pelo martírio na mesma perseguição se tornou participante na vitória de Cristo.(† 1936)

19. Em San Boy de Llusanés, perto de Barcelona, também na Espanha, os beatos Honorato Alfredo (Agostinho Pedro Calvo), e Olegário Ângelo (Eudaldo Rodas Más), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, na mesma perseguição, derramaram o seu sangue por Cristo.(† 1936)

20. Em Torrijos, perto de Toledo, também na Espanha, o Beato Libério González Nombela, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé, terminou a sua vida seguindo a Cristo até à morte.(† 1936)

21. Em Santiago do Chile, Santo Alberto Hurtado Cruchaga, presbítero da Companhia de Jesus, que fundou uma obra para que os pobres sem tecto e os vagabundos, sobretudo as crianças, pudessem encontrar uma verdadeira e familiar habitação.(† 1952)