Nossa Senhora de Loreto, aberta ao mundo – 10 de Dezembro

Primeiro monge e príncipe mártir na Inglaterra

São João Roberts é o primeiro monge a ser executado na Inglaterra, logo após a coroação do rei Henrique VIII. Nasceu no condado de Merioneth, em 1576. Seus pais eram os nobres João e Ana Roberts, protestantes cujos antepassados eram príncipes de Wales.

Estudou em Londres e se converteu em Roma

Estudou na famosa faculdade de São João em Oxford, mas saiu sem graduação. Depois se formou em direito, aos vinte e um anos, em Londres.

Sua conversão em Paris

A conversão total aconteceu durante uma viagem à Paris, quando entrou para a Igreja de Roma pelas mãos de um cônego de Notre-Dame. Em 1600, finalmente, ingressou como noviço no mosteiro beneditino de São Martinho de Compostela, Espanha.

Missionário na Inglaterra

Nessa época, Roma determinou que uma missão beneditina fosse enviada à Inglaterra. João Roberts, que acabara seus estudos em Salamanca, passou a integrar as fileiras da missão. Bastou desembarcar na Inglaterra foi imediatamente preso, sendo libertado quando o rei Jaime assumiu o poder, em 1603.

Atendendo os enfermos da peste causou inveja e foi preso

Londres, no verão daquele ano, foi abalada pela epidemia da peste. João então trabalhou incansavelmente atendendo aos doentes. Tanto destaque teve durante esse período que foi preso novamente durante um ano, até 1606, em Gatehouse. Conseguiu a liberdade por intervenção de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal, muito influente na corte inglesa, apesar de católica, por causa dos negócios existentes entre os dois países na época.

Condenado a morte depois de diversas prisões

Assim, João se exilou na Espanha. Depois organizou o mosteiro de São Gregório em Douai, na França, do qual foi o primeiro prior. Em outubro de 1607, João Roberts voltou à Inglaterra e foi preso novamente. Mais uma vez escapou, mas foi recapturado e, desta vez, só conseguiu a liberdade por intervenção do embaixador da França.

“Fora da Igreja não há salvação“ seu brado de morte

Saiu do país, mas quando voltou foi preso outras duas vezes, sendo finalmente, em 1610, conduzido à presença do Bispo protestante Abbot e condenado à morte na fogueira. Foi queimado no dia 10 de dezembro desse mesmo ano, na praça pública de Londres. Antes de morrer na forca, pôde gritar para todos ouvirem aquela frase que os Santos Padres repetiam nos primeiros séculos: “Fora da Igreja não há salvação“.

São João Roberts, rogai por nós!

Oração –  Ó Deus, que destes a São João Roberts o ardor missionário e o amor à Santa Igreja capaz de enfrentar a prisão e a morte por causa da verdade, dai também a nós o mesmo amor e o mesmo ardor, para que possamos testemunhar o vosso nome onde estivermos.  Amém.

      Com São Gregório III, Papa, que fomentou a pregação do Evangelho aos Germanos e, em oposição aos iconoclastas, adornou as igrejas da Urbe com sagradas imagens.  

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 10

1. À Bem-aventurada Virgem Maria de Loreto, na Itália, cuja veneração instiga à contemplação do mistério da Encarnação do Verbo de Deus pela nossa salvação, ensinando-nos a reconhecer, com espírito sincero, a vocação cristã. 2. Em Mérida, Espanha, Santa Eulália, virgem e mártir, († c. 304) 3. Em Roma, no cemitério de Trasão, Santo Amaro, mártir, que o papa São Dâmaso celebra como uma criança inocente, († c. s. IV) 4. Em Ancira, Ancara, na Turquia, São Gemelo, mártir. († c. s. IV) 5. Em Roma, junto de São Pedro, São Gregório III, papa, que fomentou a pregação aos Germanos e, em oposição aos iconoclastas, adornou as igrejas com sagradas imagens. († 741) 6. No mosteiro de São Nicolau de Viotorito, Itália, São Lucas, bispo de Ísola di Cappo Rizzuto, († 1114) 7. Em Londres, na Inglaterra, os santos mártires Edmundo Gennings, presbítero, e Suituno Wels, que, durante a cruel perseguição da rainha Isabel I, foram pendurados à porta da sua casa e torturados até à morte. († 1591) 8. Também em Londres, os santos Polidoro Plasden e Eustácio White, presbíteros, e os beatos Brian LacyJoão Mason e Sídnei Hogdson, mártires, que no mesmo ano sofreram os mesmos suplícios em Tyburn, († 1591) 9. Também em Londres, dezanove anos depois, São João Roberts, da Ordem de São Bento, e o Beato Tomás Somers, presbíteros e mártires, foram enforcados, tendo abraçado os malfeitores ladrões submetidos ao mesmo patíbulo. († 1610) 10. Em Turim, na Itália, o Beato Marcos António Durando, presbítero, que fundou a Congregação das Irmãs de Jesus Nazareno, († 1880) 11. Em Vallés, Espanha, o Beato Gonçalo Viñes Masip, presbítero e mártir, († 1936) 12. Em Picadero de Paterna, Espanha, os beatos mártires António Martin Hernández, presbítero, e Agostinho Garcia Calvo, religioso, († 1936)

São João Diego, leigo – 09 de dezembro

São João Diego, leigo

O índio que viu e falou com Maria

Nasceu em torno de 1474, em Cuauhtitlán, que pertencia ao reino de Textcoco, no México.

“Era um índio que vivia honesta e recolhidamente e que era muito bom cristão, temente a Deus e, sua consciência, arraigada de muitos bons costumes e modos de proceder”; ou que era um “varão santo”.

Ser “bom índio” era sinal de muita prova

Diversos outros testemunhos atestam que, efetivamente, Juan Diego era para o povo “um índio bom e cristão”, ou um “varão santo” e somente estes títulos bastariam para entender a fortaleza de sua fama; pois os índios eram muito exigentes para atribuir algum membro da tribo pelo apelativo de “bom índio” e muito menos ainda considerar sua bondade tão expressiva que pudesse a chegar ao extremo da santidade.

Pobre e vivia com sua esposa, sem filhos

Era um índio pobre, pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser, entretanto, um escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa, numa pequena casa, mas não tinha filhos.

Convertido pelos missionários franciscanos

Atraído pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram ao México em 1524, converteu-se e foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, respectivamente.

Homem dedicado e religioso

Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a quatorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo.

Andava descalço e vestia, nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua classe social.

Morta a esposa, foi morar mais perto da Igreja

A esposa, Maria Lúcia, ficou doente e faleceu em 1529. Ele, então, foi morar com seu tio, diminuindo a distância da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer.

Maria o chama: “Joãozinho, João Dieguito”

Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado “Capela do Cerrinho”, onde a Virgem Maria o chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: “Joãozinho, João Dieguito”, “o mais humilde de meus filhos”, “meu filho caçula”, “meu queridinho”.

Maria pediu para o Bispos construir uma igreja naquele local

A Virgem o encarregou de pedir ao Bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o Bispo não se convenceu, ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o Bispo, que pediu provas concretas sobre a aparição.

O Bispo pediu provas e Maria mandou flores

Na terça-feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac.

Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores

Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao Bispo como prova da aparição. Diante do Bispo, João Diego abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha, então, cinquenta e sete anos.

Dedicou o resto de sua vida a Nossa Senhora

Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam.

Recebia Jesus Eucarístico três vezes por semana

Ele amou, profundamente, a santa eucaristia, e obteve uma especial permissão do Bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naquele tempo.

João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.

São João Diego, rogai por nós!

Oração – Ditoso São Juan Diego, índio bondoso e cristão, encoraja os bispos, sustenta os presbíteros, suscita novas e santas vocações, ajuda todas as pessoas que entregam a sua própria vida pela causa de Cristo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, amém

 

 

Com Santa Leocádia, virgem e mártir, insigne pelo testemunho da fé em Cristo

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 09

2. Em Toledo, na Hispânia, Santa Leocádia, virgem e mártir, († c. 304)

3. Em Pavia,Itália, São Siro, primeiro bispo da cidade. († s. IV)

4. Em Nazianzo, na Capadócia, Turquia, Santa Gorgônia, mãe de família, que foi filha de Santa Nona e irmã de São Gregório o Teólogo e de São Cesário; o próprio São Gregório escreveu sobre as suas virtudes. († c. 370)

5. No mosteiro de Genouillac, França, São Cipriano, abade, ilustre pela dedicação aos enfermos.(† s. VI)

6. Em Yatsushiro, Japão, beatos Simão Takeda Gohyoe, Joana Takeda, Inês Takeda, Madalena Minami e Luís Minami, mártires. († 1603)

7. Junto ao rio Meno, Alemanha, o Beato Libório Wagner, presbítero e mártir, homem de exímia caridade, († 1631)

8. Em Gray, na Borgonha, França, onde se tinha acolhido ao ser exilado, o passamento de São Pedro Fourier, presbítero, restaurou os Cônegos Regrantes do Nosso Salvador e fundou o Instituto das Canonisas Regrantes de Nossa Senhora, para se dedicarem à educação gratuita das meninas. († 1640)

9. Em Moricone, Itália, o Beato Bernardo Maria de Jesus (César Silvestrélli), presbítero, superior geral, († 1911)

10. Em Llombay, Espanha, o Beato José Ferrer Esteve, presbítero e mártir, que foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. († 1936)

11. Em Picadero de Paterna, Valência, os beatos Recaredo de los Rios Fabregat, Julião Rodríguez Sánchez e José Giménez López, presbíteros e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, († 1936)

12. Barcelona, Espanha, Beato Agápio José (José Luís Carreras Comas), religioso e mártir, padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé. († 1936)

Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria – 08 de dezembro

Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria

O Dogma mais querido dos cristãos

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão.

Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca.

Convicção antiga e proclamada em 1857

A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse Dogma, foi definida em 1854, pelo Papa Pio IX, através da Bula “Ineffabilis Deus”, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa.

Festa de origem oriental

A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII.

A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja.

Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em Teologia chamado bem-aventurado João Dumas Scoto, que morreu em 1308.

A Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus

Na linha de pensamento de São Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de Deus: o nascimento do seu Filho feito homem para a redenção da humanidade.

Papa Clemente XI tornou a festa obrigatória a toda a cristandade

Transcorrido mais um longo tempo, a festa acabou sendo incluída no calendário romano em 1476. Em 1570, foi confirmada e formalizada pelo Papa Pio V, na publicação do novo ofício, e, finalmente, no século XVIII, o Papa Clemente XI tornou-a obrigatória a toda a cristandade.

Em Lourdes Nossa Senhora confirma o Dogma

Quatro anos mais tarde, as aparições de Lourdes foram as prodigiosas confirmações dessa verdade, do dogma. De fato, Maria proclamou-se, explicitamente, com a prova de incontáveis milagres: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno.

Eu sou a Imaculada Conceição

Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a ela o mérito de participar do seu projeto.

Permitiu que nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada.

Concebida sem Pecado Original

Maria, então, foi concebida sem o Pecado Original. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a plenitude da bênção de Deus, por mérito do seu Filho, e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo, para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos.

Hoje, não comemoramos a memória de um Santo — São Macário do Egito -, mas a solenidade mais elevada, maior e mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a Rainha de todos os Santos, a Mãe de Deus.

Nossa Senhora Imaculada, intercedei a Deus por nós!

Oração –   Suscitai em todos nós um renovado desejo de santidade: na nossa palavra, refulja o esplendor da verdade, nas nossas obras, ressoe o cântico da caridade, no nosso corpo e no nosso coração, habitem pureza e castidade, na nossa vida, se torne presente toda a beleza do Evangelho.

2 Advento

Primeira Leitura: Br 5,1-9
Segunda Leitura: Fl 1,4-6.8-11
Salmo: 125, 1-2ab.2cd-3.4-5.6
Evangelho: Lc 3,1-6

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 08

2. Em Alexandria, no Egito, São Macário, mártir, que, no tempo do imperador Décio, foi queimado vivo. († 250)

3. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de Santo Eutiquiano, papa. († 283)

4. Em Tréveris, Alemanha, Santo Eucário, considerado o primeiro bispo desta cidade. († s. III)

5. Comemoração de São Patápio, solitário, que, oriundo da Tebaida, viveu em Constantinopla, no bairro das Blaquernas, († s. V/VI)

6. Nos montes Vosgos, França, São Romarico, abade, sendo escudeiro do rei Teodeberto, se retirou para o mosteiro de Luxeuil e depois fundou um cenóbio em propriedade sua, a que ele próprio presidiu. († 653)

7. Em Vaux-de-Cernay, Paris, São Teobaldo de Marliaco, abade da Ordem Cisterciense, († 1247)

8. Em Kumamoto, Japão, o Beato João Minami Gorozaemon, pai de família e mártir. († 1603)

9. No Ontário, Canadá, a paixão de São Natal Chabanel, presbítero e mártir, que, tendo feito o voto a Deus de permanecer até à morte na sua querida missão entre os Hurões, quando caminhava pelo bosque com um apóstata, foi morto por ele em ódio à fé. A sua memória celebra-se no dia dezanove de Outubro juntamente com a dos seus companheiros. († 1649)

10. Em Lima, no Peru, Santa Narcisa de Jesus Martillo Moran, virgem, que, tendo ficado sem os pais e desprovida de sustento, viveu em oração contínua e em áspera penitência. († 1869)

11. Em Picadero de la Paterna, Espanha, o Beato José Maria Zabal Blasco, mártir, que, sendo pai de família, († 1936)

12. No campo de concentração de Dachau, Alemanha, o Beato Luís Liguda, presbítero e mártir, foi cruelmente assassinado pelos guardas da prisão, confessando a fé em Cristo Senhor até à morte.(† 1942)

Santo Ambrósio, Bispo, Doutor da Igreja – 07 de dezembro

Santo Ambrósio, Bispo, Doutor da Igreja

De família importante no Império

Descendia de uma influente família romana que tinha se convertido ao cristianismo havia muito tempo.

Nasceu em Trèves, atual Alemanha, por volta do ano 339. Seu pai era alto funcionário do Império Romano, governador de uma província do outro lado dos Alpes, no norte da Itália.

Quando o pai morreu, a família foi para Roma, onde Ambrósio estudou direito, retórica e iniciou sua carreira jurídica.

Em Milão quando o Bispo local faleceu

Certa vez, estava em Milão quando o Bispo morreu. Bom jurista e funcionário imperial, procurou evitar um conflito nas novas eleições eclesiásticas com um discurso firme e muito sensato.

Foi tão sereno e equilibrado que, ao final, a assembleia o aclamou o novo Bispo de Milão.

Foi batizado, ordenado e sagrado Bispo

Muito surpreso, recusou, dizendo que essa não era a sua intenção, até porque era um pecador, e não era ainda batizado, ainda se preparava para esse sacramento. Mas não adiantou. Logo foi batizado e consagrado.

Desde então, dedicou-se com afinco ao estudo das Sagradas Escrituras.

Especialista na arte de administrar a comunidade

Não era intelectual, mas suas obras litúrgicas, comentários sobre as Escrituras e tratados ascético-morais o fizeram especialista da doutrina cristã e da arte de administrar a comunidade cristã a ele confiada.

Defensor da virgindade de Maria e pai da liturgia ambrosiana

A marca do seu apostolado foi impressa pela importância que deu aos valores da virgindade de Maria e dos mártires de Cristo. Considerado o pai da liturgia ambrosiana, recebeu com mérito o título de Doutor da Igreja.

Os livros de sua autoria que chegaram até nós são, quase todos, a reprodução de suas pregações e sermões.

Loquaz, sabia escolher as palavras de suas homilias

Agostinho, convertido por ele e um dos seus ouvintes frequentes, conta que o prestígio dos sermões do bispo Ambrósio de Milão era enorme, graças ao eficaz tom de voz e sua eloquência com a escolha das palavras.

Apóstolo da amizade

Por isso foi chamado de “o apóstolo da amizade”.

Morreu em Milão, numa Sexta-Feira Santa. Santo Ambrósio é venerado no dia 7 de dezembro, data em que, no ano 374, foi aclamado pela população Bispo de Milão.  († 397)

Santo Ambrósio, rogai por nós!

Oração – Meu Senhor, pelos méritos de Santo Ambrósio, dai-me o senso de justiça  a fim de que eu possa lutar contra o que é oposto a vossos ensinamentos e consiga cooperar na implantação do Vosso Reino.

Ambrósio é a forma portuguesa de Ambrosius, que origina-se no grego Αμβροσιος (Ambrosios) cujo significado é “imortal”, “divino”, .

 

Com Santa Fara, Abadessa em Faremoutiers

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 07

2. Em Espoleto, Itália, São Sabino, bispo e mártir. († c. 300)

3. Na Síria, Santo Atenodoro, mártir, segundo a tradição, foi torturado pelo fogo e outros suplícios e finalmente condenado à pena capital; mas, tendo o algoz caído por terra, nenhum outro ousou tomar a espada para o degolar, e ele adormeceu em oração. († c. 304)

4. Em Teano, Itália, Santo Urbano, bispo. († s. IV)

5. Na Palestina, São João o Silencioso ou Hesicaste, que, renunciando ao episcopado de Colônia, na antiga Armênia, viveu como monge na laura de São Sabas, († 558)

6. Em Faremoutiers, França, Santa Fara, abadessa, governou o mosteiro durante muitos anos, († 657)

7. No Ontário, Canadá, a paixão de São Carlos Garnier, presbítero e mártir, que foi gravemente ferido numa incursão de pagãos quando ele derramava a água do Batismo sobre os catecúmenos e morreu a golpes de machado. A sua memória celebra-se a dezanove de Outubro, juntamente com a dos outros companheiros. († 1649)

8. Em Savona, Itália, Santa Maria Josefa Rossello (Benedita Rossello), virgem, fundou o Instituto das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, († 1880)

São Nicolau, Bispo- 06 de dezembro

São Nicolau, Bispo

Rico e homem de oração

Nasceu na Ásia Menor, pelo ano de 275, filho de pais ricos, mas com uma profunda vida de oração.

Tornou-se sacerdote da Diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição em que viviam os cristãos.

Conhecido principalmente pelo seu amor para com os pobres

É conhecido principalmente pelo seu amor para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados.

Amigos dos pobres e necessitados

Certa vez, Nicolau, sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, lhes aconselhou a prostituição, atirou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Origem do Papai Noel com carisma de milagres

Daí que nos países do Norte da Europa, através da fantasia, tenham visto em Nicolau o velho de barbas brancas que leva presentes às crianças no mês de dezembro.

Sagrado Bispo de Mira, conquistou todos com a sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres.

Salvo da morte pelo Edito de Milão

Historiadores relatam que, ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, foi torturado e condenado à morte, mas felizmente salvou-se em 313, pois foi publicado o edital de Milão que concedia a liberdade religiosa.

Instrumento de Deus para muitos

São Nicolau participou no Concílio de Niceia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai.

Partiu para o Céu com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegassem ao povo. († s. IV)

São Nicolau, rogai por nós!

Oração –  Senhor, pelos méritos de São Nicolau, concedei-me a graça da bondade e zelo para com os mais aflitos, necessitados e em especial para com as crianças. Que eu saiba aprofundar em mim os dons que me destes, colocando-os em prática. Livrai-me da omissão e da preguiça. Amém.

Nicolau: Significa “o que vence com o povo” ou “o que conduz o povo à vitória”. O nome Nicolau vem do grego Nikólaos, composto pelos elementos níke, que quer dizer “vitória” e laos que significa “povo”.

 

Com Santa Asela, virgem, que, segundo o testemunho de São Jerônimo, viveu até ao fim dos seus dias entregue aos jejuns e à oração. († d. 385)

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 06

3. Na África Setentrional, a comemoração dos santos mártires, que, durante a perseguição dos Vândalos no tempo de Hunerico, rei ariano, pela defesa da fé católica sofreram gravíssimos e inumeráveis suplícios. Neste grupo de 11mártires, são dignos de memória Dionísia e seu filho Majórico, o qual, de tenra idade e apavorado pelas torturas, mas fortalecido pelos olhares e exortações de sua mãe, se tornou o mais corajoso de todos e entregou a sua alma no meio dos tormentos. († s. V)

4. Em Brescia, Itália, Santo Obício, que, sendo militar de cavalaria, se converteu a Deus, († 1204)

5. Em Granada, na Espanha, o beato mártir Pedro Pascoal, bispo de Jaen, capturado pelos Mouros e morreu no cárcere. († 1300)

6. Em Hai Duong, Vietnam, São José Nguyen Duy Khang, mártir, que, sendo catequista e companheiro nas viagens do santo bispo Jerónimo Hermosilla, flagelado, encarcerado e finalmente degolado. († 1861)

7. Na Espanha, a comemoração dos mártires espanhóis do século XX.

8. Em Picadero de Paterna, Espanha, a Beata Luísa Maria Frias Cañizares, virgem e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, († 1936)

9. Em Guadalajara, Espanha, os beatos Miguel Lasaga Carazo, presbítero e 6 companheiros mártires, que na mesma perseguição religiosa consumaram vitoriosamente o combate da fé. († 1936)

10. Em Bucarest, na Roménia, o Beato João Scheffler, bispo de Statu Mare e mártir, perseguido até morrer na prisão.(†1952)

São Sabas, Abade – 05 de dezembro

São Sabas, Abade

Convertido não hesitou em ser santo

Nasceu no ano de 439 na Capadócia e foi convertido ao cristianismo desde jovem.

Experimentou a vida monástica cenobítica, ou seja, comunitária; depois passou para o mosteiro dos anacoretas, onde os monges se nutrem na solidão, preferindo esta última.

Decreto para perder os cristãos

Naquela época, havia o decreto de que cristãos, para serem poupados, deveriam comer a carne dos animais mortos aos deuses pagãos.

Negou-se a comer a carne oferecido pelos  pagãos

Muitos se utilizavam da estratégia de enganar os guardas, dando de comer aos familiares carnes comuns, e não as desses sacrifícios, salvando os familiares do martírio. Mas Sabas se recusava a mentir, chegando a protestar em público contra tal prática.

Fundador da Grande Laura

Quando as perseguições se acentuaram, Sabas já gozava de muito prestígio, pois tinha fundado uma grande comunidade de monges anacoretas no vale de Cedron, na Palestina, chamada de “grande Laura”.

Mosteiro de Sabas

Ela começou naturalmente, com os eremitas ocupando as cavernas ao redor daquela em que vivia, isolado com os animais, e construíram um oratório. Foi assim que surgiu o que seria no futuro o Mosteiro de São Sabas.

A eloquência da sua pregação atraía cada vez mais os pagãos à conversão

A fama dos prodígios que alcançava através das orações e também a grande sabedoria sobre a doutrina de Cristo, que tão bem defendia, fizeram essa comunidade crescer muito. A ele se atribui o fim de uma longa e calamitosa seca. A eloquência da sua pregação do Evangelho atraía cada vez mais os pagãos à conversão

Criou um exército de monges de apoio ao Papado

Organizou e liderou um verdadeiro e próprio exercito de monges anacoretas para dar apoio ao Papa contra a heresia monofisista que agitou a Igreja do Oriente.

Milagres junto ao seu túmulo

Morreu em 5 de dezembro de 532, na Palestina, aos noventa e três anos de idade.

Ao enterro, compareceram muitos bispos e uma multidão incontável de solitários. E, à beira do túmulo que o abrigou, um grande número de milagres se deu.

As relíquias de São Sabas foram, mais tarde, transportadas para Veneza.

São Sabas, rogai por nós!

Oração –  São Sabas, que sofrestes tanto em vossa infância, dai aos órfãos de nosso mundo o caminho que lhes conduza a Deus a fim de que encontrem a mais bela e verdadeira família: a dos santos.Amém.

Significado do Sabas. De um nome grego que foi derivado do Hebraico סַבָא (Sava’) que significa “homem velho”.

 

 

Com Martinho de Dume, Bispo, homem de grande erudição. Com a sua virtude e sabedoria, diz Santo Isidoro de Sevilha, a Igreja floresceu na Galécia (norte da Espanha).

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 05

Memória dos santos Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos de Braga, em Portugal.

Martinho de Dume, oriundo da Panônia, da atual Hungria, homem de grande erudição, ocupou a sede episcopal de Dume e depois a de Braga. Graças ao seu zelo apostólico e à sua pregação, os Suevos abandonaram a heresia ariana e abraçaram a fé católica. Empenhou-se com ardor na erradicação dos costumes da idolatria, inclusive linguísticos, como na designação cristã dos dias da semana, e escreveu importantes opúsculos, nomeadamente de orientação moral, catequética, pastoral e de vida monástica. Com a sua virtude e sabedoria, diz Santo Isidoro de Sevilha, a Igreja floresceu na Galécia. Morreu no dia 20 de Março.

Frutuoso, de nobre família visigótica, depois de ter sido monge e fundador de cenóbios, foi eleito bispo de Dume e finalmente nomeado bispo metropolitano de Braga pelos Padres do Concílio X de Toledo, governando simultaneamente com suma prudência esta Igreja e os seus mosteiros. A sua santidade e labor apostólico estenderam-se a toda a península ibérica. Morreu no dia 16 de Abril.

Geraldo, natural da Gália, professou no mosteiro de Moissac, de onde passou para Toledo; depois foi eleito bispo de Braga, onde exerceu grande atividade na reorganização da diocese, na promoção da vida monástica, na reforma litúrgica e pastoral, na reconstrução de igrejas, bem como na aplicação da disciplina eclesiástica. Morreu neste dia 5 de Dezembro, na localidade de Bornes, quando fazia as visitas pastorais nessa distante região. († c. 579; c. 665; 1108)

2. Em Tabessa, na Numídia, na atual Argélia, a paixão de Santa Crispina de Tagore, mãe de família, que, no tempo dos imperadores Diocleciano e Maximiano, porque se recusou sacrificar aos ídolos, por ordem do procônsul Anolino foi degolada. († 304)

3. Perto de Jerusalém, São Sabas, abade, nascido na Capadócia, se retirou para o deserto da Judeia, onde instituiu um novo estilo de vida eremítica em sete mosteiros, que se chamaram Lauras, nas quais os eremitas se reuniam sob a direção de um superior. Viveu durante muitos anos na Grande Laura, posteriormente designada com o seu nome, resplandecendo pelo exemplo da santidade e lutando arduamente pela fé de Calcedônia. († 532)

4. No cenóbio de São Pedro de Aquara, Itália, São Lúcido, monge. († c. 938)

5. Em Mântua, Itália, Beato Bartolomeu Fánti, presbítero, († 1495)

6. Em Londres, na Inglaterra, São João Almond, presbítero e mártir, que, durante mais de dez anos exerceu clandestinamente o ministério pastoral, foi enforcado em Tyburn, († 1612)

7. Em Scwerin, Alemanha, o passamento do Beato Nicolau Stensen, bispo, que, oriundo da Dinamarca, foi um dos mais notáveis investigadores das ciências naturais; mas, abraçando a fé católica, quis servir a Deus ao serviço da verdade e foi ordenado presbítero e depois bispo, († 1683)

8. Em Turim, na Itália, o Beato Filipe Rináldi, presbítero, que se dedicou à propagação da fé em terras de missão. († 1931)

9. Em Guadalajara, na Espanha, o Beato Luís Martínez Alvarellos, religioso e mártir, que, no tempo de perseguição religiosa, enfrentou gloriosamente o combate por Cristo. († 1936)

10. Perto de Munique, Alemanha, o Beato Narciso Putz, presbítero e mártir, campo de concentração de Dachau, onde morreu consumido por cruéis tormentos. († 1942)

São João Damasceno, Bispo, Doutor da Igreja – 04 de dezembro

São João Damasceno, Bispo, Doutor da Igreja

Rico com aspiração do Céu

Nasceu em 675, em Damasco, de uma rica família cristã. Ainda jovem assumiu o cargo de responsável econômico do califado. Insatisfeito pela vida da corte, entrou no mosteiro de São Sabas, perto de Jerusalém.

Entrou no mosteiro de São Sabas

Não se afastando nunca do mosteiro, dedicou-se com todas as forças à ascese e à atividade literária, sem desdenhar da atividade pastoral, da qual dão testemunho, sobretudo suas numerosas homilias.

Discursos famosos

Dele se recordam no Oriente, sobretudo, os Discursos “A fonte da ciência”, “A fé ortodoxa”, “Sacra paralela” e “Orações sobre as imagens sagradas” contra quem calunia as imagens santas.

Defensor do culto às imagens foi muito perseguido

Nestes textos é possível encontrar os primeiros intentos teológicos importantes de legitimação da veneração das imagens sagradas, unindo a estas o mistério da Encarnação do Filho de Deus no seio da Virgem Maria.

Perseguido até por católicos

Por causa desta obra, “Orações sobre as imagens sagradas”, onde defende o culto das imagens nas igrejas, contra o conceito dos iconoclastas, João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges.

Sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais.

Até mesmo o califa foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais.

A Virgem maria lhe restitui a mão

Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou a mão no lugar e ele ficou curado. E foram inúmeras orações, hinos, poesias e homilias que dedicou, especialmente, a Nossa Senhora. Através de sua obra teológica foi quem deu início à teologia mariana.

Morto, proclamado Doutor da Igreja

Morreu no ano 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas.

Tão importante foi sua contribuição para a Igreja que o Papa Leão III o proclamou Doutor da Igreja e os críticos e teólogos o declararam “São Tomás do Oriente”.

Sua celebração, ocorre no dia 4 de dezembro.

São João Damasceno, rogai por nós!

Oração –  São João Damasceno, intercedei junto a Deus por nós purifique nossa mente e nosso coração. Sede para nós uma lâmpada acesa que nos faça caminhar pelo caminho reto e que nossas obras sejam feitas em conformidade aos desejos de Nosso Senhor. Amém.

 

 

Com Santa Bárbara, jovem belíssima, tendo sofrido todos os rigores do encarceramento, foi queimada com grandes tochas e teve os seios cortados. Decapitada pelo pai, gloriosamente consumiu o martírio.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 04

2. Comemoração de Santa Bárbara, que, segundo a tradição, foi virgem e mártir em Nicomedia, na atual Turquia. († data inc.)

3. Em Alexandria, no Egito, Santo Héraclas, bispo, discípulo de Orígenes, seu colaborador e sucessor na escola catequética, que adquiriu extraordinária fama e depois foi eleito para dirigir esta sede episcopal. († 247/249)

4. Em Sebastopol, Turquia, São Melécio, bispo, famoso pela sua erudição, foi ainda mais eminente pela sua virtude e integridade de vida. († s. IV)

5. Em Bolonha, Itália, São Félix, bispo, que tinha sido diácono com Santo Ambrósio na Igreja de Milão. († 431/432)

6. Em Vienne, França, Santo Apro, presbítero, que, deixando a sua pátria, construiu para si uma pequena cela, († s. VII)

7. No território de Bourges, França, São Sigirano ou Sirano, monge, peregrino e abade de Longoret. († s. VII)

8. Em Le Mans, França, Santa Adraílde ou Ada, abadessa do mosteiro de Santa Maria. († d. 692)

9. No mosteiro de Ellwangen, na Baviera, Alemanha, São Sola ou Sualo, presbítero e eremita. († 794)

10. Em Poliboto, Turquia, São João, chamado o Taumaturgo, bispo, que se empenhou intensamente contra o decreto do imperador Leão o Armênio a favor do culto das sagradas imagens.(† s. IX)

11. No mosteiro de Siegburg, Alemanha, Santo Anônio, bispo de Colônia, homem de exímio talento, que, durante o reinado do imperador Henrique IV, teve uma atuação de grande prestígio, tanto na Igreja como nos assuntos civis e, para aumentar a fé e a piedade, fomentou a construção de muitas igrejas e mosteiros. († 1075)

12. Em Salisbury, na Inglaterra, Santo Osmundo, bispo, que, acompanhando o rei Guilherme, se trasladou da Normandia para a Inglaterra, († 1099)

13. Em Parma, Itália, São Bernardo, bispo, que, sendo monge, procurou sempre a vida de perfeição, como cardeal o bem da Igreja e como bispo a salvação das almas. († 1133)

14. Em Sena,  Itália, o Beato Pedro Pectinário, religioso, insigne pela sua vida de humildade e silêncio. († 1289)

15. Em Edo, Japão, os beatos mártires Francisco Gálvez, presbítero, Jerônimo de Ângelis, presbítero, e Simão Yempo, religioso, foram queimados vivos em ódio à fé. († 1622/1623)

16. Em Tóquio, no Japão, o Beato João Hara Mondo, religioso e mártir. († 1623)

17. Em Colônia, Alemanha, o beato Adolfo Kolping, presbítero, fundou uma associação de jovens operários e a difundiu em muitos lugares. († 1865)

18. Em Verona, na Itália, São João Calábria, presbítero, fundou a Congregação dos Pobres Servos e das Servas da Divina Providência. († 1954)

São Francisco Xavier, grande propagador do Evangelho – 03 de dezembro

São Francisco Xavier, grande propagador do Evangelho

Origens
A Igreja, que na sua essência é missionária, teve um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente no século XV e XVI. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou à ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco Xavier nasceu no castelo de Xavier, em Navarra, norte da Espanha, em 7 de abril de 1506. De família nobre, seu pai era presidente do Conselho Real de Navarra.

A Conversão por Inácio de Loyola
Em 1525, com dezoito anos, foi para Paris dedicar-se aos estudos universitários. No ano de 1530, tornou-se “Magister Artium”, pronto para a carreira acadêmica. Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, que também estudava no Colégio de Santa Bárbara. A relação dos dois foi complicada de início, tanto que o próprio Inácio definiu Francisco como “o pedaço de massa mais difícil que amassou”. Com o tempo e a intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão. O resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus, fundada em 1539.

A Primeira Partida
Já como padre e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado a ir em missão para o Oriente. Foi o primeiro jesuíta que partiu de Lisboa para as missões nas Índias em 7 de abril de 1541. Fez um frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades.

São Francisco Xavier: Patrono Universal das Missões

De Portugal à Índia
A viagem de Lisboa a Goa (Estado indiano) durou, aproximadamente, treze meses; uma viagem fatigante devido à falta de comida, ao calor intenso e às tempestades. Chegou a Goa, em 1542, escolhendo como casa o hospital da cidade; sua cama era ao lado de pacientes em situação grave. Seu ministério, a partir desse momento, foi dedicar-se à assistência dos excluídos da sociedade. No ensinamento com as crianças, adotou um novo método, ensinando o Catecismo com o auxílio de um sininho, que tocava pelas ruas, a fim de reunir as crianças na igreja. Traduziu os princípios da Doutrina Católica em versos e, para facilitar o aprendizado, cantava-os.

Lançou-se para o mundo
Entre os anos de 1545 e 1547, Francisco conseguiu avançar para outras regiões. Chegou em Malaca, arquipélago das Molucas, e às Ilhas do Moro, sem se preocupar com qualquer perigo, pois confiava em Deus.

O desejo de Evangelizar o Japão
No ano de 1547, sua vida teve uma reviravolta, encontrou Hanjiro, um fugitivo japonês, ansioso em converter-se ao cristianismo. Este encontro acendeu em seu coração o desejo de anunciar o Evangelho à terra do “Sol levante”. Chegou no Japão em 1549, embora soubesse da pena de morte para quem administrasse o sacramento do Batismo, submeteu-se a aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo encarnado.

O final de uma vida dedicada às missões

Missão na China
Ambicionando a China para Cristo, Francisco encarou o país como uma nova terra de missão. Em 1552, chegou à ilha de Shangchuan, onde tentou embarcar para a cidade de Cantão, mas foi acometido por uma forte febre e cansaço. 

Páscoa
Faleceu no dia 3 de dezembro de 1552. Dois anos após sua morte, seu corpo íntegro foi trasladado para a igreja de Bom Jesus de Goa, Índia, onde é venerado.

Esse grande santo missionário entrou no Céu com 46 anos e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho. Sua missão foi grandiosa, que se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. 

São Francisco Xavier, com dez anos de apostolado, tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha do Menino Jesus em 1927.

Via de Santificação
Foi beatificado, em 1619, por Paulo V, e canonizado, em 1622, por Gregório XV. Seu pensamento pode ser resumido em uma oração que ele sempre rezava: “Senhor, eu vos amo, não porque me podeis dar o céu ou me condenar ao inferno, mas porque sois meu Deus! Amo-vos porque vós sois vós”!

Minha oração

“ Grande arauto do Evangelho, anunciador e propagador da Palavra àqueles que mais necessitam, te rogamos que conduza a Igreja onde ainda não há evangelização. E aos pregadores e missionários, dai saúde e sabedoria para viver a sua vocação. Que cada um de nós tenha esse poder de inculturação, a fim de que Cristo seja amado em todos os cantos do mundo. Amém”

São Francisco Xavier, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 3 de dezembro

  • Comemoração de São Sofonias, profeta nos dias de Josias, rei de Judá.
  • Em Tânger, na Mauritânia, atualmente em Marrocos, São Cassiano, mártir. († c. 300)
  • Em Winchester, na Inglaterra, o sepultamento de São Birino, o primeiro bispo de Dorchester. († c. 650)
  •  Em Chur, cidade da Récia, na Helvécia, hoje Suíça, São Lúcio, eremita. († s. VI/VII)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato Eduardo Coleman, mártir. († 1678)
  • Em Trento, na região do Véneto, na Itália, o Beato João Nepomuceno De Tschiderer. († 1860)
  • Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, na Espanha, os beatos Francisco Fernández Escosura Manuel Santiago Santiago, religiosos da Ordem dos Pregadores e mártires. († 1936)
  • Em Linares, perto de Jaén, na Andaluzia, região da Espanha, o Beato Manuel Lozano Garrido , fiel leigo, que soube irradiar com o seu exemplo e escritos o amor de Deus e a grandeza de alma. († 1971)

Santa Bibiana, Virgem, Mártir – 02 de dezembro

Santa Bibiana, Virgem, Mártir

Filha pais que foram martirizados

Nasceu no século IV em Roma, filha de pais cristãos, que viraram mártires quando o Imperador Juliano, “o Apóstata”, iniciou uma perseguição aos seguidores de Cristo.

O tirano apóstata

O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião, passou a lutar pela extinção completa do cristianismo.

Flaviano, seu pai, morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Sua mãe Defrosa foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, foram levadas para a prisão.

Matou a mãe e as irmãs da santa

A primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme a antiga tradição, o governador local usou outra tática.

Levada a um bordel quem a tocava ficava louco

Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por um surto de loucura.

Levada ao asilo de loucos, quem a tocava ficava curado

Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados.

Sem renegar Cristo, foi entregue aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães selvagens.

Os cães selvagens respeitaram seu corpo

Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram. Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir.

Os seus restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma.

Seu túmulo virou lugar de peregrinação

Finalmente, a perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos fieis.

Santa Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça e as doenças mentais e a epilepsia.

Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade.

Origem da Basílica de Santa Bibiana

A veneração era tão intensa que o Papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada a ela, no ano 407.

O culto ganhou um reforço maior ainda quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do altar-mor.

A escultura de Santa Bibiana encontra-se hoje na igreja de mesmo nome em Roma.

Padroeira de Sevilha e Los Angeles

Sua fachada também foi restaurada por Bernini, dando sua aparência atual. Os corpos da mãe e da irmã de Bibiana foram encontrados em um sarcófago e depositados em urnas sob o altar principal.

Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também, padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos.

É celebrada no dia 2 de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo.

Santa Bibiana, rogai por nós!

Oração –  Senhor, eu vos peço, pelos méritos de Santa Bibiana, aumentai a minha fé. Dai-me total confiança e abandono na Vossa Divina Providência para que, na Esperança, eu siga praticando a verdadeira Caridade. Amém.

Bibiana: Significa “viva”, “aquela que é cheia de vida”. É uma variação de Viviana, que tem origem no nome masculino do latim Vivianus, a partir de Vivian, e este derivado de vivus, que quer dizer “vivo”.

 

Com Santo Habacuc, Profeta, que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juízo de Deus, mas também a sua misericórdia, dizendo: «O justo viverá pela sua fé».

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 02

1. Comemoração de Santo Habacuc, profeta, que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juízo de Deus, mas também a sua misericórdia, dizendo: «O justo viverá pela sua fé».

2. Em Roma, Santa Bibiana, mártir, a quem o papa São Simplício dedicou uma igreja no Esquilino. († data inc.)

3. Em Roma, junto à Via Portuense, São Pimênio, presbítero e mártir. († s. III/IV)

4. Em Aquileia, Itália, São Cromácio, bispo, explicando sabiamente os mistérios da palavra divina, elevou as almas às realidades celestes. († c. 407)

5. Na ilha de Palmarola, Itália, o passamento de São Silvério, papa e mártir, morreu consumido por muitas tribulações. († 537)

6. No mosteiro de Groenendaal, Bélgica, o Beato João Ruysbroeck, presbítero e cônego, (†1381)

7. Em Múrcia, na Espanha, a Beata Maria Ângela Astorch, abadessa, († 1665)

8. Em Logiewniki, Polônia, o Beato Rafael (Melchior Chylinski), presbítero, que durante a peste visitava os enfermos de Cracóvia, († 1741)

9. Em Manresa, Espanha, os beatos Jaime Bertino (António Jaime Secases) e Leão Justino (Francisco del Valle Villar), religiosos e mártires, († 1936)

10. Em Stanislaviv, Ucrânia, o Beato João Slezyuk, bispo e mártir, exercendo infatigavelmente o seu ministério clandestino entre os fiéis do Rito Bizantino († 1973)

Santo Elói, Bispo – 01 de dezembro

Santo Elói, Bispo

1 Advento Ano C

1ª Leitura – Jr 33,14-16
Salmo – 24(25)
2ª Leitura – 1Ts 3,12-4,2
Evangelho – Lc 21,25-28.34-36

Santo multi-patrono

Também conhecido com Santo Eligio, é padroeiro dos joalheiros e ourives.

Santo Elígio é celebrado como protetor dos ferradores, ferreiros, seleiros,  carreteiros, cocheiros, mecânicos e metalúrgicos. Isso porque esse santo, antes de ingressar na vida religiosa, exerceu várias profissões, como escultor, modelista, marceneiro e ourives.

Foi educado na Fé cristã

Nasceu, ano de 588, na cidade francesa de Chaptelat, proximidade de Limoges, na França. Seus pais eram de origem franco-italiana e o educaram nos princípios cristãos.

Ourives famoso da época

Seguindo a orientação dos pais, ainda jovem, ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje.

Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade.

Artífice do trono de ouro real

Em Paris tinha trabalhado como aprendiz junto com o superintendente de confecções de moedas reais. Empenhou-se tanto e com tamanha honestidade que, com o precioso metal (ouro) que lhe foi fornecido para fazer um trono para o rei Clotário II, ele fez dois tronos.

Isso valeu-lhe a promoção de diretor da casa da moeda e ourives do rei. Ainda existem muitas moedas assinadas por Elígio e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha.

De ourives a Conselheiro do Rei

No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, foi um dos conselheiros mais influentes do rei.

Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano. Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra.

Conselheiro cristão corrigia até o Rei 

Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar.

Artista famoso na época

Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles (desaparecido durante a Revolução Francesa).

Edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza.

Artista, Construtor, homem  de caridade

Acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados.

O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados.

Morto o Rei, tornou-se Sacerdote de Deus

Em 639, morto o rei, demitiu-se de todos os cargos, para entrar na vida eclesiástica, tendo sido ordenado sacerdote por Deodato, Bispo de Mans.

Foi sagrado Bispo em Ruão, no dia 14 de maio de 641, e ocupou desde então a Sé Episcopal de Noyon. Ali existe um sermão escrito por Elói, no qual combate as práticas pagãs do seu tempo.

Faleceu como missionário

Ele é particularmente venerado em Flanders, em Tournai, Contrai au Ghent e Douai. Durante a Idade Média suas relíquias foram objeto de intensa veneração.

Morreu no dia 1º de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora.

Um dos cultos mais antigos da Cristandade

A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade.

Na arte litúrgica da Igreja, ele é representado como um Bispo com um crucifixo na mão direita e na palma aberta da mão esquerda ele segura uma miniatura de uma igreja em ouro.

Santo Elói, rogai por nós!

Oração – Senhor, por intercessão de Santo Elói, dai-me disponibilidade e empenho para que eu possa proporcionar, com os talentos que me destes, uma vida mais digna aos que me rodeiam. Amém.

Elói: Significa “o escolhido”, “o eleito”. Tem origem no francês Éloi, Éloy, variantes de Elígio, nome que tem origem no latim Eligiu, a partir do radical de eligere, que quer dizer “escolher”, portanto significa “o escolhido, o eleito”.

 

 

Com São Nahum, profeta, que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com justiça.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 01

1. Comemoração de São Nahum, profeta, que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com justiça.

2. Em Milão, Lombardia, Itália, São Castriciano, bispo. († s. III)

3. Em Poitiers, França, Santa Florência, virgem, convertida pelo bispo Santo Hilário († s. IV)

4. Em Fréjus, França, São Leôncio, bispo, († c. 433)

5. Em Le Mans, França, São Donolo, bispo, resplandeceu pelo dom dos milagres. (†581)

6. Em Verdun, França, Santo Agérico, bispo, († 588)

7. Em Noyon, França, Santo Elói, bispo, que, sendo ourives e conselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza; († 660)

8. Em Cotignola, Itália, o Beato Antônio Bonfadíni, presbítero, que pregou durante longo tempo a palavra de Deus em muitas regiões da Itália e lugares da Terra Santa. († 1482)

9. Em Colchester, na Inglaterra, o Beato João Beche, presbítero e mártir, conduzido ao patíbulo, († 1539)

10. Em Londres, Inglaterra, os santos Edmundo Campion, Rodolfo Sherwin e Alexandre Briant, presbíteros e mártires Santo Edmundo, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. († 1581)

11. Em York, Inglaterra, o Beato Ricardo Langley, mártir, enforcado por ter dado hospedagem a sacerdotes. († 1586)

12. Em Lisboa, cidade de Portugal, a Beata Maria Clara do Menino Jesus (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), virgem, Fundadora, († 1899)

13. Em Tamanrasset, na Argélia, São Carlos de Foucauld (Carlos de Jesus), presbítero, apóstolo entre os tuaregues, fundador, († 1916)

14. No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polônia, o Beato Casimiro Sykulski, presbítero e mártir, foi fuzilado. († 1941)

15. Em Dire Dawa, cidade da Etiópia, a Beata Liduína Meneguzzi (Elisa Ângela Meneguzzi), virgem, († 1941)

16. Em Isiro, República Popular do Congo, a Beata Clementina Nengapeta Anuarite, virgem e mártir, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, († 1964)

17. Em Sassuolo, Itália, a Beata Maria Rosa Pellési (Bruna Pellési), virgem, († 1972)