São José de Cupertino, Presbítero – 18 de Setembro

São José de Cupertino, Presbítero

Nasceu em Cupertino, na Púglia, no ano de 1603.

Paupérrimo, viveu os primeiros meses de vida num estábulo, porque o pai, endividado, teve de vender tudo.
A vida deste santo tem aspectos desconcertantes. Aos 17 anos queria ser frade, mas os frades menores não o aceitaram porque era muito ignorante e os capuchinhos que o haviam acolhido como irmão leigo, pouco depois impuseram-lhe que depusesse o hábito por causa da sua grande confusão mental.

Em lugar algum o queriam de volta, nem a sua própria mãe. Finalmente, os frades menores de Grotella abriram-lhe as portas do convento, confiando-lhe  a princípio, as tarefas mais grosseiras da casa, como cuidar de uma mula. José auto definiu-se: “irmão burro”,  ciente da sua pouca formação escolar e não obstante isso queria estudar para padre.

Sua humildade, sua doçura, seu amor à mortificação e à penitência tornaram-no alvo de tamanha veneração que num capítulo geral realizado em Altamura, em 1625, ficou decidido que seria recebido entre os religiosos do coro, a fim de preparar-se para as santas ordens.

Nos exames foi sorteada a única questão que ele sabia: comentar o Evangelho. Desde aquele momento começaram a aparecer na vida desse frade esquisito os sinais da predileção divina e fenômenos que atestam a santidade interior. Recebeu o dom da ciência infundida e de levitações místicas.

A prudência de que dava provas na direção das almas atraía para junto dele um avultado número de pessoas, até mesmo cardeais e príncipes.

Seus êxtases eram tão frequentes quanto maravilhosos. Teve, mesmo, vários em público, dos quais um grande número de pessoas da mais alta categoria foram testemunhas oculares, e cuja verdade atestaram sob juramento. Inclui-se entre essas testemunhas João Frederico, Duque de Brunswicy e de Hanovre, luterano que se converteu ao assistir um.

Jesus, atraí-me a vós, não posso mais continuar na terra!”

Os milagres não foram menos impressionantes do que os outros favores extraordinários que recebia de Deus.

É considerado padroeiro dos estudantes e aviadores

São José de Cupertino, rogai por nós!

Oração – Infunde em mim o teu fervor, a tua sabedoria e a tua fé. Amém

 

 

Com Santa Ricarda, virgem, que era rainha, mas, renunciando ao reino terreno, serviu a Deus num mosteiro por ela fundado.  Em Andlau, na Alsácia da Lotaríngia, na atual Alemanha.

 

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1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santo Oceano, mártir.(† data inc.)

2. Em Prymnesso, na Frígia, também na atual Turquia, Santa Ariadna, mártir.(† data inc.)

3. No território da Gália Vienense, hoje na França, São Ferréolo, mártir, que, segundo consta, era tribuno no tempo da perseguição e se recusou a prender os cristãos; por isso, feito prisioneiro por ordem do governador, foi cruelmente flagelado e metido no cárcere; tendo-se evadido, foi novamente capturado pelos perseguidores e, decapitado, recebeu a palma do martírio.(† s. III)

4. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Eustórgio, bispo, cuja confissão de fé contra os erros arianos é louvada por Santo Atanásio.(† a. 355)

5. Em Avranches, no litoral da Bretanha Menor, atualmente na França, São Senário, bispo.(† s. VI)

6. Em Limoges, na Aquitânia, também na atual França, São Ferréolo, bispo, que libertou de um iminente perigo a Marcos, porta-voz do rei Quildeberto, quando o povo desta cidade o queria matar.(† s. VI f.)

7. Em Gortina, na ilha de Creta, Santo Eumênio, bispo.(† c. s. VII)

8. Em Andlau, na Alsácia da Lotaríngia, na atual Alemanha, Santa Ricarda, que era rainha, mas, renunciando ao reino terreno, serviu a Deus num mosteiro por ela fundado.(† c. 895)

9. Em Ósimo, no Piceno, atualmente nas Marcas, região da Itália, São José de Cupertino, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, que, nas circunstâncias adversas da sua vida, resplandeceu pela pobreza, humildade e caridade para com os necessitados de Deus.(† 1663)

10. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Domingos Trach, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, no tempo do imperador Minh Mang, preferindo morrer a ter de pisar o crucifixo, foi degolado e assim consumou o martírio.(† 1840)

11. Em Paimol, localidade próxima da missão de Kalongo, no Uganda, os beatos David Okelo e Gildo Irwa, catequistas e mártires, que, tendo-se espontaneamente oferecido para anunciar o Evangelho ao seu povo, foram mortos a golpe de lança pelos pagãos do lugar e assim manifestaram com o seu intrépido martírio o poder de Cristo.(† 1918)

12. Em Ciudad Real, na Espanha, o Beato Carlos Eraña Guruceta, religioso da Companhia de Maria e mártir, que, durante a perseguição violenta contra os sacerdotes e os religiosos, foi preso pelos milicianos e fuzilado sem processo judicial.(† 1936)

13. Próximo da cidade de Gandia, na província de Valência, também na Espanha, os beatos Fernando Garcia Sendra e José Garcia Más, presbíteros e mártires, que, durante a mesma perseguição, confirmaram com o seu sangue a fidelidade ao Senhor.(† 1936)

14. Em Monserrat, na mesma província de Valência, os beatos Ambrósio (Salvador Chuliá Ferrandis) e Valentim (Vicente Jaunzarás Gómez), presbíteros, e Francisco (Justo Lerma Martínez), Recaredo (José López Mora) e Modesto (Vicente Gay Zarzo), todos eles religiosos da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, na mesma perseguição, foram coroados de glória pelo testemunho de Cristo.(† 1936)

15. Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, também na Espanha, o Beato Salvador Fernández Pérez, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, seguindo os passos de Cristo, com o auxílio da graça alcançou o reino da vida eterna.(† 1936)

16. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Baviera, região da Alemanha, o Beato José Kut, presbítero e mártir, natural da Polônia, que durante a guerra foi encerrado no terrível cárcere por causa da sua fé cristã e, depois de cruéis tormentos, foi ao encontro do Senhor.(† 1942)

São Roberto Belarmino, Bispo, Doutor da Igreja – 17 de Setembro

São Roberto Belarmino, Bispo, Doutor da Igreja

Nasceu no ano de 1542 em Montepulciano, na Toscana. Seu pai queria que fosse político, mas o filho entrou para a Companhia de Jesus em Roma e foi ordenado sacerdote. Eram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa.

Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa

Renomado teólogo da Igreja pós-tridentina, sustentou célebres disputas em defesa da fé católica e ensinou Teologia no Colégio Romano. Eleito Cardeal e nomeado Bispo de Cápua, contribuiu com a sua atividade junto das Congregações Romanas para a resolução de numerosos problemas.

Homem culto distribuiu todos os seus bens aos pobres.

Com fama de santidade ainda em vida, morreu em Roma no ano 1621.

Pio XI o proclamou Beato, Santo e Doutor da Igreja.

 

São Roberto Belarmino, rogai por nós!

Oração – “Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como a coluna desse Corpo Místico.”

 

 

Com Santa Hildegarda de Bingen, Virgem. Teve iluminação pela qual via na alma a interpretação dos Evangelhos, Salmos, etc. Após a morte realizou uma infinidade de milagres.

 

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2. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, o sepultamento de São Sátiro, cujos méritos insignes são mencionados pelo seu irmão Santo Ambrósio. Ainda não iniciado nos mistérios de Cristo, sofreu um naufrágio, mas não temeu a morte; contudo, salvo das ondas, não querendo acabar esta vida sem ter recebido os sacramentos da fé, aderiu à Igreja de Deus; fortaleceu-se então a íntima e mútua fraternidade com seu irmão Ambrósio, pelo qual foi sepultado junto ao mártir São Vítor.(† c. 377)

3. Em Liège, na Austrásia, na atual Bélgica, a paixão de São Lamberto, bispo de Maastricht e mártir, que, mandado para o exílio, foi acolhido no mosteiro de Stavelot; regressando depois à sua sede, exerceu egregiamente o seu ministério pastoral, até ao momento que foi morto inocente por ímpios inimigos.(† c. 705)

4. Na floresta de Argonne, junto ao rio Mosa, também na Austrásia, atualmente na França, São Rodingo, abade, que fundou e piedosamente dirigiu o mosteiro de Beaulieu.(† s. VIII in.)

5. Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, Santa Colomba, virgem e mártir, que, durante a perseguição dos Mouros, se apresentou espontaneamente para dar testemunho da sua fé perante o juiz e o conselho dos sátrapas e foi imediatamente degolada junto às portas do palácio.(† 853)

6. Em Melinais, no território de Angers, na França, São Reinaldo, eremita, que se retirou na floresta de Craon para cumprir mais perfeitamente os mandamentos do Senhor.(† c. 1104)

7. No mosteiro de Rupertsberg, em Bingen, no estado de Hesse, na Alemanha, Santa Hildegarda, virgem, célebre pela sua sabedoria nas ciências naturais, na medicina e na arte musical, bem como na contemplação mística, sobre a qual escreveu alguns livros.(† 1179)

8. Em Avigliana, no território de Turim, no Piemonte, região da Itália, o Beato Querubim Testa, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, devotíssimo da Paixão do Senhor.(† 1479)

9. Em Saragoça, cidade de Aragão, na Espanha, São Pedro de Arbués, presbítero e mártir, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que combateu as superstições e heresias no reino de Aragão e foi morto por alguns inquiridos diante do altar da igreja catedral.(† 1485)

10. Em Gora Kalwária, na Polônia, Santo Estanislau de Jesus e María (João Papczynski), presbítero e fundador dos Clérigos Marianos da Imaculada Conceição da Virgem Maria.(† 1701)

11. Em Hué, no Anam, atualmente no Vietnam, São Manuel Hguyen Van Trieu, presbítero e mártir, no reinado de Canh Thin.(† 1798)

12. Em Gênova, na Ligúria, região da Itália, São Francisco Maria de Camporosso, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, insigne pela sua caridade para com os pobres, que, durante a epidemia da peste, contraiu ele próprio a enfermidade, oferecendo-se como vítima pela salvação do próximo.(† 1866)

13. Em Cracóvia, na Polônia, São Segismundo Félix Felinski, bispo de Varsóvia, que, superando muitas e graves tribulações, trabalhou energicamente pela liberdade e restauração da Igreja e, para acudir a todas as necessidades do povo, fundou a Congregação das Irmãs Franciscanas da Família de Maria.(† 1895)

14. Em Castillo de Villamalefa, localidade próxima de Castellón, na Espanha, o Beato João Ventura Solsona, presbítero e mártir, que, durante a perseguição religiosa, pela sua invencível constância na fé passou à glória celeste.(† 1936)

15. Em Madrid, na Espanha, o Beato Timóteo Valero Pérez, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, na mesma perseguição, alcançou a vitória no glorioso combate por Cristo.(† 1936)

16. Em Alcácer de San Juan, perto de Ciudad Real, na Espanha, o Beato Álvaro Santos Cejudo, mártir, que, sendo pai de família, durante a mesma perseguição foi recebido na glória do Senhor.(† 1936)

17. Na floresta de Palmiry, perto de Varsóvia, na Polônia, o Beato Segismundo Sajna, presbítero e mártir, que, durante a guerra, morreu fuzilado por se recusar inquebrantavelmente a abjurar a fé perante um regime invasor e hostil a Deus.(† 1940)

São Cornélio, Papa e São Cipriano, Mártires. – 16 de Setembro

São Cornélio, Papa e São Cipriano, Mártires.

Nasceu em Roma e foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na Cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio e seguida por Galiano. A perseguição foi acompanhada por uma epidemia que se abateu sobre Roma.

Cornélio significa “duro como chifre” e durante sua vida honrou seu nome, pois enfrentou com firmeza a heresia de Novaciano, que proclamava que a Igreja Católica não tinha poder para perdoar os pecados.

Ora, Novaciano era um sacerdote ambicioso, ressentido por não ter sido eleito Papa e transformou-se no primeiro antipapa, chefe do primeiro cisma na Igreja Romana.

Ao cisma, ele juntava a heresia, sustentando que a Igreja não podia conceder absolvição aqueles culpados de perseguição, apóstatas que retornavam à Igreja, os “lapsos”,  e que não era permitido comunicar-se com tais pessoas.

O Papa, secundado por São Cipriano de Cartago e por São Dionísio, de Alexandria, teve a felicidade de deter o cisma e de reconduzir à unidade a maioria dos cismáticos.

São Cornélio foi exilado e preso em Civitavecchia, onde faleceu. Ocupou a Cátedra de Pedro durante um ano e cinco meses, aproximadamente (251-253). Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto, em Roma

 

São Cipriano nasceu em Cartago cerca do ano 210, de uma família pagã. Tendo‑se convertido à fé e ordenado sacerdote, foi eleito bispo daquela cidade no ano 249. Em tempos muito difíceis, governou sabiamente, com suas obras e escritos, a Igreja que lhe foi confiada. Na perseguição de Valeriano, sofreu primeiramente o exílio e depois o martírio no dia 14 de Setembro do ano 258.

 

Santos  Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que em São Cornélio e São Cipriano destes ao vosso povo pastores dedicados e mártires invencíveis, fortificai, por suas preces, nossa fé e coragem, para que possamos trabalhar incansavelmente pela Igreja.

 

 

Com Santa Ludmila, mártir, duquesa da Boêmia, que, indicada para a educação do seu neto São Venceslau, em cujo ânimo se empenhou em infundir o amor de Cristo, foi estrangulada na sequência de uma conjura da sua nora Dragomira e de outros nobres pagãos.

 

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2. Em Calcedônia, na Bitínia, na atual Turquia, Santa Eufêmia, virgem e mártir, († c. 303)

3. No Monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, os santos Abúndio e companheiros, mártires, († 304)

4. Em Roma, junto à Via Nomentana “ad Cápream”, no cemitério Maior, os santos Vítor, Félix, Alexandre e Papias, mártires, († data inc.)

5. Em Nocera, na Campânia, região da Itália, São Prisco, bispo e mártir, que São Paulino de Nola celebrou nos seus panegíricos poéticos, († c. s. IV)

6. Em Whithorn, na Escócia, a comemoração de São Niniano, bispo, bretão de nascimento, que conduziu à verdade da fé os Pictos, († c. 432)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Rogélio, monge de avançada idade, e do jovem Servideu (Abdallah), nativos do Oriente, que, por anunciarem audazmente Cristo ao povo sarraceno, foram condenados à morte e, sem o menor sentimento de tristeza, sofreram a amputação das mãos e das pernas e finalmente foram decapitados, († 852)

8. Em Praga, na Boêmia, Santa Ludmila, mártir, duquesa da Boémia, que, indicada para a educação do seu neto São Venceslau, em cujo ânimo se empenhou em infundir o amor de Cristo, foi estrangulada na sequência de uma conjura da sua nora Dragomira e de outros nobres pagãos, († 921)

9. Em Wilton, na Inglaterra, Santa Edite, virgem, filha do rei dos Anglos, que, desde tenra idade, entrou num mosteiro, onde abraçou generosa e humildemente a vida consagrada a Deus, († c. 984)

10. Em Montecassino, no Lácio, região da Itália, o passamento do Beato Vítor III, papa, († 1087)

11. Em Savigny, na Normandia, região da França, São Vital, abade, († 1122)

12. No mosteiro de Huerta, Castela, na Espanha, o passamento de São Martinho, chamado Sacerdote, abade, bispo de Sigüenza, († 1213)

13. Em Salon, na Provença, região da França, o passamento do Beato Luís Alemand, bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência, († 1450)

14. Em Nagasáki, mártires Domingos Shobioye, Miguel Timonoya e seu filho Paulo, que foram degolados em ódio à fé cristã, († 1628)

15. Em Lima, no Peru, São João Macias, religioso da Ordem dos Pregadores, que durante muito tempo exerceu ofícios humildes, († 1645)

16. Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, a paixão de Santo André Kim Taegon, presbítero e mártir, decapitado; a sua memória celebra-se no dia vinte de Setembro, († 1846)

17. Em Ódena, povoação da província de Barcelona, na Espanha, o Beato Inácio Casanovas Perramón, presbítero e mártir, que morreu por Cristo durante o terror da perseguição religiosa, († 1936)

18. Em Turis, na província de Valência, Espanha, os beatos mártires Laureano (Salvador Ferrer Cardet), presbítero, Benito Maria (José Manuel Ferrer Jordá) e Bernardino (Paulo Martínez Robles), religiosos, durante a mesma perseguição, foram mortos pelos homens mas elevados por Deus ao reino celeste, († 1936)

 

 

Nossa Senhora das Dores – 15 de Setembro

Nossa Senhora das Dores

Memória de Nossa Senhora das Dores, que, estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.

Desde muito tempo

Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Origem da piedade mariana

Dessa meditação foram surgindo os vários exercícios de piedade: As Sete Dores, as Sete Espadas, as Sete Horas e as Sete Tristezas de Maria.

Em 1423, a festa da Compaixão foi estabelecida em Colônia na sexta-feira do domingo da Paixão. Em 1672, todo o Santo Império adotou-a e Bento XIII estendeu-a a toda a Igreja latina, a 22 de abril de 1727.

Depois de 1669, os Servitas passaram a comemorar as Sete Dores no terceiro domingo de setembro. Pio VII estendeu a festa à Igreja universal no ano de 1814. Ao reformar o Breviário, o Papa Pio X, fixou no dia 15 de setembro.

 Nossa Senhora das Dores, Rogai por nós!

Oração – Ajudai-nos a contemplar a cruz de nossas vidas e retirai as espadas que transpassam o nosso coração. Que do sofrimento e da presença da morte possamos nos encher de esperança para contemplar a ressurreição

Com São Nicetas, o Godo, Mártir

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2. Em Roma, São Nicomedes, mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa Bonifácio V com uma basílica sepulcral.(† data inc.)

3. Em Tirnutium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje Tournus, na França, São Valeriano, mártir.(† data inc.)

4. Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Romênia, os santos Estratão, Valério, Macróbio e Gordiano, mártires, que foram mortos, segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio.(† s. IV)

5. Nas margens do Danúbio, em território da atual Romênia, São Nicetas o Godo, mártir, que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica.(† c. 370)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Alpino, bispo, que sucedeu a São Justo.(† s. IV)

7. Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Apro, bispo.(† s. VI)

8. No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, atualmente também na França, Santo Aicardo, abade, discípulo de São Filiberto, que o nomeou prelado desse mosteiro.(† s. VII)

9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Émila, diácono, e Jeremias, que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo.(† 852)

10. Em Busseto, no território de Fidenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Rolando de Médicis, anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes, praticando rigorosa penitência e falando só com Deus.(† 1386)

11. Em Gênova, na Ligúria, também região da Itália, Santa Catarina Fiéschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos.(† 1510)

12. Em Hirado, cidade do Japão, o Beato Camilo Costanzo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo.(† 1622)

13. Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos João Batista e Jacinto dos Anjos, mártires, que, sendo catequistas, cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna.(† 1700)

14. Em Viena, na Áustria, o Beato Antônio Maria Schwartz, presbítero, que, para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos.(† 1929)

15. Em Palermo, na Sicilia, região da Itália, o Beato José Puglísi, presbítero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglisi, que durante os trinta e três anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus “preferidos” – as crianças, os desprotegidos, os pobres – e foi assassinado por agentes da máfia.(† 1933)

16. Em Llosa de Ranes, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Pascoal Penadés Jornet, presbítero e mártir, que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna.(† 1936)

17. Próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Miegon, presbítero e mártir, que, deportado da Polônia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória.(† 1942)

18. Em Nápoles, na Itália, o Beato Paulo Manna, presbítero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras, que, deixando a ação missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra da evangelização, dedicando-se com toda a energia à pregação da palavra de Deus e à promoção da unidade dos cristãos.(† 1952)

Exaltação da Santa Cruz – 14 de Setembro

Exaltação da Santa Cruz

“Quando eu for exaltado, levantado sobre a terra, atrairei a mim todas as coisas”.

No dia seguinte à dedicação da Basílica da Ressurreição, erigida sobre o sepulcro de Cristo, é exaltada e honrada como o troféu da sua vitória pascal e sinal que há de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.

Instrumento de nossa libertação

Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objeto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, polo de atração para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da Cruz que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós.

A Cruz aparece ao Imperador Constantino com as palavras: “Com este sinal vencerás”.

Santa Maria Egipciana, ainda pecadora, dispõe a adorá-la, mas só o consegue depois de resolver fazer penitência pelos seus pecados

Jesus, Tende piedade de nós!

Sangue de Cristo, lavai-nos!

Oração – Exaltação da Santa Cruz. Pelo sinal da santa cruz; livrai-nos Deus Nosso Senhor; dos nossos inimigos. Senhor Jesus por Tuas chagas fomos curados!

Com paixão de São Cipriano, bispo em Cartago.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional da Liturgia PT

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2. Em Roma, junto à Via Ápia, na cripta de Lucina do cemitério de Calisto, o sepultamento de São Cornélio, papa e mártir, que se opôs tenazmente ao cisma de Novaciano e recebeu com grande caridade na comunhão da Igreja muitos dos que tinham caído no cisma; exilado pelo imperador Galo para Civitavécchia, sofreu, segundo o testemunho de São Cipriano, tudo o que se podia sofrer. A sua memória celebra-se depois de amanhã.(† 252)

3. Em Cartago, Tunísia, a paixão de São Cipriano, bispo, admirável pela sua santidade e doutrina, que dirigiu excelentemente a Igreja em tempos muito adversos, encorajou os confessores da fé nas suas tribulações e, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois de um atribulado exílio, consumou o seu martírio diante de uma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do pro cônsul. A sua memória celebra-se depois de amanhã.(† 258)

4. Em Colônia, na Germânia, hoje na Alemanha, São Materno, bispo, que conduziu à fé de Cristo os habitantes de Tongres, Colônia e Tréveris.(† d. 314)

5. Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, o dia natal de São João Crisóstomo, cuja memória se celebra na véspera deste dia.(† 407)

6. No mosteiro de Bellevaux, no território de Besançon, o passamento de São Pedro, bispo, que, sendo abade cisterciense, foi elevado à sede episcopal de Moutiers, que dirigiu com ardente zelo, trabalhando também valorosamente pela concórdia entre os povos.(† 1174)

7. Em Akko, na Palestina, Santo Alberto, bispo, que, transferido da Igreja de Vercelas para a Igreja de Jerusalém, compôs uma regra para os eremitas do monte Carmelo e, quando celebrava a festa da Exaltação da Santa Cruz, foi passado à espada por um homem ímpio que ele tinha repreendido.(† 1215)

8. Em Ében, povoação do Tirol, na hodierna Áustria, Santa Notburga, virgem, que, dedicada à vida doméstica, serviu a Cristo nos pobres, dando aos camponeses um admirável exemplo de santidade.(† 1313)

9. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, no litoral da França, o Beato Cláudio Laplace, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na galera por causa do sacerdócio, morreu contagiado por uma grave enfermidade.(† 1794)

10. Em Chengdu, cidade do Sichuan, província da China, São Gabriel Taurino Dufresse, bispo e mártir, que culminou com o martírio por decapitação a intensa atividade apostólica a que se dedicou durante quarenta anos.(† 1815)

11. Em Madrid, na Espanha, os beatos Sabino Ayastuy Errasti, Joaquim Ochoa Salazar e Florêncio Arnaiz Cejudo, religiosos da Companhia de Maria e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, alcançaram a glória celeste.(† 1936)

12. Também em Madrid, Manuel Álvarez Álvarez, presbítero, e Teófilo Montes Calvo, religioso, ambos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, alcançaram a palma da glória celeste. († 1936)

São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja – 13 de Setembro

São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja

Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Desde criança, João Crisóstomo foi um campeão da palavra. Ainda jovem fez a experiência eremítica: seis anos no deserto, dos quais, os dois últimos, em uma caverna. Esta experiência consolidou nele um caráter de sobriedade que reforçou ainda mais as suas palavras, que abalavam por sua franqueza.

Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou‑se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou‑se com grande fruto ao ministério da pregação.

Maravilhosa capacidade de falar

A sua notável diligência, competência e maravilhosa capacidade de falar e escrever para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, sua eloquência sublime, mereceu‑lhe o apelativo de Crisóstomo, «boca de ouro».

Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. Às palavras, seguiram os fatos: muitos padres foram removidos por indignidade, inclusive o bispo de Éfeso. Para muitos era exagerado demais e começa a série de intrigas.

Inveja sempre presente

A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou‑o por duas vezes ao exílio.

Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407.

São João Crisóstomo, rogai por nós!

Oração – São João Crisóstomo, peça ao Pai que nos ajude a amar o próximo, que nos dê a graça de viver em sua palavra e ter o evangelho como caminho, regra e vida em nossa caminhada

Crisóstomo Que tem boca dourada ou de ouro.  Que fala eloquentemente.

Com São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerónimo.

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2. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, também na Turquia, São Juliano, presbítero e mártir no tempo do imperador Licínio.(† s. IV)

3. Em Jerusalém, a dedicação das basílicas que o imperador Constantino quis piedosamente edificar sobre o monte Calvário e sobre o sepulcro do Senhor.(† 355)

4. Em Tours, na Gália Lionense, hoje na França, São Litório, bispo, que foi o primeiro a construir uma igreja dentro dos muros da cidade, onde já anteriormente havia cristãos.(† 371)

5. Em Valence, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Emiliano, venerado como o primeiro bispo desta cidade.(† d. 374)

6. Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerônimo, sob a pressão do usurpador Heracliano foi acusado falsamente e morto inocente pelos hereges donatistas, por defender a fé católica.(† 413)

7. Em Angers, na Gália Lionense, atualmente na França, São Maurílio, bispo, que, nascido em Milão, foi ao encontro de São Martinho de Tours, pelo qual foi ordenado presbítero e enviado a dirigir a Igreja de Chalonnes-sur-Loire; eleito bispo, empenhou-se infatigavelmente em erradicar as superstições pagãs dos povos rurais.(† 453)

8. Nos montes Vosgos, na Nêustria, também na atual França, Santo Amado, presbítero e abade, insigne pela sua austeridade, jejuns e amor à solidão, que dirigiu sabiamente o mosteiro de Habend, depois denominado Remiremont, por ele fundado juntamente com São Romarico.(† c. 629)

9. Na ilha de Tino, no golfo de La Spézia, na Ligúria, região da Itália, São Venério, eremita.(† s. VII)

10. Em Breuil, na Gália Ambianense, hoje na França, o passamento de Santo Amado, bispo de Sion, na Suíça, que, por ordem do rei Teodorico II, foi mandado para o exílio e aí morreu.(† c. 690)

11. Em Toledo, na Espanha, a Beata Maria de Jesus (Maria López de Rivas), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que teve a graça extraordinária da comunicação das dores da Paixão do Senhor, tanto na alma como no corpo, permanecendo sempre humilde e paciente em tudo.(† 1640)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Dumonet, presbítero e mártir, que, sendo mestre de artes, durante a perseguição religiosa foi encerrado na esquálida galera, onde, com os pés encadeados e desfalecido pela febre e condições desumanas, morreu por Cristo.(† 1794)

13. Em Almeria, na Andaluzia, região da Espanha, o Beato Aurélio Maria (Benvindo Villalon Acebron), irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)

Santíssimo Nome de Maria – 12 de Setembro

Santíssimo Nome de Maria

Inicialmente a festa do Santíssimo Nome de Maria era apenas realizada em Cuenca, na Espanha, quando foi instituída em 1513 e comemorada em 15 de setembro. Entretanto em 1587, o Papa Sisto V mudou o dia da celebração para 17 de setembro.

O Papa Gregório XV estendeu a festa para a Arquidiocese de Toledo em 1622. Em 1666 os Carmelitas Descalços receberam a permissão para recitar o Ofício do Nome de Maria quatro vezes por ano (dúplice). Posteriormente, em 1671, a festa foi estendida para toda a Espanha.

Após a vitória dos cristãos, conduzida pelo Rei João III Sobieski, da Polônia, sobre os turcos na Batalha de Viena, em 1683, a festa foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Inocêncio XI, e atribuída ao domingo após o Nascimento de Maria.

Santíssimo Nome de Maria, santificai-nos!Oração – Ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome.

Com São Guido, Confessor – um dos santos mais venerados na Bélgica. Considerado precursor de São Francisco de Assis. Um século após a sua morte, caiu no esquecimento, por muito tempo, mas os prodígios, que se realizavam em torno do seu túmulo, recordaram ao mundo a importância da sua figura.

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2. Na Bitínia, na hodierna Turquia, Santo Autônomo, bispo e mártir.(† c. s. III)

3. Em Alexandria, no Egito, os santos Crônides, Leôncio e Serapião, que, segundo a tradição, foram lançados ao mar no tempo do imperador Maximino por confessarem o nome de Cristo.(† s. III)

4. Em Imlech, cidade da Momônia, província da Irlanda, Santo Albeu, bispo, que pregou o Evangelho em muitos lugares desta ilha.(† c. 528)

5. Em Anderlecht, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Guido, que depois de ter sido sacristão da igreja de Mariensee, se dedicou com suma liberalidade ao auxílio dos pobres, fez-se peregrino dos Lugares Santos durante sete anos e finalmente regressou à sua terra, onde morreu piedosamente.(† c.1012)

6. Em Omura, no Japão, os beatos Apolinário Franco, da Ordem dos Frades Menores, e Tomás Zumárraga, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e quatro companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram metidos no cárcere e depois queimados vivos.

[1] São estes os seus nomes: Francisco de São Boaventura e Pedro de Santa Clara, religiosos da Ordem dos Frades Menores, e Domingos Magoshichi e Mateus de São Tomás Chiwiato, religiosos da Ordem dos Pregadores.(† 1622)

7. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Sulpício Cristóvão Faverge, irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, tendo sido encarcerado durante a Revolução Francesa por ser religioso, dedicou todos os seus cuidados aos companheiros de prisão, até que, atingido por uma enfermidade contagiosa, morreu piedosamente.(† 1794)

8. Em Seul, na Coreia, São Francisco Ch’oe Kyong-hwan, mártir, que era catequista e, recusando abjurar da fé cristã ante a intimação do governador, foi recluído no cárcere, onde continuou a dedicar-se à oração e à catequese, até que, extenuado pela atrocidade dos tormentos, consumou o seu martírio.(† 1839)

9. Em Trévi, cidade da Úmbria, região da Itália, Maria Luísa (Gertrudes Prósperi), abadessa da Ordem de São Bento, dotada de experiências espirituais extraordinárias e generosidade para com os necessitados.(† 1847)

10. Em Ruidellots, perto de Gerona, na Espanha, os beatos Emério José (José Plana Rebugent), e Hugo Julião (Julião Delgado Díez), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, na mesma perseguição, em virtude da sua intrépida fidelidade recebeu do Senhor a recompensa eterna.(† 1936)

11. Em Manlleu, perto de Barcelona, também na Espanha, o Beato Miguel de Jesus (Jaime Puigferrer Mora), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

Santos Proto e Jacinto, Mártires – 11 de Setembro

Santos Proto e Jacinto, Mártires

Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento dos santos mártires Proto e Jacinto, a quem o papa São Dâmaso, depois de recuperar os seus túmulos ocultos na terra, celebrou com seus versos:

Meruit palman prior ille coronam

Te Protum retinet melior sibi regia coeli
sanguine purpureo sequeris yacinthe probatus
germani fratres animis ingentibus ambo.
Htc victor meruit palman prior ille coronam

Neste lugar, passados quase quinze séculos, foi encontrado intacto o sepulcro e o corpo cremado de São Jacinto.

O martírio destes Santos é comprovado por muitos documentos.

Segundo o que consta, eram dois escravos cristãos eunucos, que ajudaram a patroa, Eugênia, a se converter à fé. Depois fizeram o mesmo com amiga Bassila. O noivo desta a acusou e os três foram martirizados

Santos Proto e Jacinto, rogai por nós!

Oração – Fazei, Senhor, que a gloriosa confissão de fé dos bem-aventurados mártires Proto e Jacinto nos anime, e que a sua piedosa intercessão nos proteja sem cessar.

Proto, Do grego prõtos, primeiro ou anterior.

Com São Gabriel Perboyre, Mártir na China.

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2. Em Zurique, na hodierna Suíça, os santos mártires Félix e Régula.(† data inc.)

3. Comemoração de São Pafnúcio, bispo no Egito, que foi um dos confessores da fé que, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de lhes ser vazado o olho direito e cortado o tendão do pé esquerdo, foram condenados às minas; mais tarde participou no Concílio de Niceia, onde defendeu vigorosamente contra os arianos a fé católica.(† s. IV)

4. Em Lião, na Gália, na atual França, São Paciente, bispo, que, movido pela caridade, distribuiu gratuitamente alimentos necessários às cidades situadas ao longo dos rios Ródano e Saône para socorrer as populações oprimidas pela fome; além disso, exerceu grande atividade apostólica na conversão dos hereges e no cuidado dos pobres.(† c. 480)

5. Em Paris, também na atual França, o passamento de São Sacerdote, bispo de Lião, que viveu no temor e amor de Deus e morreu quando se encontrava nesta cidade para participar no concílio.(† 552)

6. Na ilha de Bardsey, no litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São Daniel (Deiniol Wyn), bispo e abade de Bangor.(† c. 584)

7. No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje na França, o passamento de Santo Adélfio, abade do mosteiro de Remiremont, que lavou com muitas lágrimas a dissenção de um breve momento.(† c. 670)

8. Em Toul, na Austrásia, também na atual França, São Leudino ou Bodon, bispo, que, depois de se ter casado, tomou a decisão de se retirar para a vida monástica, ao mesmo tempo que também sua esposa, Odila, seguia o mesmo caminho.(† a. 680)

9. No mosteiro de Aulinas, na Calábria, Itália, Santo Elias, de sobrenome Espeleota, que seguiu a vida eremítica e depois cenobítica.(† 960)

10. Nagasáki, Japão, os beatos Gaspar Koteda, catequista, e as crianças Francisco Takeya e Pedro Shichiemon, mártires, que, depois de seus pais terem sofrido o martírio na véspera deste dia, também eles padeceram por Cristo com a mesma força de ânimo o mesmo suplício da decapitação.(† 1622)

11. Em Roma, o Beato Boaventura de Barcelona (Miguel Gran), irmão da Ordem dos Frades Menores, que, animado pelo seu grande amor à observância regular, construiu em muitos lugares do território romano conventos destinados a retiros espirituais, manifestando sempre rigorosa austeridade de vida e caridade para com os pobres.(† 1648)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Francisco Mayaudon, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi preso na galera por causa do sacerdócio e morreu consumido pela gangrena.(† 1794)

13. Em Wuchang, no Hubei, província da China, São João Gabriel Perboyre, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, para pregar o Evangelho, se adaptou aos usos e costumes do lugar; mas, desencadeada a perseguição, sofreu um longo e penoso cárcere e, finalmente foi suspenso duma cruz e morreu estrangulado.(† 1840)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Pedro de Alcântara (Lourenço Villanueva Larrayoz), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, sofreu o martírio por ser religioso.(† 1936)

15. Em Genovês, povoação do território de Valência, também na Espanha, o Beato José Maria Segura Panadés, presbítero e mártir, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

16. Em Hellin, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Fortunato Árias Sánchez, presbítero da diocese de Albacete e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

17. Em Krasica, na Croácia, o Beato Francisco João Bonifácio, presbítero da diocese de Trieste e mártir, que. durante a ocupação da sua pátria por um regime inumano e anti-religioso, foi cruelmente assassinado em ódio à Igreja e ao sacerdócio.(† 1946)

São Nicolau de Tolentino, Presbítero – 10 de Setembro

São Nicolau de Tolentino, Presbítero

Seus pais eram pouco favorecidos em relação a bens de fortuna.

Homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros. Foi um asceta de sorriso amável e longos jejuns

Com carismas e dons especiais

Possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes.

Ordenado sacerdote em 1269, após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário.

Seu rosto inflamava-se de amor

No altar, seu rosto inflamava-se de amor e abundantes lágrimas lhe corriam dos olhos. Convencidos da sua grande santidade, todos faziam questão de assistir à missa rezada por ele.  As secretas comunicações entre sua alma e Deus, sobretudo quando saía do altar ou do confessionário, faziam-lhe saborear por antecipação as delícias da beatitude celeste.

Bravo, servo bom e fiel

A sua santificação pessoal amadureceu na sombra. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu ao longo da sua vida a preciosa trama da santidade, a ponto de exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e Santo Agostinho, que me dizem: ‘Bravo, servo bom e fiel'”.

Operou diversos milagres

Ninguém, tanto em particular como em público, conseguia resistir à insinuante doçura de suas palavras . Foi favorecido com várias visões, e operou diversos milagres.

Quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!

Oração – Oh! glorioso Taumaturgo e Protetor das almas do purgatório, São Nicolau de Tolentino! Com todo o afeto de minha alma te rogo que interponhas tua poderosa intercessão em favor dessas almas benditas, conseguindo da divina clemência a remissão de todos os seus delitos e suas penas, para que saindo daquele tenebroso cárcere de dores, possam a ter no céu a visão beatífica de Deus.

Com Santo Autberto, Bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha do Mont-St Michel.

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1. Em Alexandria, no Egito, São Nemésio, que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões.(† 251)

2. Comemoração dos santos Nemesiano e companheiros Félix, Lúcio, outro Félix, Liteu, Poliano, Vítor, Jáder e Dativo – bispos, presbíteros e diáconos –, que, na África Setentrional, durante a violenta perseguição no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados, depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto, eram exortados com cartas de São Cipriano a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor.(† 257-258)

3. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Pulquéria, que defendeu e propagou a verdadeira fé.(† 453)

4. Em Novara, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Agábio, bispo.(† s. V)

5. Em Albi, na Aquitânia, atualmente na França, São Sálvio, bispo, que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade.(† 584)

6. Próximo de Speyer, na Renânia da Austrásia, atualmente na Alemanha, a paixão de São Teodardo, bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico.(† c. 670)

7. Em Avranches, na Nêustria, hoje na França, Santo Autberto, bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha de Mont-Tombe.(† c. 725)

8. No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Oglério, abade da Ordem Cisterciense.(† 1214)

9. Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, São Nicolau, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros.(† 1305)

10. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Sebastião Kimura, da Companhia de Jesus, e Francisco Morales, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e cinquenta companheiros[1], mártires, – presbíteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças – que, numa colina, diante de uma grande multidão, sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Ângelo Orsúcci, Afonso de Mena, José de São Jacinto de Salvanés, Jacinto Orfanel, presbíteros da Ordem dos Pregadores, e Domingos do Rosário e Aleixo, religiosos da mesma Ordem; Ricardo de Santa Ana e Pedro de Ávila, presbíteros da Ordem dos Frades Menores, e Vicente de São José, religioso da mesma Ordem; Carlos Spínola, presbítero da Companhia de Jesus, e Gonçalo Fusai, Antônio Kiuni, Tomás do Rosário, Tomás Akahoshi, Pedro Sampo, Miguel Shumpo, Luís Kawara, João Chugoku, religiosos da mesma Ordem; Leão de Satsuma, Luzia de Freitas; Antônio Sanga, catequista, e Madalena, esposos; Antônio Coreano, catequista, e Maria, esposos, com seus filhos João e Pedro; Paulo Nagaishi e Tecla, esposos, com seu filho Pedro; Paulo Tanaka e Maria, esposos; Domingos Yamada e Clara, esposos; Isabel Fernández, viúva do Beato Domingos Jorge, com seu filho Inácio; Maria, viúva do Beato André Tokuan; Inês, viúva do Beato Cosme Takeia; Maria, viúva do Beato João Shoun; Dominga Ogata, Maria Tanaura, Apolônia e Catarina, viúvas; Domingos Nakano, filho do Beato Matias Nakano; Bartolomeu Kawano Shichiemon; Damião Yamichi Tanda e seu filho Miguel; Tomás Shichiro, Rufo Ishimoto, Clemente (Bósio) Vom e seu filho Antônio.(† 1622)

11. Em Londres, na Inglaterra, Santo Ambrósio Eduardo Barlow, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que durante vinte e quatro anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I, foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn.(† 1641)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Gagnot, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade.(†1794)

13. Em Madrid, na Espanha, o Beato Leôncio Arce Urrútia, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.(† 1936)

São Pedro Claver, Presbítero – 09 de Setembro

São Pedro Claver, Presbítero

Natural da Catalunha, ingressou na Companhia de Jesus onde recebeu a ótima influência de Santo Afonso Rodrigues.

Partiu como missionário para a América espanhola, sendo ordenado sacerdote em Bogotá.

Batizou 300 mil escravos

Por mais de quarenta anos, com admirável abnegação e exímia caridade se dedicou ao serviço dos negros trazidos como escravos, dos quais cerca de trezentos mil fez renascer para Cristo pelo Batismo por ele administrado.

O que posso fazer para amar de verdade

Era a resposta à pergunta que fazia no tempo de estudante “O que posso fazer para amar de verdade o Senhor? O que devo fazer para que Ele goste de mim? Ele me inspira a ser todo seu, mas não sei como fazer”.

Completamente esquecido por todos

Acometido pela peste. Sobreviveu, mas, pelo resto da vida, não pode mais trabalhar. Transcorreu os últimos quatro anos da sua existência terrena imobilizado em uma enfermaria de convento. O homem, que foi a alma da cidade, pai dos pobres e consolador de tantas desventuras, foi completamente esquecido por todos, transcorrendo o tempo em oração.

Padroeiro de “Todas as Missões Católicas entre os Negros”.

Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados

“Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado”.

São Pedro Claver, rogai por nós!

Oração – “Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado.”

Com Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador.

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2. Em Roma, no cemitério “ad Duas Lauros”, na Via Labicana, São Gorgônio, mártir.(† d. 203)

3. Na Sabina, a trinta milhas de Roma, São Jacinto, mártir.(† data inc.)

4. No mosteiro de Clonmacnois, junto ao rio Shannon, na Irlanda, São Ciarano ou Querano, presbítero e abade, fundador deste mosteiro.(† s. VI)

5. Em Castela, região da Espanha, a Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador, que viveu humilde e laboriosamente a vida eremítica.(† s. XII)

6. Em York, na Inglaterra, o Beato Jorge Douglas, presbítero e mártir, natural da Escócia, que era mestre-escola e se tornou sacerdote em Paris e, no reinado de Isabel I, por ter persuadido outras pessoas a abraçar a fé católica, através do suplício no patíbulo partiu vitorioso para o Céu.(† 1587)

7. Em Münster, na Alemanha, a Beata Maria Eutímia (Ema Üffing), virgem da Congregação das Irmãs da Compaixão, que, animada pela sua exímia caridade, benignidade e desprendimento de si mesma, serviu a Deus na pessoa dos enfermos.(† 1855)

8. Em Gramat, cidade do território de Cahors, na França, o Beato Pedro Bonhomme, presbítero, que se dedicou admiravelmente às missões populares e à evangelização do mundo rural e fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário, a quem encomendou o cuidado dos jovens, dos enfermos e dos indigentes.(† 1861)

9. Em Port-Louis, na ilha Maurícia, no Oceano Índico, o Beato Tiago Desidério Laval, presbítero, que, depois de exercer alguns anos a profissão de médico, se fez missionário na Congregação do Espírito Santo e conduziu muitos negros libertos da escravidão à liberdade de filhos de Deus.(† 1864)

10. Em Bilbau, no País Basco, na Espanha, o Beato Francisco Gárate Arangúren, religioso da Companhia de Jesus, que desempenhou o ofício de porteiro durante quarenta e dois anos com insigne humildade.(† 1929)