São Zacarias, Profeta – 06 de Setembro

São Zacarias, Profeta

Profeta, que vaticinou o regresso do povo que estava no exílio à Terra Prometida e anunciou a vinda de um rei pacífico, que Cristo Senhor admiravelmente cumpriu na sua entrada triunfal na Cidade Santa de Jerusalém.

Proclamador da Penitência

Foi o penúltimo dos Profetas Menores. Iniciou seu ministério em 520 a.C., período da reconstrução do Templo de Jerusalém. As suas palavras, entre as mais citadas na Bíblia, depois de Isaías, exortam, com visões e parábolas, à penitência, para que se realizem as promessas de Deus.

São Zacarias, profeta, rogai por nós!

Oração – “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente, e o Senhor tornará a consolar Sião e a escolher Jerusalém’ ”

Zacarias tem origem no nome hebraico Zekharyah, composto pelos elementos zakhár, que significa “ele lembrou” e Yah, de Yahweh, que quer dizer “Deus, Senhor” e significa “lembrado por Deus”

Com Eleutério Abade, com suas orações curou doentes e até ressuscitou um morto. O Papa S. Gregório Magno, que o conheceu pessoalmente, refere-se a ele como “santíssimo velho” e “homem de vida venerável”.

Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, o procurou solicitamente até o encontrar em Roma.  Foi martirizado com São Porfírio.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, quando chegou a Roma, o procurou solicitamente até o encontrar.

3. Comemoração dos santos mártires Donaciano, Presídio, Mansueto, Germano e Fúsculo, bispos na África Setentrional, que, durante a perseguição dos Vândalos, por ordem do rei ariano Hunerico, foram duramente espancados e depois exilados por terem defendido a verdade católica. Com eles se comemora também Leto, bispo de Nepta, na Bizacena, atualmente na Tunísia, homem corajoso e de grande cultura, que, depois de um longo período de sórdido cativeiro, foi queimado vivo.(† s. V)

4. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, Santo Eleutério, abade, que é louvado pelo papa São Gregório Magno pela sua exímia simplicidade e compunção de espírito.(† s. VI)

5. Em Laon, na Gália, França, São Canoaldo, bispo, discípulo de São Columbano, que foi o seu único auxiliar no ermo de Bregenz.(† c. 632)

6. No litoral de Cumberland, região da Inglaterra, numa cidade depois chamada com o seu nome, Santa Bega, monja.(† c. 660)

7. No mosteiro de Füssen, cidade da Baviera, na Alemanha, São Magno, abade.(† s. VIII)

8. No mosteiro cisterciense de Le Bouchet, próximo de Orange, na Provença, região da França, a comemoração do Beato Beltrando de Garrigues, presbítero, um dos primeiros discípulos de São Domingos, que procurou sempre imitar o exemplo do seu mestre.(† c. 1230)

9. Em Gata de Gorgos, localidade da província de Alicante, na Espanha, o Beato Diogo Llorca Llópis, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio.(† 1936)

10. Em Carcaixent, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Pascoal Torres Lloret, mártir, pai de família, que, levando a cruz de Cristo, mereceu alcançar a recompensa celeste.(† 1936)

11. Em Gijón, também na Espanha, o Beato Vídal Ruiz Vallejo, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, durante a mesma perseguição, consumou gloriosamente o seu combate pela fé.(† 1936)

12. Em Varsóvia, na Polônia, o Beato Miguel Czartoryski, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois da invasão da Polônia pelos inimigos de Cristo, por não abdicar da fé foi fuzilado junto da igreja do lugar.(† 1944)

22ª Semana do Tempo Comum | Sábado

Primeira Leitura (Cl 1,21-23)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossense.

Irmãos, 21 vós, que outrora éreis estrangeiros e inimigos pelas manifestas más obras, 22 eis que agora Cristo vos reconciliou pela morte que sofreu no seu corpo mortal, para vos apresentar como santos, imaculados, irrepreensíveis diante de si. 23 Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro. 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 53(54),3-4.6 e 8 (R. 6a)

– Quem me protege e me ampara é meu Deus.

– Quem me protege e me ampara é meu Deus.

– Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que eu digo! 

– Quem me protege e me ampara é meu Deus;  é o Senhor quem sustenta minha vida! Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom! 

Evangelho (Lc 6,1-5)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Sou o Caminho, a Verdade e a Vida: ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor

1 Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2 Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3 Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4 Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5 E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”. 

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

22ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira

Primeira Leitura (Cl 1,15-20)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.

15 Cristo Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16 pois por causa dele, foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, tronos e dominações, soberanias e poderes. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele existe antes de todas as coisas e todas têm nele a sua consistência. 18 Ele é a Cabeça do corpo, isto é, da Igreja. Ele é o Princípio, o Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, 19 porque Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude 20 e por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz. 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 99(100),2.3.4.5 (R. 2c)

– Com canto apresentai-vos diante do Senhor!

– Com canto apresentai-vos diante do Senhor!

– Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!.

– Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,  Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. 

– Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei! 

– Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! 

Evangelho (Lc 5,33-39)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor

Naquele tempo, 33 os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. 34 Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35 Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. 36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37 Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38 Vinho novo deve ser colocado em odres novos. 39 E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora. – 05 de Setembro

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora.

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de batismo, nasceu na Albânia em 1910 e tornou-se cidadã indiana, em 1948. De família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu.

Vida dedicada aos pobres

A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Jesus revela-lhe a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”.

Matar a fome e ensinar a ler

Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos “mais pobres entre os pobres”, bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas.

As casas das Irmãs da Caridade contam-se hoje por centenas nos mais diversos países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa.

Quando lhe perguntam qual o “segredo do seu sucesso”, ela responde com simplicidade: “Rezo”. Tinha sempre diante de si que para melhorar o mundo precisava melhorar as pessoas, a si próprio.

O maior destruidor da paz é o aborto

“O maior destruidor da paz – afirmou – é o aborto”. E frisou: “A vida das crianças e dos adultos é sempre a mesma vida. Toda existência é a vida de Deus em nós”.

 

Costumava dizer sempre: “Talvez eu não saiba falar a sua língua, mas posso sorrir”.

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Oração – Santa Madre Teresa, rezai por esta cidade, por este povo, pela sua Igreja e por todos aqueles que querem seguir a Cristo como discípulos d’Ele.

Com São Lourenço Justiniano, da nobre família Justiniano, sem ser bom orador, era bom confessor.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos Aconto, Nono, Herculano e Taurino, mártires.(† data inc.)

2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Quinto, mártir.(† data inc.)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos mártires Urbano, Teodoro, Menedemo e companheiros, clérigos e leigos, que, por ordem do imperador Valente, foram metidos num barco e nele queimados em ódio à fé católica.(† 370)

4. No território de Therouanne, na Flandres, atualmente na França, São Bertino, abade de Sithieu, que foi sepultado no mosteiro por ele mesmo fundado juntamente com São Mumolino e que ficou designado com o seu nome.(† c. 698)

5. Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Alperto, que é considerado o fundador e primeiro abade do mosteiro de Bútrio, perto de Pavia.(† c. 1073)

6. Na Dalmácia, na hodierna Croácia, o Beato João o Bom de Siponto, abade, que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte Gargano.(† s. XII)

7. Em Ripon, na Inglaterra, o Beato Guilherme Browne, mártir, que, condenado à morte, no reinado de Jaime I, por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica, foi enforcado e atrozmente esquartejado.(† 1605)

8. Num sórdido barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Florêncio Dumontet de Cardaillac, presbítero e mártir, que, condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa, consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da sua grande caridade e zelo na assistência aos companheiros de cativeiro enfermos.(† 1794)

9. Em Nihn Tai, cidade do Tonquim, no atual Vietnam, os santos mártires Pedro Nguyen Van Tu, presbítero da Ordem dos Pregadores, e José Huang Luong Canh, médico, que foram degolados em ódio ao nome de Cristo.(† 1838)

10. Em Calcutá, na Índia, a Beata Teresa (Inês Gonhxa Bojaxhiu), virgem, natural da Albânia, que apagou a sede de Cristo abandonado na cruz assistindo com exímia caridade os irmãos mais pobres e fundou as Congregações das Missionárias e dos Missionários da Caridade, destinadas inteiramente ao serviço dos enfermos e dos abandonados.(† 1997)

22ª Semana do Tempo Comum | Quinta-feira

Primeira Leitura (Cl 1,9-14)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.

Irmãos, 9 desde que recebemos essas notícias, não deixamos de rezar insistentemente por vós, para que chegueis a conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o discernimento da luz do Espírito. 10 Pois deveis levar uma vida digna do Senhor, para lhe serdes agradáveis em tudo. Deveis produzir frutos em toda boa obra e crescer no conhecimento de Deus, 11 animados de muita força, pelo poder de sua glória, de muita paciência e constância. 12 Com alegria dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos. 13 Ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu Filho amado, 14 por quem temos a redenção, o perdão dos pecados. 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 97(98),2-3ab.3cd-4.5-6 (R. 2a)

– O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.

– O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações.

– O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça;  recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. 

– Os confins do universo contemplaram  a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,  alegrai-vos e exultai!

– Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei! 

Evangelho (Lc 5,1-11)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor

Naquele tempo, 1 Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3 Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5 Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6 Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7 Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8 Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9 É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10 Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11 Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus. 

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Moisés, Profeta – 04 de Setembro

São Moisés, Profeta

Profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida. Segundo alguns estudiosos, Moisés, também quer dizer “aquele que salva” o seu povo.

Eu sou o que Sou

No monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da Terra da Promessa.

Foi o único que falou com Deus

Teve uma vida tão grande quase como a Bíblia e foi o único que falou com Deus face a face.

O Êxodo descreve a libertação dos judeus da escravidão dos egípcios e da fuga pelo deserto;

O Levítico fala de Moisés, mencionado como o guia do povo eleito;

O Livro dos Números narra a última parte dos 40 anos passados no deserto, para chegar à Terra Prometida;

O Deuteronômio descreve o fim da vida de Moisés, que, segundo a tradição, morreu aos 120 anos.

São Moisés, rogai por nós!

Oração – Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!

Moisés: Significa “criança”, “filho” ou “tirado das águas”. O nome Moisés tem origem no hebraico Moshe, que provavelmente deriva do termo egípcio mesu, que quer dizer “criança” ou “filho”

Com Santa Rosália, Virgem de Palermo – durante a peste de 1624/25, seus restos mortais, levados em procissão pela cidade, curaram os doentes.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Comemoração de São Moisés, profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.

2. Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saône, na França, São Marcelo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária, o sepultamento de São Bonifácio I, papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica.(† 422)

4. Em Chartres, na Nêustria, atualmente na França, São Calétrico, bispo.(† a. 573)

5. Em Heresfeld, na Saxônia, Alemanha, Santa Ida, viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua.(† 825)

6. Em Mende, na Aquitânia, atualmente na França, São Fredaldo, bispo e mártir.(† c. s. IX)

7. Em Colônia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa Irmgarda ou Irmengarda, condessa de Süchteln, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas.(† c. 1089)

8. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, Santa Rosália, virgem, de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino.(† s. XII)

9. Em Caramagna, no Piemonte, também região da Itália, a Beata Catarina Mattei, virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações.(† 1547)

10. Em Thúsis, localidade da Récia, hoje na Suíça, o Beato Nicolau Rusca, presbítero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo.(† 1618)

11. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cipião Jerônimo Brigéat de Lambert, presbítero e mártir, cônego de Avranches, que, na perseguição religiosa durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condições desumanas e aí morreu de fome e inanição.(† 1794)

12. Em Sillery, cidade do Québec, província do Canadá, a Beata Maria de Santa Cecília Romana (Maria Dina Bélanger), virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade, confiando só em Deus.(† 1929)

13. Em Oropesa, próximo de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato José Pascoal Carda Saporta, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foi conduzido ao glorioso martírio.(† 1936)

14. Em Teulada, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Francisco Sendra Ivars, presbítero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.(† 1936)

15. Próximo de Genovês, povoação da província de Valência, também na Espanha, o Beato Bernardo de Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, venceu gloriosamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

16. Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén, também na Espanha, o Beato José de Jesus Maria (José Vicente Hormaechea y Apoitia), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir.(† 1936)

São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja – Memória | Quarta-feira

Primeira Leitura (Cl 1,1-8)

Início da Carta de São Paulo aos Colossenses

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus e o irmão Timóteo, 2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: graça e paz da parte de Deus nosso Pai. 3 Damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, sempre rezando por vós, 4 pois ouvimos acerca da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que mostrais para com todos os santos, 5 animados pela esperança na posse do céu. Disso já ouvistes falar no Evangelho, cuja palavra de verdade chegou até vós. 6 E como no mundo inteiro, assim também entre vós ela está produzindo frutos e se desenvolve desde o dia em que ouvistes a graça divina e conhecestes verdadeiramente. 7 Assim aprendestes de Epafras, nosso estimado companheiro, que é junto de vós um autêntico mensageiro de Cristo. 8 Foi ele quem nos deu notícia sobre o amor que o Espírito suscitou em vós. 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 51(52),10.11 (R. 10b)

– Confio na clemência do meu Deus, agora e sempre!

– Confio na clemência do meu Deus, agora e sempre!

– Eu, porém, como oliveira verdejante na casa do Senhor, confio na clemência do meu Deus  agora e para sempre! 

– Louvarei a vossa graça eternamente,  porque vós assim agistes; espero em vosso nome, porque é bom, perante os vossos santos! 

Evangelho (Lc 4,38-44)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor

Naquele tempo, 38 Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39 Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40 Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41 De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42 Ao raiar do dia, Jesus saiu, e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo que os deixasse. 43 Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44 E pregava nas sinagogas da Judeia.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja – 03 de Setembro

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja

Nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade.

Roma desabava no caos e com ela agonizava toda uma civilização. Como as furiosas e ritmadas ondas de um mar borrascoso irrompem com violência sobre as areias da praia, sucessivas hordas de invasores assolaram, durante mais de 150 anos, a península italiana.

Mudou os rumos da História

Os rumos da história mudaram quando um monge beneditino foi escolhido Papa. Era Gregório I, a quem a História qualificou de “Magno”

Entre as tempestades da época não faltou a peste. A  primeira vítima colhida em Roma pela peste foi o Papa Pelágio II, que morreu a 5 de Fevereiro de 590 e foi enterrado em São Pietro. O clero e o senado romanos elegeram Gregório como seu sucessor.

Procissão para cessar a peste

Promoveu uma procissão de toda a população romana, dividida em sete cortejos, de acordo com sexo, idade e condição. A procissão movida desde várias igrejas de Roma até a Basílica do Vaticano, foi acompanhada com o canto das ladainhas. No curto espaço de uma hora, oitenta pessoas caíram mortas.

O Papa, olhando para cima, viu no topo do Castelo um Anjo que, depois de secar a espada que pingava sangue, colocou-a na bainha, como um sinal da cessação da punição.

Modelo perfeito de governo da Igreja

O historiador protestante Harnack admira “a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância” e Bossuet considera-o o “modelo perfeito de como se governa a Igreja”.

É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja. Seu pontificado durou 14 anos e está marcado por coisas incríveis:

– Organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança;

– Administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais;

– Favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba;

Deixou sua marca em todos os campos

– É o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (848 cartas conhecidas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas atividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo.

A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho .

Era admirador excepcional de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma.

São Gregório Magno, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação

Gregório: Significa “o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregoréo, que quer dizer “vigiar”

Com Santa Febe, serva do Senhor, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na atual Grécia, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

3. Em Nicomedia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Basilissa, virgem e mártir.(† s. IV)

4. Em Córdoba, na Espanha Bética, São Sandálio, mártir.(† s. IV)

5. Em Toul, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mansueto, primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

6. No monte Titano, próximo de Rímini, no território que hoje na península itálica tem o seu nome, São Marino, diácono e anacoreta, que, segundo consta, conduziu o povo ainda pagão à luz do Evangelho e à liberdade de Cristo.(† s. IV/V)

7. Na Irlanda, São Macanísio, bispo.(† 514)

8. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, Santo Auxano, bispo. († c. 589)

9. Em Montesárquio, na Campânia, também na Itália, São Vitaliano, bispo.(† s. VII/VIII)

10. No mosteiro de Stavelot, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Rimágilo, bispo e abade, que, depois de ter vivido no mosteiro de Solignac, fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy, no ermo da floresta das Ardenas.(† c. 671-679)

11. Na ilha de Lérins, na Provença, atualmente na França, Santo Aigulfo, abade, e companheiros monges, que, segundo a tradição, sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos.(† c. 675)

12. Em Séez, na Nêustria, também na atual França, São Crodogango ou Crodegango, bispo e mártir.(† s. VIII)

13. No território de Astino, na Lombardia, região da Itália, o Beato Guala, bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores, que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio.(† 1244)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Bartolomeu Gutiérrez, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e cinco companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram imersos em águas sulfúricas a ferver e depois lançados ao fogo.

[1] São estes os seus nomes: presbíteros Vicente Carvalho e Francisco Torres, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho; Antônio Ishida, da Companhia de Jesus; Jerônimo Jo; Gabriel da Madalena, religioso da Ordem dos Frades Menores.(† 1632)

15. Em Piacenza, na Emília-Romana, região da Itália, a Beata Brígida de Jesus Morello, que, ficando viúva, se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada.(† 1679)

16. Em Paris, na França, a paixão dos beatos André Abel Alricy, presbítero, e setenta e um companheiros[2], mártires, entre os quais muitos presbíteros, que, depois da chacina do dia anterior, foram recluídos no Seminário de São Firmino e, por fim, assassinados em ódio à Igreja.

[2] São estes os seus nomes: Renato Maria Andrieu, Pedro Paulo Balzac, João Francisco Maria Benoit ou Vourlat, Miguel André Silvestre Binard, Nicolau Bize, Pedro Bonzé, Pedro Briquet, Pedro Brisse, Carlos Carnus, Beltrão Antônio de Caupenne, Tiago Dufour, Dinis Cláudio Duval, José Falcoz, Gilberto João Fautrel, Filiberto Fougère, Pedro João Garrigues, Nicolau Gaudreau, Estêvão Miguel Gillet, Jorge Jerônimo Giroust, José Maria Gros, Pedro Guérin du Rocher, Roberto Francisco Guérin du Rocher, Ivo André Guillon de Keranrun, Julião Francisco Hédouin, Pedro Francisco Hénocq, Elísio Herque ou du Roule, Pedro Luís Joret, Tiago de la Lande, Gil Luís Sinforiano Lanchon, Luís João Mateus Lanier, João José de Lavèse-Belay, Miguel Leber, Pedro Florêncio Leclercq, João Carlos Legrand, João Pedro le Laisant, Julião le Laisant, João Lemaître, João Tomás Leroy, Martinho Francisco Aleixo Loublier, Cláudio Luís Marmotant de Savigny, Cláudio Silvano Mayneau de Bizefranc, Henrique João Millet, Francisco José Monnier, Maria Francisco Mouffle, José Luís Oviefre, João Miguel Philippot, Tiago Rabé, Pedro Roberto Régnet, Ivo João Pedro Rey de Kervizic, Nicolau Cláudio Roussel, Pedro Saint-James, Tiago Luís Schmid, João António Seconds, Pedro Tiago de Turménies, Renato José Urvoy, Nicolau Maria Verron, Carlos Vítor Véret, todos presbíteros; e ainda João Carlos Maria Bernard du Cornillet, cônego da abadia de São Vítor de Paris; João Francisco Bonnel de Pradel e Cláudio Pons, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris; João Carlos Caron, Nicolau Colin, Luís José François e João Henrique Gruyer, da Congregação da Missão; Cláudio Bochot e Eustáquio Félix, da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã; Cosme (João Pedro Duval), da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Pedro Cláudio Pottier, da Sociedade de Jesus e Maria; e Sebastião Desbrielles, Mestre escola de Paris, Luís Francisco Rigot e João Antônio José de Villette.(† 1792)

17. Também em Paris, no mesmo dia e ano, os beatos mártires João Batista Bottex, Miguel Maria Francisco de la Gardette e Francisco Jacinto le Livec de Trésurin, que, durante a mesma perseguição, morreram por Cristo no cárcere “La Force”.(† 1792)

18. Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos João Pak Hu-jae e cinco companheiras[3], mártires, que, levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados.

[3] São estes os seus nomes: Maria Pak Kin-a-gi Hui-sun, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-sun; Bárbara Kwon-hui, irmã de Santo Agostinho Yi Kwang-hon; Bárbara Yi Chong-hui; Maria Yi Yon-hui, esposa de São Damião Nam Myong-hyog; Inês Kim Hyo-ju.(† 1839)

Mártires no massacre de setembro – 02 de Setembro

Mártires no massacre de setembro

Cento e noventa e um católicos foram massacrados na Revolução Francesa nos dias 2 e 3 de setembro de 1792.

A liberdade que mata

Três bispos, cento e vinte e sete padres, cinquenta e seis monges e monjas e cinco leigos. Todos por se recusarem a jurar lealdade ao governo contra a Igreja.

O massacre começou no dia 2 de setembro, no mosteiro beneditino de Saint-Germain-de-Prés, alastrando-se assustadora e selvagemente.

Centenas pessoas foram mortas pela fraternidade

A Revolução ceifou padres, vigários, curas das Dioceses das Províncias e pessoas do clero regular e leigos, às centenas em toda França.

Santos Mártires, rogai por nós!

Oração – Concedei a nós, que invocamos sua intercessão e proteção que, do Céu, nos alcancem a mesma fé e a mesma caridade que os inflamava!

Com Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

2

1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Zenão, mártir.(† s. III)

2. Em Niceia, também na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Teódota, com seus filhos Evódio, Hermógenes e Calisto, mártires.(† s. IV)

3. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Habib, diácono e mártir, que, no tempo do imperador Licínio, concluiu o seu glorioso combate ao ser lançado ao fogo por ordem do governador Lisânias.(†322)

4. Em Apameia, na Síria, Santo Antonino, mártir, que era canteiro, segundo a tradição e foi morto pelos pagãos aos vinte anos de idade por ter destruído os seus ídolos, movido pelo ardor da fé.(† s. IV)

5. Em Tarragona, na Espanha, São Próspero, bispo.(† s. IV/V)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, o sepultamento de São Justo, bispo, que, depois do Concílio de Aquileia, renunciou ao episcopado e se refugiou com o leitor São Viador num ermo do Egito, onde viveu alguns anos humildemente com os monges; o seu santo corpo foi trasladado por São Viador para Lião.(† d. 381)

7. No monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, São Nonoso, abade.(† c. 570)

8. Em Autun, na Borgonha, França, São Siágrio, bispo, que nos concílios em que tomou parte foi muito notável pela sua sabedoria e zelo.(† 599/600)

9. Em Avinhão, na Provença, também na atual França, Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno, e lhe sucedeu no episcopado.(† c. 700)

10. No Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Elpídio, cujo nome foi adotado pela cidade onde o seu corpo foi sepultado.(† a. s. XI)

11. Em Pontida, no território de Bérgamo, na Lombardia, região da Itália, os santos Alberto e Vito, monges: o primeiro, preferindo a milícia de Cristo às armas e honras do mundo, construiu na sua cidade um mosteiro com a observância cluniacense; o segundo foi o superior do mosteiro.(† c. 1096)

13. Em Skänninge, na Suécia, a Beata Ingrid Elofsdotter, que, ficando viúva, ofereceu todos os seus bens para o serviço de Deus e, depois de uma peregrinação à Terra Santa, tomou o hábito monástico da Ordem dos Pregadores.(† 1282)

14. Em Paris, na França, a paixão dos beatos mártires João Maria du Lau d’Allemans, Francisco José e Pedro Luís de la Rochefoucauld, bispos, e noventa e três companheiros[1], clérigos e religiosos, que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Vicente Abraham, André Angar, João Batista Cláudio Aubert, Francisco Balmain, João Pedro Bangue, Luís Francisco André Barret, José Bécavin, Tiago Júlio Bonnaud, João Antônio Jacinto Boucharene de Chaumeils, João Francisco Bosquet, Cláudio Cays ou Dumas, João Charton de Millon, Cláudio Chaudet, Nicolau Clairet, Cláudio Colin, Francisco Dardan, Guilherme Antônio Delfaut, Maturino Vítor Deruelle, Gabriel Desprez de Roche, Tomás Nicolau Dubray, Tomás Renato Dubuisson, Francisco Dumasrambaud de Calandelle, Henrique Hipólito Ermès, Armando de Foucauld de Pontbriand, Tiago Friteyre-Durvé, Cláudio Francisco Gagnières des Granges, Luís Lourenço Gaultier, João Goizet, André Grasset de Saint-Sauveur, João Antônio de Guilleminet, João Batista Janin, João Lacan, Pedro Landry, Cláudio Antônio Rodolfo de Laporte, Roberto le Bis, Maturino Nicolau Le Bous de Villeneuve de la Villecrohain, Olivério Lefèvre, Carlos Francisco Legué, Tiago José Lejardinier Deslandes, Tiago João Lemeunier, Vicente José le Rousseau de Rosencoat, Francisco César Londiveau, Luís Longuet, Tiago Francisco de Lubersac, Gaspar Cláudio Maignien, João Filipe Marchand, Luís Mauduit, Francisco Luís Méallet de Fargues, Tiago Alexandre Menuret, João Baptista Nativelle, Renato Nativelle, Matias Agostinho Nogier, José Tomás Pazery de Thorame, Júlio Honorato Cipriano Pazery de Thorame, Pedro Francisco Pazery de Thorame, Pedro Ploquin, Renato Nicolau Poret, Julião Poulain-Delaunay, João Roberto Quéneau, Francisco Urbano Salins de Niart, João Henrique Luís Samson, João António de Savine, João António Barnabé Séguin, João Baptista Maria Tessier, Lopo Tomás ou Bonnotte, Francisco Vareilhe-Duteil, Pedro Luís José Verrier; e Luís Barreau de la Touche, da Congregação de Santo Amaro da Ordem de São Bento; João Francisco Burté, da Ordem dos Frades Menores; Apolinário (João Tiago) Morel, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Ambrósio Agostinho Chevreux e Renato Julião Massey, da Ordem de São Bento; Bernardo Francisco de Cucsac, Tiago Gabriel Galais, Pedro Gauguin, Pedro Miguel Guérin, Tiago Estêvão Filipe Hourrier, Henrique Augusto Luzeau de la Mulonnière, João Baptista Miguel Pontus, Pedro Nicolau Psalmon e Cláudio Rousseau, da Sociedade de São Sulpício; Carlos Jeremias Bérald du Pérou, Francisco Luís Hébert e Francisco Lefranc, da Sociedade de Jesus e Maria; Urbano Lefévre, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; Severino (Jorge) Girauld, da Ordem Terceira Regular de São Francisco; todos presbíteros; Luís Aleixo Matias Bouver, Estêvão Francisco Deusdédit de Ravinel e Tiago Agostinho Robert de Lézardières, diáconos; Salomão (Guilherme Nicolau Luís) Leclercq, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs; Augusto Nézel, clérigo, e Carlos Regis Mateus de la Calmette.(† 1792)

15. Também em Paris, no mesmo dia e ano, o Beato Pedro Tiago Maria Vitális, presbítero, e vinte companheiros[2], mártires, que, na mesma revolução, foram mortos em ódio à Igreja na abadia de Saint-Germain-des-Prés.

[2] São estes os seus nomes: Daniel Luís André des Pommerayes, Luís Remígio Benoist, Luís Renato Nicolau Benoist, Antônio Carlos Octaviano de Bouzet, João André Capeau, Armando Chapt de Rastignac, Cláudio Fontaine, Pedro Luís Gervais, Santo Huré, João Luís Guyard de Saint-Claire, Alexandre Carlos Lenfant, Lourenço, Luís le Danois, Tomás João Monsaint, Francisco José Pey, João José Rateau, Marcos Luís Royer, João Pedro Simon, Carlos Luís Hurtrel, este último da Ordem dos Mínimos, todos presbíteros, e Luís Benjamim Hurtrel, diácono.(† 1792)

16. Em Orriols, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Esíquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

17. Em Oviedo, nas Astúrias, também da Espanha, o Beato José Maria Laguia Puerto, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir.(† 1936)

22ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (1Ts 5,1-6.9-11)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses.

1 Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2 Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3 Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4 Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5 Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6 Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. 9 Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10 Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele. 11 Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer. 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 26(27),1.4.13-14 (R. 13)

– Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.

– Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.

– O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? 

– Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. 

– Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! 

Evangelho (Lc 4,31-37)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor

Naquele tempo, 31 Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32 As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33 Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34 “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” 35 Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. 36 O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. 37 E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.