São Francisco Solano, Padroeiro dos Missionários da América Latina – 18 de Julho

São Francisco Solano, Padroeiro dos Missionários da América Latina

Origens

Nasceu em Montilla, Espanha, no ano de 1549. Pertencente a uma família abastada e de nobre ascendência, os pais, Mateus Sanches Solano e Ana Gimenez, eram cristãos fervorosos.

Sua formação passou pelo colégio jesuíta, ingressando, mais tarde, na Ordem Franciscana. O que mais ansiava era ser um missionário. Porém, adiou os planos para cuidar dos doentes, principalmente os mais pobres na Espanha, que foram devastados pela peste. Ele acabou contraindo a doença, mas logo se recuperou.

Missão na América Latina 

Em 1589, Francisco foi escalado para uma missão evangelizadora no novo continente latino-americano. Durante o caminho, eles enfrentaram uma forte tempestade, que fez o navio encalhar em um banco de areia. Porém, com sua presença e palavra de fé, acalmou as pessoas. Com isso, acabou batizando muitos passageiros e também os escravos negros que viajavam com eles. Logo depois, o que Francisco dissera aconteceu. Um outro navio os avistou e  chegaram a salvo ao destino: Lima, no Peru.

Quinze anos de apostolado 

Durante os quinze anos de apostolado, vivenciou vários milagres como: a cura de doentes com o toque de seu cordão de franciscano, livrou totalmente uma vasta região da praga dos gafanhotos e o dom de aprender facilmente as novas línguas e catequizar a cada tribo em seu próprio dialeto.

Páscoa

Passou os últimos cinco anos de sua vida em Lima. Francisco Solano morreu em julho de 1610 enquanto os frades cantavam  o Credo. Suas últimas palavras foram:  “Glorificetur Deus”. Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 27 de dezembro de 1726.

Minha oração

“São Francisco Solano, Padroeiro dos Missionários da América Latina, dai-nos o anseio de sermos missionários e nunca desistir de anunciar as maravilhas de Deus. Amém.”

São Francisco Solano, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 18 de Julho:

  • Comemoração do São Bartolomeu dos Mártires, bispo, que, nascido em Lisboa, ingressou na Ordem dos Pregadores e foi nomeado para a sede episcopal de Braga. († 1590)
  • Na Via Tiburtina,  a comemoração dos santos Sinforosa e sete companheiros – CrescenteJulianoNemésioPrimitivoJustinoEstacteu e Eugénio – mártires, que suportaram o martírio com diversos géneros de tortura, como irmãos em Cristo. († s. III-IV)
  • Em Milão, na Ligúria, região da Itália, São Materno, bispo, que, restabelecida a liberdade da Igreja, trasladou com grande solenidade de Lódi para a sua cidade os corpos dos mártires Nabor e Félix. († s. IV)
  • Em Doróstoro, na Mésia, na Bulgária, Santo Emiliano, mártir, que, destruiu o altar dos ídolos para impedir o sacrifício e, por isso, foi atirado para uma fornalha. († 362)
  • Em Bréscia, na Venécia, atualmente na Lombardia, região da Itália, São Filastro, bispo, cuja vida e morte foram louvadas por São Gaudêncio, seu sucessor. († c. 397)
  • Em Forlimpópuli, na atual Emília-Romanha, também região da Itália, São Rufilo, bispo, que é considerado o primeiro a governar esta Igreja e ter conduzido a Cristo todo o povo rural deste território. († s. V)
  • Em Metz, na Austrásia, atualmente na França, Santo Arnolfo, bispo, que foi conselheiro de Dagoberto, rei da Austrásia, e depois, renunciando ao cargo, se retirou para a vida eremítica nos montes Vosgos. († 640)
  • Em Constantinopla, na Turquia, Santa Teodósia, monja e mártir. Ela morreu por defender uma antiga imagem de Cristo que o imperador Leão ordenava remover do seu palácio. († s. VIII)
  • Em Utrecht, na Géldria da Austrásia, atualmente na Holanda, São Frederico, bispo, que foi exímio conhecedor da Sagrada Escritura e se consagrou com grande zelo à evangelização dos Frisões. († 838)
  • Em Ségni, no Lácio, região da Itália, São Bruno, bispo, que trabalhou e sofreu muito pela renovação da Igreja e, por isso, obrigado a deixar a sua sede episcopal, encontrou refúgio em Montecassino. († 1123)
  • Em Cracóvia, na Polónia, São Simão de Lipnica, presbítero da Ordem dos Menores que, impelido pela sua caridade, encontrou a morte no cuidado dos empestados moribundos. († 1482)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista de Bruxelas, presbítero de Limoges e mártir, que, morreu durante a Revolução Francesa. († 1794)
  • Em Nam Dinh, hoje no Vietnam, São Domingos Nicolau Dinh Dat, mártir, que, morreu estrangulado por ser cristão a mando do imperador Minh Mang. († 1859)
  • Em Krystonópil, na Ucrânia, a Beata Tarcísia (Olga Mackiv), virgem da Congregação das Irmãs Escravas de Maria Imaculada e mártir.  († 1944)

15ª Semana do Tempo Comum | Sexta-feira

Primeira Leitura (Ex 11,10-12.14)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, 11,10 Moisés e Aarão realizaram muitos prodígios diante do Faraó; mas o Senhor endureceu o coração do Faraó, e ele não deixou que os filhos de Israel saíssem da sua terra. 12,1 O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2 “Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. 4 Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5 O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6 e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7 Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8 Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 9 Não comereis dele nada cru, ou cozido em água, mas assado ao fogo, inteiro, com cabeça, pernas e vísceras. 10 Não deixareis nada para o dia seguinte: o que sobrar, devereis queimá-lo ao fogo. 11 Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor! 12 E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13 O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14 Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 115(116B),12-13.15-16.17-18 (R. 13)

– Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

– Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. 

– É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! 

– Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor* na presença de seu povo reunido. 

Evangelho (Mt 12,1-8)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

1 Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2 Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo, o que não é permitido fazer em dia de sábado!” 3 Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4 Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5 Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma? 6 Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. 7 Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8 De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires – 17 de Julho

Beato Inácio de Azevedo e companheiros mártires

Origens

Nasceu em Portugal, no Porto, em 1527, filho de D. Emanuel e Dona Vielante, ambos descendentes de famílias lusitanas ricas e nobres. Recebeu cuidadosa educação e tornou-se o administrador dos bens familiares aos 18 anos de idade. 

Companhia de Jesus

Após um retiro realizado em Coimbra, decidiu-se pela vida religiosa, entrando na Companhia de Jesus em 1548; era a idade dos grandes ideais, dos sonhos e das grandes esperanças. Revelou-se logo excelente religioso; suas austeridades tiveram de ser moderadas pelo seu provincial, o padre Simão Rodriguez. Não terminara, aos 26 anos de idade, o seu curso de teologia, quando foi nomeado reitor do Colégio Santo Antônio em Lisboa.

Tornou-se vice-provincial em 1556. Depois de terminados seus estudos, foi mandado a Braga para assessorar o bispo da cidade na reforma da diocese. Mais tarde, foi eleito por sua comunidade para ir a Roma para a eleição do novo responsável Geral. 

Vida missionária

Assim, em 1565, este Geral, que outro não foi senão são Francisco Borja, confiou a Inácio a inspeção das missões das Índias e do Brasil. Essa visita durou cerca de três anos. A evangelização do Brasil começara há apenas 16 anos, mas a Companhia de Jesus já estava em sete tribos do interior e no litoral possuía escolas e seminários. Em seu relatório, Inácio pedia reforços. São Francisco de Borja ordenou-lhe que recrutasse em Portugal e na Espanha elementos para o Brasil, e que os chefiasse.

Após cinco meses de exercícios religiosos e preparativos, partiram, a 5 de junho de 1570, Azevedo e 39 companheiros, no navio mercante São Tiago. Trinta outros seguiam num barco de guerra da esquadra comandada por Dom Luís de Vasconcelos, então governador do Brasil. Oito dias depois, alcançavam a ilha da Madeira, onde Dom Luís decidiu permanecer a fim de esperar ventos mais favoráveis. Mas o capitão de São Tiago preferiu demandar às ilhas Canárias, apesar de se falar em perigosos piratas, sobretudo franceses. 

Os mártires

São Tiago, perto da Grande Canária, antes de seguir para Las Palmas, onde faria escala, ancorou num pequeno porto, onde Inácio foi aconselhado a deixar o barco. Todavia, inspirado talvez por Deus, o bem-aventurado preferiu permanecer a bordo. Deixando o pequenino ancoradouro, a nau alcançou o alto-mar, onde foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas.

Após séria luta corpo a corpo, São Tiago foi dominado pelos calvinistas; Sourie declarou salvar a vida de todos os sobreviventes com exceção dos jesuítas; estes foram então friamente degolados, com exceção de um, o cozinheiro, que foi tomado como escravo e era coadjutor temporâneo. Mas o número de mártires foi 40, pois degolaram também um postulante, recrutado durante a viagem. Assim morreu Inácio de Azevedo. De seus 40 companheiros de martírio, nove eram espanhóis e os demais portugueses. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854.

A minha oração

“Rogamos aos mártires que nos ajudem a anunciar a Palavra de Deus com coragem e com um espírito missionário sempre fortificado. Pelo testemunho deles, possamos ser homens e mulheres evangelizadores por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

Bem-aventurados Mártires, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 17 de Julho

  • Em Cartago, na hodierna Tunísia, o dia natal dos santos mártires cilitanos – EsperatoNarzalCitinoVetúrioFélixAquilinoLetâncioJanuáriaGenerosaVéstiaDonata e Segunda. († 180)
  • Em Amástris, na Paflagónia, na hodierna Turquia, São Jacinto, mártir. († c. s. III)
  • Em Sevilha, na Bética, província da Hispânia, as santas Justa e Rufina, virgens. († c. 287)
  • Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santa Marcelina, virgem, irmã de Santo Ambrósio. († s. IV f.)
  • Em Roma, na igreja situada no monte Aventino, celebra-se um homem de Deus chamado Aleixo. († s. IV)
  • Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, São Teodósio, bispo. († s. VI)
  • Em Pavia, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Enódio, bispo. († 521)
  • Em Deurne, próximo de Antuérpia, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Bélgica, São Fredegando, monge. († s. VIII)
  • No mosteiro de Winchelcombe, na Mércia, região da Inglaterra, São Kenelmo, príncipe da Mércia, que é considerado mártir. († c. 812)
  • Em Roma, junto de São Pedro, São Leão IV, papa, defensor da cidade e apologista do primado de Pedro. († 855)
  • Em Stockerau, no território de Viena, na Baviera, atualmente na Áustria, São Colomano. († 1012)
  • Em Nitra, junto ao rio Waag, nos montes Cárpatos, em território da atual Eslováquia, os santos André ou Zoerardo e Bento, eremitas. († 1031 e 1034)
  • Em Cracóvia, na Polônia, Santa Edviges, rainha, que, nascida na Hungria. († 1399)
  • Em Paris, na França, as beatas Maria Madalena Claudina Lidoine (Teresa de Santo Agostinho) e quinze companheiras, virgens do Carmelo de Compiègne e mártires. († 1794)
  • Em Zhujiaxiezhuang, próximo de Shenzian, no Hebei, província da China, São Pedro Liu Ziyu, mártir. († 1900)
  • Em Leopoldov, na Eslováquia, o Beato Paulo Gojdich (Pedro Gojdich), bispo e mártir. († 1960)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
  • Um Santo para cada dia, Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

Bem-aventurado Inácio de Azevedo, presbítero, e companheiros, mártires – Memória | Quinta-feira

Primeira Leitura (Ex 3,13-20)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, ouvindo a voz do Senhor do meio da sarça, 13 Moisés disse a Deus: “Sim, eu irei aos filhos de Israel e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Mas, se eles perguntarem: ‘Qual é o seu nome?’ o que lhes devo responder?” 14 Deus disse a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E acrescentou: “Assim responderás aos filhos de Israel: ‘Eu sou enviou-me a vós'”. 15 E Deus disse ainda a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, enviou-me a vós’. Este é o meu nome para sempre, e assim serei lembrado de geração em geração. 16 Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: ‘O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, apareceu-me, dizendo: Eu vos visitei e vi tudo o que vos sucede no Egito. 17 E decidi tirar-vos da opressão do Egito e conduzir-vos à terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos fereseus, dos heveus e dos jebuseus, a uma terra onde corre leite e mel. 18 Eles te escutarão e tu, com os anciãos de Israel, irás ao rei do Egito e lhe direis: ‘O Senhor, o Deus dos hebreus, veio ao nosso encontro. E, agora, temos que ir, a três dias de marcha no deserto, para oferecermos sacrifícios ao Senhor nosso Deus’. 19 Eu sei, no entanto, que o rei do Egito não vos deixará partir, se não for obrigado por mão forte. 20 Por isso, estenderei minha mão e castigarei o Egito com toda a sorte de prodígios que vou realizar no meio deles. Depois disso, o rei do Egito vos deixará partir”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 104(105),1 e 5.8-9.24-25.26-27 (R. 8a)

– O Senhor se lembra sempre da Aliança.

– O Senhor se lembra sempre da Aliança.

– Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Lembrai as maravilhas que ele fez, seus prodígios e as palavras de seus lábios! 

– Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac. 

– Deus deu um grande crescimento a seu povo e o fez mais forte que os próprios opressores. Ele mudou seus corações para odiá-lo, e trataram com má-fé seus servidores. 

– Então mandou Moisés, seu mensageiro, e igualmente Aarão, seu escolhido; por meio deles realizou muitos prodígios e, na terra do Egito, maravilhas. 

Evangelho (Mt 11,28-30)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28 “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo – Festa | Quarta-feira

Primeira Leitura (Zc 2,14-17)

Leitura da Profecia de Zacarias

14 “Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor. 15 Muitas nações se aproximarão do Senhor, naquele dia, e serão o seu povo. Habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos exércitos me enviou a ti. 16 O Senhor entrará em posse de Judá, como sua porção na terra santa, e escolherá de novo Jerusalém. 17 Emudeça todo mortal diante do Senhor, ele acaba de levantar-se de sua santa habitação”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (R. Cf. 54b)

– O Poderoso fez por mim maravilhas, e Santo é o seu nome.

– O Poderoso fez por mim maravilhas, e Santo é o seu nome.

Ou: Bendita sejais, ó Virgem Maria; trouxestes no ventre a Palavra eterna!

– A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, 

– pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! 

– Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos.

– Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos. 

– Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. 

Evangelho (Mt 12,46-50)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46 enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário – 16 de Julho

Nossa Senhora do Carmo, Virgem do Escapulário

 

Os primeiros monges 

Os primeiros carmelitas, em fins do século XII depois de Cristo (mais de dois mil anos depois da vida do profeta Elias), decidiram formar uma comunidade no Monte Carmelo. O Monte Carmelo é conhecidíssimo pela sua beleza, o nome significa “jardim”. Os primeiros monges eram cavaleiros cruzados, que cansados da violência e injustiça daquelas guerras para conquistar a Terra Santa das mãos dos mouros, ali se refugiaram, sedentos de uma vida mais autenticamente evangélica.

Atraídos ao Monte Carmelo, pela fama e tradição do profeta Elias, ali fundaram uma capela e em torno dela construíram seus quartos ou “celas”. Isto foi por volta de 1155. Dedicaram-se a uma vida de penitência e reparação pelos abusos dos cruzados; exercitaram-se na prática da oração e união com Deus e a trabalhos manuais. Escolheram Elias como Pai Espiritual e exemplo de vida monástica de oração e testemunho Profético em meio a um mundo dominado pelas injustiças.

Consagrados a Maria

Dedicaram uma capelinha a Virgem Maria e, sob sua proteção, imitavam suas virtudes. Chamaram Maria de “Senhora” do lugar, segundo os costumes feudais, e renderam a ela serviço de dedicada doação dos primeiros carmelitas. Os peregrinos e cruzados que os visitaram começaram a chamá-los Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. 

O reconhecimento

Mais ou menos no ano de 1209, os irmãos decidiram formalizar a sua vida, pedindo uma Regra de vida ao bispo Alberto, patriarca de Jerusalém. Ele lhes escreveu uma regra muito simples. Com o tempo, quando já na Europa, viajaram a Roma para apresentar ao Papa o pedido de aprovação da nova Ordem.

No ano de 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação à Ordem. Com esta aprovação, os irmãos viveram com o ideal de se unirem continuamente ao Senhor, a toda e em cada obra, a exemplo de Elias, seu Pai Espiritual, e de sua Mãe e protetora, a Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe do Carmelo.

Divisão e perseguição

No ano de 1235, os mouros fizeram uma perseguição contra os cristãos, e por isso os carmelitas dividiram-se em dois grupos: um que permaneceu no Monte Carmelo – os monges foram massacrados e o mosteiro incendiado; o segundo grupo refugiou-se na Sicília, Creta, Itália e, finalmente, na Inglaterra, no ano de 1238.

São Simão e o Escapulário

Na Inglaterra, os irmãos fundaram um mosteiro em Aylesford e iniciaram um novo tempo. Lá, viveram por parte de um grupo a rejeição da Ordem. Imitando o exemplo dos primeiros Irmãos, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, recorreu à oração.

Diz a tradição: na noite do dia 16 de julho de 1251, Simão dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe o “privilégio feudal”, a proteção da “Senhora” sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Neste momento, rezou esta famosa oração: “Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre Virgem, Sede propícia aos carmelitas, Ó Estrela do Mar”. Logo, apareceu-lhe a própria Virgem Maria rodeada de anjos. Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e disse-lhe: “Recebe, meu filho muita amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

Depois disso, Simão chamou todos os frades e explicou o que havia acontecido. Acrescentaram o Escapulário ao hábito e começaram a cantar esta maravilhosa aventura da Virgem Maria para ajudar os carmelitas. Depois, adaptou-se  o Escapulário grande a uma forma menor para o povo, e muitos começaram a usá-lo, como sinal de amor a Virgem Maria e símbolo de vida cristã fixa em Deus.

Pedido em Fátima 

No dia 13 de outubro de 1917, na última aparição de suas aparições na Cova da Iria, em Fátima, a Virgem Maria uniu três devoções marianas: a espiritualidade do Escapulário; oração do Santo Rosário; e a consagração ao seu Imaculado Coração. Logo depois da aparição, os três pastorinhos de Fátima tiveram visões. Na primeira delas, ao lado de São José, apareceu Nossa Senhora do Rosário, com o Menino Jesus ao colo. Em seguida, surgiu como Nossa Senhora das Dores, junto com seu Filho, o Homem das dores (cf. Is 53, 3), que passava por grandes sofrimentos.

Na terceira e última visão, “gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão”. No ano de 1950, perguntaram à Irmã Lúcia o motivo da Virgem do Carmo aparecer com o Escapulário nas mãos. Em resposta, ela disse: “É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”. Pouco tempo depois, no dia 11 de fevereiro de 1950, o Santo Padre, Papa Pio XII, providencialmente convidou toda a Igreja Universal a “’colocar, em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos’; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste”.

A minha oração

“Ó Virgem do Carmo, Virgem do Escapulário, livrai-nos de todo mal, de toda a doença maligna e das perseguições do inimigo. Assim como ajudai-nos a viver intimamente unidos a ti e ao teu filho Jesus. Amém!”

Nossa Senhor do Carmo, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 16 de julho:

  • Em Anastasiópolis, na Galácia, na hodierna Turquia, Santo Antíoco, mártir, irmão de São Platão. († s. III-IV)
  • Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo Atenógenes, corepíscopo e mártir. († c. 305)
  • Em Jersey, ilha do Mar do Norte, Santo Helério, eremita, que, segundo a tradição, sofreu o martírio. († s. VI)
  • Em Maastricht, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Holanda, os santos Monulfo e Gondulfo, bispos. († s. VI/VII)
  • Em Saintes, no Hainaut, na atual França, os santos mártires Reinilde, virgem, Grimoaldo e Gondulfo, que, segundo a tradição sofreram o martírio. († c. 680)
  • Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Sisenando, diácono e mártir. († 851)
  • No mosteiro de Chiemsee, na Baviera, região da atual Alemanha, a Beata Irmengarda, abadessa. († 866)
  • A paixão do Beato Simão da Costa, religioso da Companhia de Jesus e o último dos mártires da nau «São Tiago». († 1570)
  • Em Viana do Castelo, no mosteiro da Santa Cruz, em Portugal, o Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo de Braga. († 1590)
  • Em Warwich, na Inglaterra, os beatos João Sugar, presbítero, e Roberto Grissold, mártires. († 1604)
  • Em Cunhaú, cidade próxima de Natal, no Brasil, os beatos André de Soveral, presbítero da Companhia de Jesus, e Domingos Carvalho, mártires. († 1645)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Nicolau Savouret, da Ordem dos Frades Menores Conventuais, e Cláudio Béguignot, da Ordem Cartusiana. († 1794)
  • Em Orange, na França, as beatas Amada de Jesus (Maria Rosa de Gordon) e seis companheiras, virgens e mártires. († 1794)
  • No território de Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia, região da França, Santa Maria Madalena Postel, virgem que  fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia. († 1846)
  • Em Lujiapo, localidade próxima de Qinghe, no Hebei, província da China, os santos Lang Yangzhi, catecúmena, e Paulo Lang Fu, seu filho, mártires. († 1900)
  • Em Zhangjiaji, localidade próxima de Ningjin, também no Hebei, Santa Teresa Zhang Hezhi, mártir. († 1900)

São Boaventura, bispo e doutor da Igreja – Memória | Terça-feira

Primeira Leitura (Ex 2,1-15a)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, 1 um homem da família de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, 2 e ela concebeu e deu à luz um filho. Ao ver que era um belo menino, manteve-o escondido durante três meses. 3 Mas não podendo escondê-lo por mais tempo, tomou uma cesta de junco, calafetou-a com betume e piche, pôs dentro dela a criança e deixou-a entre os caniços na margem do rio Nilo. 4 A irmã do menino ficou a certa distância para ver o que ia acontecer. 5 A filha do Faraó desceu para se banhar no rio, enquanto suas companheiras passeavam pela margem. Vendo, então, a cesta no meio dos caniços, mandou uma das servas apanhá-la. 6 Abrindo a cesta, viu a criança: era um menino, que chorava. Ela compadeceu-se dele e disse: “É um menino dos hebreus”. 7 A irmã do menino disse, então, à filha do Faraó: “Queres que te vá chamar uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?” 8 A filha do Faraó respondeu: “Vai”. E a menina foi e chamou a mãe do menino. 9 A filha do Faraó disse à mulher: “Leva este menino, amamenta-o para mim, e eu te pagarei o teu salário”. A mulher levou o menino e amamentou. 10 Quando já estava crescido, ela levou-o à filha do Faraó, que o adotou como filho e lhe deu o nome de Moisés, porque, disse ela, “eu o tirei das águas”. 11 Um dia, quando já era adulto, Moisés saiu para visitar seus irmãos hebreus; viu sua aflição e como um egípcio maltratava um deles. 12 Olhou para os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia. 13 No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando, e disse ao agressor: “Por que bates no teu companheiro?” 14 E este replicou: “Quem te estabeleceu nosso chefe e nosso juiz? Acaso pretendes matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés ficou com medo e disse consigo: “Com certeza, o fato se tornou conhecido”. 15a O Faraó foi informado do que aconteceu, e procurava matar Moisés. Mas este, fugindo da sua vista, parou na terra de Madiã.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 68(69),3.14.30-31.33-34 (R. cf. 33)

– Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.

– Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.

– Na lama do abismo eu me afundo e não encontro um apoio para os pés. Nestas águas muito fundas vim cair, e as ondas já começam a cobrir-me! 

– Por isso elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha! 

– Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! 

– Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. 

Evangelho (Mt 11,20-24)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20 Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido. 21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. 22 Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23 E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24 Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Boaventura, Bispo, Doutor da Igreja – 15 de Julho

São Boaventura, Bispo, Doutor da Igreja

Bispo e Doutor da Igreja

Nascido provavelmente em 1217, época em que a fé cristã, penetrada profundamente na cultura e na sociedade da Europa, inspirou obras imperecíveis no campo da literatura, das artes visuais, da filosofia e da teologia.

Foi bispo de Albano, na Itália, e Doutor da Igreja. Insigne pela sua doutrina, santidade de vida e eminente atividade ao serviço da Igreja.

Chamado, com razão, o “segundo fundador da Ordem”.

Dirigiu com suma prudência, como ministro geral, a Ordem dos Menores, segundo o espírito de São Francisco, chamado, com razão, o “segundo fundador da Ordem”.

Foi um teólogo célebre e Doutor da Igreja e transformou a tradição franciscana em uma escola intelectual.

Soube aliar nos seus numerosos escritos a amplitude da erudição com o ardor da piedade. Quando trabalhava na preparação do Concílio de Lião II, mereceu passar à bem-aventurada visão de Deus.

Faleceu em 1274, durante o Concílio que tratou sobre a unidade dos cristãos.

Foi canonizado em 1482.

“Homem bom, afável, piedoso e misericordioso, repleto de virtudes

Um anônimo, notário pontifício, escreveu sobre São Boaventura : “Homem bom, afável, piedoso e misericordioso, repleto de virtudes, amado por Deus e pelos homens (…). Deus, de fato, havia lhe dado tal graça, que todos aqueles que o viam eram invadidos por um amor que o coração não podia ocultar”.

São Boaventura, Doutor da Igreja, rogai por nós!

ORAÇÃO – Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Com São Vladimir, príncipe, que recebeu no Batismo o nome de Basílio e trabalhou diligentemente para difundir a verdadeira fé entre os povos que governava.

Beatos mártires Inácio de Azevedo, presbítero, e trinta e nove companheiros da Companhia de Jesus, que em Portugal se celebram no dia dezassete deste mês.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15

2. Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos Eutrópio, Zósima e Bonosa, mártires.(† data inc.)

3. Em Cartago, atualmente na Tunísia, junto à Via chamada dos Cilitanos, na basílica de Fausto, o sepultamento de São Félix, bispo de Tibiuca e mártir, que, respondendo à ordem do procurador Magniliano para que lançasse ao fogo os livros da Escritura, declarou que preferia ser queimado ele mesmo em vez da Escritura divina, e imediatamente foi morto à espada pelo pro cônsul Anulino.(† 303)

4. Também em Cartago, a comemoração dos santos Catulino, diácono e mártir, em cuja honra Santo Agostinho pregou um sermão ao povo, e outros mártires cujos corpos repousam na basílica de Fausto.(† 303)

5. Em Alexandria, no Egito, os santos mártires Filipe e dez crianças.(† c. s. IV)

6. Na ilha de Ténedo, no Helesponto, junto ao atual estreito de Dardanelos, Santo Abudémio, mártir.(† s. IV)

7. Em Nísibe, na Mesopotâmia, hoje Nusaybin, na Turquia, São Tiago, primeiro bispo desta cidade, que participou no Concílio de Niceia, governou em paz o seu povo e o defendeu dos ataques dos inimigos da fé.(† 338)

8. Em Roermond, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Holanda, São Plequelmo, bispo, que, oriundo da Nortumbria, anunciou a muitos as riquezas de Cristo.(† c. 713)

9. No mosteiro de Ansbach, na Francónia, atualmente na Alemanha, São Gumberto, abade, que fundou este cenóbio na sua herdade.(† c. 790)

10. Na Tessália, região da Grécia, o passamento de São José, bispo de Tessalônica, irmão de São Teodoro Estudita, que, durante a vida de monge, compôs numerosos hinos e, promovido depois ao episcopado, suportou muitas e ásperas adversidades por defender a disciplina eclesiástica e o culto das sagradas imagens contra a heresia iconoclasta; finalmente foi relegado para a Tessália, onde morreu de fome.(† 832)

11. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santo Atanásio, bispo, que, depois de ter sofrido muito da parte do seu ímpio sobrinho Sérgio, foi expulso da sua sede episcopal e, consumido pelas tribulações, em Véroli, território dos Hérnicos, no Lácio, subiu à morada celeste.(† 872)

12. Em Kiev, na Rússia, atualmente na Ucrânia, São Vladimir, príncipe, que recebeu no Batismo o nome de Basílio e trabalhou diligentemente para difundir a verdadeira fé entre os povos que governava.(† 1015)

13 Em Ratzeburgo, no Holstein, na atual Alemanha, Santo Ansuero, abade e mártir, que, com outros vinte e oito monges, foi apedrejado até a morte pelos Vendos, amotinados contra os pregadores da fé cristã.(† 1066)

14. Em Västeras, na Suécia, São David, bispo, que, de nacionalidade inglesa, depois de ter sido foi monge de Cluny, dali partiu para converter os Suecos a Cristo e, já ancião, morreu piedosamente no mosteiro que fundara.(† c. 1082)

15. Em Breslau, na Silésia, atualmente na Polônia, o Beato Ceslau, presbítero dos primeiros irmãos da Ordem dos Pregadores, que trabalhou pelo reino de Deus na Silésia e noutras regiões da Polónia.(† 1242)

16. Em Moncaliéri, localidade do Piemonte, região da Itália, o Beato Bernardo, margrave de Baden, que foi surpreendido pela morte quando se dirigia para o Oriente a fim de defender os povos cristãos depois da conquista de Constantinopla pelos inimigos.(† 1458)

17. Comemoração dos beatos mártires Inácio de Azevedo, presbítero, e trinta e nove companheiros da Companhia de Jesus, que em Portugal se celebram no dia dezessete deste mês.(† 1570)

18. Em Campi Salentina, na Apúlia, região da Itália, São Pompílio Maria Pirróti, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, insigne pela austeridade da sua vida.(† 1766)

19. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na costa marítima da França, o Beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa do seu sacerdócio foi deportado de Ruão para a prisão na esquálida galera, onde morreu consumido pela enfermidade.(† 1794)

20. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, atualmente no Vietnam, São Pedro Nguyen Ba Tuan, presbítero e mártir, que, preso pela sua fidelidade a Cristo no tempo do imperador Minh Mang, morreu de fome no cárcere.(† 1838)

21. Em Paris, na França, a Beata Ana Maria Javouhey, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs de São José de Cluny para o cuidado dos enfermos e a formação cristã da juventude feminina, obra que difundiu nas terras de missão.(† 1851)

22. Em My Tho, província da Cochinchina, atualmente no Vietnam, Santo André Nguyen Kim Thong Nam (Nam Thuong), mártir, que, no tempo do imperador Tu Duc, por ser catequista, foi encarcerado e depois enviado para o exílio, obrigado a caminhar preso com cadeias e carregando uma trave, até que, finalmente, consumou durante a viagem o seu martírio.(† 1855)

23. Em Bielsk Podlaski, povoação da Polônia, o Beato Antônio Beszta-Borowski, presbítero e mártir, que, durante a guerra, foi preso pelos inimigos da fé cristã e fuzilado, morrendo por Cristo.(† 1943)

15ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (Ex 1,8-14.22) 

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, 8 surgiu um novo rei no Egito, que não tinha conhecido José, 9 e disse ao seu povo: “Olhai como o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. 10 Vamos agir com prudência em relação a ele, para impedir que continue crescendo e, em caso de guerra, se una aos nossos inimigos, combata contra nós e acabe por sair do país”. 11 Estabeleceram inspetores de obras, para que o oprimissem com trabalhos penosos; e foi assim que ele construiu para o Faraó as cidades-entrepostos Pitom e Ramsés. 12 Mas, quanto mais o oprimiam, tanto mais se multiplicava e crescia. 13 Obcecados pelo medo dos filhos de Israel, os egípcios impuseram-lhes uma dura escravidão. 14 E tornaram-lhes a vida amarga pelo pesado trabalho da preparação do barro e dos tijolos, com toda a espécie de trabalhos dos campos e outros serviços que os levavam a fazer à força. 22 O Faraó deu esta ordem a todo o seu povo: “Lançai ao rio Nilo todos os meninos hebreus recém-nascidos, mas poupai a vida das meninas”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 123(124),1-3.4-6.7-8 (R. 8a)

– Nosso auxílio está no nome do Senhor.

– Nosso auxílio está no nome do Senhor.

– Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, que o diga Israel neste momento; se o Senhor não estivesse ao nosso lado, quando os homens investiram contra nós, com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.

– Então as águas nos teriam submergido, a correnteza nos teria arrastado, e então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas. Bendito seja o Senhor, que não deixou cairmos como presa de seus dentes! 

– Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra! 

 

Evangelho (Mt 10,34-11,1)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34 “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35 De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra. 36 E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. 39 Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. 40 Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. 42 Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 11,1 Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Camilo de Léllis, Presbítero, Fundador – 14 de Julho

São Camilo de Léllis, Presbítero, Fundador

Herdeiro da coragem e da espada

Nasceu em Bucchiánico de Chietie e herdou do marquês seu pai a coragem e a espada.

O vício do jogo fê-lo perder todo o dinheiro que tinha e trabalhava no hospital como servente para poder tratar um tumor que tinha.

No serviço aos capuchinhos  teve a graça da conversão e decidiu mudar de vida.

Como ajudante no hospital procurava atender os doentes mais repugnantes. Nos domingos de folga passava ao lado de São Felipe Néri, que o ajudou no discernimento de sua vocação.

Fundou a Congregação dos servidores dos enfermos

O Ano Santo de 1575 estava chegando ao seu término, quando São Camilo de Léllis fundou a Congregação dos Ministros, ou seja, servidores dos enfermos que deveriam cuidar espiritualmente e corporalmente dos doentes.

Dois anos mais tarde foi ordenado sacerdote e continuou dirigindo os seus religiosos durante mais vinte anos.

“Estou ocupado com nosso Senhor Jesus Cristo.”

Quando alguém queria tirá-lo do leito dos enfermos, repetia: “Estou ocupado com nosso Senhor Jesus Cristo.”

Profetizou que morreria em Roma na festa de São Boaventura (14 de julho segundo o antigo calendário litúrgico) e assim aconteceu. Seu corpo foi embalsamado e retiraram o seu coração, o qual ainda hoje se encontra em um relicário

Foi canonizado em 1746 e em 1886, foi declarado patrono dos enfermos e dos hospitais.

 São Camilo Léllis, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que inspirastes a São Camilo de Léllis extraordinária caridade para com os enfermos, dai-nos o Vosso Espírito de amor, para que, servindo-vos em nossos irmãos e irmãs, possamos partir tranquilos ao vosso encontro. Amém.

Camilo: Significa “filho do primogênito”, “mensageiro”, “menino de coro”. O nome Camilo chegou à língua portuguesa através do latim Camillus,

Com São Francisco Solano, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, para a salvação das almas, percorreu por toda a parte as regiões da América do Sul e, com a sua palavra e o seu testemunho, ensinou aos indígenas e aos próprios colonos espanhóis a novidade da vida cristã.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Em Bréscia, na Venécia, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Optaciano, bispo, que subscreveu a carta sinodal sobre a fé católica a respeito da Encarnação, enviada por Eusébio, bispo de Milão, ao papa São Leão.(† s. V)

3 Em Soignies, no Brabante da Austrásia, atualmente na Bélgica, São Vicente ou Madelgário, que, com o assentimento da esposa Santa Valdetrudes, abraçou a vida monástica e, segundo a tradição, fundou dois mosteiros.(† c. 677)

4. Em Deventer, na Frísia, atualmente na Holanda, São Marquelmo, presbítero e monge, de origem inglesa, que desde a infância foi discípulo de São Vilibrordo e seu companheiro nos trabalhos de evangelização.(† c. 775)

5. Em Stary Kinsperk, próximo de Eger, na Boêmia, atualmente na Checoslováquia, o Beato Crosnato, mártir, que, depois da morte da esposa e do filho, abandonou a corte do rei para entrar no cenóbio dos Premonstratenses em Teplá e, ao defender os direitos do mosteiro, foi feito prisioneiro e abandonado até morrer de fome.(† 1217)

6. Em Verona, no Vêneto, região da Itália, Santa Toscana, que, depois da morte do esposo, deu todos os seus bens aos pobres e se dedicou incansavelmente, na Ordem de São João de Jerusalém, ao cuidado dos enfermos.(† 1343/1344)

7. Em Folinho, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Angelina de Marsciano, que, ao ficar viúva, se consagrou totalmente, durante mais de cinquenta anos, ao serviço de Deus e do próximo e deu início à ordem religiosa das Terciárias Franciscanas de clausura, para se dedicar à educação da juventude feminina.(† 1435)

8. Em Valência, na Espanha, o Beato Gaspar de Bono, presbítero da Ordem dos Mínimos, que abandonou as armas dos príncipes terrenos para servir a Cristo Rei e governou as casas da província espanhola da Ordem com zelo, prudência e caridade.(† 1604)

9. Em Lima, no Peru, São Francisco Solano, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, para a salvação das almas, percorreu por toda a parte as regiões da América do Sul e, com a sua palavra e o seu testemunho, ensinou aos indígenas e aos próprios colonos espanhóis a vida cristã.(† 1610)

10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Ricardo Langhorne, mártir, insigne jurista, que, acusado falsamente de conspiração, no reinado de Carlos II, foi condenado à morte e entregou a alma a Deus no patíbulo de Tyburn.(† 1679)

11. Em Cerecca-Ghebaba, Etiópia, o Beato Ghebre Miguel, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, procurando sempre a verdadeira fé no estudo e na oração, finalmente entrou na unidade da Igreja católica; por isso, sofreu durante treze meses o cárcere e caminhadas forçadas impelido por soldados, com os pés presos com cadeias, até que morreu consumido pelas incessantes flagelações, pela sede e pela fome.(† 1855)

12. Em Nangong, cidade do Hebei, província da China, São João Wang Guixin, mártir, que, durante a perseguição dos “Yihetuan”, recusou manchar-se com uma pequena mentira que lhe poupava a vida terrena e morreu por Cristo.(† 1900)