Santa Francisca Xavier Cabrini, Virgem, Fundadora – 22 de Dezembro

Santa Francisca Xavier Cabrini, Virgem, Fundadora

4 Domingo Advento

1ª Leitura – Mq 5,1-4a
Salmo – Sl 79 2ac.3b.15-16.18-19
2ª Leitura – Hb 10,5-10
Evangelho – Lc 1,39-45

Da roça para os altares

Nascida a 17 de julho de 1850, de uma família de agricultores, penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela.

Desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de são Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, autointitulando-se Xavier.

Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares.

Apóstola dos imigrantes

Nessa época, milhões de italianos emigravam para outros países, e Francisca recebeu a missão de Deus de cuidar dos interesses espirituais e matérias dessas famílias católicas que estavam no desamparo, em terras estranhas, de línguas e até religiões diferentes.

Saúde frágil, pouca idade mas muita decisão

Órfã de pai e mãe queria entrar logo no convento, mas não permitiram por causa de sua idade, e sua saúde precária. Ela aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno.

Fundou a Congregação das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, colocadas sob a proteção de São Francisco Xavier, de quem ela mesma pronunciando os votos e assumiu o sobrenome.

Fundadora com casas na Itália, França e Américas

Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela “pequena e fraca professora lombarda”.

Faleceu aos 67 anos, em uma das viagens que fazia, em 1917.

Mãe dos imigrantes

Seu corpo foi levado para Nova Iorque, para ficar perto dos emigrantes. Recebeu o título de “Mãe dos Imigrantes”, pois olhou para a emigração com os olhos de mulher cristã.

Santa Francisca Xavier Cabrini, rogai por nós!

Oração –  Oh! Santa Francisca Xavier Cabrini, vós que colocastes toda vossa confiança no Sagrado Coração de Jesus, e encontraste nele o segredo de toda perfeição e retidão, que vos fez uma missionária de Seu Evangelho através do mundo, pregando Sua glória no céu, olhai favoravelmente a quem com confiança recorre a vossa intercessão. Amém.

 

 

Com Beato Tomás Holland, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, no reinado de Carlos I, por exercer clandestinamente o ministério pastoral, foi condenado à morte na forca.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 22

1. Comemoração de São Queremão, bispo de Nilópolis, e muitos outros mártires no Egito: alguns deles, durante a perseguição do imperador Décio, dispersos pela fuga e errantes por lugares solitários, foram devorados pelas feras; outros morreram de fome, de frio ou de inanição; outros ainda, foram exterminados pelos bárbaros e pelos salteadores; todos eles, com diversos gêneros de morte, foram coroados com a mesma glória do martírio. († 250)

2. Comemoração de Santo Isquirião, mártir no Egito, morreu atravessado nas entranhas com uma estaca pontiaguda. († c. 250)

3. Em Roma, junto à Via Labicana, no cemitério «ad Duas Lauros», trinta santos mártires, todos no mesmo dia. († data inc.)

4. Em Rahiti, Egito, quarenta e três santos monges mártires, que foram mortos pelos Blêmios em ódio à religião cristã. († c. s. IV.)

5. Em Utrecht, Holanda, Santo Hungero, bispo. († 866)

7. Em Chicago, nos Estados Unidos da América do Norte, Santa Francisca Xavier Cabríni, virgem, fundou o Instituto das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus († 1917)

8. Em Santander, Espanha, o Beato Epifânio Gómez Álvaro, presbítero e mártir, foi assassinado por ser religioso. († 1936)

São Pedro Canísio, Presbítero, Doutor da Igreja – 21 de Dezembro

São Pedro Canísio, Presbítero, Doutor da Igreja

Missionário na Alemanha

Quando, a 2 de setembro de 1549, obteve a bênção do Papa Paulo III para a sua missão na Alemanha, ajoelhou-se junto do túmulo de Pedro, Príncipe dos Apóstolos, para orar.

Tu sabes, ó Senhor, quão intensamente naquele dia me confiaste a Alemanha

Aquilo que viveu interiormente plasmou-o de maneira tão profunda, que num trecho das suas confissões afirma: «Tu sabes, ó Senhor, quão intensamente naquele dia me confiaste a Alemanha.

Seu programa de vida era salvar a Alemanha

A partir de então, a Alemanha ocupou sempre mais os meus pensamentos e desejei, ardentemente, oferecer a minha vida pela sua salvação eterna».

Este era o programa de vida, ao qual permaneceu heroicamente fiel até à sua morte serena, no dia 21 de dezembro de 1597.

Peter Kanijs para os latinos nasceu no dia 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual Holanda.

Preferia os livros de oração às brincadeiras

Quando criança, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com quinze anos seu pai o mandou estudar em Colônia.

Com dezenove, recebeu o título de doutor em Filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas.

Mestre profundamente católico

Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância.

Recusou rico casamento e fez voto de castidade

No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento, mas ele recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade.

Ingressou na Companhia de Jesus

Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro Santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus.

Começa sua luta contra o protestantismo

Três anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Assim começou sua luta contra uma heresia que abalou e dividiu a Igreja: o protestantismo.

A catequese e a pastoral foram o fio condutor da sua rica produção

Serviu de múltiplos modos a Igreja na Alemanha. Também quando se dedicou a atividades políticas e organizativas, o objetivo da sua obra permaneceu o anúncio da verdade, e foram sempre a catequese e a pastoral o fio condutor da sua rica produção.

Nele conviveram a sinceridade e o bom senso

Tanto o apreço extraordinário que obteve das autoridades eclesiásticas e seculares, como os obstáculos que os seus detratores tentaram erguer no seu caminho, demonstram o modo como conviveram nele sinceridade e bom senso.

O Santo dedicou particular atenção aos jovens, em cuja formação intelectual e religiosa via um pressuposto essencial para um futuro católico da Alemanha.

Criador de uma elite espiritual propulsora da época

Esta atividade era reconhecida pelos seus coirmãos na Companhia de Jesus, cujo fruto foi a criação, em poucos decênios, de uma elite espiritual que se tornou o elemento propulsor daquela época cultural.

Não temia enfrentar eclesiásticos pró protestantes

Quando era professor de Teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo imperador, conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes.

Depois, participou do Concílio de Trento, representando o Cardeal Oto de Augsburg.

Foi a Viena defender o catolicismo

Pregou e combateu a heresia, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou Teologia, mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o protestantismo fazia enormes estragos.

Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia

Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias.

Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen.

Foi nomeado pelo próprio fundador, Inácio de Loyola, Provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria.

Pregou até na Polônia contra o sacerdote Lutero

Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores do sacerdote Lutero, pai do protestantismo.

Admirado pelos pontífices e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após cinquenta e quatro anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja.

São Pedro Canísio, Doutor da Igreja

Foi canonizado por Pio XI, em 1925, para ser festejado, no dia de sua morte, como são Pedro Canísio, Doutor da Igreja, título que também recebeu nessa ocasião.

São Pedro Canísio, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Canísio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Amém.

 

 

Com São Miqueias, profeta, que, nos dias de Joatão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, defendeu com a sua pregação os oprimidos, condenou os ídolos e as injustiças e anunciou ao povo eleito que havia de nascer em Belém de Judá o rei prometido desde os tempos antigos, para apascentar Israel com o poder do Senhor.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 21

2. Comemoração de São Miqueias, profeta, que, nos dias de Joatão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, defendeu com a sua pregação os oprimidos, condenou os ídolos e as injustiças e anunciou ao povo eleito que havia de nascer em Belém de Judá o rei prometido desde os tempos antigos, para apascentar Israel com o poder do Senhor.

3. Na Lícia, Turquia, São Temístocles, mártir, se ofereceu em lugar de São Dióscoro, que era procurado para ser condenado à morte, foi torturado no suplício do cavalete, arrastado pelos caminhos e flagelado, († s. III)

4. Em Montecerignone, Itália, o Beato Domingos Spadafora, presbítero, († 1521)

5. Em Hanói, Vietnam, a paixão dos santos André Dung Lac e Pedro Truong Van Thi, presbíteros e mártires, consumaram pela degolação o seu glorioso combate. A sua memória celebra-se no dia vinte e quatro de Novembro. († 1839)

6. Em Koblenz, Alemanha, o Beato Pedro Friedhofen, religioso, cantoneiro, fundou a Congregação dos Irmãos da Misericórdia de Maria Auxiliadora, pela qual sofreu serena e pacientemente muitas zombarias e tribulações. († 1860)

São Zeferino, Papa, Mártir – 20 de Dezembro

São Zeferino, Papa, Mártir

Longo pontificado em tempos conturbados

É um dos Papas que teve longo pontificado: segundo Eusébio de Cesareia foi Papa de 202 a 219, e segundo o Catálogo liberiano, de 198 a 217.

Precisamente o longo pontificado é uma das poucas coisas que sabemos com certeza a respeito dele. Trata-se de detalhe tanto mais interessante, porque os tempos nos quais exerceu o sumo pontificado não eram certamente tempos muito tranquilos.

Foi de fato durante o seu pontificado que se desencadeou a perseguição de Sétimo Severo.

Este, que se tornara imperador no ano 193, durante os primeiros anos, embora sem abolir o regime de perseguição, não incentivou a sua aplicação, tanto que foram anos de paz para a comunidade cristã.

Melhor dizendo, segundo o testemunho de Tertuliano, o próprio Sétimo Severo um dia se opôs a uma manifestação popular contra os cristãos.

A tolerância terminou em todo o império no ano 200-202

O mesmo Tertuliano, todavia, atesta com o seu desprezo polêmico que particularmente na África não era praticada a mesma tolerância. De qualquer modo, essa tolerância terminou em todo o império no ano 200-202, aproximadamente, e foi um edito de Sétimo Severo que “proibiu sob pena grave, toda propaganda judaica, e tomou a mesma decisão a respeito dos cristãos”, conforme a História Augusta.

Edito explicitamente contra aqueles que pensavam em se converter

Era uma reviravolta, pois pela primeira vez era emanado um edito explicitamente contra aqueles que pensavam em se converter. Entre os mártires ilustres desta perseguição estavam Perpétua e Felicidade, martirizadas em Cartago juntamente com Saturnino, Secúndulo, Revogado, Saturo. Talvez tenha morrido mártir também Santo lrineu; mártir com toda a certeza e até mesmo na presença de Sétimo Severo, foi Santo Andeolo.

Voltou a paz mas os tempos não eram fáceis

A paz voltou em 211 com a subida ao trono de Caracalla e continuou praticamente também sob os sucessores.

Por isso só impropriamente São Zeferino pode ser considerado mártir, como o fez o cardeal Barônio (e depois dele o Martirológio Romano), “de seu arbítrio e contra a tradição que sempre venerou Zeferino como confessor”.

Não obstante a ausência de perseguições, São Zeferino não teve pontificado fácil.

São Zeferino, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso quiseste que São Zeferino governasse o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Amém!

Zeferino é um nome antigo de origem grega e um dos raros que começam com a letra Z. Surge do grego zephyrino, de zephyros, que significa vento do oeste” ou “vento chuvoso”.

 

Com São Filogónio, bispo, que, chamado por vontade divina da profissão do ofício de advogado ao governo desta Igreja, foi um dos primeiros que, juntamente com o bispo Santo Alexandre e seus companheiros, combateram contra Ario pela fé católica, e descansou no Senhor cumulado de méritos. São João Crisóstomo celebra-o com um eloquente panegírico.

São Domingos de Silos, Abade, que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 20

2. Também em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério “ad Septem Palumbas”, São Liberal, mártir, cônsul. († data inc.)

3. Em Antioquia, Turquia, São Filogónio, bispo, advogado do governo desta Igreja, foi um dos primeiros, juntamente com o bispo Santo Alexandre e seus companheiros, combateram contra Ario pela fé católica. São João Crisóstomo celebra-o com um eloquente panegírico. († 324)

4. No território do Jura Helvético, Suíça, Santo Ursicino, discípulo de São Columbano, eremita, († c. 620)

5. No mosteiro de Silos, Espanha, São Domingos, abade, promoveu o louvor divino dia e noite. († 1073)

6. Em Torre del Greco, Itália, o Beato Vicente Romano, presbítero, se dedicou às necessidades dos pescadores. († 1831)

7. No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Miguel Piaszczynski, presbítero e mártir, († 1940)

Beato Urbano V, Papa – 19 de Dezembro

Beato Urbano V, Papa

Nobre, culto e monje

Nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, em 1310, de família nobre. No mosteiro dos Beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu sólida cultura.

Trocou a laureada toga pelo humilde hábito de monge

Doutorou-se em Direito Canônico e civil e depois lecionou direito em Montpellier e em Avignon e trocou a laureada toga pelo humilde hábito de monge, chegando a ocupar altos cargos dentro da Ordem beneditina.

Abade de iluminada doutrina e espiritualidade

Sua biografia é cheia de adjetivos elogiosos: “professor emérito, estudioso de renome, abade de iluminada doutrina e espiritualidade”.

Papa sem ser Cardeal, por méritos

Por tudo isso foi escolhido pelo Papa Inocêncio IV para desempenhar missões diplomáticas delicadas. Pelo mesmo motivo, quando Inocêncio morreu, foi eleito seu sucessor, mesmo não sendo cardeal.

Sábio administrador

Seu pontificado durou somente oito anos, mas caracterizou-se, segundo os registros oficiais, pela sábia administração, pelo esforço de renovar os costumes e pela nobreza de intenções.

Reorganizou a corte pontifícia de maneira que fosse um exemplo de vida cristã

Ele reformou a disciplina eclesiástica e reorganizou a corte pontifícia de maneira que fosse um exemplo de vida cristã, cortando pela raiz muitos abusos.

A pedido do rei da Polônia, ergueu e fundou a universidade da Cracóvia e, na universidade de Montpellier, fundou um colégio médico, ajudando pessoalmente estudantes pobres.

Organizou uma cruzada contra os turcos muçulmanos

No terreno político e militar seu trabalho também foi reconhecido. Organizou uma cruzada contra os turcos muçulmanos que ameaçavam a Europa.

No plano missionário, enviou numerosos grupos de religiosos às regiões europeias ainda necessitadas de evangelizadores, como a Bulgária e a Romênia.

Enviou missionários até a Mongólia

Além de organizar uma expedição missionária para levar a palavra aos mongóis da longínqua Ásia.

O grande sonho do Papa Urbano V, porém, era levar de volta a sede da Igreja para Roma. Conseguiu isso, em outubro de 1367, sendo recebido com entusiasmada aclamação popular.

Foi o primeiro a morar no Vaticano

Foi o primeiro a se estabelecer no palácio ao lado da Basílica de São Pedro, no Vaticano. E, desde então, se tornou a residência oficial dos pontífices.

Mas a paz durou pouco. Alguns anos depois Urbano V foi novamente obrigado a deixar Roma, e voltar para Avignon, onde faleceu em 19 de dezembro de 1370.

Beato Urbano V, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e Todo-poderoso, guardai os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Amém.

Urbano: Significa “da cidade de Roma” ou “morador da cidade”. Tem origem no nome do latim Urbanus, derivado do adjetivo urbanus, de urbs, urbis, e quer dizer “da cidade de Roma”

 

 

Com Santo Anastácio de Massimi, filho de uma nobre família romana, foi eleito Papa em 399. Tinha profunda espiritualidade e vivia pobremente. Defendeu a fé católica com coragem, contrastando o donatismo, uma heresia que queria uma Igreja perfeita, rigorista e paupérrima.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 19

1. Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, o sepultamento de Santo Anastásio I, papa, homem de eminente pobreza e solicitude apostólica, que se opôs tenazmente às doutrinas heréticas. († 401)

2. Em Auxerre, França, São Gregório, bispo. († s. VI)

3. Na Cartuxa de Casotto, Itália, o Beato Guilherme de Fenóglio, religioso, que antes tinha sido eremita. († c. 1200)

4. Em Avinhão, França, o Beato Urbano V, papa, que, sendo monge foi elevado à cátedra de Pedro e se preocupou principalmente em fazer voltar à Urbe a Sede Apostólica e restabelecer a unidade da Igreja. († 1370)

5. Em Bac-Nihn, Vietnam, os santos mártires Francisco Xavier Hà Trong Mâu e Domingos Bùi Van Úi, catequistas, Tomé Nguyen Van Dê, alfaiate, e também Agostinho Nguyen Van Mói e Estêvão Nguyen Van Vinh, agricultores, o primeiro destes últimos neófito e o segundo ainda catecúmeno; todos eles foram estrangulados , († 1838)

6. Em Slonim, cidade da Polônia, as beatas Maria Eva da Providência (Eva Noiszewska) e Maria Marta de Jesus (Casimira Wolowsk), virgens e mártires, foram fuziladas por perseverarem na fé. († 1942)

Santos Zózimo e Rufo, Mártires – 18 de Dezembro

Santos Zózimo e Rufo, Mártires

Discípulos do Senhor

Ambos pertenciam ao número dos discípulos do Senhor.

São Policarpo, se refere a eles na sua carta aos Filipenses: “Estou muito satisfeito convosco em Nosso Senhor Jesus Cristo, por terdes recebido os modelos da verdadeira caridade.

Obedecer a Paulo e aos outros Apóstolos

Eu vos exorto a obedecerdes e a exercerdes a vossa paciência, aquela que tendes visto com vossos próprios olhos, não só nos bem-aventurados Inácio, Rufo e Zózimo, mas também em outros vossos concidadãos, no próprio Paulo e nos outros apóstolos.

Porque eles não amaram o século presente

Estejam certos de que todos estes não têm corrido em vão, mas na fé e na justiça, que eles estão juntos do Senhor, no lugar que lhes é devido pelos sofrimentos que suportaram. Porque eles não amaram o século presente, mas Aquele que por nós morreu e que para nós foi ressuscitado por Deus.”

Filipos era cidade célebre da Macedônia, nos limites com a Trácia, que tomou o nome de Filipe II, pai de Alexandre Magno.

Foi a primeira comunidade cristã fundada por Paulo em solo europeu

A composição étnica da comunidade cristã era principalmente de ex-pagãos, enquanto os provenientes do judaísmo eram minoria.

O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio São Paulo: era a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu.

A mais querida por São Paulo

Talvez por isso a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu coração, como mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes escreveu da prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.

Por lá passou  Santo Inácio de Anatioquia acorrentado

Policarpo já havia nomeado santo Inácio de Antioquia que tinha se apresentado aos Filipenses acorrentado durante a sua marcha de transferência para Roma, onde, segundo o seu desejo, tornar-se-ia o trigo de Cristo, triturado pelos dentes das feras.

Sofreram o martírio provavelmente entre os anos 107 e 118, em Filipos, na Macedônia. A comunidade de Filipos foi fundada por São Paulo; surgiu como a primeira comunidade cristã em solo europeu.

São Rufo e São Zózimo, rogai por nós!

Oração – Senhor, pelos méritos de São Rufo e São Zózimo, nós vos pedimos a graça do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu e que saibamos, em todas as nossas atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade, segundo os ensinamentos do Vosso Filho Jesus. Amém.

Zózimo: Significad “Guerreiro Abnegado”. Romano que abrigou os cristãos em tavernas.

 

Com São Malaquias, profeta, que, depois do desterro de Babilônia, anunciou o grande dia do Senhor e a sua vinda ao templo e também a oblação pura que sempre e em toda a parte se havia de oferecer ao seu nome.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 18

2. Na África setentrional, os santos mártires de Nanfamão, Migínio, Sanámis e Lucita, segundo o testemunho do pagão Máximo de Madaura numa carta a Santo Agostinho, o povo cristão tinha grande veneração. († data inc.)

3. Em Tours, França, São Gaciano, seu primeiro bispo, († s. III.)

4. Em Killaloe, na Irlanda, São Flanánio, bispo. († s. VII)

5. No mosteiro de Heidenheim, Alemanha, São Vinebaldo, abade, que, sendo de origem inglesa, com seu irmão São Vilibaldo seguiu São Bonifácio e o ajudou na evangelização dos povos germânicos. († 761)

6. Em Gò-Voi, Vietnam, santos Paulo Nguyen Van My, Pedro Truong Van Duong e Pedro Vu Van Truat, exímios catequistas e firmes na fé, († 1838)

7. Em Borgaro, Itália, a Beata Nemesia (Júlia Valle), virgem, († 1916)

8. Em Sariego, Espanha, os beatos Eugénio Cernuda Ferrero e Miguel Sanroman Fernández, presbíteros e mártires, († 1936)

São João da Mata, Presbítero, Fundador – 17 de Dezembro

São João da Mata, Presbítero, Fundador

Filho de Barão e de família das maiores

Originário da Provença, na França, filho do barão Eufêmio da Mata e de Marta, descendente de uma das maiores famílias da região.

Nasceu no dia 23 de junho, no ano de 1160, recebendo o nome do precursor.

Ordenado Sacerdote, procurou um amigo santo

Depois de tornar-se sacerdote e ter-se doutorado em teologia em Paris, procurou Félix, que vivia recluso e solitário, com o qual conviveu por três anos.

Nesse período, planejaram a criação da nova Ordem e a melhor maneira de lutar pela liberdade dos cristãos, então subjugados, segregados e muitos mantidos em cativeiro.

Na Primeira Missa, tem visão de uma nova Ordem religiosa

A missão de salvar cristãos prisioneiros dos turcos foi mostrada a João da Mata em uma visão que teve ao celebrar a sua primeira Missa. Essa foi a motivação que tornou possível a Ordem da Santíssima Trindade e da Redenção dos cativos.

Os Padres Trinitários

Também chamada de Padres Trinitários, como são conhecidos, que tinha como objetivo resgatar cristãos presos e mantidos como escravos pelos inimigos muçulmanos.

Seu amigo, o Príncipe São Felix, foi cofundador

A nova Congregação foi fundada em 1197 por João da Mata, com o apoio do religioso Félix de Valois, príncipe da família real de Valois, considerado seu cofundador. A autorização da Igreja veio através do Papa Inocêncio III.

Fundada na França com primeiros membros ingleses

Curiosamente, os primeiros membros a serem admitidos na nova ordem religiosa não foram franceses, mas os ingleses Roger Dees e João, o Inglês, e um escocês, Guilherme Scott, antigos condiscípulos de João da Mata.

Foi espancado e deixado sangrando pelas ruas de Túnis

O próprio João da Mata organizou uma expedição à África, onde resgatou, pessoalmente, um grande número de cristãos em cativeiro.

Em uma segunda viagem, caiu nas mãos dos muçulmanos, foi espancado e deixado sangrando pelas ruas de Túnis, na Tunísia.

Fez se deu manto a vela para o navio

Recuperou-se, reuniu os cristãos e os embarcou num navio que devia levá-los a Roma. O barco acabou sendo atacado, teve as velas rasgadas e o leme quebrado.

Os registros e a tradição contam que João da Mata tirou o manto, rezou, transformou-o numa vela, pediu a Deus que guiasse o navio e, assim, chegaram ao porto da cidade italiana de Ostia.

Todos queriam entrar para a nova ordem

A Ordem dos Trinitários cresceu tanto que seu fundador teve de construir várias outras casas comunitárias, tamanha era a solicitação para o ingresso.

João da Mata morreu santamente, no dia 17 de dezembro de 1213.

O papa Inocêncio XI elevou à honra dos altares são João da Mata, cuja celebração foi estabelecida para o dia de sua morte.

São João da Mata, rogai por nós!

Oração – Que o vosso exemplo nos inspire a viver uma vida pessoal e social, que tem suas raízes no Evangelho e exemplifica o amor e a união da Santíssima Trindade. Animai-nos a imitar Cristo Redentor, e procurar a liberdade de todas os cristãos perseguidos. Amém.

 

 

 

São José Manyanet y Vives, presbítero, que fundou as Congregações dos Filhos e das Filhas da Sagrada Família, para ajudar todas as famílias a serem perfeitas, a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, Jesus Maria e José.

 

Martirológio Romano

Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 17

1. Em Jerusalém, São Modesto, bispo, que, depois de ter sido conquistada e devastada a Cidade Santa pelos Persas, reconstruiu os mosteiros e os encheu de monges e com muito trabalho restaurou os santuários destruídos pelo incêndio. († 634)

2. Em Eleuterópolis, na Palestina, a paixão dos santos cinquenta soldados, que, no tempo do imperador Heráclio, por causa da sua fé em Cristo foram mortos pelos Sarracenos, († 638)

3. Na Bretanha Menor, França, São Judicael, restabeleceu a concórdia entre os Bretões e os Francos e abdicou da sua realeza, († c. 650)

4. Em Andenne, Bélgica, Santa Bega, viúva, († 693)

5. No mosteiro de Fulda, Alemanha, Santo Estúrmio, abade, discípulo de São Bonifácio, que evangelizou a Saxônia, († 779)

6. No monte Mercúrio, Itália, São Cristóvão de Collesano, monge, que se dedicou com toda a sua família à propagação da vida monástica. († s. X)

7. Perto de Bruxelas, Bélgica, Santa Vivina, primeira abadessa do mosteiro de Santa Maria de Grand-Bigard. († 1170)

8. Em Roma, monte Célio, São João da Mata, presbítero, fundou a Ordem da Santíssima Trindade para a Redenção dos Cativos. († 1213)

9. Em Barcelona, na Espanha, São José Manyanet y Vives, presbítero, fundou as Congregações dos Filhos e das Filhas da Sagrada Família, († 1901)

10. Em Don Benito, Espanha, a Beata Matilde do Sagrado Coração de Jesus (Matilde Téllez Robles), virgem, fundou a Congregação das Filhas de Maria, Mãe da Igreja. († 1902)

11. Em Roma, junto de Santa Sabina, o Beato Jacinto Cormier (Henrique Cormier), presbítero, mestre geral da Ordem dos Pregadores, († 1916)

Santa Adelaide, Imperatriz – 16 de Dezembro

Santa Adelaide, Imperatriz

Viúva de Rei, esposa de Imperador

Santo Odilon, abade de Cluny, a conheceu pessoalmente. Ficou órfã aos 6 anos e viúva aos 19 anos do Rei Lotário.Encarcerada pelo sucessor, aproveitou a primeira ocasião que lhe oferecia, devido à valiosa cooperação do seu Capelão, para fugir da prisão. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oto, que, além de devolver-lhe a Corte, casou-se com ela.

Caridosa, piedosa, amada

Assim, tornou-se a Imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.

O imperador morreu e seu filho Oto II, se casou com uma princesa grega, Teofânia, que não gostava da influência da sogra sobre o marido.

Conseguiu fazê-lo brigar com a mãe por causa dos gastos com suas obras de caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas.

Morto o Imperador foi expulsa pela nora

Escorraçada novamente, procurou abrigo junto ao Papa, passou um período na França, na Corte de seu irmão, rei da Borgonha. Nessa época, foi seu diretor espiritual o abade Odilon, de Cluny.

Odilon também orientava Oto II, o qual, arrependido, se reconciliou com ela e a paz voltou ao reino. Entretanto o Imperador morreria logo depois seguida pela morte de sua esposa.

Imperatriz regente da Alemanha

Adelaide se tornou, então, a Imperatriz regente da Alemanha, por direito e de fato. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Trouxe para a Corte as duas filhas de sua maior inimiga e as educou com carinho e proteção.

Soube distribuir felicidade para seu povo

O seu reinado foi de obrigações políticas e religiosas muito equilibradas, distribuindo felicidade e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.

Faleceu no Convento beneditino de Selz, que ela fundara, em Strasburgo, na Alsácia, com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.

Santa Adelaide, rogai, por nós!

Oração – Abençoai a todos que honram e invocam o seu nome, bondosa serva de Jesus Cristo, rogai por nós e por todos os governantes para que sirvam a Jesus Cristo, nosso Pai e Redentor.

Adelaide: Significa “de qualidade nobre”, “de nobre linhagem”. Originado do nome germânico Adelheid, Adalheidis, composto pelos elementos adal, athal, que significa “nobre” e haidu, “espécie, qualidade, tipo”.

 

 

Com Santo Ageu, profeta, que, no tempo de Zorobabel, governador de Judá, exortou o povo para reedificar a casa do Senhor, à qual afluiria o tesouro de todas as nações.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 16

2. Comemoração de muitas santas virgens,  África Setentrional, durante a perseguição do rei Hunerico, torturadas com pesos e lâminas incandescentes, consumaram felizmente o seu combate pela fé. († 480)

3. Na Hibérnia, Irlanda, São Beano, eremita. († data inc.)

4. Em Cysoing, França, Santo Everardo, Friúli, fundou neste lugar um mosteiro de Cônegos Regrantes, († 867)

5. Em Vienne, França, Santo Adão, monge foi eleito bispo, († 875)

6. Em Selz, Alemanha, Santa Adelaide, imperatriz, que manifestou sempre alegria irradiante para com os familiares, honestíssima gravidade para com os estranhos, infatigável bondade para com os pobres, imensa generosidade para honrar as igrejas de Deus. († 999)

7. Na Lucânia, Itália, São Macário de Collesano, monge, dirigiu com admirável prudência vários mosteiros, († 1005)

8. Em Gênova, Itália, a comemoração do Beato Sebastião Mági (Salvático Mági), presbítero, que pregou o Evangelho ao povo da região e zelou pela observância regular nos conventos. († 1496)

9. Em Turim, Itália, a Beata Maria dos Anjos (Mariana Fontanella), virgem da Ordem das Carmelitas, († 1717)

10. Em Rivalba, Piemonte, o Beato Clemente Marchísio, presbítero, fundou o Instituto das Filhas de São José. († 1903)

11. Em Nowe Miasto, cidade da Polônia, o Beato Honorato de Biala Podlaska (Florêncio Kazminsky), presbítero, († 1916)

12. Perto de Mukdahan, Tailândia, o Beato Filipe Siphong Onphitak, mártir, que, sendo pai de família, fuzilado. († 1940)

Santa Virginia Centurione Bracelli, Viúva, Fundadora – 15 de Dezembro

Santa Virginia Centurione Bracelli, Viúva, Fundadora

3 Domingo Advento

1ª Leitura: Sof 3,14-18ª
Salmo – Is 12,2-3.4bcd.5-6
2ª Leitura: Filip 4,4-7
Evangelho: Lc 3,10-18

Nobre de nascimento e de coração

Nasceu aos 2 de abril de 1587 em Gênova, filha de Giorgio Centurione e de Lélia Spinola, ambos descendentes de família nobre. O grande sonho de Virgínia era ir para o Claustro.

Desde a infância manifestava inclinação para a vida religiosa,

Por imposição do pai, casa-se

Porém, aos 15 anos, por imposição do pai, tornou-se esposa de Gaspar Bracelli, jovem rico herdeiro de ilustre família, inclinado a uma vida desregrada e ao vício do jogo. Da união nasceram duas meninas: Lélia e Isabella.

Virginia ficou viúva com apenas 20 anos e logo ocupou-se da educação e da administração dos bens das filhas.

Cuidava das crianças abandonadas e dos doentes

Mesmo sendo controlada severamente pelo pai e sem jamais descuidar de seus deveres para com a família, Virgínia dedicou-se, em tempo integral, ao cuidado das crianças abandonadas, dos doentes e da promoção dos marginalizados.

Acolhedora das jovens

Ao intensificar a iniciativa de acolhida das jovens, sobretudo no tempo das pestes e da carestia de 1629-1630, Virgínia foi obrigada a alugar o convento vazio do Monte Calvário, para onde se transferiu aos 14 de abril de 1631 com as assistidas que colocou sob a proteção de Nossa Senhora do Refúgio.

A peste e a fome contribuíram para sua fundação

Após três anos, a Obra já possuía três casas, com cerca de trezentas internas.

Virgínia, então, julgou oportuno, pedir o reconhecimento oficial ao Senado da República que o concedeu aos 13 de dezembro de 1635.

Assim deu inicio à Congregação Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário.

Santa Virginia, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que nos fazeis participantes do Vosso Espírito de vida, nós Vos agradecemos por terdes concedido a Santa Virgínia a chama viva do amor por Vós e pelos irmãos, concedei-nos viver a sua experiência na prática da misericórdia, da acolhida e do perdão. Amém.

Virgínia: Significa “virgem”, “donzela”. Tem origem no latim Virginia, que deriva dos termos virgo, virginis, e quer dizer literalmente “virgem”.

 

 

Com Santa Maria Crucificada (Paula Francisca Di Rosa), virgem, que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma pela salvação espiritual e material do próximo e fundou o Instituto das Escravas da Caridade.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 15

1. Comemoração de São Valeriano, bispo de Avensa, na África setentrional, que, já com mais de oitenta anos de idade, na perseguição dos Vândalos foi intimado pelo rei ariano Genserico a entregar os utensílios da Igreja e, como ele recusou firmemente, foi expulso sozinho da cidade, com a ordem de que ninguém lhe desse acolhimento em sua casa ou herdade; e assim viveu muito tempo a céu aberto na via pública, terminando o curso da sua vida santa como confessor da verdadeira fé.(† d. 460)

2. No território de Orleãs, na Gália Lionense, França, São Maximino, presbítero, considerado o primeiro abade de Micy. († s. VI)

3. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, Itália, o Beato Marino, abade, admirável pela sua fidelidade ao Romano Pontífice. († 1170)

4. Em Gênova, Itália, a Beata Maria Vitória Fornári, que, tendo ficado viúva, fundou a Ordem da Anunciação. († 1617)

5. Também em Gênova, Santa Virgínia Centurione Bracélli, viúva, fundou e dirigiu as Damas da Misericórdia, Protetoras dos Pobres. († 1651)

6. Em Bréscia, Itália, Santa Maria Crucificada (Paula Francisca Di Rosa), virgem, que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma, fundou o Instituto das Escravas da Caridade. († 1855 )

7. Em Verona, na região do Véneto, na Itália, o Beato Carlos Steeb, presbítero, abraçou a fé católica em Verona e, ordenado presbítero, fundou o Instituto das Irmãs da Misericórdia, († 1856)

8. Em Madrid, na Espanha, os beatos Paulo Garcia Sánchez e Raimundo Eirin Mayo, religiosos e mártires, que, durante a guerra civil, foram mortos em ódio à religião cristã. († 1936)

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja – 14 de Dezembro

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja

Sem dotes para o mundo ingressou nos carmelitas

Nasceu perto de Ávila, em Fontiveros, Espanha, no ano de 1542. Era filho de tecelões.

Após ter dado provas da sua imperícia nas várias ocupações para as quais a família, muito pobre, o tentou encaminhar, aos vinte anos, ingressou na Ordem dos Carmelitas.

Diretor de Santa Teresa

Estudou artes e teologia em Salamanca, onde foi prefeito dos estudantes. Foi ordenado sacerdote no ano de 1567, época em que se encontrou com Santa Teresa de Ávila (Teresa de Jesus) a reformadora das carmelitas.

Fisicamente insignificante, mas rico interiormente

A Santa fundadora tinha em mente alargar a reforma também aos conventos masculinos da Ordem Carmelita, e seu delicado discernimento fê-la entrever naquele frade, pequeno, extremamente sério, fisicamente insignificante, mas rico interiormente, o parceiro ideal para levar por diante o seu corajoso projeto.

Não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase

Aos vinte e cinco anos de idade mudou de nome, passando a chamar-se João da Cruz e pôs mãos à obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços.

Santa Teresa de Jesus o chamava de seu pequeno Sêneca, brincava amavelmente com a sua baixa estatura mas não hesitava em o considerar o pai de sua alma, afirmando também que não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase.

Sua mística o levou à prisão: Ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo

Vinte e sete anos mais jovem que Teresa, é uma das figuras da mística moderna. A chamada “religiosidade do deserto” custou ao Santo fundador maus-tratos físicos e difamações: em 1577 ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo.

Doutor da Igreja

Foi nessas trevas exteriores que se acendeu a grande chama da sua poesia espiritual. “Padecer e depois morrer” era o lema do autor da Noite Escura da Alma, da Subida do Monte Carmelo, do Cântico Espiritual e da Chama de Amor Viva.

Morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de dezembro de 1591.

O Papa Pio XI conferiu-lhe o título de Doutor da Igreja, dois séculos depois.

São João da Cruz, rogai por nós!

Oração – Oh Jesus, Governa-me! Dá-me controle sobre minhas palavras, meus pensamentos e minhas ações. Por tua profunda paciência, concede-me a paciência e a quietude de minha alma. Faz com que nisso e em tudo, eu seja semelhante a Ti. Amém.

 

Com São Venâncio Fortunato, Bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos à Santa Cruz.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 14

2. Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos Herão, Arsénio e Isidoro, com Dióscoro, adolescente de doze anos de idade, mártires durante a perseguição de Décio. Quando o juiz viu os três primeiros suportar os diversos suplícios com a mesma constância na fé, mandou lançá-los à fogueira; mas a São Dióscoro, depois de ter sido repetidamente flagelado, mandou diferir a sua morte. († 250)

3. Em Apolônia, Turquia, os santos Tirso, Lêucio, Calínico e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, sofreram o martírio no tempo do imperador Décio. († c. 250)

4. Em Antioquia, Turquia, Santa Dróside, mártir, segundo a afirmação de São João Crisóstomo, foi queimada viva. († s. III/IV)

5. Em Ascalon, na Palestina, os santos Arésio, Promo e Elias, mártires, que, partindo do Egito para a Cilícia a fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguição do imperador Maximino, foram capturados em Cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente os olhos e os pés, foram levados para Escalon, onde, por ordem do governador Firmiliano, consumaram o martírio: Arésio foi queimado vivo e os outros degolados. († 308/309)

6. Em Pavia, Itália, São Pompeu, bispo, sucedeu a São Ciro durante poucos e pacíficos anos, descansou no Senhor. († s. IV)

7. Em Reims, França, a paixão de São Nicásio, bispo, assassinado juntamente com sua irmã Eutrópia, virgem consagrada a Cristo, Florêncio, diácono, e Jucundo, diante da porta da basílica que ele tinha edificado. († 407)

8. Em Nápoles, Itália, Santo Agnelo, abade († c. 596)

9. Poitiers, França, São Venâncio Fortunato, bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos a santa Cruz. († d. 600)

10. No território dos Morinos, França, São Folcuíno, bispo († 855)

11. Em Orvieto, na Toscana, Itália, o Beato Boaventura de Pistoia, presbítero, ajudou a restabelecer a paz entre as facções em muitas cidades da Itália com São Filipe Benízi, († c. 1315)

12. Em Klifane, localidade do Líbano, São Nimatulácio al-Hardini (José Kassab), presbítero, que se dedicou aos estudos teológicos, à formação da juventude e ao trabalho pastoral, († 1858)

13. Em Aachen, na Alemanha, a Beata Francisca Schervier, virgem, fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco († 1876)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Protásio (Antônio Cubells Minguell), religioso e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião. († 1936)

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)

 

Santa Luzia, Virgem, Mártir – 13 de Dezembro

Santa Luzia, Virgem, Mártir

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

 

 

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)