Páscoa do Senhor | Sexta-feira

Primeira Leitura (At 4,1-12)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1 Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2 Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus. 3 Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4 Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. 5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. 6 Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7 Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?” 8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: 9 hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10 Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, – aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos – que este homem está curado, diante de vós. 11 Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. 12 Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 117(118),1-2 e 4.22-24.25-27a (R. 22)

— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.

— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia! A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!”

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! 

— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! 

Evangelho (Jo 21,1-14)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3 Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4 Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5 Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. 6 Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7 Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8 Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9 Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10 Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. 11 Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12 Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Fidelis de Sigmaringa, Religioso, Mártir – 24 de Abril

São Fidelis de Sigmaringa, Religioso, Mártir

Chamado de “o advogado dos pobres”

Nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha. Estudou na Universidade de Fribourg, na Suíça. Formou-se em Direito e por vários anos exerceu o seu ofício em Colmar, na Alsácia.

Ali era chamado de “o advogado dos pobres”, porque prestava os seus serviços gratuitamente a quem não podia pagar. Aos 34 anos, ingressou no convento dos Capuchinhos de Fribourg e em 1612 tornou-se frade.

Morto pelos calvinistas

A pedido de Gregório XV, foi enviado à Récia (Suíça), a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem ao serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu em Grusch.

Senhor Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Jesus, assisti-me

Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: “Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem. Senhor Jesus, tende piedade de mim. Santa Maria, Mãe de Jesus, assisti-me. Amem”.

São Fidelis, rogai por nós!

Oração – Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Fidélis de Sigmaringa destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Amém

Fidélis: Significa “digno de fé”, “fiel”, “leal”, “amigo”, “afetuoso”. Tem origem na palavra do latim fidelis, que quer dizer literalmente “digno de fé

Com Santa Maria Eufrásia Pelletier (Rosa Virgínia Pelletier), virgem, que, para acolher misericordiosamente as mulheres de má conduta, chamadas «Madalenas», fundou o Instituto das Irmãs do Bom Pastor.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

24

São Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir, que era advogado e ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, onde se entregou a uma vida austera de vigílias e orações. Conhecida a sua atividade assídua na pregação da palavra de Deus, foi enviado à região da Récia, no território da atual Suíça, com a missão de a consolidar na verdadeira doutrina da fé. Em Seewis, na Suíça, foi massacrado pelos hereges, morrendo pela fé católica.(† 1622)

2. Em Jerusalém, a comemoração das santas mulheres Maria Cléofas e Salomé, que, juntamente com Maria Madalena, ao amanhecer o dia da Páscoa se dirigiram ao sepulcro do Senhor para ungir o seu corpo e foram as primeiras a ouvir o anúncio da ressurreição.

3. Em Lião, cidade da Gália, na atual França, Santo Alexandre, mártir, que, três dias depois da paixão de Santo Epipódio, foi arrastado para fora do cárcere, espancado e, cravado numa cruz, exalou o seu espírito.(† 178)

4. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santo Antimo, bispo, e companheiros, mártires na perseguição do imperador Diocleciano: Antimo, por ter confessado a fé, foi decapitado e assim recebeu a glória do martírio, seguido por toda a multidão do seu rebanho, dos quais, por ordem do juiz, uns foram decapitados, outros lançados às chamas, outros finalmente metidos em pequenas barcas e afogados no mar.(† 303)

5. Em Elvira, na Hispânia Bética, São Gregório, bispo, cuja obra «Sobre a fé» é louvada por São Jerônimo.(† s. IV)

6. Em Blois, na Gália Lionense, na atual França, São Deusdado, diácono e abade, que, depois de ter vivido como anacoreta, foi guia de vários discípulos que com ele formaram uma comunidade.(† s. VI)

7. Em Cantuária, na Inglaterra, São Melito, bispo, que foi enviado à Inglaterra como abade pelo papa São Gregório Magno, posteriormente ordenado bispo dos Saxões orientais por Santo Agostinho e, depois de passar muitas tribulações, nomeado para a ilustre sede episcopal de Cantuária.(† 624)

8. Em York, Nortumbria, na Inglaterra, São Vilfredo, bispo, que exerceu com grande empenho o seu ministério durante quarenta e cinco anos e, constrangido impetuosamente a ceder a outrem a sua sede, terminou em paz os seus dias entre os monges de Ripon, de quem tinha sido abade.(† 709)

9. Em Iona, ilha da Escócia, Santo Egberto, presbítero e monge, que trabalhou com grande diligência na evangelização de várias regiões da Europa e, já em avançada idade, reconciliou os próprios monges de Iona com o uso romano no cômputo da Páscoa e, ao terminar a celebração da solenidade pascal, partiu para a Páscoa eterna.(† 729)

10. Em Mortain, na Normandia, região da França, São Guilherme Firmato, eremita, que, sendo cónego e médico em Tours, depois de uma peregrinação a Jerusalém, passou o resto da sua vida na solidão.(† 1103)

11. Em Angers, na França, Santa Maria de Santa Eufrásia (Rosa Virgínia Pelletier), virgem, que, para acolher misericordiosamente as mulheres de má conduta, chamadas «Madalenas», fundou o Instituto das Irmãs do Bom Pastor.(† 1868)

12. Em Dinant, na França, São Bento (Ângelo) Ménni, presbítero da Ordem de São João de Deus, que fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.(† 1914)

13. Em Roma, a Beata Maria Isabel Hesselblad, virgem, natural da Suécia, que, depois de longo tempo de serviço num hospital, reformou a Ordem de Santa Brígida, dedicando-se especialmente à contemplação, à caridade para com os necessitados e à união dos cristãos.(† 1957)

Páscoa do Senhor | Quinta-feira

Primeira Leitura (At 3,11-26)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 11 como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado “Pórtico de Salomão”. 12 Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: “Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13 O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14 Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15 Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16 Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós. 17 E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18 Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19 Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20 Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado. 21 No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22 Com efeito, Moisés afirmou: ‘O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23 Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo’. 24 E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25 Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. 26 Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 8,2a e 5.6-7.8-9 (R. 2ab)

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Perguntamos: “Senhor que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” 

— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:

— as ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.

Evangelho (Lc 24,35-48)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 35 os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36 Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37 Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38 Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e porque tendes dúvidas no coração? 39 Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40 E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 Ele o tomou e comeu diante deles. 44 Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45 Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46 e lhes disse: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47 e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Jorge, Mártir com Santo Adalberto, Bispo de Praga e mártir – 23 de Abril

São Jorge, Mártir com Santo Adalberto, Bispo de Praga e mártir

História de São Jorge era conhecida em toda a Europa

No final da Idade Média, a história de São Jorge era conhecida em toda a Europa na forma em que a apresenta a “Legenda Aurea” do Beato Tiago de Voragine. Guilherme Caxton traduziu e publicou essa obra.

O dragão de Silene

Lê-se aí que S. Jorge era um cavaleiro cristão nascido na Capadócia. Mas aconteceu que, certo dia, ao cavalgar na província da Líbia, entrou casualmente numa cidade chamada Silene, próximo à qual havia um charco onde vivia um dragão “que empesteava toda a região”. O povo já se reunira para atacá-lo e matá-lo, mas o sopro dele era tão horrendo, que todos fugiram.

São Jorge ataca o dragão e o atravessa com sua lança

Para evitar que se aproximasse mais da cidade, diariamente lhe forneciam dois carneiros. Mas quando os carneiros escassearam, foi necessário substituí-los por vítimas humanas. A vítima era escolhida por sorteio e acontecera justamente que a sorte caíra sobre a filha do próprio rei. Ninguém queria tomar-lhe o lugar, e a jovem marchou para o seu destino, toda vestida de noiva. Nesse momento S. Jorge entra em cena, ataca o dragão e o atravessa com sua lança. Em seguida pega o cinto da donzela e o amarra em torno do pescoço do dragão. Com ele a jovem conduz o monstro cativo para a cidade. “Ele a seguiu como se fosse um animal manso e delicado”.

Se acreditassem em Jesus Cristo e recebessem o batismo, ele mataria o dragão

O povo estava prestes a fugir, tomado de pavor mortal, mas S. Jorge lhes disse que não tivessem medo. Se acreditassem em Jesus Cristo e recebessem o batismo, ele mataria o dragão. O rei e todos os seus súditos concordaram de boa mente. O dragão foi morto e precisou-se de quatro carros de boi para transportar a carcaça para um lugar distante e seguro. “Então cerca de 15 mil se fizeram batizar, sem contar as mulheres e as crianças”.

Cuidasse da conservação das igrejas, honrasse os sacerdotes

O rei ofereceu tesouros a S. Jorge, mas este ordenou-lhe que os desse aos pobres. Antes de se despedir, deixou quatro recomendações: que o rei cuidasse da conservação das igrejas, honrasse os sacerdotes, assistisse assiduamente os serviços religiosos, e se mostrasse compassivo para com os pobres.

Padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra

Na Palestina há registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Telavive, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.

Denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte

O que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor.

Teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte

Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.

Símbolo de força e fé no enfrentamento do mal

São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.

Não há culto mais antigo nem mais espalhado. Já no séc. IV Constantino lhe levantava uma igreja. Em Inglaterra, principalmente, o seu culto tornou-se, ainda e é, mais popular. Em 1222 o concílio nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra.

Com  Santo Adalberto, Bispo de Praga e mártir

Suportou naquela Igreja muitas adversidades e empreendeu por amor de Cristo numerosas viagens apostólicas, trabalhando com ardor na erradicação dos costumes pagãos; verificando que as suas diligências tinham pouco êxito, dirigiu-se a Roma e fez-se monge; finalmente, tendo chegado à Polônia para trazer à fé os habitantes da Prússia, em Téntikken, junto à foz do Vístula, foi trespassado pelas lanças de alguns pagãos.(† 997)

São Jorge, guerreiro vencedor do dragão e Santo Adalberto, Rogai por nós

Oração – Dai-me coragem e esperança fortalecei minha Fé. Amém

Jorge (Georgius) vem de geos, que quer dizer  “terra”, e de orge, “cultivar”, de forma que o nome significa “cultivando a terra”.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

 Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que suportou naquela Igreja muitas adversidades e empreendeu por amor de Cristo numerosas viagens apostólicas, trabalhando com ardor na erradicação dos costumes pagãos; verificando que as suas diligências tinham pouco êxito, dirigiu-se a Roma e fez-se monge; finalmente, tendo chegado à Polônia para trazer à fé os habitantes da Prússia, em Téntikken, junto à foz do Vístula, foi trespassado pelas lanças de alguns pagãos.(† 997)

3. Em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Eulógio, bispo, que, segundo a tradição, morreu na Sexta-Feira Santa.(† 387)

4. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Marolo, bispo, que foi amigo do papa Inocêncio I.(† s. V)

5. Em Toul, na Lotaríngia, atualmente na França, São Gerardo, bispo, que, durante trinta e um anos, dotou a cidade de excelente legislação, criou obras de auxílio aos pobres, socorreu o povo no tempo da peste com as suas preces e jejuns, dedicou a igreja catedral e ajudou os mosteiros não só com beneficências materiais mas também povoando-os com santos discípulos.(† 994)

6. Em Suélli, na Sardenha, a comemoração de São Jorge, bispo.(† 1117)

7. Em Perúgia, na Úmbria, região da Itália, o Beato Gil de Assis, religioso da Ordem dos Menores, companheiro de São Francisco, que resplandeceu nas suas peregrinações pela sua intrépida fé e admirável simplicidade.(† 1262)

8. Em Údine, na Venécia, hoje em Friuli-Venezia Giúlia, região da Itália, a Beata Helena Valentíni, viúva, que, decidida a viver só para Deus, teve grande atividade na Ordem secular de Santo Agostinho, consagrando-se à oração, à leitura do Evangelho e às obras de misericórdia.(† 1458)

9. Em Campi Bisênzio, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Teresa Maria da Cruz (Teresa Manétti), virgem, fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa.(† 1910)

10. No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, no território de Frascáti, próximo de Roma, a Beata Maria Gabriela Saghéddu, virgem, que com toda a simplicidade ofereceu a sua vida, terminada aos vinte e cinco anos, pela união dos cristãos.(† 1939)

Páscoa do Senhor | Quarta-feira

Primeira Leitura (At 3,1-10)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 1 Pedro e João subiram ao Templo para a oração das três horas da tarde. 2 Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do Templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam. 3 Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. 4 Os dois olharam bem para ele e Pedro disse: “Olha para nós!” 5 O homem fitou neles o olhar, esperando receber alguma coisa. 6 Pedro então lhe disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!” 7 E pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou. Na mesma hora, os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8 Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus. 9 O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. 10 E reconheceram que era ele que pedia esmolas, sentado na porta Formosa do Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido com ele.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 3b)

— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

— Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! 

— Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! — Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! 

— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra. 

— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.

Evangelho (Lc 24,13-35)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

13 Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16 Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18 e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?” 19 Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20 Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23 e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”. 25 Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27 E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30 Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32 Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33 Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Páscoa do Senhor | Terça-feira

Primeira Leitura (At 2,36-41)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus: 36 “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes”. 37 Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, o que devemos fazer?” 38 Pedro respondeu: “Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si”. 40 Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os exortava, dizendo: “Salvai-vos dessa gente corrompida!” 41 Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 32(33),4-5.18-19.20 e 22 (R. 5b)

— Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

— Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

— Reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. 

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! 

Evangelho (Jo 20,11-18)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14 Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16 Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Sotero, Papa, Mártir – 22 de Abril

São Sotero, Papa, Mártir

Foi o 12º Papa

Foi o 12º Papa, entre 166 e 174. Nasceu na cidade de Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai se chamava Concórdio. Elevado ao papado depois da morte de São Aniceto.

São Dionísio faz alusão a sua bondade paternal

Eusébio conservou passagens de uma carta de agradecimento que São Dionísio, Bispo de Corinto, dirigiu aos romanos e na qual faz alusão à bondade paternal e à liberalidade desse Papa, especialmente em relação àqueles que sofriam por causa da fé. São Dionísio promete que mandaria ler uma carta que Sotero lhe escrevera, nas assembleias dos coríntios, juntamente com aquela do Papa São Clemente. Houve quem sustentasse que o escrito conhecido como segunda epístola de São Clemente não é senão essa carta.

Foi Papa num período em que ser cristão era muito difícil e perigoso

A Igreja venera Sotero como mártir, mas não se conversou nenhum relato de sua morte.

Sotero foi Papa num período em que ser cristão era muito difícil e perigoso.

Combateu com grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja

Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o Papa Sotero combateu com grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos iniciais do cristianismo.

No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano

No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano, que propunha um exagerado rigor de costumes. Era uma doutrina de medo e de pessimismo, porque o fim do mundo sempre poderia acontecer a qualquer momento. Supondo isso, todos os cristãos deveriam viver numa santidade irreal, renunciando ao matrimônio e buscando o sofrimento da penitência constante, porque, segundo Montano, a Igreja não tinha faculdades para perdoar os pecados. Essa doutrina, que também era defendida por Tertuliano e, principalmente, Novaciano, foi condenada pela Igreja na época do Papa Sotero.

Defendeu a doutrina ensinada por Jesus Cristo

Ele defendeu a doutrina ensinada por Jesus Cristo e que a Igreja sempre continuou praticando, ou seja, que para o pecador verdadeiramente arrependido não existe pecado, por maior que seja, a que não se possa conceder o perdão. Assim, desapareceu o clima de rigor e pessimismo que tanto atormentava os cristãos, tão contrário à doutrina do Evangelho, que prega o amor, o perdão, a alegria e a esperança.

Outra característica foi sua ardente caridade

Outra característica do Papa Sotero foi sua ardente caridade para com os necessitados. Ele desejava que se vivesse como os primeiros cristãos, citados nos textos dos apóstolos, onde “tudo era comum entre eles” e onde “todos eram um só coração e uma só alma…” Papa Sotero pedia esmolas para as dioceses mais ricas, para que fossem distribuídas entre as mais pobres e esforçava-se “por tratar a todos com palavras e obras, como um pai trata os seus filhos”.

Um eloquente defensor dos cristãos perseguidos

Ele foi um eloquente defensor dos cristãos perseguidos e deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesareia entregou a ele a eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso Papa levou aos corações aflitos pela morte iminente.

Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna

Provavelmente, foi este corajoso apoio que levou ao martírio o Papa Sotero, que morreu em 20 ou 22 de abril de 175, pela perseguição do imperador Marco Aurélio. Segundo uma antiga tradição, mantida pela Igreja, São Sotero é homenageado no dia 22 de abril.

O pontificado de Sotero coincide com o governo romano de Marco Aurélio, o “imperador filósofo”, sob o qual foram cruelmente perseguidos os cristãos. Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna — todos estes canonizados pela Igreja — e de milhares de fiéis.

São Sotero, rogai por nós!

Oração – Senhor, por intercessão do Santo Papa Sotero, Vos peço as graças que me são necessárias para que eu possa alcançar as virtudes cristãs em busca da santidade. Amém.

Significado do Nome Sotero: Salvador. Origem: Grega

Com Santa Senhorinha, cuja vida foi cheia de manifestações do amor e da grandeza de Deus, tendo-lhe sido atribuídos numerosos milagres ainda antes da sua morte.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

22

1. Em Roma, São Soter, papa, de quem São Dionísio de Corinto celebra a egrégia caridade para com os irmãos, os peregrinos necessitados, os aflitos pela miséria e os condenados a trabalhos forçados.(† 175)

2. Em Lião, na Gália, na atual França, Santo Epipódio, que, depois de quarenta e oito gloriosos mártires desta cidade, foi preso juntamente com o seu amigo Alexandre e consumou o martírio sendo decapitado.(† 178)

3. Em Alexandria, no Egito, a comemoração de São Leónidas, mártir, que, no tempo do imperador Septímio Severo, foi morto ao fio da espada pela sua fé em Cristo, deixando ainda criança o seu filho Orígenes.(† 204)

4. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São Caio, papa, que, livrando-se da perseguição do imperador Diocleciano, morreu como confessor da fé.(† 296)

5. Comemoração de São Mariab, quer dizer «o Senhor anuncia», “corepíscopo” e mártir na Pérsia, que durante a perseguição do rei Sapor II, na Oitava da Páscoa sofreu o martírio por Cristo.(† 342)

6. Em Constantinopla, Istambul, Turquia, dia natal de Santo Agapito I, papa, que se empenhou com firmeza para que o bispo de Roma fosse livremente escolhido pelo clero da Urbe e em toda a parte fosse conservada a dignidade da Igreja; enviado depois por Teódoto, rei dos Godos, a Constantinopla para se encontrar com o imperador Justiniano, ali fortaleceu a verdadeira fé, ordenou Menas bispo daquela cidade, onde descansou em paz.(† 536)

7. Em Sens, na Neustria, hoje na França, São Leão, bispo.(† s. VI)

8. Em Sykeon, localidade da Galácia, na atual Turquia, São Teodoro, bispo e hegúmeno, que, movido pelo amor à solidão desde a infância, optou por um género de vida austero e, constrangido a aceitar a sua ordenação como bispo de Anastasiópolis, pediu com insistência ao Patriarca de Constantinopla para que o deixasse voltar ao seu ermo.(† 613)

9. No território de Sées, na Neustria, atualmente na França, Santa Oportuna, abadessa, célebre pela sua rigorosa abstinência e austeridade.(† c. 770)

10. Em Basto, território da Lusitânia, hoje em Portugal, Santa Senhorinha, abadessa, de quem se conta que Deus, por sua intercessão, alimentou imediatamente as monjas quando lhes faltou alimento.(† c. 980)

11. Em Fabriano, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Francisco Venimbéni, presbítero da Ordem dos Menores, que foi exímio pregador da palavra de Deus. († 1322)

Santo Anselmo da Cantuária, Bispo, Doutor da Igreja – 21 de Abril

Santo Anselmo da Cantuária, Bispo, Doutor da Igreja

Era o término definitivo das invasões bárbaras

No século 11 d.C., a Idade Média atingia seu período mais fecundo, firmando-se na expansão católica, no término definitivo das invasões bárbaras e na ascensão da cultura resgatada já desde os esforços de Carlos Magno. É nesse contexto que surge Santo Anselmo da Cantuária, um dos mais importantes pensadores medievais, considerado “o pai da Escolástica”.

Considerado “o pai da Escolástica”

Nascido em 1033, no montanhoso vale d’Aosta, norte da Itália, desde muito cedo Anselmo tende ao caminho da fé e da investigação que brilhantemente tomaria pelo resto de sua vida. Aos 23 anos, sai de casa e vaga pelas terras da Burgúndia e da França, até que, em 1059, chega à Normandia e se instala na famosa escola da abadia de Bec, regida pelo grande Lanfranc, a quem viria substituir em 1063, quando este se muda para a Cantuária.

Servia como conselheiro a governantes e nobres por toda a Europa

É a partir de então que Bec cresce mais do que nunca. Anselmo escreve aí as suas principais obras e ganha fama, servindo também como conselheiro a governantes e nobres por toda a Europa. No ano de 1093, torna-se arcebispo da Cantuária, mais uma vez sucedendo o seu agora já falecido mestre Lanfranc.

Sofreu sucessivos exílios por sua fé

Tão sólida era a sua fé cristã que enfrentou as ânsias absolutistas do próprio rei inglês Guilherme Rufus, exilando-se por quase uma década, até que Henrique I, soberano de atitudes mais conciliares, fez com que Anselmo voltasse a ocupar a sua sé. Mas não demora muito e, insatisfeito, sai em novo exílio, até 1107.

Apesar de todos esses problemas, continua a escrever importantes obras teológicas. Anselmo morre em 21 de abril de 1109.

Santo Anselmo da Cantuária, rogai por nós!

Oração – Por intercessão de Santo Anselmo, eu vos peço, Senhor, despertai em mim um forte interesse pela Doutrina Católica. Dai-me perseverança na busca da Verdade ensinada nas Sagradas Escrituras. Amém

Com Santo Apolônio, filósofo e mártir, que, no tempo do imperador Cômodo, perante o prefeito Pirênio e todo o Senado, fez uma clarividente apologia da fé cristã.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

21

Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja, que, originário de Aosta, no Piemonte, região da Itália, foi monge e depois abade no mosteiro de Bec, na Normandia, região da França, onde ensinou os seus irmãos religiosos a progredir no caminho da perfeição e a procurar a Deus com a inteligência da fé; transferido depois para a insigne sede episcopal de Cantuária, na Inglaterra, lutou valorosamente pela liberdade da Igreja, suportando por isso várias adversidades e o exílio.(† 1109)

2. Em Roma, a comemoração de Santo Apolônio, filósofo e mártir, que, no tempo do imperador Cômodo, perante o prefeito Perênio e todo o Senado, fez uma clarividente apologia da fé cristã, confirmando-a depois, ao ser condenado à morte, com o testemunho do seu sangue.(† 185)

3. Em Alexandria, no Egipto, Santo Aristo, presbítero e mártir.(† data inc.)

4. No monte Sinai, Santo Anastásio, hegúmeno, que defendeu incansavelmente a verdadeira fé contra os monofisitas e escreveu muitos sermões úteis para a salvação das almas.(† c. 700)

5. No mosteiro de Aplecross, localidade da Escócia, São Melrúbio, abade, que, sendo natural da Irlanda e tornando-se monge em Bangor, fundou um mosteiro de missionários, onde, durante cinquenta anos, difundiu a luz da fé ao povo desta região.(† 722)

6. Em Cágli, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato João Saziári, religioso da Ordem Terceira de São Francisco. († c. 1371)

7. Em Cervere, junto de Fossano, no Piemonte, região da Itália, o Beato Bartolomeu Cérvere, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois de ter combatido arduamente pela fé católica, a confirmou ao morrer trespassado pela lança.(† 1466)

8. Em Altötting, na Baviera, região da Alemanha, São Conrado de Parzham (João Birndorfer), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que desempenhou humildemente o ofício de porteiro durante mais de quarenta anos, com grande generosidade para com os pobres e nunca despedindo algum necessitado sem oportunas palavras de conforto cristão.(† 1891)

9. Em Nochistlan, no território de Guadalajara, no México, São Romão Adame, presbítero e mártir, que durante a perseguição contra a Igreja, sofreu o martírio por confessar a fé em Cristo Rei.(† 1927)

Oitava da Páscoa | Segunda-feira

Primeira Leitura (At 2,14.22-32)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

No dia de Pentecostes, 14 Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22 “Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. 23 Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24 Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. 25 Pois Davi dele diz: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26 Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. 27 Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. 28 Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria’. 29 Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30 Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31 É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção’. 32 Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.9-10.11 (R. 1)

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

— Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. 

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

 

Evangelho (Mt 28,8-15)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 8 as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10 Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11 Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12 Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 15 Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até ao dia de hoje.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Teodoro, Bispo – 20 de Abril

São Teodoro, Bispo

Seu nome que quer dizer “dom de Deus”

A história em que a vida de Teodoro se insere é mergulhada num verdadeiro palco romântico, já iniciando pelo seu nome que quer dizer “dom de Deus”. O seu guia seria S. Jorge, o santo guerreiro, que era também o santo por excelência da sua mãe, que nele depositou a sua fé por ter salvado Teodoro no seu parto difícil.

Procurava locais que pudessem dar-lhe a paz para a sua meditação e oração

Ainda menino, procurava locais que pudessem dar-lhe a paz para a sua meditação e oração. Um pouco mais crescido, escavou acima da capela de S. Jorge uma gruta que o abrigava longe de todos e perto de Deus. Foi iniciando desta maneira a sua vida religiosa conseguindo atrair a multidão curiosa que desejava encontrá-lo.

O povo o elegeu como Bispo de Anastasiópolis

Não tardou que Teodoro fosse ordenado sacerdote por um bispo da vizinha cidade de Anastasiópolis, o que intensificaria a sua vida de penitências. O povo novamente tomou o seu partido e elegeu-o como bispo de Anastasiópolis. Nesse novo cargo permaneceu dez anos sempre pedindo para ser substituído, o que foi concedido pelo Imperador e pelo patriarca de Constantinopla que lhe restituíram a sua pequena condição – grande – de monge.

O povo que o perseguia a fim de pedir as orações

Era querido e amado pelo povo que o perseguia a fim de pedir as orações e as intervenções do santo que tantos milagres fazia. Partiu para o Céu em 613 concretizando os seus ideais e espalhando a palavra de Deus por onde passava.

São Teodoro, rogai por nós!

Oração – Ensinai-me, São Teodoro, a ser uma pessoa honesta. Mostrai-me o caminho para uma vida santa como foi a tua, de doação, perseverança. Amém.

Teodoro é um nome masculino de origem grega que surge a partir de Theódoros, composto pelos elementos théos, que significa “deus” e dôron, que significa “dom”

Com Santo Aniceto, papa, que recebeu fraternalmente o hóspede insigne São Policarpo, para dialogar com ele sobre o dia da Páscoa.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

20

1. Em Roma, Santo Aniceto, papa, que recebeu fraternalmente o hóspede insigne São Policarpo, para dialogar com ele sobre o dia da Páscoa.(† c.166)

2. Roma, a comemoração dos santos Sulpício e Serviciano, mártires, cujos corpos foram sepultados na Via Latina a três milhas da cidade.( † data inc.)

3. Em Córdoba, na Espanha Bética, São Secundino, mártir.(† s. IV)

4. Em Embrun, na Gália, hoje na França, São Marcelino, primeiro bispo desta cidade, que, tendo vindo da África, converteu à fé de Cristo a maior parte desta região dos Alpes Marítimos e foi ordenado para esta sede episcopal por Santo Eusébio de Vercelas.(† c.374)

5. Em Auxerre, na Gália Lionense, também na atual França, São Marciano, monge.(† c. 488)

6. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Teodoro, que, chamado Triquinas por causa do áspero cilício de crinas que usava sempre, levou uma vida de grande virtude na solidão.(† s. V)

7. Em Antioquia, hoje Antakya, Turquia, Santo Anastásio, bispo e mártir, no tempo do imperador Focas, foi cruelmente assassinado por sicários.(† 609)

8. No território de Laurino, perto de Paéstum, na Campânia, região da Itália, Santa Heliena, virgem, que, firmemente animada pelas obras de Cristo, retirando-se para um lugar deserto, se consagrou total e incansavelmente a Deus no serviço dos religiosos e dos enfermos.(† s. VII)

9. Em Osnabrück, na Saxônia, na atual Alemanha, São Vião, bispo, natural da Frísia, que foi enviado como abade pelo imperador Carlos Magno para evangelizar os Saxões e depois, eleito bispo da Igreja de Osnabruck, suportou por Cristo muitas tribulações.(† 804)

10. No mosteiro de Châteliers, no território de Poitiers, região da França, o Beato Geraldo de Sales, que, vivendo pobre como cônego regrante e mais pobre ainda como eremita e entregue a árduas penitências, a muitos inflamou no amor de Deus, atraindo-os à vida eremítica, e fundou numerosas casas de cônegos regrantes.(† 1120)

11. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Domingos Vernagálli, presbítero da Ordem Camaldulense, que construiu um hospício para órfãos.(† 1218)

12. Em Montepulciano, também na Etrúria e hoje na Toscana, Santa Inês, virgem, que aos nove anos tomou as vestes das virgens sagradas e ainda com quinze anos foi eleita, contra a sua vontade, superiora das monjas de Proceno; depois fundou um mosteiro em Montepulciano segundo a observância de São Domingos, onde deu exemplo admirável de verdadeira humildade.(† 1317)

13. Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Simão de Tódi Rinaldúcci, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que instruiu os jovens estudantes e o povo de Deus com a palavra da sua pregação e o exemplo da sua vida.(† 1322)

14. Em Lencastre, na Inglaterra, os beatos Jaime Bell e João Finch, mártires: o primeiro, presbítero, depois de ter passado vinte anos noutra confissão, orientado pela exortação de uma piedosa mulher reconciliou-se com a Igreja católica; o segundo, pai de família, agricultor e catequista, pela sua fé suportou durante muitos anos o cárcere, a fome e outros tormentos; no reinado de Isabel I, ambos alcançaram a felicidade eterna.(† 1584)

15. Em Londres, também na Inglaterra, os beatos Ricardo Sargeant e Guilherme Thomson, presbíteros e mártires, que, condenados à morte por terem entrado como sacerdotes na Inglaterra e aí permanecerem, padeceram no patíbulo de Tyburn o extremo suplício.(† 1584)

16. Em Clonmel, na Irlanda, o Beato Maurício MacKenraghty, presbítero e mártir, que, depois de dois anos de cativeiro, recusando sempre a autoridade da rainha Isabel I nos assuntos espirituais, foi condenado ao suplício do patíbulo.(† 1585)

17. Em York, na Inglaterra, o Beato Antônio Page, presbítero e mártir, homem pacífico e honrado, que foi condenado a cruéis torturas em ódio ao sacerdócio.(† 1593)

18. Em Londres, também na Inglaterra, os beatos Francisco Page, da Companhia de Jesus, e Roberto Watkinson, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, em ódio ao sacerdócio – o segundo ordenado presbítero apenas um mês antes – foram ambos obrigados a subir simultaneamente ao patíbulo de Tyburn.(† 1602)

19. Em Pianello, junto ao lago Como, na Itália, a Beata Clara Bossatta (Dina Bossatta), virgem, que, com o auxílio de São Luís Guanella, fundou o Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência.(† 1887)

20. No percurso do campo de concentração de Dachau para Hutheim, localidade próxima de Linz, na Áustria, o Beato Anastásio Pankiewicz, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, contra um regime opressor da dignidade cristã, deu testemunho da sua fé até à morte.(† 1942)