São Celestino V, Papa – 19 de Maio

São Celestino V, Papa

Filho de camponeses

Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos.

Eremita no sopé do monte Morrone

Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.

Fundador dos Celestinos

Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada “dos Celestinos”, conseguindo, pessoalmente, a aprovação do Papa Leão IX, em 1273.

Eleito Papa em conclave de dois anos

Em 1292, morreu o Papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo Papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.

Período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis

Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.

Em visão, soube o dia da morte

Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o Papa Pedro Celestino, já em 1313.

A ordem dos Celestino foi dizimada pela Revolução Francesa

A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.

São Celestino V, rogai por nós!

Oração – Dai-me, Senhor, pela intercessão do Papa São Celestino V, ser sempre humilde e dócil às decisões da Igreja e de sua Santa Doutrina. Amém

Celestino: Significa “celestial”, “da cor azul-celeste do céu” ou “do céu”. Celestino é considerado a versão masculina de Celeste, nome derivado a partir do latim caelestis, que pode ser traduzido literalmente como “do céu” ou “que é celestial”.

Com Santo Ivo, presbítero, que exerceu a justiça sem acepção de pessoas, promoveu a concórdia, defendeu as causas dos órfãos, das viúvas e dos pobres por amor de Cristo e recebeu os indigentes em sua casa.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, Santo Urbano I, papa, que, depois do martírio de São Calisto, governou fielmente durante oito anos a Igreja Romana.(† 230)

2. Também em Roma, os santos Partênio e Calógero, mártires, que, no tempo do imperador Diocleciano, deram insigne testemunho de Cristo.(† 304)

3. Em Arrás, na Neustria, atualmente na França, Santo Adolfo, bispo simultaneamente de Arrás e de Cambrai.(† 728)

4. Em Cantuária, na Inglaterra, São Dunstano, bispo, que, como abade de Glastonbury, instaurou e propagou a vida monástica, e depois, sucessivamente na sede episcopal de Wincester, de Londres e finalmente de Cantuária, trabalhou para promover a concordância regular dos monges e das monjas.(† 988)

5. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Humiliana, da Ordem Terceira de São Francisco, que suportou admiravelmente os maus tratos do esposo com exemplar paciência e mansidão e, quando ficou viúva, se consagrou totalmente à oração e às obras de caridade.(† 1246)

6. Em Fumone, perto de Alátri, no Lázio, região da Itália, o dia natal de São Pedro Celestino, que, depois de praticar a vida eremítica nos Abruzos com fama de santidade e dom de milagres, já octogenário foi eleito Pontífice Romano, tomando o nome de Celestino V, mas no mesmo ano abdicou deste cargo e preferiu regressar à solidão.(† 1296)

7. Num castelo próximo de Tréguier, na Bretanha Menor, região da França, Santo Ivo, presbítero, que exerceu a justiça sem acepção de pessoas, promoveu a concórdia, defendeu as causas dos órfãos, das viúvas e dos pobres por amor de Cristo e recebeu os indigentes em sua casa.(† 1303)

8. Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Agostinho Novélli, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, muito afeiçoado à verdadeira humildade e à perfeita observância religiosa.(† 1310)

9. Em Granada, na Espanha, os beatos mártires João de Cetina, presbítero, e Pedro de Dueñas, religioso, ambos da Ordem dos Menores Conventuais, que, pela sua profissão de fé em Cristo, foram mortos às mãos do próprio rei dos Mouros.(† 1397)

10. Em Suzuta, Japão, Beato João de São Domingos Martinez, presbítero da Ordem dos Pregadores, mártir, que morreu por Cristo no cárcere.(† 1619)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Pedro Wright, presbítero e mártir, que, tendo professado a fé da Igreja católica e entrado na Companhia de Jesus, onde foi promovido às Ordens Sacras, no tempo da República padeceu o patíbulo de Tyburn por causa do sacerdócio.(† 1651)

12. Em Fucécchio, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Teófilo da Corte, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que promoveu muito os santos retiros para os Irmãos e mostrou grande devoção à Paixão do Senhor e à Virgem Maria.(† 1740)

13. Em Roma, São Crispim de Viterbo, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que, durante as suas caminhadas pelas populações montanhosas a pedir esmola, ensinava aos camponeses os rudimentos da fé.(† 1750)

14. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista Xavier Loir (João Luís Loir), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, durante a Revolução Francesa,

5ª Semana da Páscoa | Segunda-feira

Primeira Leitura (At 14,5-18)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, em Icônio, 5 Pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé. 6 Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia, e seus arredores. 7 Aí começaram a anunciar o Evangelho. 8 Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9 Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha fé para ser curado, 10 disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O homem deu um salto e começou a caminhar. 11 Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desceram entre nós em forma de gente!” 12 Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13 Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios. 14 Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15 “Homens, o que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 16 Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17 No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações”. 18 E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 113B(115),1-2.3-4.15-16 (R. 1)

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos:  “Onde está o seu Deus, onde está?” 

 É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas. 

 Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor,  mas a terra ele deu para os homens. 

Evangelho (Jo 14,21-26 )

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21 “Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22 Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23 Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24 Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25 Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26 Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

5º Domingo da Páscoa | Domingo

Primeira Leitura (At 14,21b-27)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, Paulo e Barnabé, 21b voltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia. 22 Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23 Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado. 24 Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25 Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26 Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. 27 Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 144(145),8-9.10-11.12-13ab (R. cf. 1)

— Bendirei o vosso nome, ó meu Deus, meu Senhor e meu Rei para sempre.

— Bendirei o vosso nome, ó meu Deus, meu Senhor e meu Rei para sempre.

— Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura. 

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! 

— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração. 

Evangelho (Jo 13,31-33a.34-35)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

31 Depois que Judas saiu do cenáculo disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33a Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34 Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São João I, Papa, Mártir – 18 de Maio

São João I, Papa, Mártir

Ordenador da Liturgia Batismal

Nasceu em Túsculo, uma província da Itália.

Foi eleito sucessor do Papa Hormisda, em 523, e costuma ser identificado como João Diácono, autor da epístola “Ad Senartun”, importante para a história da liturgia batismal.

Autor de “A Fé Católica”

É reconhecido também pela autoria de “A Fé Católica”, transmitida pelos antigos, entre as obras do filósofo e mártir São Severino Boécio, cujo trabalho exerceu grande influência sobre São Tomás de Aquino.

O Papa Hormisda e o imperador Justino acabaram com o cisma entre Roma e Constantinopla, que tinha iniciado em 484, com o então imperador Zenão, através do que parecia impossível: um acordo entre católicos e arianos. Com esse acordo obtiveram bons resultados políticos, na medida em que os godos eram arianos.

Mediador entre Imperadores

Porém, no final de 524, o imperador Justino publicou um decreto ordenando o fechamento das igrejas arianas de Constantinopla e a exclusão dos arianos de toda a função civil e militar.

Roma, que era então governada pelo imperador Teodorico, o grande, rei dos bárbaros arianos que tinha invadido a Itália, obrigou o Papa João I a viajar para Constantinopla solicitando ao imperador Justino a revogação do decreto.

Apesar do imperador Justino se ter ajoelhado perante o primeiro Sumo Pontífice a pisar em Constantinopla, este não o conseguiu demover da perseguição aos arianos. A solicitação foi atendida apenas em parte, o imperador concordou em devolver as igrejas confiscadas aos arianos, mas manteve o impedimento dos arianos convertidos ao catolicismo, poderem retornar ao arianismo.

Morreu prisioneiro

Com o fracasso da sua missão, o Papa João I despertou a ira do imperador Teodorico. Assim, quando colocou os pés em Roma foi detido e aprisionado em Ravena, onde morreu no dia 18 de maio de 526, tendo sido declarado mártir da Igreja.

São João I, Papa, rogai por nós!

Oração – Senhor, concedei-nos pelos méritos do Santo Papa João I, a firmeza da fé, da perseverança na Vossa Doutrina. Dai-me o dom da Fortaleza para que eu possa com coragem enfrentar os problemas do dia-a-dia, sempre confiante na Vossa Divina Providência. Amém.

Com Santo Erico IX, rei e mártir.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

18

São João I, papa e mártir, que, enviado pelo rei ariano Teodorico ao imperador Justino de Constantinopla, foi o primeiro Pontífice Romano a celebrar o sacrifício pascal naquela Igreja; no regresso de Constantinopla, foi recebido indignamente pelo mesmo Teodorico e metido no cárcere, morrendo em Ravena, na Emília-Romanha, como vítima de Cristo Senhor.(† 526)

2. Em Salona, na Dalmácia, na hodierna Croácia, São Félix, mártir durante a perseguição do imperador Diocleciano.(† 299)

3. No Egito, São Dióscoro, mártir, filho de um leitor, depois de muitos e diversos tormentos, foi decapitado e assim consumou o martírio.(† c. 303)

4. Em Alexandria, também no Egito, os santos Potamião, Ortásio, Serapião, presbíteros, e seus companheiros, mártires.(† s. IV)

5. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, os santos mártires Teódoto e Tecusa, sua tia paterna, Alexandra, Cláudia, Faína, Eufrásia, Matrona e Julieta, virgens; estas últimas, depois de terem sido constrangidas pelo governador à prostituição, foram imersas numa lagoa com pedras atadas ao pescoço.(† c. 303)

6. Em território da Argóvia, na Helvécia, hoje na Suíça, o Beato Burcardo, presbítero, que foi pároco de Benwil e orientou com grande solicitude pastoral o povo que lhe estava confiado.(† s. XII)

7. Em Upsala, na Suécia, Santo Erico IX, rei e mártir, que durante o seu reinado dirigiu sabiamente o povo, defendeu os direitos das mulheres e enviou à Finlândia o bispo Santo Henrique para propagar a fé cristã; mas, finalmente, quando participava na celebração da Missa, caiu apunhalado pelos inimigos.(† 1161)

8. Em Toulouse, junto ao rio Garona, na França, o Beato Guilherme, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.(† 1369)

9. Em Roma, São Félix de Cantalício, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, dotado de admirável austeridade e simplicidade, que, durante quarenta anos, exerceu o ofício de esmoler e irradiava sempre à sua volta a paz e a caridade.(† 1587)

10. Em Mergentheim, na Alemanha, a Beata Blandina do Sagrado Coração (Maria Madalena Merten), virgem da Ordem de Santa Úrsula, que associou sabiamente com a vida contemplativa o cuidado da formação humana e cristã das jovens e das adolescentes.(† 1918)

11. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Estanislau Kubista, presbítero e mártir, que, em tempo da guerra, intoxicado nas câmaras de gás mortífero, morreu por Cristo.(† 1942)

12. Em Hartheim, localidade próxima de Linz, na Áustria, o Beato Martinho Oprzadek, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Polônia, que no mesmo tempo e do mesmo modo alcançou o reino celeste.(† 1942)

São Pascoal Bailão, Religioso leigo – 17 de Maio

São Pascoal Bailão, Religioso leigo

Irmão leigo, porteiro, cozinheiro, embaixador da ordem

Nasceu no dia 16 de Maio de 1540, em Torre Hermosa, Aragão, Espanha. Aos 24 anos, ingressou no convento dos franciscanos descalços, em Valença, como irmão leigo, tendo sido porteiro, cozinheiro, responsável pelos bens da comunidade e pela distribuição de esmolas.

Ameaçado pelos calvinistas

Foi enviado a França para tratar dos interesses da Ordem, na Espanha. Fez a viagem descalço e com o hábito franciscano e sob a ameaça dos calvinistas.

Embora iletrado, é considerado um dos primeiros teólogos da Eucaristia. Isto não só em virtude das disputas com os calvinistas, mas também pelos tratados que escreveu sobre o assunto.

Um dos primeiros teólogos da Eucaristia

A sua espiritualidade tinha um cunho essencialmente eucarístico.

Leão XIII o proclamou patrono dos congressos eucarísticos internacionais e de todas as obras eucarísticas.

Morreu em Vila Real, Espanha, no dia 17 de Maio de 1592, com 52 anos.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que fizestes resplandecer São Pascoal por um profundo amor para com os sagrados mistérios do Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos acolher em nossa vida as riquezas espirituais de que ele se alimentava nesse sagrado banquete. Amém.

Pascoal é um nome que tem origem a partir do latim “paschalis” e “pashalis”, que significa “relativo à Páscoa”, a partir da palavra pascha.

Com Beata Antônia Mesina, virgem e mártir, com 17 anos de idade defendeu a sua castidade até a morte.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

17

1. Em Alexandria, no Egito, Santo Adrião, mártir.(† c. s. IV)

2. Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério de Basila, São Vítor, mártir.(† c. s. IV)

3. Em Novioduno, na Cítia, hoje Isaccea, na Romênia, os santos Heráclio e Paulo, mártires.(† c. s. IV)

4. Na África Proconsular, na atual Tunísia, a comemoração de Santa Restituta, virgem e mártir.(† c. 304)

5. Em Vercelas, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, a trasladação de Santo Emiliano, bispo.(† s. VI)

6. Em Villarreal, perto de Valência, região da Espanha, São Pascoal Bailão, religioso da Ordem dos Frades Menores, que foi sempre diligente e benévolo para com todos e venerou constantemente com ardente amor o mistério da Santíssima Eucaristia.(† 1592)

7. Em Unzen, no Japão, os beatos Joaquim Mine Sukedayu, Paulo Nishida Kyuhachi e companheiros[1] mártires.

[1] Maria, João Matsutake Chozaburo, Bartolomeu Baba Han’emon, Luís Furue Sukeemon, Paulo Onizuka Magoemon, Luís Hayashida Soka, Madalena Hayashida, Paulo Hayashida Mohyoe.(† 1627)

8. Em Kong-Tcheu, no Guizhou, China, São Pedro Liu Wenyuan, mártir, que, sendo catequista, morreu estrangulado por amor de Cristo.(† 1834)

9. Em Casória, junto de Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Júlia Salzano, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus para se dedicar ao ensino da doutrina cristã e difundir a devoção à Santíssima Eucaristia.(† 1929)

10. Em Orgosolo, na Sardenha, região da Itália, a Beata Antónia Mesina, virgem e mártir, que se dedicou generosamente às obras da Igreja e, com 17 anos de idade, defendeu a sua castidade até à morte.(† 1935)

11. No campo prisional da cidade de Oserlag, perto de Irkutsk, na Rússia, o Beato João Ziatyk, presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, que, em tempo de perseguição contra a fé, mereceu descansar no convívio celeste dos justos.(† 1952)

4ª Semana da Páscoa | Sábado

Primeira Leitura (At 13,44-52)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

44 No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45 Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia. 46 Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47 Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra'”. 48 Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49 Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. 50 Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51 Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52 Os discípulos, porém ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. 3cd)

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. 

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel .

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! 

Evangelho (Jo 14,7-14)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7 “Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8 Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9 Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11 Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12 Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13 e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

4ª Semana da Páscoa | Sexta-feira

Primeira Leitura (At 13,26-33)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26 “Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. 27 Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28 Embora não encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse morto. 29 Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o colocaram num túmulo. 30 Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31 e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo. 32 Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33 ele a cumpriu para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo segundo: ‘Tu és o meu filho, eu hoje te gerei'”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 2,6-7.8-9.10-11 (R. 7)

— Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!

— Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!

— “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte santo, o consagrei!” O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” 

— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila! 

— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito! 

Evangelho (Jo 14,1-6)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou, em seu sangue derramado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1 “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3 e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4 E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. 5 Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6 Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Simão Stock, Religioso – 16 de Maio

São Simão Stock, Religioso

Na Europa com desconfianças

A vinda dos carmelitas para a Europa e a sua rápida expansão atraía a si inúmeros jovens universitários cativados pelo estilo de vida do Carmo desencadeando-se, ao mesmo tempo, uma onda de ciúme e inveja em muitos sectores da Igreja. Párocos, Reitores e Bispos moveram uma guerra surda aos carmelitas «não deixando construir igrejas e obrigando-os a impostos e serviços graves insuportáveis, que nunca tinham tido no Monte Carmelo ou em outros conventos da Terra Santa.

Origem do Escapulário

Em 1251, Frei Simão convocou um Capítulo Geral pedindo a toda a Ordem que rezasse noite e dia pela resolução do problema. Acudiram ao Céu e ao Papa. Ele liderava esta campanha rezando com insistência à Mãe do Carmo para que deles se compadecesse. Um dia em que, como tantas vezes, rezava a oração do «Flos Carmeli», apareceu-lhe a Virgem Maria na sua cela e entregou-lhe o Escapulário dizendo que este símbolo era o sinal da sua proteção para com os carmelitas e para quem a partir de então o usasse. Pensa-se que esta aparição se deu na noite de 15 ou 16 de Julho. Era o ano de 1251.

Nova provação: divisão interna

No ano seguinte, o Papa escreve uma carta aos Bispos defendendo os carmelitas. Porém, quatro anos mais tarde, sobrevém nova provação aos carmelitas e mais perigosa, pois os frades se dividiram: uns querem apenas a vida eremítica tal como se vivia no principio, no Monte do Carmo; outros, como Frei Simão, pretendem uma vida equilibrada e adaptada à Europa: solidão e apostolado, o que exigia a fundação de conventos, não no deserto, mas junto de cidades e universidades.

Sendo Prior Geral, recorre ao Papa que lhe concede razão e proteção. Mais uma vez, em 1264, ele presidiu ao Capítulo Geral em Tolosa, França, vindo a morrer em Bordéus no ano de 1265, onde ainda hoje se guardam os seus restos mortais.

Oração “Flos Carmeli”

Oração que rezava quando lhe apareceu a Mãe do Céu, da Terra e do Carmo, dando-lhe o Escapulário:
Do Carmo a Flor / vide florida / do céu esplendor.
Virgem fecunda, / singular / Mãe sem par
De homem ignorada! / Ao Carmo vem dar / a tua ajuda.
Estrela do mar!

São Simão Stock, rogai por nós!

Oração – Senhor, nosso Deus, que chamaste São Simão Stock a servir-te na família dos Irmão da Santa Virgem do Carmelo, concede-nos, por sua intercessão, viver como ele, entregues sempre a teu serviço e cooperar com a salvação dos homens. Amém.

Simão: Significa “aquele que ouve”, “ouvinte”. Tem origem no hebraico Shim’on​, que deriva do elemento shamá que quer dizer “ele ouviu”

Com Santo André Bobola, presbítero,  missionário e mártir polonês da Companhia de Jesus, conhecido como “Apóstolo da Lituânia” e “Caçador de Almas”. Sofreu um dos martírios mais cruéis da história.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Uzális, na África Proconsular, na atual Tunísia, a comemoração dos santos Félix e Genádio, mártires.(† data inc.)

2. Em Ósimo, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, os santos Florêncio e Diocleciano, mártires.(† data inc.)

3. Na antiga Pérsia, os santos mártires Abdas e Edésio, bispos, que foram mortos por ordem do rei Sapor II, juntamente com trinta e oito companheiros.(† 375/376)

4. Em Bouhy, localidade do território de Auxerre, na Gália, hoje na França, São Peregrino, mártir, venerado como primeiro bispo desta cidade.(† s. IV/V)

5. Comemoração de São Possídio, bispo de Guelma, na Numídia, na atual Argélia, que foi discípulo e amigo de Santo Agostinho, assistiu à sua morte e escreveu a sua memorável biografia.(† d. 473)

6. Em Troyes, na Gália Lionense, atualmente na França, São Fídolo, presbítero, que, segundo a tradição, foi feito prisioneiro de guerra pelo rei Teodorico, durante a invasão do Auvergne, mas, resgatado e instruído no serviço de Deus por Santo Aventino, abade, foi o seu sucessor.(† c. 540)

7. Irlanda, São Brandão, abade de Clonfert, zeloso propagador da vida monástica, dele se narra a célebre «navegação de São Brandão».(† 577/583)

8. Em Amiens, na Nêustria, atualmente na França, Santo Honorato, bispo.(† c. 600)

9. Na Bretanha, em território da atual Grã-Bretanha, São Carantoco, bispo e abade de Cardigan.(† s. VII)

10. Na Palestina, a paixão de quarenta e quatro santos monges, que, no tempo do imperador Heráclio, foram massacrados pelos Sarracenos que assaltaram o seu mosteiro de São Sabas.(† 614)

11. Em Toulouse, na Aquitânia, na atual França, São Germério, bispo, que se empenhou em divulgar o culto de São Saturnino e visitar assiduamente o povo que lhe foi confiado.(† s. VII f.)

12. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, Santo Ubaldo, bispo, que trabalhou diligentemente para renovar a vida comunitária dos clérigos.(† 1160)

13. Em Fermo, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Adão, abade do mosteiro de São Sabino.(† c.1210)

14. Em Bordéus, na Gasconha, na hodierna França, São Simão Stock, presbítero, que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos Carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria.(† 1265)

15. Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polônia, Santo André Bobola, presbítero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue.(† 1657)

16. Perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Miguel Wozniak, presbítero e mártir, que foi deportado da Polônia, ocupada por um regime hostil à dignidade humana e à religião, para o campo de concentração de Dachau e, depois de cruéis torturas, partiu para a glória celeste.(† 1942)

17. Em Drohobych, na Ucrânia, o Beato Vital Vladimiro Bajrak, presbítero da Ordem de São Josafat e mártir, que, perante os perseguidores da religião, pelo combate da fé alcançou o fruto da vida eterna.(† 1946)

4ª Semana da Páscoa | Quinta-feira

Primeira Leitura (At 13,13-25)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

13 Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14 Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se. 15 Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: “Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar”. 16 Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17 O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18 E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-os de cuidados no deserto. 19 Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20 por quatrocentos e cinquenta anos aproximadamente. Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel. 21 Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22 Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: “Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade”. 23 Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24 Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25 Estando para terminar sua missão, João declarou: “Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 88(89),2-3.21-22.25 e 27 (R. cf. 2a)

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme como os céus. 

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. 

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!'” 

Evangelho (Jo 13,16-20)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou, em seu sangue derramado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16 “Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17 Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes. 18 Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar.’ 19 Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou. 20 Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santo Isidoro, Lavrador – 15 de Maio

Santo Isidoro, Lavrador

Camponês simples e cristão

Nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Dividia com os mais pobres tudo

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Morreu pobre e desconhecido

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

A devoção do povo o exaltou

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Felipe II promoveu sua canonização

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que canonizou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d’Ávila e Filipe Néri.

Protetor do trabalhado do campo

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.

Santo Isidoro Lavrador, rogai por nós!

Oração – Ó Santo Isidoro, a vossa fé vos levava a esquecer o mundo para contemplar as belezas do Reino de Deus. Amém.

Isidoro: Significa “dádiva de Ísis”, “presente da deusa Ísis”. Tem origem do grego Isídoros, forma pela união das palavras Isis, nome de deusa Ísis e dôron

Com São Elesbão, Rei, que, para desagravar os mártires de Nagran, empreendeu o combate contra os inimigos de Cristo.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15 maio

1. Em Lâmpsaco, no Helesponto, na atual Turquia, a paixão dos santos Pedro, André, Paulo e Dionísia, mártires.(† s. III)

2. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, os santos Cássio e Vitorino, mártires, que, segundo a tradição, padeceram o martírio no tempo de Crono, chefe dos Alamanos.(† s. III)

3. Na Sardenha, região da Itália, São Simplício, presbítero.(† s. III/IV)

4. Em Larissa, na Tessália, região da Grécia, Santo Aquileu o Taumaturgo, bispo, que tomou parte no primeiro Concílio Ecumênico de Niceia e, animado de grande zelo apostólico e todas as virtudes, evangelizou vários povos pagãos.(† s. IV)

5. Em Autun, na Gália Lionense, na hodierna França, São Retício, bispo, que Santo Agostinho recorda como personalidade de grande autoridade na Igreja e São Jerônimo admira como bom exegeta da Sagrada Escritura.(† s. IV)

6. Na Etiópia, São Caleb ou Elésban, rei, que, para desagravar os mártires de Nagran, empreendeu o combate contra os inimigos de Cristo e, segundo a tradição, depois de ter enviado, no tempo do imperador Justino, o seu diadema régio para Jerusalém, abraçou a vida monástica, a que se comprometera por voto, até partir deste mundo ao encontro do Senhor.(† c. 535)

7. Em Septêmpeda, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, São Severino, bispo, cujo nome foi dado à cidade.(† data inc.)

8. Em Bingen, junto ao rio Reno e perto de Mogúncia, atualmente na Alemanha, São Roberto, duque, que, ainda jovem fez uma peregrinação ao túmulo dos Apóstolos e, de regresso aos seus domínios, construiu muitas igrejas; aos vinte e um anos de idade, adormeceu no Senhor.(† s. VIII)

9. Em Córdoba, na Andaluzia, região da Espanha, a comemoração de São Vitesindo, mártir, que por medo dos Mouros abandonou a fé cristã; mas depois, recusando publicamente praticar esse culto maometano, foi morto em ódio à fé cristã.(† 855)

10. Em Madrid, na região de Castela, na Espanha, Santo Isidro, lavrador, que, com sua esposa, a Beata Maria da Cabeça, trabalhando arduamente e procurando pacientemente mais os frutos do Céu que os da terra, se tornou um exemplo de grande piedade para o agricultor cristão.(† c. 1130)

11. Em Aix-en-Provence, na França, o Beato André Abellon, presbítero da Ordem dos Pregadores, que renovou nos conventos a observância regular, administrando-os com benevolência e sobriedade.(† 1450)