São Zeferino, Papa, Mártir – 20 de Dezembro

São Zeferino, Papa, Mártir

Longo pontificado em tempos conturbados

É um dos Papas que teve longo pontificado: segundo Eusébio de Cesareia foi Papa de 202 a 219, e segundo o Catálogo liberiano, de 198 a 217.

Precisamente o longo pontificado é uma das poucas coisas que sabemos com certeza a respeito dele. Trata-se de detalhe tanto mais interessante, porque os tempos nos quais exerceu o sumo pontificado não eram certamente tempos muito tranquilos.

Foi de fato durante o seu pontificado que se desencadeou a perseguição de Sétimo Severo.

Este, que se tornara imperador no ano 193, durante os primeiros anos, embora sem abolir o regime de perseguição, não incentivou a sua aplicação, tanto que foram anos de paz para a comunidade cristã.

Melhor dizendo, segundo o testemunho de Tertuliano, o próprio Sétimo Severo um dia se opôs a uma manifestação popular contra os cristãos.

A tolerância terminou em todo o império no ano 200-202

O mesmo Tertuliano, todavia, atesta com o seu desprezo polêmico que particularmente na África não era praticada a mesma tolerância. De qualquer modo, essa tolerância terminou em todo o império no ano 200-202, aproximadamente, e foi um edito de Sétimo Severo que “proibiu sob pena grave, toda propaganda judaica, e tomou a mesma decisão a respeito dos cristãos”, conforme a História Augusta.

Edito explicitamente contra aqueles que pensavam em se converter

Era uma reviravolta, pois pela primeira vez era emanado um edito explicitamente contra aqueles que pensavam em se converter. Entre os mártires ilustres desta perseguição estavam Perpétua e Felicidade, martirizadas em Cartago juntamente com Saturnino, Secúndulo, Revogado, Saturo. Talvez tenha morrido mártir também Santo lrineu; mártir com toda a certeza e até mesmo na presença de Sétimo Severo, foi Santo Andeolo.

Voltou a paz mas os tempos não eram fáceis

A paz voltou em 211 com a subida ao trono de Caracalla e continuou praticamente também sob os sucessores.

Por isso só impropriamente São Zeferino pode ser considerado mártir, como o fez o cardeal Barônio (e depois dele o Martirológio Romano), “de seu arbítrio e contra a tradição que sempre venerou Zeferino como confessor”.

Não obstante a ausência de perseguições, São Zeferino não teve pontificado fácil.

São Zeferino, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso quiseste que São Zeferino governasse o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Amém!

Zeferino é um nome antigo de origem grega e um dos raros que começam com a letra Z. Surge do grego zephyrino, de zephyros, que significa vento do oeste” ou “vento chuvoso”.

 

Com São Filogónio, bispo, que, chamado por vontade divina da profissão do ofício de advogado ao governo desta Igreja, foi um dos primeiros que, juntamente com o bispo Santo Alexandre e seus companheiros, combateram contra Ario pela fé católica, e descansou no Senhor cumulado de méritos. São João Crisóstomo celebra-o com um eloquente panegírico.

São Domingos de Silos, Abade, que, depois de ter sido eremita, restaurou este mosteiro arruinado, restabeleceu a observância e promoveu o louvor divino dia e noite.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 20

2. Também em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério “ad Septem Palumbas”, São Liberal, mártir, cônsul. († data inc.)

3. Em Antioquia, Turquia, São Filogónio, bispo, advogado do governo desta Igreja, foi um dos primeiros, juntamente com o bispo Santo Alexandre e seus companheiros, combateram contra Ario pela fé católica. São João Crisóstomo celebra-o com um eloquente panegírico. († 324)

4. No território do Jura Helvético, Suíça, Santo Ursicino, discípulo de São Columbano, eremita, († c. 620)

5. No mosteiro de Silos, Espanha, São Domingos, abade, promoveu o louvor divino dia e noite. († 1073)

6. Em Torre del Greco, Itália, o Beato Vicente Romano, presbítero, se dedicou às necessidades dos pescadores. († 1831)

7. No campo de concentração de Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Miguel Piaszczynski, presbítero e mártir, († 1940)

3ª Semana do Advento | Quinta-feira

Primeira Leitura (Jz 13,2-7.24-25a)

Leitura do Livro dos Juízes

Naqueles dias, 2 havia um homem de Saraá, da tribo de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril. 3 O anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: “Tu és estéril e não tiveste filhos, mas conceberás e darás à luz um filho. 4 Toma cuidado de não beberes vinho nem licor, de não comeres coisa alguma impura, 5 pois conceberás e darás à luz um filho. Sua cabeça não será tocada por navalha, porque ele será consagrado ao Senhor desde o ventre materno, e começará a libertar Israel das mãos dos filisteus”. 6 A mulher foi dizer ao seu marido: “Veio visitar-me um homem de Deus, cujo aspecto era terrível como o de um anjo do Senhor. Não lhe perguntei de onde vinha nem ele me revelou o seu nome. 7 Ele disse-me: ‘Conceberás e darás à luz um filho. De hoje em diante, toma cuidado para não beberes vinho nem licor, e não comeres nada de impuro, pois o menino será consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia da sua morte’ “. 24 Ela deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu e o Senhor o abençoou. 25a O espírito do Senhor começou a agir nele no Campo de Dã.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 70(71),3-4a.5-6ab.16-17 (R. cf. 8a)

— Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

— Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo

— Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. 

Evangelho (Lc 1,5-25)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Ó Raiz de Jessé, sinal das nações: oh, vinde livrar-nos, e não tardeis mais!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6 Ambos era justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7 Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. 8 Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. 9 Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. 10 Toda a assembleia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11 Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12 Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. 13 Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14 Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, 15 porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16 Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. 17 E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto”. 18 Então Zacarias perguntou ao anjo: “Como terei certeza disto? Sou velho e minha mulher é de idade avançada”. 19 O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus, e fui enviado para dar-te esta boa notícia. 20 Eis que ficarás mudo e não poderás falar, até ao dia em que essas coisas acontecerem, porque tu não acreditaste nas minhas palavras, que hão de se cumprir no tempo certo”. 21 O povo estava esperando Zacarias, e admirava-se com a sua demora no Santuário. 22 Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no Santuário. Zacarias falava com sinais e continuava mudo. 23 Depois que terminou seus dias de serviço no Santuário, Zacarias voltou para casa. 24 Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida, e escondeu-se durante cinco meses. 25 Ela dizia: “Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Beato Urbano V, Papa – 19 de Dezembro

Beato Urbano V, Papa

Nobre, culto e monje

Nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, em 1310, de família nobre. No mosteiro dos Beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu sólida cultura.

Trocou a laureada toga pelo humilde hábito de monge

Doutorou-se em Direito Canônico e civil e depois lecionou direito em Montpellier e em Avignon e trocou a laureada toga pelo humilde hábito de monge, chegando a ocupar altos cargos dentro da Ordem beneditina.

Abade de iluminada doutrina e espiritualidade

Sua biografia é cheia de adjetivos elogiosos: “professor emérito, estudioso de renome, abade de iluminada doutrina e espiritualidade”.

Papa sem ser Cardeal, por méritos

Por tudo isso foi escolhido pelo Papa Inocêncio IV para desempenhar missões diplomáticas delicadas. Pelo mesmo motivo, quando Inocêncio morreu, foi eleito seu sucessor, mesmo não sendo cardeal.

Sábio administrador

Seu pontificado durou somente oito anos, mas caracterizou-se, segundo os registros oficiais, pela sábia administração, pelo esforço de renovar os costumes e pela nobreza de intenções.

Reorganizou a corte pontifícia de maneira que fosse um exemplo de vida cristã

Ele reformou a disciplina eclesiástica e reorganizou a corte pontifícia de maneira que fosse um exemplo de vida cristã, cortando pela raiz muitos abusos.

A pedido do rei da Polônia, ergueu e fundou a universidade da Cracóvia e, na universidade de Montpellier, fundou um colégio médico, ajudando pessoalmente estudantes pobres.

Organizou uma cruzada contra os turcos muçulmanos

No terreno político e militar seu trabalho também foi reconhecido. Organizou uma cruzada contra os turcos muçulmanos que ameaçavam a Europa.

No plano missionário, enviou numerosos grupos de religiosos às regiões europeias ainda necessitadas de evangelizadores, como a Bulgária e a Romênia.

Enviou missionários até a Mongólia

Além de organizar uma expedição missionária para levar a palavra aos mongóis da longínqua Ásia.

O grande sonho do Papa Urbano V, porém, era levar de volta a sede da Igreja para Roma. Conseguiu isso, em outubro de 1367, sendo recebido com entusiasmada aclamação popular.

Foi o primeiro a morar no Vaticano

Foi o primeiro a se estabelecer no palácio ao lado da Basílica de São Pedro, no Vaticano. E, desde então, se tornou a residência oficial dos pontífices.

Mas a paz durou pouco. Alguns anos depois Urbano V foi novamente obrigado a deixar Roma, e voltar para Avignon, onde faleceu em 19 de dezembro de 1370.

Beato Urbano V, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e Todo-poderoso, guardai os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Amém.

Urbano: Significa “da cidade de Roma” ou “morador da cidade”. Tem origem no nome do latim Urbanus, derivado do adjetivo urbanus, de urbs, urbis, e quer dizer “da cidade de Roma”

 

 

Com Santo Anastácio de Massimi, filho de uma nobre família romana, foi eleito Papa em 399. Tinha profunda espiritualidade e vivia pobremente. Defendeu a fé católica com coragem, contrastando o donatismo, uma heresia que queria uma Igreja perfeita, rigorista e paupérrima.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 19

1. Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, o sepultamento de Santo Anastásio I, papa, homem de eminente pobreza e solicitude apostólica, que se opôs tenazmente às doutrinas heréticas. († 401)

2. Em Auxerre, França, São Gregório, bispo. († s. VI)

3. Na Cartuxa de Casotto, Itália, o Beato Guilherme de Fenóglio, religioso, que antes tinha sido eremita. († c. 1200)

4. Em Avinhão, França, o Beato Urbano V, papa, que, sendo monge foi elevado à cátedra de Pedro e se preocupou principalmente em fazer voltar à Urbe a Sede Apostólica e restabelecer a unidade da Igreja. († 1370)

5. Em Bac-Nihn, Vietnam, os santos mártires Francisco Xavier Hà Trong Mâu e Domingos Bùi Van Úi, catequistas, Tomé Nguyen Van Dê, alfaiate, e também Agostinho Nguyen Van Mói e Estêvão Nguyen Van Vinh, agricultores, o primeiro destes últimos neófito e o segundo ainda catecúmeno; todos eles foram estrangulados , († 1838)

6. Em Slonim, cidade da Polônia, as beatas Maria Eva da Providência (Eva Noiszewska) e Maria Marta de Jesus (Casimira Wolowsk), virgens e mártires, foram fuziladas por perseverarem na fé. († 1942)

3ª Semana do Advento | Quarta-feira

Primeira Leitura (Jr 23,5-8)

Leitura do Livro do Profeta Jeremias

“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. 6 Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’. 7 Eis que virão dias, diz o Senhor, em que já não se usará jurar ‘Pela vida do Senhor que tirou os filhos de Israel do Egito’ 8 — mas sim: ‘Pela vida do Senhor que tirou e reconduziu os descendentes da casa de Israel desde o país do norte e todos os outros países, para onde os expulsará; eles então irão habitar em sua terra'”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 71(72),1-2.12-13.18-19 (R. cf. 7)

— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.

— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.

— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará.

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque só ele realiza maravilhas! Bendito seja o seu nome glorioso! Bendito seja eternamente! Amém, amém! 

Evangelho (Mt 1,18-24)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Ó Guia de Israel, que no monte do Sinai orientastes a Moisés, oh, vinde redimir-nos, com braço estendido!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20 Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22 Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23 “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24 Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

3ª Semana do Advento | Terça-feira

Primeira Leitura (Gn 49,2.8-10)

Leitura do Livro do Gênesis

Naqueles dias, Jacó chamou seus filhos e disse: 2 “Juntai-vos e ouvi, filhos de Jacó, ouvi Israel, vosso pai! 8 Judá, teus irmãos te louvarão; pesará tua mão sobre a nuca de teus inimigos, se prostrarão diante de ti os filhos de teu pai. 9 Judá, filhote de leão: subiste, meu filho, da pilhagem; ele se agacha e se deita como um leão, e como uma leoa; quem o despertará? 10 O cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertencem, e a quem obedecerão os povos”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8.17 (R. cf. 7)

— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.

— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.

— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.

— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!

— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor! 

Evangelho (Mt 1,1-17)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo determina com doçura e com vigor: oh, vem nos ensinar o caminho da prudência!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3 Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4 Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5 Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. 6 Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. 7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; 9 Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10 Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. 11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia. 12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13 Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14 Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15 Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16 Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17 Assim, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

3ª Semana do Advento | Segunda-feira

Primeira Leitura (Nm 24,2-7.15-17a)

Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias, 2 Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. O espírito de Deus veio sobre ele, 3 e Balaão pronunciou seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos; 4 oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 5 Como são belas as tuas tendas, ó Jacó, e as tuas moradas, ó Israel! 6 Elas se estendem como vales, como jardins ao longo de um rio, como aloés que o Senhor plantou, como cedros junto das águas. 7 A água transborda de seus cântaros, e sua semente é ricamente regada. Seu rei é mais poderoso do que Agag, seu reino está em ascensão”. 15 E Balaão continuou pronunciando o seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos, 16 oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, e conhece os pensamentos do Altíssimo, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 17a Eu o vejo, mas não agora; e o contemplo, mas não de perto. Uma estrela sai de Jacó, e um cetro se levanta de Israel”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 24(25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R. 4b)

— Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

— Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!

— O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho. 

Evangelho (Mt 21,23-27)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 23 Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?” 24 Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. 25 Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos: ‘Do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não acreditastes nele?’ 26 Se dissermos: ‘Dos homens’, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. 27 Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

3º Domingo do Advento | Domingo

Primeira Leitura (Sf 3,14-18a)

Leitura da Profecia de Sofonias

Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! 15 O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores, 18a como nos dias de festa”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R.6)

— Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

— Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação, e direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor.

— Invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.

— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!’

Ao descerem do monte, 10 os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11 Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12 Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”. 13 Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Segunda Leitura (Fl 4,4-7)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos: 4 Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos. 5 Que a vossa bondade seja conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo! 6 Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. 7 E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Evangelho (Lc 3,10-18)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O Espírito do Senhor sobre mim fez a sua unção; enviou-me aos empobrecidos a fazer feliz proclamação!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 10 as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” 11 João respondia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” 12 Foram também para o batismo cobradores de impostos, e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” 13 João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. 14 Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” 15 O povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16 Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17 Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”. 18 E ainda de muitos outros modos, João anunciava ao povo a Boa-Nova.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São João da Cruz, presbítero e doutor da Igreja, Memória | Sábado

Primeira Leitura (Eclo 48,1-4.9-11)

Leitura do Livro do Eclesiástico

Naqueles dias, 1 o profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha. 2 Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente. 3 Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes. 4 Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti? 9 Tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro de cavalos também de fogo, 10 tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para reconduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó. 11 Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade!

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 79(80),2ac e 3b.15-16.18-19 (R. 4)

— Convertei-nos, ó Senhor, resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!

— Convertei-nos, ó Senhor, resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!

— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais. Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação!

— Voltai-vos para nós, Deus do universo! Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a, e ao rebento que firmastes!

— Pousai a mão por sobre o vosso Protegido, o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!

Evangelho (Mt 17,10-13)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! Toda carne há de ver a salvação que vem de Deus!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Ao descerem do monte, 10 os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11 Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12 Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”. 13 Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja – 14 de Dezembro

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja

Sem dotes para o mundo ingressou nos carmelitas

Nasceu perto de Ávila, em Fontiveros, Espanha, no ano de 1542. Era filho de tecelões.

Após ter dado provas da sua imperícia nas várias ocupações para as quais a família, muito pobre, o tentou encaminhar, aos vinte anos, ingressou na Ordem dos Carmelitas.

Diretor de Santa Teresa

Estudou artes e teologia em Salamanca, onde foi prefeito dos estudantes. Foi ordenado sacerdote no ano de 1567, época em que se encontrou com Santa Teresa de Ávila (Teresa de Jesus) a reformadora das carmelitas.

Fisicamente insignificante, mas rico interiormente

A Santa fundadora tinha em mente alargar a reforma também aos conventos masculinos da Ordem Carmelita, e seu delicado discernimento fê-la entrever naquele frade, pequeno, extremamente sério, fisicamente insignificante, mas rico interiormente, o parceiro ideal para levar por diante o seu corajoso projeto.

Não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase

Aos vinte e cinco anos de idade mudou de nome, passando a chamar-se João da Cruz e pôs mãos à obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços.

Santa Teresa de Jesus o chamava de seu pequeno Sêneca, brincava amavelmente com a sua baixa estatura mas não hesitava em o considerar o pai de sua alma, afirmando também que não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase.

Sua mística o levou à prisão: Ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo

Vinte e sete anos mais jovem que Teresa, é uma das figuras da mística moderna. A chamada “religiosidade do deserto” custou ao Santo fundador maus-tratos físicos e difamações: em 1577 ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo.

Doutor da Igreja

Foi nessas trevas exteriores que se acendeu a grande chama da sua poesia espiritual. “Padecer e depois morrer” era o lema do autor da Noite Escura da Alma, da Subida do Monte Carmelo, do Cântico Espiritual e da Chama de Amor Viva.

Morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de dezembro de 1591.

O Papa Pio XI conferiu-lhe o título de Doutor da Igreja, dois séculos depois.

São João da Cruz, rogai por nós!

Oração – Oh Jesus, Governa-me! Dá-me controle sobre minhas palavras, meus pensamentos e minhas ações. Por tua profunda paciência, concede-me a paciência e a quietude de minha alma. Faz com que nisso e em tudo, eu seja semelhante a Ti. Amém.

 

Com São Venâncio Fortunato, Bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos à Santa Cruz.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 14

2. Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos Herão, Arsénio e Isidoro, com Dióscoro, adolescente de doze anos de idade, mártires durante a perseguição de Décio. Quando o juiz viu os três primeiros suportar os diversos suplícios com a mesma constância na fé, mandou lançá-los à fogueira; mas a São Dióscoro, depois de ter sido repetidamente flagelado, mandou diferir a sua morte. († 250)

3. Em Apolônia, Turquia, os santos Tirso, Lêucio, Calínico e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, sofreram o martírio no tempo do imperador Décio. († c. 250)

4. Em Antioquia, Turquia, Santa Dróside, mártir, segundo a afirmação de São João Crisóstomo, foi queimada viva. († s. III/IV)

5. Em Ascalon, na Palestina, os santos Arésio, Promo e Elias, mártires, que, partindo do Egito para a Cilícia a fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguição do imperador Maximino, foram capturados em Cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente os olhos e os pés, foram levados para Escalon, onde, por ordem do governador Firmiliano, consumaram o martírio: Arésio foi queimado vivo e os outros degolados. († 308/309)

6. Em Pavia, Itália, São Pompeu, bispo, sucedeu a São Ciro durante poucos e pacíficos anos, descansou no Senhor. († s. IV)

7. Em Reims, França, a paixão de São Nicásio, bispo, assassinado juntamente com sua irmã Eutrópia, virgem consagrada a Cristo, Florêncio, diácono, e Jucundo, diante da porta da basílica que ele tinha edificado. († 407)

8. Em Nápoles, Itália, Santo Agnelo, abade († c. 596)

9. Poitiers, França, São Venâncio Fortunato, bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos a santa Cruz. († d. 600)

10. No território dos Morinos, França, São Folcuíno, bispo († 855)

11. Em Orvieto, na Toscana, Itália, o Beato Boaventura de Pistoia, presbítero, ajudou a restabelecer a paz entre as facções em muitas cidades da Itália com São Filipe Benízi, († c. 1315)

12. Em Klifane, localidade do Líbano, São Nimatulácio al-Hardini (José Kassab), presbítero, que se dedicou aos estudos teológicos, à formação da juventude e ao trabalho pastoral, († 1858)

13. Em Aachen, na Alemanha, a Beata Francisca Schervier, virgem, fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco († 1876)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Protásio (Antônio Cubells Minguell), religioso e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião. († 1936)

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)

 

Santa Luzia, Virgem, Mártir – 13 de Dezembro

Santa Luzia, Virgem, Mártir

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

 

 

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)