São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus – 26 de Julho

São Tiago Maior, primeiro apóstolo mártir

Origens

Tiago nasceu na Galileia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as Sagradas Escrituras. Era irmão de João Evangelista, ambos pescadores. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, juntamente com Pedro e André.

Pescador de homens

A vida de Tiago muda quando aceita o convite de Jesus para ser “pescador de homens”, como narra o Evangelho de São Mateus: “Jesus viu dois irmãos, Tiago de Zebedeu e João, seu irmão, que, junto com o pai, ajeitavam as redes no barco. Eles, imediatamente, deixaram o barco e seu pai, e o seguiram”.

É chamado de “maior” por causa do apóstolo homônimo, Tiago, filho de Alfeu, conhecido como “menor”.

Testemunha de milagres 

Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor. Por isso testemunhou vários milagres e  acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, a ressurreição da filha de Jairo e a agonia de Jesus no Horto do Getsêmani.

Páscoa 

Depois da ressurreição de Cristo, Tiago foi para a Espanha para evangelizar. Mais tarde, voltou a Jerusalém, local onde foi preso e morto durante a festa da Páscoa no ano 42.

A sua morte está descrita nos Atos dos Apóstolos: “Naquele tempo, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar, com a espada, Tiago, irmão de João”. Assim, Tiago, o Maior, tornou-se o primeiro dos apóstolos a morrer pela fé em Jesus Cristo. Seu corpo foi trasladado para a Espanha.

Campo da estrela

Segundo a tradição, no ano 831, o sepulcro de São Tiago foi encontrado nas proximidades do monte Liberon, na cidade espanhola de Iria. O bispo da cidade viu uma estrela brilhante iluminando um campo, e ali foi descoberto um sepulcro, com as escrita: “Aqui jaz Jacobus, filho de Zebedeu e de Salomé”.

O lugar foi chamado de Campus stellae (“campo da estrela”), nome que deu origem à cidade de Santiago de Compostela. Em 1075, teve início a construção da Basílica dedicada São Tiago. Desde a Idade Média, o Santuário é local de peregrinações.

Minha oração

“São Tiago Maior, primeiro apóstolo a morrer pelo amor em Cristo, dai-nos a fé necessária para sermos tão íntimos do Senhor como tu fostes. Amém.”

São Tiago Maior, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 25 julho:

  • Em Lícia, na atual Turquia, São Cristóvão, mártir. († data inc.)
  • Em Barcelona, na Hispânia Tarraconense, São Cucufate, mártir. († s. IV)
  • Em Cesareia, na Palestina, os santos ValentinaTeia e Paulo, mártires na perseguição do imperador Maximiano. († 308)
  • Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, o passamento de Santa Olimpíades, viúva. († 408)
  • Em Tréveris, na Renânia da Austrásia, na atual Alemanha, São Magnerico, bispo, que foi discípulo de São Nicécio. († c. 596)
  • Também em Tréveris, os santos Beato e Banto, presbíteros, que levaram vida eremítica no tempo de São Magnerico. († s. VI-VII)
  • Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santa Glodesinda, abadessa. († s. VI)
  • Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Teodemiro, monge de Carmona e mártir ainda jovem durante a perseguição dos Mouros. († 851)
  • Em Angers, na França, o Beato João Soreth, presbítero da Ordem dos Carmelitas. († 1471)
  • Em Camerino, no Piceno, região da Itália, o Beato Pedro Corradini de Molliano, presbítero da Ordem dos Menores. († 1490)
  • Em Salsete, na Índia, os beatos mártires Rodolfo AcquavivaAfonso PachecoPedro BernaAntónio Francisco, presbíteros, e Francisco Aranha, religioso, todos da Companhia de Jesus. († 1583)
  • Em Bobino, na Apúlia, região da Itália, o Beato António Lúcci, bispo, da Ordem dos Frades Menores Conventuais. († 1752)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Miguel Luís Brulard, presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. († 1794)
  • Em Madrid, na Espanha, Santa Maria do Carmo Sallés y Barangueras, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição. († 1911)
  • Em Vera Cruz, no México, o Beato Ângelo Dario Acosta Zurita, presbítero de Veracruz (México) e mártir. († 1931)
  • Em Urda, próximo de Toledo, na Espanha, os beatos mártires Pedro do Coração de Jesus (Pedro Largo Redondo), presbítero e Bento de Nossa Senhora de Villar (Bento Solano Ruiz), religiosos da Congregação da Paixão. († 1936)
  • Em Talavera de la Reina, também na Espanha, os beatos mártires Frederico (Carlos Frederico Rúbio Álvarez), presbítero, Primo Martínez de San Vicente CastilloJerónimo Ochoa Urdangarin e João da Cruz (Elói Francisco Delgado Pastor), religiosos, todos da Ordem Hospitalar de São João de Deus. († 1936)
  • Em Monzon, localidade próxima de Huesca, também na Espanha, o Beato Dionísio Pamplona Polo, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
  • Em Motril , na Espanha, os beatos Deográcias PaláciosLeão InchaustiJosé RadaJulião Moreno, presbíteros, e José Díez Rodríguez, religioso, todos da Ordem dos Agostinhos Recoletos. († 1936)
  • Em Algodor, também na Espanha, os beatos José Luís Palácio Muñiz António Varona Ortega, presbíteros; Higínio Roldán Irribérri João Crespo Calleja, religiosos, todos da Ordem dos Pregadores e mártires. († 1936)
  • Em Montcada, também na Espanha, os beatos mártires Gabriel da Anunciação (Jaime Balcells Grau) e Eduardo do Menino Jesus (Ricardo Farré Masip), presbíteros da Ordem dos Carmelitas Descalços, e companheiros. († 1936)
  • Em Madrid, também na Espanha, o Beato José López Tascón, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)
  • No campo de concentração de Dzialdowo, na Polónia, a beata Maria Teresa Kowalska, virgem das Clarissas Capuchinhas e mártir. († 1941)

São Tiago, Apóstolo – Festa | Sexta-feira

Primeira Leitura (2Cor 4,7-15)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, 7 trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8 Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9 perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10 por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11 De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12 Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13 Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, 14 certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15 E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.5)

– Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

– Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.

– Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções. 

– Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria! 

– Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria. 

– Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes! 

Evangelho (Mt 20,20-28)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Eu vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, assim disse o Senhor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 20 a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21 Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22 Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23 Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”. 24 Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Tiago Maior, primeiro apóstolo mártir – 25 de Julho

São Tiago Maior, primeiro apóstolo mártir

Origens

Tiago nasceu na Galileia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as Sagradas Escrituras. Era irmão de João Evangelista, ambos pescadores. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, juntamente com Pedro e André.

Pescador de homens

A vida de Tiago muda quando aceita o convite de Jesus para ser “pescador de homens”, como narra o Evangelho de São Mateus: “Jesus viu dois irmãos, Tiago de Zebedeu e João, seu irmão, que, junto com o pai, ajeitavam as redes no barco. Eles, imediatamente, deixaram o barco e seu pai, e o seguiram”.

É chamado de “maior” por causa do apóstolo homônimo, Tiago, filho de Alfeu, conhecido como “menor”.

Testemunha de milagres 

Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor. Por isso testemunhou vários milagres e  acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, a ressurreição da filha de Jairo e a agonia de Jesus no Horto do Getsêmani.

Páscoa 

Depois da ressurreição de Cristo, Tiago foi para a Espanha para evangelizar. Mais tarde, voltou a Jerusalém, local onde foi preso e morto durante a festa da Páscoa no ano 42.

A sua morte está descrita nos Atos dos Apóstolos: “Naquele tempo, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar, com a espada, Tiago, irmão de João”. Assim, Tiago, o Maior, tornou-se o primeiro dos apóstolos a morrer pela fé em Jesus Cristo. Seu corpo foi trasladado para a Espanha.

Campo da estrela

Segundo a tradição, no ano 831, o sepulcro de São Tiago foi encontrado nas proximidades do monte Liberon, na cidade espanhola de Iria. O bispo da cidade viu uma estrela brilhante iluminando um campo, e ali foi descoberto um sepulcro, com as escrita: “Aqui jaz Jacobus, filho de Zebedeu e de Salomé”.

O lugar foi chamado de Campus stellae (“campo da estrela”), nome que deu origem à cidade de Santiago de Compostela. Em 1075, teve início a construção da Basílica dedicada São Tiago. Desde a Idade Média, o Santuário é local de peregrinações.

Minha oração

“São Tiago Maior, primeiro apóstolo a morrer pelo amor em Cristo, dai-nos a fé necessária para sermos tão íntimos do Senhor como tu fostes. Amém.”

São Tiago Maior, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 25 julho:

  • Em Lícia, na atual Turquia, São Cristóvão, mártir. († data inc.)
  • Em Barcelona, na Espanha Tarraconense, São Cucufate, mártir. († s. IV)
  • Em Cesareia, na Palestina, os santos ValentinaTeia e Paulo, mártires na perseguição do imperador Maximiano. († 308)
  • Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, o passamento de Santa Olimpíades, viúva. († 408)
  • Em Tréveris, na Renânia da Austrásia, na atual Alemanha, São Magnerico, bispo, que foi discípulo de São Nicécio. († c. 596)
  • Também em Tréveris, os santos Beato e Banto, presbíteros, que levaram vida eremítica no tempo de São Magnerico. († s. VI-VII)
  • Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santa Glodesinda, abadessa. († s. VI)
  • Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Teodemiro, monge de Carmona e mártir ainda jovem durante a perseguição dos Mouros. († 851)
  • Em Angers, na França, o Beato João Soreth, presbítero da Ordem dos Carmelitas. († 1471)
  • Em Camerino, no Piceno, região da Itália, o Beato Pedro Corradini de Molliano, presbítero da Ordem dos Menores. († 1490)
  • Em Salsete, na Índia, os beatos mártires Rodolfo AcquavivaAfonso PachecoPedro BernaAntónio Francisco, presbíteros, e Francisco Aranha, religioso, todos da Companhia de Jesus. († 1583)
  • Em Bobino, na Apúlia, região da Itália, o Beato António Lúcci, bispo, da Ordem dos Frades Menores Conventuais. († 1752)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Miguel Luís Brulard, presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. († 1794)
  • Em Madrid, na Espanha, Santa Maria do Carmo Sallés y Barangueras, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição. († 1911)
  • Em Vera Cruz, no México, o Beato Ângelo Dario Acosta Zurita, presbítero de Veracruz (México) e mártir. († 1931)
  • Em Urda, próximo de Toledo, na Espanha, os beatos mártires Pedro do Coração de Jesus (Pedro Largo Redondo), presbítero e Bento de Nossa Senhora de Villar (Bento Solano Ruiz), religiosos da Congregação da Paixão. († 1936)
  • Em Talavera de la Reina, também na Espanha, os beatos mártires Frederico (Carlos Frederico Rúbio Álvarez), presbítero, Primo Martínez de San Vicente CastilloJerónimo Ochoa Urdangarin e João da Cruz (Elói Francisco Delgado Pastor), religiosos, todos da Ordem Hospitalar de São João de Deus. († 1936)
  • Em Monzon, localidade próxima de Huesca, também na Espanha, o Beato Dionísio Pamplona Polo, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
  • Em Motril , na Espanha, os beatos Deográcias PaláciosLeão InchaustiJosé RadaJulião Moreno, presbíteros, e José Díez Rodríguez, religioso, todos da Ordem dos Agostinhos Recoletos. († 1936)
  • Em Algodor, também na Espanha, os beatos José Luís Palácio Muñiz António Varona Ortega, presbíteros; Higínio Roldán Irribérri João Crespo Calleja, religiosos, todos da Ordem dos Pregadores e mártires. († 1936)
  • Em Montcada, também na Espanha, os beatos mártires Gabriel da Anunciação (Jaime Balcells Grau) e Eduardo do Menino Jesus (Ricardo Farré Masip), presbíteros da Ordem dos Carmelitas Descalços, e companheiros. († 1936)
  • Em Madrid, também na Espanha, o Beato José López Tascón, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)
  • No campo de concentração de Dzialdowo, na Polónia, a beata Maria Teresa Kowalska, virgem das Clarissas Capuchinhas e mártir. († 1941)

16ª Semana do Tempo Comum | Quinta-feira

Primeira Leitura (Ex 19,1-2.9-11.16-20b)

Leitura do Livro do Êxodo

1 No dia em que se cumpriam três meses da saída do Egito, Israel chegou ao deserto do Sinai. 2 Partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam. Israel armou ali suas tendas, defronte da montanha. 9 E o Senhor falou a Moisés: “Virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça quando falar contigo, e creia sempre em ti”. 10 Tendo Moisés transmitido ao Senhor as palavras do povo, O Senhor lhe disse: “Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã. Eles devem lavar as suas vestes, 11 e estar prontos para o terceiro dia, pois nesse dia o Senhor descerá diante de todo o povo sobre a montanha do Sinai”. 16 Quando chegou o terceiro dia, ao raiar da manhã, houve trovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriu a montanha, e um fortíssimo som de trombetas se fez ouvir. No acampamento o povo se pôs a tremer. 17 Moisés fez o povo sair do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé da montanha. 18 Todo o monte Sinai fumegava, pois o Senhor descera sobre ele em meio ao fogo. A fumaça subia como de uma fornalha, e todo o monte tremia violentamente. 19 O som da trombeta ia aumentando cada vez mais. Moisés falava e o Senhor lhe respondia através do trovão. 20b O Senhor desceu sobre o monte Sinai e chamou Moisés ao cume do monte. E Moisés subiu.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Dn 3,52.53-54.55.56-57 (R. 52b)

– A vós louvor, honra e glória eternamente!

– A vós louvor, honra e glória eternamente!

– Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! 

– No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! 

– Sede bendito, que sondais as profundezas A vós louvor, honra e glória eternamente! e superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente! 

– Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente! R. Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente! 

Evangelho (Mt 13,10-17)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois, revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 10 os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” 11 Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. 12 Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. 13 É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. 14 Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15 Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. 16 Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17 Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Charbel Makhluf, Presbítero e Monge – 24 de Julho

São Charbel Makhluf, Presbítero e Monge

Síntese

Sacerdote da Ordem Maronita Libanesa, que, em busca de uma vida de solidão austera e uma perfeição superior, retirou-se do mosteiro de Annaya no Líbano para uma ermida, onde serviu a Deus dia e noite em suprema sobriedade de vida com jejuns e orações, chegando, em 24 de dezembro, para descansar no Senhor. Sua fama está ligada aos numerosos milagres atribuídos a ele após sua morte.

Suas origens

Youssef Antoun Makhlouf  nasceu na aldeia de Beqaa Kafra, Líbano, em 1828, provavelmente em 8 de maio, em uma família de camponeses. Ele morava com seus quatro irmãos em uma aldeia. Sua infância terminou cedo: seu pai morreu quando ele tinha apenas três anos, e sua mãe se casou novamente com um homem piedoso que se tornou padre, segundo o costume da Igreja oriental. Para Youssef, era sempre uma alegria ouvi-lo, como era falar dos dois tios eremitas do Vale dos Santos. Para ele, esses homens eram super-heróis e queria seguir o exemplo deles, mas não pôde. Teve que ajudar a família como pastor aos 10 anos. Porém, passava todo o tempo livre rezando em uma caverna, um destino de peregrinações, hoje chamada “a gruta do Santo”.

Vocação

Em uma noite, ele ouviu a voz do Senhor a chamá-lo, particularmente, insistente: “Mayfouq”. Era 1851, e ele tinha 23 anos. Em poucos meses, tornou-se monge da Ordem Maronita Libanesa e mudou seu nome para Charbel, que, em siríaco, significa “a história de Deus”. Ele foi transferido algumas vezes, estudou teologia com assiduidade e cuidou dos pobres e doentes, em obediência às missões que lhe foram gradualmente confiadas, incluindo o trabalho no campo. Mas é a oração e a contemplação que ele prefere.

Um novo passo

Em 1875, Frei Charbel sentiu-se pronto para viver de acordo com a Regra dos eremitas da Ordem Maronita, que previa os monges divididos em pequenas comunidades de até três. Para ele, é como um segundo nascimento: pode trabalhar, rezar, observar, penitenciar-se, jejuar e silenciar-se. Os testemunhos referem-se a um monge zeloso, muitas vezes encontrado rezando de braços abertos, numa cela muito pobre, da qual sai apenas para celebrar a Missa ou quando lhe é expressamente ordenado. 

Sua partida e seus milagres

Foi no Natal, precisamente durante a Missa, que Charbel sentiu-se mal no momento da elevação. Depois de uma agonia de oito dias em que os outros monges o ouviam rezar, e na qual ele continua a observar a Regra – recusando, por exemplo, alimentos mais nutritivos -, ele morreu em 1898. Mas a morte, como sabemos, não é o fim. Depois de alguns meses, maravilhas começaram a acontecer. Muitos monges juram ver o túmulo de Frei Charbel iluminado por luzes não naturais durante a noite. Um dia, ele [túmulo] foi aberto e seu corpo encontrado intacto, com a temperatura corporal de um ser vivo. E isso acontecera mais duas vezes, quando foi aberto novamente, porque o corpo exalava uma mistura de sangue e água. 

O Taumaturgo

Durante o último reconhecimento, em 1950, seu rosto foi impresso em um pano, e muitas curas instantâneas ocorreram entre os presentes. Espalha-se a fama de santidade deste pequeno monge silencioso, que começa a ser invocado e, por sua intercessão, multiplicam-se as curas milagrosas. A Igreja já não tem dúvidas: é Paulo VI quem o beatifica e depois o canoniza. Assim o recorda: “Ele pode fazer-nos compreender, num mundo fascinado pelo conforto e pela riqueza, o grande valor da pobreza, da penitência, da ascese, para libertar a alma na sua ascensão a Deus”. Após a beatificação, o corpo de Frei Charbel já não escorria.

A minha oração

“São Charbel, padroeiro dos orientais, amante da pobreza e da oração, intercedei por nossas necessidades físicas e espirituais. Alcançai do Senhor a nossa conversão e salvação. Amém!”

São Charbel, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 24 de Julho:

  • Em Bolsena, na Toscana, atualmente no Lácio, região da Itália, Santa Cristina, virgem e mártir. († data inc.)
  • Em Amiterno, na Sabina, junto à Via Salária, também na Itália, São Vitorino, mártir. († c. s. IV)
  • Em Tauriana, na Calábria, também na Itália, São Fantino o Velho.  († s. IV)
  • Na Tebaida, no Egito, Santa Eufrásia, virgem e eremita. († s. V)
  • Em Ardmore, na província de Munster, na Irlanda, São Declano, que é venerado como primeiro bispo desta Igreja. († c. s. V)
  • No território de Albi, na Aquitânia, hoje na França, Santa Sigolena, religiosa. († c. s. VI)
  • Na Rússia, os santos Bóris e Gleb, mártires. († 1015)
  • Em Riéti, na Sabina, atualmente no Lácio, região da Itália, São Balduíno, abade fundador do cenóbio de São Mateus. († 1140)
  • Em Sint-Truiden, no Brabante, atualmente na Bélgica, a Beata Cristina, virgem. († c. 1224)
  • Em Stary Sacz, perto de Tarnow, na Polónia, Santa Kinga ou Cunegundes, filha do rei da Hungria e dada em esposa ao príncipe Boleslau, que com ele conviveu em perfeita virgindade e, após a morte do esposo, professou a Regra de Santa Clara no mosteiro por ela fundado. († 1293)
  • Em Ferrara, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato João Tavélli de Tossiniano, bispo, da Ordem dos Jesuatos. († 1146)
  • Em Colónia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha, a trasladação dos três reis magos. († 1162)
  • Em L’Áquila, no território dos Vestinos, atualmente nos Abruzos, região da Itália, o Beato António Torriáni, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. († 1494)
  • Em Orbe, na Savoia, atualmente na França, a Beata Luísa, religiosa, filha do Beato Amadeu, após viuvez professou a regra de Santa Clara segundo a reforma de Santa Colecta. († 1503)
  • Em Derby, na Inglaterra, os beatos Nicolau GarlickRoberto Ludlam e Ricardo Simpson, presbíteros e mártires. († 1588)
  • Em Newcastle upon Tyne, também na Inglaterra, o Beato José Lambton, presbítero e mártir. († 1592)
  • Em Durham, também na Inglaterra, São João Boste, presbítero e mártir. († 1594)
  • Em Córdoba, na Espanha, o Beato Cristóvão de Santa Catarina (Cristóvão Fernández Valladolid), presbítero da Ordem Terceira Regular de São Francisco, que foi capelão militar e eremita. († 1690)
  • Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, atualmente no Vietnam, São José Fernández, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1838)
  • Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, o Beato Modestino de Jesus e Maria (Domingos Mazarello), presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1854)
  • Em Guadalajara, na Espanha, as beatas Maria do Pilar de São Francisco de Borja (Jacoba Martínez Garcia), Teresa do Menino Jesus (Eusébia Garcia y Garcia) e Maria Ângela de São José (Marciana Voltierra Tordesillas), virgens da Ordem das Carmelitas Descalças e mártires. († 1936)
  • Em Barcelona, também na Espanha, a Beata Maria Mercedes Prat, virgem da Companhia de Santa Teresa de Jesus e mártir. († 1936)
  • Também em Barcelona, o Beato Xavier Bordas Piferrer, religioso da Sociedade Salesiana, que, com o exemplo e o martírio. († 1936)
  • Em Ronda, perto de Málaga, na Espanha, os beatos António Henrique Canut Isus e António Torrero Luque, presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires. († 1936)
  • Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Indalécio Maria (Marcos Morón Casas), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
  • Também em Barcelona, os beatos Jaime de Santa Teresa (Jaime Gascón Bordás) e Romualdo de Santa Catarina (José Guillami Rodó) presbíteros da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártires. († 1936)
  • Em Hospitalet de Llobregat, cidade da província de Barcelona, também na Espanha, o Beato Miguel Peiró Victóri, da Ordem Terceira de São Domingos e mártir. († 1936)
  • Em Madrid, na Espanha, José Joaquim Esnaola Urteaga, o Beato presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. († 1936)
  • Também em Madrid, os beatos João António Pérez Mayo, presbítero da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada e companheiros mártires. († 1936)

16ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira

Primeira Leitura (Ex 16,1-5.9-15)

Leitura do Livro do Êxodo

1 Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito. 2 A comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3 “Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos juntos às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?” 4 O Senhor disse a Moisés: “Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente”. 9 E Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração'”. 10 Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor. 11 O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12 “Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus'”. 13 Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14 Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra. 15 Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 77(78),18-19.23-24.25-26.27-28 (R. 24b)

– O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

– O Senhor deu o pão do céu, como alimento.

– E tentaram o Senhor nos corações, exigindo alimento à sua gula. Falavam contra Deus e assim diziam: “Pode o Senhor servir a mesa no deserto?” 

– Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu. 

– O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância; fez soprar o vento leste pelos céus e fez vir, por seu poder, o vento sul. 

– Fez chover carne para eles como pó, choveram aves como areia do oceano; elas caíram sobre os seus acampamentos e pousaram ao redor de suas tendas. 

Evangelho (Mt 13,1-9)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— A semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

1 Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2 Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3 E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4 Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5 Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6 Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7 Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8 Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9 Quem tem ouvidos, ouça!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Maria Madalena – Festa | Terça-feira

Primeira Leitura (Ct 3,1-4a)

Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos

Eis o que diz a noiva: 1 “Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 2 Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3 Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. ‘Vistes porventura o amor de minha vida?’ 4a E logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida”.

Ou:

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 5,14-17)

Irmãos, 14 o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15 De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16 Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17 Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 62(63),2.3-4.5-6.8-9 (R. 2b)

– A minh’alma tem sede de vós, Senhor!

– A minh’alma tem sede de vós, Senhor!

– Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água! 

– Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam. 

– Quero, pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! 

– Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta. 

Evangelho (Jo 20,1-2.11-18)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Responde-nos, ó Maria, no teu caminho o que havia? Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14 Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16 Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabunni” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus – 22 de Julho

Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus

“Apóstola dos Apóstolos”

Deve-se a Santo Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo fato de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, como a primeira a receber esta boa notícia.

Testemunho bíblico

O evangelista Lucas fala sobre ela no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”. Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e O contempla de longe.

Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu para avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá.

Equívocos sobre sua identidade 

Segundo a exegese bíblica, a expressão “sete demônios” poderia indicar um gravíssimo mal físico ou moral, que havia acometido a mulher, do qual Jesus a curou. No entanto, a tradição, que perdura até hoje, diz que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história da conversão de uma anônima “pecadora da cidade, que ungia com perfume os pés de Jesus, convidado de um fariseu; após tê-los banhado com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos”.

Assim, sem nenhuma ligação textual, Maria de Magdala foi identificada com aquela prostituta anônima. Porém, há mais um equívoco, como explica o Cardeal Gianfranco Ravasi, biblista e teólogo: “A unção com óleo perfumado é um gesto feito também por Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro, em outra ocasião, como diz o evangelista João. Assim, Maria de Magdala foi identificada, por algumas tradições populares, com a Maria de Betânia”.

Encontro com o Ressuscitado

Enquanto os dois discípulos voltam para casa, Maria Madalena permanece diante do sepulcro, em lágrimas. Ali, tem início um novo percurso: da incredulidade passa, progressivamente, à fé. Ao olhar dentro do sepulcro, viu dois Anjos, aos quais perguntou para onde fora levado o corpo do Senhor. Depois, voltando para fora, viu Jesus, mas não O reconheceu, pensando que fosse o jardineiro; este lhe perguntou por que estava chorando e quem estava procurando.

E ela respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”. Jesus, então, a chama por nome: “Maria!”. E ela, voltando-se, disse: “Rabôni!”, que, em hebraico, quer dizer “Mestre!”. E Jesus lhe confia uma missão: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então, Maria de Magdala foi imediatamente anunciar aos discípulos: “Vi o Senhor! E ouvi o que ele me disse” (cfr. Jo 20).

Madalena proclama a ressurreição de Jesus

Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus, e ao proclamá-Lo como Aquele que venceu a morte; foi a primeira apóstola a anunciar a alegre mensagem central da Páscoa. Quando o Filho de Deus entrou na história dos homens, esta mulher foi um daqueles que mais O amou e o demonstrou. Quando chegou a hora do Calvário, Maria Madalena estava aos pés da Cruz, junto com Maria Santíssima e São João. Ela não fugiu com medo, como os discípulos fizeram; não O negou por medo, como fez o primeiro Papa, São Pedro, mas sempre esteve presente, desde o momento da sua conversão até o Calvário e o Sepulcro.

Festa litúrgica de Maria Madalena

Por desejo do Papa Francisco, a Memória litúrgica de Maria Madalena passou a ser Festa, a partir do dia 22 de julho de 2016, para ressaltar a importância desta discípula fiel de Cristo, que demonstrou grande amor por Ele e Ele por ela.

A minha oração

Ó Santa da ressurreição, fazei-nos crer cada vez mais no Cristo vivo e agente nesse mundo. Ensina-nos a reconhecê-Lo e amá-Lo, servi-Lo e adorá-Lo, assim como Ele merece. Amém!

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 22 julho:

  • Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, São Platão, mártir. († s. III-IV)
  • Na África Proconsular, em território da atual Tunísia, os santos mártires Massilitanos. († s. III-IV)
  • Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São Cirilo, bispo. († c. 306)
  • Na fortaleza de Schemaris, nos montes do Cáucaso, Santo Anastásio, monge. († 662)
  • No mosteiro de Fontenelle, na Nêustria, na atual França, São Vandregisilo, abade. († c. 668)
  • Em Menat, na Gália Arvenense, também na atual França, São Meneleu, abade. († c. 700)
  • Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São Jerônimo, bispo. († s. VIII)
  • Em Lódi, também na Lombardia, São Gualter, fundador da Casa Hospital da Misericórdia. († 1224)
  • Em Veneza, cidade do Véneto, região da Itália, o Beato Agostinho de Biella Fángi, presbítero da Ordem dos Pregadores. († 1493)
  • Em Lisboa, cidade de Portugal, o dia natal de São Lourenço de Brinde. († 1619)
  • Em Cardiff, no País de Gales, os santos Filipe Evans, da Companhia de Jesus, e João Lloyd, presbíteros e mártires. († 1679)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Lombardie, presbítero de Limoges e mártir. († 1794)
  • Em Majiazhuang, localidade próxima de Daining, no Hebei, província da China, os santos mártires Ana Wang, virgem, Lúcia Wang Wangzhi e seu filho André Wang Tianking. († 1900)
  • Também próximo de Daining, nos arredores de Yongnian, cidade do Hebei, província da China, Santa Maria Wang Lizhi, mártir. († 1900)
  • Em Toledo, na Espanha, os beatos Eusébio do Menino Jesus (Ovídio Fernández Arenillas), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros mártires. († 1936)
  • Em Barcelona, na Espanha, o Beato Luís de Jesus (José Luís Marcou Pecavel), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
  • Em Roma, a Beata Maria Inês Teresa do Santíssimo Sacramento (Manuela de Jesus Árias Espinosa), virgem, fundadora das Missionárias Clarissas do Santíssimo Sacramento. († 1981)

São Lourenço de Brindes, homem de Deus e pacificador – 21 de Julho

São Lourenço de Brindes, homem de Deus e pacificador

Origens

Júlio César Russo, nome de batismo de São Lourenço, nasceu no dia 22 de julho de 1559, em Brindisi, na Itália. Após ficar órfão, aos quatorze anos de idade, foi acolhido por um tio, que residia em Veneza.

Ordem dos Frades Menores de São Francisco de Assis

Dois anos após chegar a Veneza, ele atendeu ao chamado e ingressou na Ordem dos Frades Menores de São Francisco de Assis. Juntou-se aos capuchinhos de Verona, onde recebeu a ordenação e assumiu o novo nome em 1582.

Depois, completou sua formação na Universidade de Pádua. Voltou para Veneza, em 1586, com a missão de ser mestre de noviços da Ordem.

Evangelizador e pacificador 

São Lourenço foi pregador da Palavra de Deus em muitos lugares da Europa, como Itália, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Holanda. Conhecedor do hebraico, aramaico, caldeu, grego, latim, alemão, italiano e outras línguas, pôde aprofundar nos estudos das Sagradas Escrituras, evangelizando assim firmemente a ortodoxia católica contra a Reforma Protestante. Também foi peça chave como pacificador durante a ameaça de invasão por parte dos turcos.

Lourenço foi o superior-geral da sua própria Ordem e embaixador do Papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em conflito.

São Lourenço fugia constantemente das honras. Além de dormir no chão, levantava-se à noite para rezar e alimentava-se somente de pão, água e verduras como penitência.

Páscoa

Lourenço faleceu, em Lisboa, em 1619, quando voltava pela segunda vez em missão a Lisboa, Portugal.

Foi canonizado pelo Papa Leão XIII em 1881. Recebeu o título de doutor da Igreja em 1959, outorgado pelo Papa João XXII.

Minha oração

“São Lourenço de Brindes, concede-nos a graça da inteligência e sabedoria para não desanimarmos na caminhada de Cristo e na evangelização do irmão. Amém.”

São Lourenço de Brindes, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 21 de Julho:

  • Em Marselha, na Provença, região da Gália, atualmente na França, São Vítor, mártir.  († c. 292)
  • Em Emessa, hoje Homs, na Síria, São Simeão Salo. Também a comemoração de São João, eremita, que, durante quase trinta anos, foi companheiro de São Simeão na peregrinação aos Lugares Santos e no ermo próximo do lago Asfáltite, na Judeia. († s. IV)
  • Em Roma, a comemoração de Santa Praxedes, a cujo título foi dedicada a Deus uma igreja no Esquilino. († a. 491)
  • Em Estrasburgo, cidade da Borgonha, atualmente na França, Santo Arbogasto, bispo. († s. VI)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Gabiel Pergaud, presbítero e mártir, que, sendo cónego regular na abadia de Beaulieu, no território de Sain-Brieuc, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi arrebatado para fora da abadia e encarcerado na esquálida galera, onde consumou o seu martírio, morrendo afectado por uma enfermidade contagiosa. († 1794)
  • Em Yanzibian, próximo de Yangpingguan, na China, Santo Alberico Crescitélli, presbítero do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras e mártir, que, durante a perseguição dos “Yihetuan”, cruelmente espancado quase até à morte, foi no dia seguinte arrastado por um caminho pedregoso com os pés ligados até ao rio, onde, minuciosamente dilacerado e finalmente decapitado, recebeu a coroa do martírio. († 1900)
  • A caminho de Daining, próximo de Yongnian, cidade do Hubei, província da China, a paixão de São José Wang Yumei, mártir na mesma perseguição. († 1900)
  • Em Mora, próximo de Toledo, na Espanha, o Beato Agrícola Rodríguez Garcia de los Huertos, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que durante a perseguição no combate da fé alcançou a vida eterna. († 1936)
  • Em Morón de la Frontera, na Espanha, os beatos mártires José Limón Limón, presbítero e José Blanco Salgado, religioso.

16ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (Ex 14,5-18)

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, 5 foi anunciado ao rei dos egípcios que o povo tinha fugido. Então, mudaram-se contra ele os sentimentos do Faraó e dos seus servos, os quais disseram: “Que fazemos? Como deixamos Israel escapar, privando-nos assim dos seus serviços?” 6 O Faraó mandou atrelar o seu carro e levou consigo o seu povo. 7 Tomou seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito, com os respectivos escudeiros. 8 O Senhor endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, que foi no encalço dos filhos de Israel, enquanto estes tinham saído de braço erguido. 9 Os egípcios perseguiram os filhos de Israel com todos os cavalos e carros do Faraó, seus cavaleiros e seu exército, e encontraram-nos acampados junto do mar, perto de Fiairot, defronte de Beel-Sefon. 10 Como o Faraó se aproximasse, levantando os olhos, os filhos de Israel viram os egípcios às suas costas. Aterrorizados, eles clamaram ao Senhor. 11 E disseram a Moisés: “Foi por não haver sepulturas no Egito que tu nos trouxeste para morrermos no deserto? De que nos valeu ter sido tirados do Egito? 12 Não era isso que te dizíamos lá: ‘Deixa-nos em paz servir os egípcios?’ Porque era muito melhor servir aos egípcios do que morrer no deserto”. 13 Moisés disse ao povo: “Não temais! Permanecei firmes, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar; os egípcios que hoje estais vendo, nunca mais os tornareis a ver. 14 O Senhor combaterá por vós, e vós, ficai tranquilos”. 15 O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. 16 Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17 De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu serei glorificado às custas do Faraó, e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18 E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Ex 15,1-2.3-4.5-6 (R. 1a)

– Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!

– Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!

– Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação! Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei. 

– O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é “Onipotente”: os soldados e os carros do Faraó jogou no mar. seus melhores capitães afogou no mar Vermelho, 

– Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos! 

Evangelho (Mt 12,38-42)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38 alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. 39 Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40 Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41 No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é maior do que Salomão”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.