Beato Jordão da Saxônia, Presbítero – 13 de Fevereiro

Beato Jordão da Saxônia, Presbítero

Nobre contemporâneo de São Domingos

Nasceu em 1180, dez anos depois de São Domingos, em Burgsberg, hoje atual Alemanha. Era oriundo de uma família nobre e por isso foi enviado para Paris para realizar ali a sua formação acadêmica e universitária.

Conheceu São Domingos em Paris

Era em Paris onde se encontrava no verão de 1219, passou por ali São Domingos para visitar o recém fundado convento dos frades pregadores, mais tarde conhecido por convento de Saint-Jacques.

Um ano mais tarde vestiu o hábito dos dominicanos

Jordão foi escutar a sua pregação e por causa dela um ano mais tarde estava a tomar o hábito dos dominicanos e pouco depois representava esse mesmo convento de Paris no que foi o primeiro Capítulo Geral da Ordem celebrado em Bolonha.

Mestre da Ordem dominicana durante 16 anos

No ano de 1221 é nomeado Prior Provincial da Lombardia e quando São Domingos morreu, nesse mesmo ano, foi eleito Mestre da Ordem, cargo que ocupou durante dezesseis anos.

Morreu na volta da Terra Santa em um naufrágio

Jordão de Saxônia morreu num naufrágio no Mediterrâneo oriental, quando regressava de visitar os conventos que se tinham estabelecido na Terra Santa.

Beato Jordão de Saxe, rogai por nós!

Oração –  Assim como os estudantes iam em multidão ouvir as suas preleções, sendo tal o sucesso que muitos jovens deixavam generosamente o mundo para se consagrar a Deus, operai em nós a mesma graça. Amém.

Jordão: Significa “o que corre” ou “aquele que desce”. Jordão é um nome masculino de origem hebraica. Surge do hebraico Yarden, a partir da palavra yarad, que significa “descer”, “correr”, “fluir”.

Com São Martiniano, que tinha sido eremita.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 13

1. Em Atenas, na Grécia, São Martiniano, que tinha sido eremita num lugar próximo de Cesareia da Palestina.(† c. 398)

2. Em Karden, junto às margens do Mosela, no território de Tréveris, atualmente na Alemanha, São Castor de Aquitânia, presbítero e eremita.(† s. IV)

3. Em Tódi, na Úmbria, região da Itália, São Benigno, presbítero e mártir.(† s. IV)

4. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Estêvão, bispo.(† c. 515)

5. Em Riéti, na Sabina, hoje no Lácio, região da Itália, a comemoração de Santo Estêvão, abade, homem de admirável paciência, como escreveu o papa São Gregório Magno.(† s. VI)

6. Em Osnabrück, na Saxônia, hoje na Alemanha, São Gosberto, bispo dos Suevos, que, expulso da sua sede durante a perseguição dos pagãos, aceitou o governo da Igreja de Osnabrück.(† 874)

7. Em Carcassone, na Gália Narbonense, na atual França, São Guimera ou Gumaro, bispo.(† c. 931)

8. Em Lodève, também na Gália Narbonense, São Fulcrano, bispo, insigne na misericórdia para com os pobres e no zelo pelo culto divino.(† 1006)

9. Em Meaux, na região de Brie, também na atual França, São Gilberto, bispo.(† 1009)

10. Em Ptolemaida, hoje Akko, na Palestina, o passamento do Beato Jordão de Saxónia, presbítero da Ordem dos Pregadores, sucessor e imitador de São Domingos, que propagou com intenso vigor a Ordem e morreu num naufrágio.(† 1237)

11. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, a Beata Agostinha Cammózzi (Cristina Cammózzi), que, depois da morte do esposo, seguiu por algum tempo a concupiscência da carne, mas depois escolheu a vida penitente na Ordem secular de Santo Agostinho, onde se dedicou à oração e ao serviço dos enfermos pobres.(† 1458)

12. Em Pádua, na Venécia, hoje na região do Véneto, na Itália, a Beata Eustóquio (Lucrécia Bellíni), virgem da Ordem de São Bento.(† 1469)

13. Em Dongjiaochang, localidade próxima da cidade de Lezhi, no Sichuan, província da China, São Paulo Liu Hanzuo, presbítero e mártir, estrangulado por ser cristão.(† 1818)

14. Em Thi-Nghè, cidade da Cochinchina, atualmente no Vietnam, São Paulo Lê-Van-Loc, presbítero e mártir, que no tempo do imperador Tu Duc foi degolado às portas da cidade, por confessar a fé em Cristo.(† 1859)

Santa Eulália, Virgem, Mártir – 12 de Fevereiro

Santa Eulália, Virgem, Mártir

A família a educou para o bem e para a fé

Santa Eulália viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.

Fugia do pecado e era inimiga da vaidade

Quando pequena, Eulália gostava da companhia das amigas cristãs e, por outro lado, fugia do pecado e era inimiga da vaidade.

Desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo

Tinha apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo.

O governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades

Os pais resolveram partir a fim de se esconderem juntamente com a menina, mas Santa Eulália fugiu e foi diante do governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades quanto à perseguição aos cristãos.

Sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis

De início, o governador admirado pela ousadia da Santa entregou-a para que apostatasse da fé, ou seja, que adorasse aos deuses, mas a sua resposta foi: “Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores “.

Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem

Além disso, se Eulália abandonasse Jesus Cristo, ela seria presenteada com ouro e joias e seus pais seriam também agraciados. Ao ouvir tal proposta, Eulália olhou diretamente para o governador e respondeu-lhe: “Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé”.

Vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão

Diante da fé e coragem da jovem Eulália, o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa. A sua oração durante o sofrimentos era esta: “Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão “.

Santa Eulália, rogai por nós!

Oração – “Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé”. Amém.

Eulália: Significa “aquela que fala bem”, “eloquente”. Tem origem no nome grego Eulalia, de eúlalos, composto pelos elementos eu, que quer dizer “bom, bem” e laleo, que significa “para falar”

Com Beata Umbelina, prioresa, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão São Bernardo de Claraval.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 12

1. Em Cartago, na atual Tunísia, a comemoração dos santos mártires de Abitínia[1], que, na perseguição do imperador Diocleciano, tendo-se reunido como habitualmente para celebrar a assembleia dominical, contra o interdito imperial, foram presos pelos magistrados da colônia e pelo presídio militar; conduzidos para Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos, todos confessaram ser cristãos, declarando que não podiam deixar de celebrar o sacrifício do Senhor; por isso, em diversos lugares e tempos derramaram o seu bem-aventurado sangue.

[1] São estes os seus nomes: Saturnino, presbítero, com quatro filhos, a saber, Saturnino jovem e Félix, leitores, Maria e Hilarião, criança; Dativo ou Sanador, que era senador, Félix; outro Félix, Emérito e Ampélio, leitores; Rogaciano, Quinto, Maximiano ou Máximo, Télica ou Tazélita, outro Rogaciano, Rogato, Januário, Cassiano, Vitoriano, Vicente, Ceciliano, Restituta, Prima, Eva, ainda outro Rogaciano, Giválio, Rogato, Pompônia, Secunda, Januária, Saturnina, Martinho, Clauto, Félix jovem, Margarida, Maior, Honorata, Regíola, Vitorino, Pelúsio, Fausto, Daciano, Matrona, Cecília, Vitória, virgem de Cartago, Beretina, Secunda, Matrona, Januária. († 304)

2. Comemoração de São Melécio, bispo de Antioquia, hoje na Turquia, que foi exilado várias vezes por defender a fé nicena; e depois, quando presidia ao Concílio Ecumênico de Constantinopla I, partiu deste mundo ao encontro Senhor. São Gregório de Nissa e São João Crisóstomo celebraram-no com grandes louvores.(† 381)

3. Em Kornelimünster, na Germânia, atualmente na Alemanha, o passamento de São Bento, abade de Aniane, que propagou a Regra de São Bento, compôs um Consuetudinário para uso dos monges e se dedicou com grande empenho à renovação da liturgia romana.(† 821)

4. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo António Cauleias, bispo, que no tempo do imperador Leão VI trabalhou arduamente para fortalecer a unidade na Igreja.(† 901)

5. No mosteiro de Jully, na região de Troyes, na França, a Beata Umbelina, prioresa deste cenóbio, que, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão São Bernardo de Claraval, com o assentimento de seu esposo se entregou à vida monástica.(† 1136)

6. Em Northeim, na Alsácia, na margem do rio Ili, atualmente em território da Alemanha, São Ludão, que, sendo natural da Escócia, morreu quando ia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos.(† 1202)

7. Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Tomás Hemmerford, Jaime Fenn, João Nutter, João Munden e Jorge Haydock, presbíteros, que, no reinado de Isabel I, a quem negavam autoridade nas realidades espirituais, foram condenados à morte pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana, sendo dilacerados ainda vivos no suplício da praça de Tyburn.(† 1584)

Nossa Senhora de Lourdes – 11 de Fevereiro

Nossa Senhora de Lourdes

Menina de 14 anos, simples e humilde, que não sabia ler e escrever direito

No dia 11 de fevereiro de 1858 uma menina de 14 anos, simples e humilde, que não sabia ler e escrever direito, foi em companhia de uma irmã e de uma vizinha recolher lenha perto de Massabielle. Devia passar um riacho descalça. Como Bernadete sofresse de asma hesitava em pôr o pé na água fria.

Viu uma Senhora com as faces radiantes, vestida de branco

Ouviu um barulho entre as árvores e levantou os olhos. Viu uma Senhora com as faces radiantes, vestida de branco, com uma faixa azul, toda sorridente. Recitou com Bernadete um terço, fazendo uso do rosário que trazia sempre consigo.

A aparição se repetiu no dia 18 de fevereiro

Foi a irmãzinha dela que revelou aos pais o segredo. Proibiram a volta à gruta. Como a menina não parasse de chorar deixaram-na retornar. A aparição se repetiu no dia 18 de fevereiro.

Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro

A Senhora sorriu ao gesto da menina que aspergia a rocha com água benta. Depois disse: “Queres ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”. Durante as aparições a Senhora pediu que se rezasse pelos pecadores e convidou os fiéis à penitência.

Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água

o dia 25 de fevereiro convidou-a a beber numa fonte, indicando-lhe o lugar. Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água que se tornou a fonte milagrosa.

“Eu sou a Imaculada Conceição”

A Senhora manifestou o desejo de ter ali uma igreja. O pároco, incrédulo, disse a Bernadete: “Dize a essa Senhora que diga o seu nome.” A resposta foi: “Eu sou a Imaculada Conceição.” Havia quatro anos apenas que Pio IX proclamara esse dogma.

Napoleão III consentiu o acesso à gruta

Primeiro houve proibição da parte das autoridades, mas depois o Imperador Napoleão III consentiu o acesso à gruta.

O maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito

Peregrinos de todas as partes do mundo vão buscar o maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito. Mas houve também numerosos prodígios físicos nesses mais de cem anos de história de Lourdes.

Nossa Senhora de Lourdes, intercedei por nós!

Oração –  Fazei que todos nós, que somos Vossos filhos, por Vós conformados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao Vosso doce Jesus, Amém.

Com São Gregório II, Papa, que, no tempo calamitoso do imperador Leão o Isáurico, defendeu a Igreja e o culto das sagradas imagens e enviou São Bonifácio a anunciar o Evangelho na Germânia.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 11

2. Em Roma, junto à Via Ápia, no cemitério dedicado ao seu nome, Santa Soter, virgem e mártir, que, como refere Santo Ambrósio, preferindo a fé à nobreza familiar e às honras humanas, não obedeceu à ordem de imolar aos ídolos, nem se perturbou com os ultrajantes insultos, nem temeu a condenação à morte ao fio da espada.(† c. 304)

3. A comemoração de vários santos mártires, que foram presos na Numídia, na hodierna Argélia, durante a perseguição do imperador Diocleciano; e, porque se recusaram a entregar as divinas Escrituras, conforme ao edito do imperador, morreram torturados com cruéis suplícios.(† s. IV in.)

4. Em Volturno, na Campânia, região da Itália, São Castrense, mártir.(† data inc.)

5. Na Apúlia, também na Itália, São Secundino, bispo.(† s. V/VI)

6. Em Château-Landon, na Gália, atualmente na França, São Severino, abade de Agaune.(† s. VI)

7. Em Roma, o sepultamento de São Gregório II, papa, que, no tempo calamitoso do imperador Leão o Isáurico, defendeu a Igreja e o culto das sagradas imagens e enviou São Bonifácio a anunciar o Evangelho na Germânia.(† 731)

8. Também em Roma, o sepultamento de São Pascoal I, papa, que trasladou das catacumbas muitos corpos de santos mártires e os fez colocar honorificamente em diversas igrejas da cidade.(† 824)

9. Na Borgonha, na atual França, Santo Ardão, abade de Tournus.(† 1066)

10. Em Chihuáhua, no México, São Pedro Maldonado, presbítero e mártir, que, durante a perseguição, foi preso quando administrava o sacramento da Eucaristia e, com um golpe mortal na cabeça, mereceu alcançar o glorioso triunfo. († 1937)

11. Em Vinarós, em Castela, região da Espanha, o Beato Tobias (Francisco Borrás Romeu), religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição religiosa, consumou o glorioso martírio.(† 1937)

Santa Escolástica, Virgem, Fundadora– 10 de Fevereiro

Santa Escolástica, Virgem, Fundadora

Irmã do Fundador da Europa Cristã

Era irmã gêmea de São Bento, Pai do monaquismo e Fundador da Europa Cristã.

Nasceu numa região do centro da Itália em 480, tendo perdido sua mãe no parto.

Fundadora das irmãs beneditinas

Tornou-se também gêmea de busca de santidade e missão, já que ambos deram testemunho de Santos Fundadores.

Sua vida totalmente consagrada a Deus começou até antes do irmão, porém, foi aprofundada quando seguiu o irmão até que ele se instalou em Cassino. Desta forma, fundadora das irmãs beneditinas, sempre esteve ligada a Bento.

Só  se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano

Relata-nos o Papa São Gregório Magno que os dois embora morassem pertinho, apenas se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano. Daí que, no encontro que seria o último, Santa Escolástica pediu ao irmão que desta vez ficasse, a fim de se enriquecerem em conversas santas até ao amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois seria causa de transgressão da Regra.

Levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair

Diante da resposta negativa do irmão e com o coração pulsando de amor fraterno, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente, levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos.

Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro

Vendo o irmão zangado, Santa Escolástica esclareceu: “Pedi-te a ti e tu não me ouviste; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro”.

Percebeu numa visão a morte de sua irmã

Depois daquela providencial partilha de graça e oração, São Bento regressou ao mosteiro e passados três dias percebeu numa visão a morte de sua irmã que o antecedeu 40 dias no céu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Amém.

Escolástica é um nome predominantemente feminino, de origem Grega que significa “Estudiosa, sábia”

Com São Guilherme, eremita de Malavalle, cujo exemplo deu origem a muitas congregações de eremitas.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 10

Memória do sepultamento de Santa Escolástica, virgem, irmã de São Bento, que, consagrada a Deus desde a infância, tinha com o seu irmão a mesma comunhão em Deus, de forma que uma vez ao ano se encontravam em Montecassino, na Campânia, região da Itália, passando todo o dia nos louvores divinos e em santos colóquios. († c. 547)

2. Em Magnésia, na província romana da Ásia, na atual Turquia, os santos Caralampo, Porfírio, Dauto e três mulheres, mártires no tempo do imperador Sétimo Severo.(† s. III)

3. Na Via Labicana, a dez milhas de Roma, os santos Zótico e Amâncio, mártires.(† s. III/IV)

4. Perto de Terracina, na Campânia, hoje no Lázio, região da Itália, São Silvano, bispo.(† s. IV)

5. Em Saintes, na Aquitânia, na atual França, São Troiano, bispo.(† c. 550)

6. Em Besançon, na Borgonha, hoje também na França, São Protádio, bispo.(† c. 624)

7. No território de Rouen, na Neustria, também na atual França, Santa Austreberta, virgem e abadessa, que dirigiu piedosamente o mosteiro de Pavilly pouco antes fundado pelo bispo Santo Audeno.(† 704)

8. Na gruta chamada Stábulum Rhódis, perto de Grosseto, na Toscana, região da Itália, São Guilherme, eremita de Malavalle, cujo exemplo deu origem a muitas congregações de eremitas.(† 1157)

9. No mosteiro premonstratense de Fosses, Namur, Lotaríngia, atualmente na Bélgica, o Beato Hugo, abade, cujo mestre, São Norberto, entretanto eleito bispo de Magdeburgo, lhe confiou a organização da nova Ordem, que ele governou com grande sabedoria durante trinta e cinco anos.(† c. 1163)

10. Em Rímini, na Flamínia, atualmente na Emília-Romanha, região da Itália, Santa Clara, viúva, que expiou com penitência, mortificação da carne e jejuns a anterior vida licenciosa e, reunindo-se num mosteiro com outras companheiras, serviu o Senhor em espírito de humildade.(† 1324/1329)

11. Em Avrillé, Angers, França, os beatos Pedro Fremond e cinco companheiras[1], mártires, que durante a Revolução Francesa foram fuzilados por causa da sua fidelidade à Igreja católica. [1] Seus nomes: Catarina e Maria Luísa du Verdier de la Sorinière, irmãs; Luísa Bessay de la Voûte; Maria Ana Hacher du Bois; Luísa Poirer, esposa.(† 1794)

12. Em Cotija, no México, São José Sánchez del Rio, mártir.(† 1927)

13. Em Valverde del Camino, perto de Huelva, na Andaluzia, região da Espanha, a Beata Eusébia Palomino Yenes, virgem do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que, dando testemunho insigne de humildade, sem ostentação alguma, com grande espírito de abnegação alcançou nos serviços mais humildes os mais sublimes dons da graça.(† 1935)

14. Na cidade de Krasic, perto de Zagreb, na Croácia, o Beato Luís Stepinac, arcebispo de Zagreb, que se opôs audazmente a doutrinas que ofendiam a fé e a dignidade humana, até que, pela sua fidelidade à Igreja, foi detido muito tempo no cárcere e, enfraquecido pela doença, terminou o seu insigne episcopado.(† 1960)

Santa Apolônia, Virgem, Mártir – 09 de Fevereiro

Santa Apolônia, Virgem, Mártir

Dionísio, Bispo da Alexandria no Egito, narra em uma carta que enviou ao Bispo Fábio da Diocese de Antioquia, em 249:

“No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino, “maligno adivinho e falso profeta”, que insuflava a população pagã, sempre pronta a se agitar, provocou uma terrível revolta.

Saquearam os católicos

As casas dos cristãos foram invadidas. Os pagãos saquearam os vizinhos católicos ou aqueles que estivessem mais próximos, levando as joias e objetos preciosos. Os móveis e as roupas foram levados para uma praça, onde ergueram uma grande fogueira.

A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios

Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios enfurecidos”.

Arrancaram-lhe os dentes e a arrastaram

“Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente no rosto porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isto teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade.

Pediu para ser solta por um momento, sendo atendida, e saltou na fogueira.

No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida, ela saltou na fogueira.

Seu culto se difundiu pelas Dioceses no Oriente e no Ocidente

O gesto da mártir Apolônia e a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos, e o seu culto se difundiu pelas Dioceses no Oriente e no Ocidente.

Protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes

várias cidades europeias surgiram igrejas dedicadas a ela. Em Roma foi erguida uma igreja, hoje desaparecida, próxima de Santa Maria em Trasteve, Itália.

Sobre a sua vida não se teve outro registro, senão que seus devotos a elegeram, no decorrer dos tempos, como protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes.  A Igreja a canonizou e oficializou seu culto.

Santa Apolônia, rogai por nós!

Oração – Santa Apolônia, que por tua virgindade e martírio merecestes de Senhor ser instituída advogada  contra a dor de dentes e da boca, protegei também os Dentistas, Amém.

 Apolônia significa “consagrada a Apolo”, “em honra a Apolo, o deus grego do sol”, “filha do sol”.

Com Beata Ana Catarina Emmerick, virgem

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 09

1. Em Alexandria, no Egito, a comemoração de Santa Apolônia, virgem e mártir, que, depois de muitos e cruéis tormentos infligidos pelos perseguidores, recusando-se a proferir palavras sacrílegas, preferiu morrer queimada nas chamas a renegar a fé.(† c. 250)

2. Também em Alexandria, a paixão de vários santos mártires, que foram executados pelos arianos com diversos gêneros de morte, quando estavam na igreja a celebrar os santos mistérios.(† s. IV)

3. Em Lemellefa, na África Setentrional, na atual Argélia, a comemoração dos santos Primo e Donato, diáconos e mártires, que foram mortos pelos hereges na igreja, quando tentavam defender o altar. († c. 361)

4. Num monte próximo de Apameia, na Síria, São Marão, eremita, totalmente consagrado a uma rigorosa penitência e à vida interior. Junto do seu sepulcro foi edificado um célebre mosteiro, onde depois teve origem a comunidade cristã designada com o seu nome.(† c. 423)

5. No mosteiro de Llandaff, na Câmbria, atual País de Gales, São Telo, bispo e abade, cujas obras admiráveis celebram muitas igrejas, tanto no País de Gales como na Cornualha e na Armórica.(† 560)

6. Em Canosa, na Apúlia, região da Itália, São Sabino, bispo, que foi amigo de São Bento e enviado como legado da Sé Romana a Constantinopla, para defender a verdadeira fé contra a heresia monofisita.(† c. 566)

7. Em Hautmont, junto ao rio Sambre, no Hainaut, na atual França, o passamento de Santo Ansberto, que, depois de ter sido abade de Fontenelle, ocupou a sede episcopal de Rouen e foi exilado pelo príncipe Pepino. († c. 695)

8. Na Baviera, na atual Alemanha, a comemoração de Santo Altão, abade, natural da Irlanda, que construiu um mosteiro nos bosques desta região, mais tarde designado com o seu nome.(† s. VIII)

9. Em Nocera Umbra, na Úmbria, região da Itália, São Rainaldo, bispo, que foi monge camaldulense na abadia de Fonte Avellana e, exercendo depois o ministério episcopal, conservou firmemente os hábitos da vida monástica.(† 1222)

10. Em Dülmen, na Alemanha, a Beata Ana Catarina Emmerick, virgem da Ordem de Santo Agostinho.(† 1824)

11. Em Premiá de Mar, perto de Barcelona, na Espanha, São Miguel (Francisco Luís Febres Cordero), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que se dedicou ao ensino dos estudos literários durante quase quarenta anos em Cuenca, no Equador, e, trasladando-se depois para a Espanha, viveu na simplicidade de coração e na perfeita observância da Regra.(† 1910)

12. Em Arandas, região de Jalisco, no México, o Beato Luís Magaña Servin, pai de família e mártir.(† 1928)

13. Em Granada, na Espanha, o Beato Leopoldo de Alpandeire (Francisco Tomás Márquez Sánchez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que desempenhou durante muitos anos o ofício de esmoler.(† 1956)

Santa Josefina Bakhita, religiosa – 08 de Fevereiro

Santa Josefina Bakhita, religiosa

Nome dado pelos raptores

Nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa “afortunada”,  foi-lhe imposto pelos seus raptores.

Vendida e comprada várias vezes

Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos na sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.

Escrava do Cônsul italiano

Na capital do Sudão, foi comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, tornando-se sua ama e amiga.

Escrava, ama e amiga

Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, perto de Veneza. Ali, conheceu o Evangelho.

Batizada, decidiu ser santa

Era 1890, tinha ela vinte e um anos quando foi batizada, recebendo o nome de Josefina.

Após algum tempo vieram buscá-las, mas Bakhita preferiu  ficar. Queria tornar-me irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor.

Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho “o meu Patrão!”.

A “Irmã Morena”, servindo o “Patrão do Céu”

Por mais de cinquenta anos, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de “Irmã Morena”.

Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira.

Generosa, bondosa e apostólica

As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. “Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!”.

A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população.

Direi a São Pedro: Fecha a porta, porque fico

Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: “Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico”.

Suas últimas palavras foram: “Nossa Senhora!”.

Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: “Nossa Senhora!”.

Faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão.

Santa Josefina Bakhita, rogai por nós!

Oração – Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olhai por nós. Amém.

Josefina. Josefina: Significa “aquela que acrescenta”, “acréscimo do Senhor” ou “Deus multiplica”. É um apelido de Josefa

São Jerônimo Emiliano, que, depois de uma juventude virulenta e licenciosa, quando foi encarcerado pelos inimigos se converteu a Deus. Depois dedicou-se totalmente, com outros companheiros congregados na mesma intenção, a todas as vítimas da miséria, sobretudo aos órfãos e aos enfermos; foi o início da Congregação dos Clérigos Regrantes de Somasca. Atacado depois pela peste no contato com esses doentes, morreu em Somasca, perto de Bergamo, na Lombardia, região da Itália.(† 1537)

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 08

3. Em Alexandria, no Egito, a comemoração de Santa Quinta ou Cointa, mártir, a quem os pagãos, no tempo do imperador Décio, quiseram obrigar a adorar os ídolos; tendo ela firmemente recusado, ataram-lhe os pés em cadeias e, arrastando-a pelas praças da cidade, dilaceraram-na num horrível suplício.(† 249)

4. Em Pavia, na Ligúria, região da Itália, São Juvêncio ou Evêncio, bispo, que trabalhou arduamente pelo Evangelho.(† 397)

5. Comemoração dos santos mártires monges do mosteiro de Die, em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, que, pela defesa da fé católica, ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados.(† c. 485)

6. Na Bretanha Menor, atualmente na França, São Jacuto, abade, considerado como irmão dos santos Vinvaleu e Guetnoco, que construiu junto ao mar um mosteiro que depois foi designado com o seu nome.(† s. VI)

7. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, o sepultamento de Santo Honorato, bispo, que, perante a iminente invasão dos Lombardos, salvou grande parte do povo, conseguindo refúgio em Gênova.(† c. 570)

8. Em Besançon, da Borgonha, atualmente na França, São Nicécio, bispo.(† c. 610)

9. Em Verdun, na Gália, também na atual França, São Paulo, bispo, que, tendo abraçado a vida monástica, foi depois eleito bispo desta cidade, onde promoveu a dignidade do culto divino e a observância regular dos cônegos.(† c. 647)

10. Em Albano, no Lácio, região da Itália, o Beato Pedro, denominado o Ígneo por ter passado ileso pelo fogo, que foi monge de Valumbrosa e depois bispo de Albano, trabalhando ardorosamente para renovar a disciplina eclesiástica.(† 1089)

11. Em Muret, no território de Limoges, na Aquitânia, região da França, Santo Estêvão, abade, fundador da Ordem de Grandmont, que atribuiu aos clérigos o louvor divino e a contemplação, confiando a administração das tarefas temporais à caridade dos irmãos leigos.(† 1124)

12. Em Savigliano, no Piemonte, região da Itália, a Beata Josefina Gabriela Bonino, virgem, que fundou a Congregação religiosa da Sagrada Família de Nazaré, para a educação dos órfãos e a assistência aos enfermos pobres.(† 1906)

São Ricardo, Rei – 07 de Fevereiro

São Ricardo, Rei

Rainha mãe de santos

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas, estas, a seu exemplo, fundaram mosteiros dedicando-se aos pobres e a Cristo.

Entre eles São Bonifácio

Também o caçula Winfrido, ou Bonifácio, deixou a vida da corte para ser monge beneditino, hoje venerado como o grande “Apóstolo da Alemanha”.

Guardião da coroa do sobrinho legítimo herdeiro da casa real 

O primogênito Egberto I assumiu o trono em 664, mas onze anos depois morreu, deixando o sucessor ainda muito pequeno. Foi assim que, o filho do meio, Hlother ou Ricardo I, se tornou rei da Inglaterra e guardião da coroa do sobrinho. Em 685, empossou o jovem rei Eadric I, que era o legítimo herdeiro da casa real dos Kents.

Rei  monge

Ricardo deixou o palácio com os filhos Vilibaldo, Vunibaldo e Valburga, indo morar no mosteiro de Waltham, onde viveram sob as regras dos beneditinos. A partir daí os dados de suas vidas são descritos pelos registros da Santa Sé.

Rei monge peregrino

No ano de 720, conforme uma narração de um monge alemão, Ricardo e os dois filhos, então já monges, saíram da Inglaterra meridional, para empreenderem uma peregrinação de penitencia e devoção. A filha Valburga ficou no mosteiro, onde seguia a vida de religiosa. A meta, como sempre, era Roma, onde pretendiam venerar as relíquias dos apóstolos Pedro e Paulo. De lá queriam ir até a Terra Santa.

Falece na França antes de chegar a Roma

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Foi sepultado na igreja de São Frediano em 722.

Seu túmulo se tornou uma rota de devoção para os cristãos

Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de “Rei, Santo”.

Só Vilibaldo pôde completar o programa, porque Vunibaldo ficou estudando em Roma até 739.

Missionários na Alemanha

Depois os dois foram recrutados pelo tio Bonifácio, que acabara de ser elevado à condição de Bispo, para a missão evangelizadora dos povos germânicos. Por fim, a eles se juntou a irmã Valburga, também a pedido do tio.

Sobre Ricardo, lemos no Martirológio Romano: “Em Luca, na Toscana, a deposição de São Ricardo, Rei da Inglaterra e pai de São Vilibaldo, Bispo de Eichstat , de São Vunibaldo, abade de Heidenheim e da Santa Valburga, abadessa, virgem”.

Costuma ser festejado com grande veneração

Seu culto se propagou graças às colaborações eficazes na obra de evangelização dos seus filhos e do irmão.

Em Luca, uma das mais belas cidades medievais de Florença, ele costuma ser festejado com grande veneração pela legião de devotos que procuraram por sua intercessão e foram atendidos por este “Santo, Rei dos ingleses”.

ão Ricardo, rogai por nós!

Oração –  São Ricardo, um homem que foi um grande exemplo de santidade para aqueles que viviam a seu redor e que hoje é conhecido como padroeiro da Família, ajudai-nos a sermos fieis às nossas vocações. Amém..

Ricardo tem origem no nome germânico Ricohard, que é formado pelos elementos rik, que significa “príncipe”, e hard, que quer dizer “forte”, “corajoso”. Dessa junção resulta o sentido de “príncipe forte”, “príncipe corajoso”.

Com Beato Pio IX, Papa, que, proclamando claramente a verdade de Cristo, que intimamente viveu, instituiu muitas sedes episcopais, promoveu o culto da Virgem Santa Maria e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano I.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 07

Festa das Cinco Chagas do Senhor, isto é, das feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da sua ressurreição, devoção muito viva entre os portugueses desde os começos da nacionalidade e confirmada pelos Romanos pontífices, a partir de Bento XIV.

2. Em Nola, na Campânia, região da Itália, São Máximo, bispo, que em tempo de perseguição dirigiu a Igreja desta cidade e, depois de uma longa vida, morreu em paz.(† s. III)

3. Em Lâmpsaco, no Helesponto, na atual Turquia, São Partênio, bispo, que, segundo a tradição, no tempo do imperador Constantino Magno propagou a fé pela palavra e pelo exemplo da sua vida.(† s. IV)

4. No monte Sinai, São Moisés, que, depois de ter seguido a vida solitária no ermo, foi ordenado bispo a pedido de Máuvia, rainha dos Sarracenos, e conseguiu pacificar aquela gente ferocíssima e manter ilesa a vida dos cristãos.(† c. 389)

5. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Juliana, viúva.(† s. IV)

6. Em Manfredônia, na Apúlia, também região da Itália, São Lourenço, bispo.(† c. 545)

7. Em Lucca, na Etrúria, hoje na Toscana, também na Itália, o sepultamento de São Ricardo, pai dos santos Vinebaldo e Valburges, que morreu quando ia com seus filhos em peregrinação da Inglaterra para Roma. († c. 720)

8. Em Sóterum, na Fócida, região da Grécia, São Lucas o Jovem, eremita.(† 955)

9. Em Múccia, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Ricério, que foi dos primeiros e mais queridos discípulos de São Francisco.(† 1236)

10. Em Assis, na Úmbria, também região da Itália, o Beato António de Stroncone, religioso da Ordem dos Frades Menores.(† 1461)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Sherwood, mártir, que, sendo negociante de tecidos, se dirigiu para Douai a fim de se preparar para o sacerdócio; mas quando regressou a Londres para assistir ao seu pai enfermo e idoso, ao passar por uma rua, foi conduzido ao martírio, no reinado de Isabel I.(† 1578)

12. Em Aubenas, no Viviers, região da França, os beatos mártires Tiago Sales, presbítero, e Guilherme Saltmouche, religioso, ambos da Companhia de Jesus, que, por fortalecerem o povo na fé católica com a sua pregação, depois de ter sido tomada a cidade pelos huguenotes, foram chacinados num domingo, diante do povo, por causa da sua fé.(† 1593)

13. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santo Egídio Maria de São José (Francisco Pontillo), religioso da Ordem dos Frades Menores, que todos os dias pedia esmola ao povo pelas ruas da cidade com extrema humildade, retribuindo com palavras de consolação. († 1812)

14. Em Changsha, cidade do Hunan, província da China, São João de Triora (Francisco Maria Lântrua), presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, após cruéis tormentos de longo cativeiro, foi morto por enforcamento.(† 1816)

15. Em Paris, na França, a Beata Rosália (Joana Maria Rendu), virgem das Filhas da Caridade, que, vivendo numa casa dos subúrbios mais pobres daquela cidade, por ela transformada em refúgio dos indigentes, se empenhou incansavelmente em visitar os pobres nos seus domicílios, promover a paz em tempo de guerra civil e estimular muitos, sobretudo os jovens e os ricos, ao exercício da caridade.(† 1856)

16. Paris, a Beata Maria da Providência (Eugénia Smet), virgem, que fundou o Instituto de Irmãs Auxiliadoras das Almas do Purgatório.(† 1871)

17. Em Roma, o Beato Pio IX, papa, que, proclamando claramente a verdade de Cristo, que intimamente viveu, instituiu muitas sedes episcopais, promoveu o culto da Virgem Santa Maria e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano I. († 1878)

18. Em Parma, na Itália, a Beata Ana Maria Adórni, viúva, fundadora da Congregação das Servas de Maria Imaculada e do Instituto do Bom Pastor de Parma.(† 1893)

19. Em Pont de Molins, localidade próxima de Gerona, na Espanha, os beatos mártires Anselmo Polanco, bispo de Teruel, e Filipe Ripoll, presbítero, que, desprezando promessas e ameaças, recusaram firmemente afastar-se da fidelidade à Igreja.(† 1939)

20. Perto de Cracóvia, na Polônia, o Beato Adalberto Nierychlewski, presbítero da Congregação de São Miguel e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria por um regime militar hostil à dignidade humana e à religião, foi deportado para o campo de extermínio de Auschwitz, por causa da sua fé em Cristo, e morreu prostrado pelos tormentos a que foi submetido.(† 1942)

21. No campo de concentração de Angarsk, na Sibéria, região da Rússia, o Beato Pedro Verhun, presbítero e mártir, que, durante a perseguição religiosa, permanecendo fiel até à morte alcançou a vida eterna.(† 1957)

São Paulo Miki, Presbítero e Companheiros, Mártires – 06 de Fevereiro

São Paulo Miki, Presbítero e Companheiros, Mártires

São Francisco Xavier e a Fé no Japão

O Japão recebeu a fé cristã por meio de São Francisco Xavier, entre 1549-1551. Após algumas décadas de cristianismo, o número de fiéis atingia 300.000. Essa rápida expansão deveu-se a dois fatores: o respeito que os missionários jesuítas tinham para com o modo de vida dos japoneses e as crenças nipônicas que não eram de todo opostas ao cristianismo. Foi preciosa a colaboração dos elementos nativos.

Catequista e Sacerdote

Paulo Miki, nasceu em 1564, de uma família abastada, tornou-se catequista. Admitiram a sua ordenação sacerdotal, pois a única diocese de Fusai ainda não havia recebido seu Bispo.

Imperador de amigo a perseguidor

Alguns franciscanos espanhóis, guiados pelo Padre Pedro Batista, chegaram ao Japão através das Filipinas e foram bem acolhidos pelo imperador. Mas, pouco depois, por animosidade para com os espanhóis e os ocidentais deu-se a ruptura.

No dia 9 de dezembro de 1596 foram presos seis Franciscanos. Em seguida alguns terciários e catequistas (Paulo Suzuki) tiveram a mesma sorte.

Arrastados e crucificados

Todos estes foram expostos a humilhações e arrastados de Meaco a Nagasaki para serem alvo de zombaria por parte do povo. Eram vinte e seis. O povo admirou a coragem que demonstravam. Foram crucificados sobre uma colina de Nagasaki no dia 5 de Fevereiro de 1597.

Meninos morreram entoando o salmo: “Meninos louvai ao Senhor…”

Particularmente emocionantes foram as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Paulo Miki, a serenidade e coragem de Luís Ibaraki (de 11 anos), de António (13 anos) e de Tomás Cosaki (14 anos) que morreram entoando o salmo: “Meninos louvai ao Senhor…”

São Paulo Miki e Companheiros, rogai por nós!

Oração – Bendito seja Deus, que concedeu a São Paulo Miki e seus companheiros o grande dom da firmeza apostólica. Concedei-me ser sempre um corajoso apóstolo de vossos caminhos. Amém.

Paulo: Significa “pequeno”, “de baixa estatura”. O nome Paulo tem origem no latim Paullus, a partir de paullo, que quer dizer “pequeno” ou “baixo”.

Com São Gastão, Bispo, que, enviado por São Remígio, Bispo de Reims, catequizou o rei Clóvis.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 6

Memória dos santos Paulo Miki e companheiros[1]:

[1] São estes os seus nomes: João de Goto Soan, Tiago Kisai, religiosos da Companhia de Jesus; Pedro Baptista Blásquez, Martinho da Ascensão Aguirre, Francisco Blanco, presbíteros da Ordem dos Frades Menores; Filipe de Jesus de las Casas, Gonçalo Garcia, Francisco de São Miguel de la Parilla, religiosos da mesma Ordem; Leão Karasuma, Pedro Sukejiro, Cosme Takeya, Paulo Ibaraki, Tomé Dangi, Paulo Suzuki, catequistas; Luís Ibaraki, António, Miguel Kozaki e Tomé, seu filho, Boaventura, Gabriel, João Kinuya, Matias, Francisco de Meako, Joaquim Sakakibara, Francisco Adaucto, neófitos.(† 1597)

2. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Antoliano, mártir.(† s. III)

3. Em Emessa, Homs, Síria, a comemoração de São Silvano, bispo e mártir, que, depois de presidir a esta Igreja durante quarenta anos, por fim, no tempo do imperador Maximino, foi lançado às feras e recebeu a palma do martírio, juntamente com o diácono Lucas e o leitor Mócio.(† c. 235/238)

4. Em Cesareia da Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, Santa Doroteia, virgem, e São Teófilo, estudante, mártires.(† c. s. IV)

5. Em Ardagh, na Irlanda, São Melo, bispo.(† 488)

6. Em Arras, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Gastão, bispo, que, enviado por São Remígio, bispo de Reims, para aquela cidade devastada, catequizou o rei Clóvis, restabeleceu a Igreja e dirigiu-a durante cerca de quarenta anos e levou a bom termo a obra de evangelização dos povos ainda pagãos daquela região.(† c. 540)

7. Em Elnon, também na Gália Bélgica, na atual Bélgica, Santo Amando, bispo de Maastricht, que anunciou a palavra de Deus a muitas províncias e povos até as regiões dos Eslavos e, finalmente, terminou a sua vida terrena num mosteiro que construíra.(† c. 679)

8. Na região de Tongres, no Brabante da Austrásia, atualmente também na Bélgica, Santa Rénula ou Reinilde, abadessa do mosteiro de Eike.(† s. VIII)

9. Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, São Guarino, bispo, célebre pela sua austeridade de vida e amor aos pobres.(† 1159)

10. Em Skara, na Suécia, São Brinolfo Algotsson, bispo, ilustre pela sua ciência e dedicação à Igreja.(† 1317)

11. Em Nápoles, na Campânia, Itália, o Beato Ângelo de Fúrci, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, insigne no zelo pelo reino de Deus.(† 1327)

12. Em Ângri, perto de Salerno, também na Campânia, Santo Afonso Maria Fusco, presbítero, que se dedicou ao ministério das missões rurais, à formação dos jovens, especialmente dos pobres e dos órfãos, e fundou a Congregação das Irmãs de São João Batista.(† 1910)

13. Em Rivolta d’Adda, no território de Cremona, na Itália, o Beato Francisco Spinelli, presbítero, que, superando pacientemente muitas e prolongadas dificuldades, fundou e dirigiu a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento.(† 1913)

14. Em Durando, cidade do México, São Mateus Correa, presbítero e mártir, que, durante a perseguição desencadeada contra a Igreja, se recusou a obedecer à ordem de revelar o segredo de confissão e por isso recebeu a coroa do martírio.(† 1927)

Santa Águeda, Virgem, Mártir – 05 de Fevereiro

Santa Águeda, Virgem, Mártir

 De família nobre e rica

Conhecida tanto pelo seu nome verdadeiro Águeda, como por Ágata, pertencia à uma família nobre e rica.

Não se tem conhecimento das datas de seu nascimento ou morte. Acredita-se que ela viveu durante o século III, na Sicília e foi martirizada durante a perseguição aos cristãos no império de Décio, por volta de 251, sendo seu suplicio um dos mais cruéis da época.

Condenada à morte por ser cristã

O Governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a pediu em casamento. Ela recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.

Colocada sobre chapas de ferro em brasa

As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar e estarrecer. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e, posteriormente, mandada de volta à prisão.

Desconjuntaram-lhe os ossos

Neste retorno, ela teve a graça de “ver” o Apóstolo São Pedro, o que a revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a submeteram à outras cruéis torturas, desta vez com o desconjuntamento dos ossos e o dilaceração dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.

Morreu no cárcere

Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava pedindo à Deus para parar a erupção do vulcão Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio. Assim que ela expirou, o vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava desse vulcão, sempre que começa a ameaçá-los.

É invocada contra os perigos do incêndio.

Roma teve 12 igrejas em sua honra

Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos. Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas a ela.

Santa Águeda, rogai por nós!

Oração – Daí-nos, Senhor, a vossa misericórdia, por intercessão da santa mártir Águeda, que resplandece na Igreja pela glória da virgindade, do martírio e dos milagres.Amém.

Águeda ou Ágata é nome derivado de agios, “santo”, e de Theos, “Deus”, significando, portanto, “santa de Deus”. Ela teve as três qualidades que fazem os santos, como diz Crisóstomo: pureza de coração, presença do Espírito Santo e abundância de boas obras.

Com Santa Adelaide, Abadessa de Villich

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 05

Memória de Santa Águeda, virgem e mártir, que, em Catânia, na Sicília, ainda jovem, no furor da perseguição conservou através do martírio a pureza do corpo e a integridade da fé, dando testemunho de Cristo Senhor. († c. 251)

2. No Ponto, território da atual Turquia, a comemoração de vários santos mártires na perseguição do imperador Maximiano: uns submergidos em chumbo derretido, outros atormentados com canas agudas por entre as unhas e a carne e com muitos e repetidos suplícios, mereceram do Senhor a palma e a coroa de glória por tão ilustre martírio. († s. III f.)

3. Em Vienne, na Gália Lionense, na atual França, Santo Avito, bispo, cuja fé e atividade pastoral, no tempo do rei Gondebaldo, defendeu as Gálias da heresia ariana.(† 518)

4. Em Sabiona, na Récia, no atual Alto Ádige, região da Itália, São Ingenuíno, que foi o primeiro bispo desta sede.(† c. 605)

5. Na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São Lucas, abade segundo os Padres Orientais, que observou uma intensa vida monástica, primeiramente na Sicília, sua terra natal; depois em vários lugares por causa da invasão dos Sarracenos; finalmente, morreu perto de Armento, no mosteiro dos Santos Elias e Anastásio de Carnone, por ele fundado.(† 995)

6. Em Roma, no mosteiro de São Cesário, São Sabas o Jovem, monge, que, com o seu irmão Macário, durante a incursão dos Sarracenos, propagou incansavelmente a vida cenobítica nas regiões da Calábria e da Lucânia.(† 995)

7. Em Bressanone, no território de Trento, hoje Trentino – Alto Ádige, região da Itália, a comemoração de Santo Albuíno, bispo, que transferiu para esta cidade a sede episcopal de Sabiona.(† 1005/1006)

8. Em Colônia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa Adelaide, primeira abadessa do mosteiro de Villich, na qual introduziu a Regra de São Bento e, posteriormente, abadessa também do mosteiro de Santa Maria de Colônia, onde morreu.(† 1015)

9. Em Nagasáki, no Japão, a paixão dos santos Paulo Miki e vinte e cinco companheiros, mártires, cuja memória se celebra amanhã.(† 1597)

10. Em Laval, na França, a Beata Francisca Mézière, virgem e mártir, que se dedicou à educação das crianças e ao cuidado dos enfermos e, durante a Revolução Francesa, foi assassinada em ódio à fé.(† 1794)

11. Em Roma, a Beata Isabel Canóri Mora, mãe de família, que, depois de ter sofrido durante muito tempo, com invencível caridade e paciência, a infidelidade do esposo, as angústias econômicas e as cruéis hostilidades dos parentes, ofereceu a vida ao Senhor pela conversão, salvação, paz e santificação dos pecadores, agregando-se à Ordem Terceira da Santíssima Trindade.(† 1825)

12. Em Valtiervilla, localidade do México, São Jesus Méndez, presbítero e mártir, que morreu pelo reino de Cristo na perseguição mexicana.(† 1928)

São João de Brito, Presbítero, Mártir – 04 de Fevereiro

São João de Brito, Presbítero, Mártir

 Filho do Governador do Brasil

Nasceu na Mouraria em Lisboa, em 1647, junto ao Castelo, numa casa que foi abalada no terramoto de 1755, e reconstruída. Filho mais novo do Governador do Brasil, D. Salvador de Brito Pereira.

Pajem sério e modesto

Com apenas 9 anos de idade tornou-se pajem na corte de El-rei.  A sua seriedade e modéstia submeteram-no a frequentes observações e caçoadas dos levianos companheiros da corte.

Missionário de espantosa atividade

Nobre e um pouco doente, conseguiu não só entrar na Companhia de Jesus, mas transformar-se, a partir de seus vinte e seis anos, em missionário de espantosa atividade.

Na Índia, assumiu a língua e costumes locais

Na Índia, assumiu a língua e costumes locais, para melhor poder espalhar a Boa Nova do Evangelho.

Pouco tempo depois de sua ordenação foi mandado, com 27 confrades, para as Índias.

Conseguiu converter populações inteiras de pagãos

Chegou ao porto de Goa após perigosa navegação e foi designado para a missão do Maduré.

Aí conseguiu converter populações inteiras de pagãos, recebeu o governo de toda a Missão e não temeu se expor aos maiores perigos para levar o Evangelho a toda parte.

Libertado a primeira vez de cruel cativeiro

Perseguido pelos brâmanes, opositores do cristianismo. Libertado a primeira vez de cruel cativeiro, foi João de Brito enviado à Europa para tratar dos negócios das missões na Índia.

Condenado à morte por pregar uma doutrina religiosa estranha

A 8 de janeiro de 1693 foi preso novamente por uma tropa de soldados. Levado à presença do príncipe de Marava, foi condenado à morte por pregar uma doutrina religiosa estranha em seus domínios.

Podeis fazer de mim agora o que quiserdes.”

Foi enviado depois a Urgur, onde se consumou seu martírio. Cortaram-lhe primeiro a cabeça, depois mãos e pés, e suspenderam o tronco com a cabeça a um poste, no local onde estivera antes do martírio a orar; após o recolhimento dessa oração dissera a seus carrascos: “Podeis fazer de mim agora o que quiserdes.”

Quando a culpa é virtude, o padecer é glória

Escreveu no dia 3, ao Superior da sua Missão: “A culpa de que me acusam vem de ser que ensino a lei de Nosso Senhor, e de nenhuma maneira hão-de ser adorados os ídolos. Quando a culpa é virtude, o padecer é glória”.

Muitos milagres se realizaram por sua intercessão

A notícia de seu martírio inflamou o zelo dos missionários, firmou a fé dos neófitos, converteu grande número de infiéis. Muitos milagres se realizaram por sua intercessão.

São João de Brito, rogai por nós!

Oração – Que São João de Brito nos inspire a sua fé, a sua dedicação ao Evangelho e a sua coragem e determinação.

Com Santa Joana de Valois, Rainha da França.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 04

Memória de São João de Brito, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, em Oriur, localidade do reino do Maravá, na Índia, depois de ter convertido muitos à fé, adaptando-se à vida e costumes dos ascetas daquela região, coroou a sua vida com um glorioso martírio.(† 1693)

2. Em Roma, nas Catacumbas junto à Via Ápia, Santo Eutíquio, mártir, que, torturado durante muito tempo sem comer e sem dormir, foi finalmente projetado num precipício, vencendo pela fé em Cristo todas as crueldades do tirano.(† data inc.)

3. Em Perga, na Panfília, atualmente na Turquia, os santos Papias, Diodoro e Claudiano, mártires.( † s. III)

4. Em Alexandria, no Egito, a paixão dos santos mártires Fileias, bispo, e Filoromo, tribuno militar, que, durante a perseguição do imperador Décio, sem atender às exortações dos parentes e amigos para salvar a vida, apresentando o pescoço à decapitação, mereceram do Senhor a palma do martírio.(† s. IV)

5. Em Pelúsio, no Egito, Santo Isidoro, presbítero, célebre pela sua sabedoria, que, desprezando o mundo e suas riquezas, preferiu imitar a vida de João Batista no deserto, tomando o hábito da vida monástica.(† c. 449)

6. Em Châteaudun, Chartres, Gália, França, o passamento de Santo Aventino, bispo, que tinha ocupado a sede episcopal de Chartres.(† c. 511)

7. Em Troyes, na Gália Lionense, hoje também na França, Santo Aventino, que é venerado como auxiliar do bispo São Lopo.(† c. 537)

8. Em Mogúncia, cidade da Francônia, hoje na Alemanha, São Rabano Mauro, bispo, que, chamado do mosteiro de Fulda à sede episcopal de Mogúncia, foi prelado exímio na ciência, hábil na eloquência e agradável a Deus, nada omitindo que pudesse fazer para glória de Deus. († 856)

9. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Nicolau Studita, monge, que, várias vezes exilado por causa do culto das sagradas imagens, finalmente foi nomeado hegúmeno do mosteiro Stúdion e aí descansou em paz.(† 868)

10. Em Sempringham, na Inglaterra, São Gilberto, presbítero, que, com a aprovação do papa Eugénio III, fundou uma Ordem monástica com dupla observância, a saber, a Regra de São Bento para as monjas e a Regra de Santo Agostinho para os clérigos.(† 1189)

11. Em Bourges, na Aquitânia, França, Santa Joana de Valois, rainha da França, que, depois de ter sido declarado nulo o matrimônio com o rei Luís XII, se consagrou a Deus, venerou com singular devoção a Cruz e fundou a Ordem das Anunciadas, em honra da Anunciação à Virgem Maria.(† 1505)

12. Em Durham, na Inglaterra, o Beato João Speed, mártir, que, no reinado de Isabel I, condenado à morte por causa do auxílio prestado aos sacerdotes, mereceu a coroa do martírio.(† 1594)

13. Em Amatrice, nos Abruzos, hoje no Lácio, região da Itália, São José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que socorreu os cristãos cativos em Constantinopla e, depois de sofrer cruéis tormentos por ter anunciado o Evangelho no próprio palácio do sultão, regressou à pátria e dedicou-se à causa dos pobres.(† 1612)