São Marinho e Santo Astério, Martires – 03 de Março

São Marinho e Santo Astério, Martires

Centurião Romano

Era oficial do exército imperial em Cesareia da Palestina. Devido à sua bravura, fora nomeado centurião romano, cargo bastante almejado. Enquanto se aguardava a cerimônia da entrega da vara da videira, símbolo da sua promoção, um dos pretendentes ao cargo acusou-o de ser cristão. O facto ocorreu por volta do ano 260, quando a Igreja de Cristo era bastante perseguida.

Escolheu a Bíblia e a morte

São Marinho teve o apoio do Bispo Teotecno, que o incentivou a perseverar na fé, embora isso lhe custasse a vida. O Bispo, diante do altar, apresentou-lhe uma espada e a Bíblia pedindo-lhe que escolhesse. Com segurança, escolheu a Bíblia e, diante das autoridades, afirmou ser cristão.

Apoiado pelo Senador Astério

Estava presente na execução outro cristão, o Senador Astério, que o incentivou a permanecer firme em sua decisão. Logo após o martírio, Astério tomou o seu corpo a fim de lhe dar uma sepultura digna, embora soubesse que esse gesto também lhe custaria a vida, como de facto aconteceu. Dessa maneira, São Marinho divide com Astério a honra do martírio por ser seguidor de Cristo.

A Igreja já estava em paz, salvo casos isolados

Eusébio começa a contar que a Igreja estava em paz em todos os lugares. De fato Galieno, em 260, emanara um edito de tolerância aos cristãos. Porém, nem todos os magistrados dividiam a política da distensão. Por isso houve casos isolados de intolerância, como o do nosso mártir.

Santos Marinho e Astério, rogai por nós!

Oração – Senhor, tende piedade de nós e, pelos méritos de São Marino dai-nos o dom do desassombro para que possamos com firmeza proclamar a nossa adesão a Igreja Católica Apostólica Romana. Amém.

Marinho é um nome com origem no latim, da palavra marinus, que quer dizer “marinho”, ou simplesmente “do mar”.

Com Santa Cunegundes, que, com o seu esposo, o imperador Santo Henrique, concedeu muitos benefícios à Igreja.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Março 3

1. Em Cesareia da Palestina, os santos Marinho, soldado, e Astério, senador, mártires durante a perseguição do imperador Galieno. O primeiro, denunciado como cristão por um companheiro de armas hostil, professou diante do juiz com inequívoca clareza a sua fé cristã e, decapitado, recebeu a coroa do martírio. Segundo consta, quando Astério recolheu com a sua própria veste o corpo do mártir, recebeu imediatamente também ele a mesma honra do martírio.(† c. 260)

2. Em Calahorra, na Hispânia Tarraconense, os santos Emetério e Celedônio, que, desempenhando a milícia em Leão, na Galécia, quando se desencadeou a perseguição foram levados para Calahorra, onde receberam a coroa do martírio por confessarem o nome de Cristo.(† c. s. IV)

3. Em Amaseia, cidade do Ponto, na atual Turquia, os santos Cleónico e Eutrópio, mártires na perseguição do imperador Maximiano sob as ordens do prefeito Asclepiódato.(† s. IV)

4. Em Bréscia, na antiga Venécia, hoje na Lombardia, região da Itália, São Ticiano,bispo.(† c. 526)

5. Na Cornualha da Armórica, atualmente na França, São Vinvaleu, primeiro abade do mosteiro de Landévennec, que, segundo a tradição, foi discípulo de São Budoc na ilha Lavret e com a sua vida ilustrou a regra monástica.(† 533)

6. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, Santa Artelaide, virgem.(† c. 570)

7. Em Nonântola, na Emília-Romagna, região da Itália, Santo Anselmo, fundador e primeiro abade do mosteiro desta cidade, que durante cinquenta anos promoveu a observância monástica, tanto pelo seu ensino como pelo exercício das suas virtudes.(† 803)

8. Em Kaufungen, no território de Hessen, na atual Alemanha, Santa Cunegundes, que, com o seu esposo, o imperador Santo Henrique, concedeu muitos benefícios à Igreja, e depois da morte do esposo, se retirou no claustro de Kaufungen, para se entregar à vida monástica, tomando Cristo como sua herança, e aí morreu. O seu corpo foi depositado com honras solenes em Bamberg, junto dos ossos de Santo Henrique.(† c. 1033/1039)

9. Na Frísia, no território atual da Holanda, o Beato Frederico, presbítero, que foi pároco na cidade de Hallum e depois abade do mosteiro premonstratense de Mariengaarde.(† 1175)

10. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, o Beato Pedro Jeremias, presbítero da Ordem dos Pregadores, que, confirmado por São Vicente Ferrer no ministério da palavra de Deus, se consagrou totalmente à obra da salvação das almas.(† 1452)

11. Em Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Jacobino de’ Canepácci, religioso da Ordem dos Carmelitas, insigne pela sua vida de oração e penitência.(† 1508)

12. Em Gondar, na Etiópia, os beatos Liberato Weiss, Samuel Marzoráti e Miguel Pio Fasoli da Zerbo, presbíteros da Ordem dos Frades Menores e mártires, que morreram apedrejados por causa da sua fé católica.(† 1716)

13. Em Vannes, na Bretanha Menor, atualmente na França, o Beato Pedro Renato Rogue, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, durante a Revolução Francesa, recusando-se a prestar o nefando juramento imposto ao clero, permaneceu na cidade para exercer clandestinamente o ministério pastoral junto dos fiéis e, condenado à morte, partiu ao encontro da misericórdia do Senhor na própria igreja onde celebrava os sagrados mistérios.(† 1796)

14. Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santa Teresa Eustóquio (Inácia) Verzéri, virgem, fundadora da Congregação das Filhas do Sagrado Coração de Jesus.(† 1852)

15. Em Bérgamo, também na Lombardia, o Beato Inocêncio de Berzo (João Scalvinóni), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que resplandeceu pela exímia caridade com que se dedicou à pregação da palavra de Deus e à administração do sacramento da Penitência.(† 1890)

16. Em Filadélfia, cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos da América do Norte, Santa Catarina Drexel, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs do Santíssimo Sacramento e dispendeu generosa e benignamente as riquezas da sua herança para a educação e desenvolvimento dos Índios e dos Negros.(† 1955)

Santa Inês de Praga, Virgem – 02 de Março

Santa Inês de Praga, Virgem

Filha de Rei, educada por freiras

Nasceu em 1205, em Praga, República Tcheca. Era filha de Premislau I, Rei da Boêmia, educada por freiras Cistercienses. Era apenas uma garota e já demonstrava fervor e desejo de se consagrar a Deus e viver intensamente a fé cristã. Por ser muito jovem e bonita não foram raros os rapazes que desejavam desposá-la. Mas os seus planos para o futuro eram outros. Inês recusava a todos com gentileza, declarando que o seu único compromisso era com Jesus.

Seu maior pretendente era o Imperador

Porém, um dos homens que deseja tê-la como esposa era o Imperador Frederico II. Ele era o mais insistente dos pretendentes, chegando às vezes a abordá-la para pedi-la em casamento. Como Inês percebeu que apenas suas palavras não seriam suficientes, passou a entregar-se às suas orações com mais fervor, e provar a ele e a todos que a desejassem desviá-la do seu caminho que Deus era o seu maior desejo.

Pediu ao Papa ajuda contra a paixão do Imperador

Mas eram tantos os que vinham interceder a favor do Imperador que Inês viu-se obrigada a escrever ao Papa Gregório IX para que intercedesse por ela e a ajudasse a livrar-se desse tormento. O Papa ficou admirado com a tenacidade e a fé de Santa Inês e enviou um de seus mais hábeis assessores para pessoalmente defender Inês, desencorajando o Imperador apaixonado. A firmeza com que o religioso e Santa Inês explicaram o que significava consagrar-se a Deus finalmente convenceram a Frederico II a renunciar o seu amor de homem, e ele tornou-se inclusive uma pessoa de fé inabalável.

Mandou construir um Hospital e um convento

Santa Inês pode então ficar livre para abraçar a sua verdadeira vocação. Suas primeiras ações foram construir um hospital para os pobres, um Convento para os Franciscanos e distribuir a sua riqueza para os pobres.

Logo em seguida fundou o Convento de São Salvador, cujos cinco primeiros membros a ingressar na Instituição foram enviados por Santa Clara de Assis. Santa Inês de Praga tomou seu hábito em 1234 e ingressou na Ordem das Clarissas.

Abadessa das clarissas por 50 anos

Algum tempo depois, devido a sua competência, humildade e bondade, foi convidada para exercer a posição de Abadessa. A princípio, não queria a posição, mas mais tarde devido à insistência de Santa Clara aceitou. Dedicou 50 anos a expandir o Convento e a Ordem das Clarissas. Ela gostava de cuidar dos pobres e remendava pessoalmente as roupas dos leprosos e cuidava deles, e milagrosamente, nunca contraiu a terrível doença.

Tinha o dom da profecia e da cura

Ela tinha o dom da profecia e curava vários doentes apenas com seu toque e oração e às vezes tinha visões. Apesar de nunca terem se encontrado, Santa Clara de Assis e ela trocaram extensas cartas durante duas décadas e várias dessas cartas ainda existem até hoje, e provam uma sabedoria fora do comum no entendimento da fé e de Jesus.

Seu túmulo foi lugar de peregrinação

Faleceu em 6 de março de 1282 no Convento São Salvador, em Praga, de causas naturais. Beatificada em 1874 pelo Papa Pio IX e canonizada em 12 de novembro de 1989, pelo Papa João Paulo II. Seu túmulo logo se tornou um local de peregrinação e vários milagres foram atribuídos a sua intercessão.

Santa Inês de Praga, rogai por nós!

Oração – Santa Inês de Praga obtende para nós um desejo ardente de permanecer na graça divina; um firme empenho na vida de oração e de contemplação; uma alegria profunda no despojamento interior e exterior. Amém.

Inês: Significa “pura”, “casta” ou “cordeiro”. O nome Inês tem origem no espanhol Inez, uma variação de Agnes, nome que tem origem no grego hagnes,

Com Beato Carlos, o Bom, mártir, que, sendo rei da Dinamarca e depois conde da Flandre.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Março 2

1. Em Neocesareia, cidade do Ponto, hoje Niksar, na atual Turquia, São Tróades, mártir durante a perseguição do imperador Décio, de cujo martírio dá testemunho São Gregório Taumaturgo.(† c. 250)

2. Em Lichfield, na atual Inglaterra, São Ceada, bispo, que, em tempos muito difíceis, exerceu o ministério episcopal no território da Mércia, de Lindisfarne e da Ânglia Mediterrânea, ministério que procurou desempenhar com uma vida de grande perfeição segundo os exemplos dos Padres antigos.(† 672)

3*. Em Agira, na Sicília, região da Itália, São Lucas Casáli de Nicósia, monge, célebre pela sua profunda humildade e grandes virtudes.(Sec. IX)

4. Em Praga, cidade da Boêmia, atualmente na Chéquia, Santa Inês, abadessa, que, sendo filha do rei Ottokar, recusou as núpcias régias para ser esposa somente de Jesus Cristo e abraçou a Regra de Santa Clara num mosteiro por ela edificado, onde quis observar rigorosamente a vida de pobreza.(† c.1282)

5*. Em Bruges, cidade da Flandres, na atual Bélgica, o Beato Carlos o Bom, mártir, que, sendo rei da Dinamarca e depois conde da Flandres, procedeu como promotor da justiça e defensor dos pobres e foi morto por soldados que ele procurava induzir à paz.(† 1127)

6. Em Sevilha, na Espanha, Santa Ângela da Cruz (María dos Anjos Guerrero González), fundadora do Instituto das Irmãs da Companhia da Cruz, que nada considerava mais seu que dos pobres, a quem costumava chamar seus “senhores” e se dedicava verdadeiramente ao seu serviço.(† 1932)

Santo Albino, Abade, Bispo – 01 de Março

Santo Albino, Abade, Bispo

Criança reservada e inteligente

Nasceu no ano 469, no seio de uma família cristã que se encontrava em ascensão social, também pertencia à nobreza de Vannes, sua cidade natal, na Bretanha. Era uma criança reservada, inteligente, pia e generosa. Ao atingir a adolescência manifestou a vocação pela vida religiosa. Por volta dos vinte anos ordenou-se monge e cinco anos depois era escolhido, pela sua comunidade, o abade do mosteiro de Tintilante, também conhecido como de Nossa Senhora de Nantili, próximo de Samour.

Abade aos 25 anos

Durante mais vinte e cinco anos exerceu seu ministério, mantendo-se fiel aos preceitos da Igreja, trabalhando para manter a integridade dos Sacramentos e das tradições cristãs. Nesse período, todas as suas qualidades humanas e espirituais afloraram, deixando visível uma pessoa especial que caminhava na retidão da santidade. Fez-se o pai e irmão dos pobres, dos humildes, dos perseguidos e dos prisioneiros. Tanto que foi eleito, para ocupar o posto de bispo de Angers, pelo clero e pela população, num gesto que demonstrou todo amor e estima do seu imenso rebanho.

Lutou bravamente contra os maus costumes

Nesse posto trabalhou incansavelmente pela moralização dos costumes, contra os casamentos incestuosos que se tornavam comuns naquela época, quando os ricos da corte tomavam como esposas as próprias irmãs ou filhas. Para isso convocou os concílios regionais de Órleans em 538 e 541, participando em ambos ativamente, arriscando a própria vida. Mas com o apoio da Santa Sé adquiriu novo fôlego para prosseguir na difícil e perigosa campanha de moralização cristã.

Praticou milagres extraordinários

A tradição lhe atribui algumas situações prodigiosas e cobertas pela graça da Divina Providência, como a abertura das portas da prisão, a libertação dos encarcerados e muitos outros divulgados entre os fieis devotos.

Matou um soldado com um sopro

Conta-se que, quando visitou Etheria, uma mulher que estava presa pelo Rei Childebert por dívidas ao Estado, a mulher se atirou aos pés de Albino e implorou ajuda. Um guarda fez um movimento para bater nela, mas Albino apenas soprou e ele caiu morto. Etheria foi logo solta.

Com sua oração destruiu uma prisão

De outra vez, passou pela torre da prisão de Angers e ouviu gritos e gemidos de prisioneiros que eram maltratados. Ele pediu ao magistrado local para que fossem soltos, mas o magistrado recusou. Albino retornou à torre e orou em frente dela e algumas horas depois um deslocamento de terra deitou abaixo a torre e os prisioneiros escaparam, seguindo Albino até à igreja de São Mauricio, onde mudaram a sua vida e se tornaram cristãos modelos.

Sua bênção curava doenças

Certa vez, um homem com sérios problemas renais (talvez a famosa e dolorosa pedra nos rins) e gemendo de dor, aproximou-se de Abino, prostrou-se a seus pés e implorou a sua ajuda. Albino curou-o apenas com sua benção e oração.

Albino morreu no primeiro dia de março de 550 e foi sepultado na igreja de São Pedro em Angers. Devido o seu culto intenso já em 556 foi dedicada à ele uma igreja, na qual construíram uma cripta para onde seu corpo foi transladado. Ao lado dessa igreja foi criado um mosteiro beneditino.

Suas relíquias estão na Catedral de São germano em Paris

Contudo, as relíquias do bispo Albino encontraram o repouso definitivo na catedral de São Germano em Paris, no ano 1126, quando o seu culto já atingira, além da França e Itália, também a Alemanha, Inglaterra, Polônia e vários países do Oriente.

Um dos santos mais populares na Idade Média

Com justiça, Albino foi considerado um dos santos mais populares da Idade Média, que atingiu a Modernidade através da vigorosa devoção dos fiéis, reflexo de seu exemplo de moralizador. A festa litúrgica de Santo Albino é comemorada no dia de sua morte.

Santo Albino, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Albino, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória.

Albino:Significa “muito branco” ou “alvorada”. Albino é um nome masculino, derivado a partir do latim “albus”, que significa literalmente “branco”

Com São Félix III, Papa, tetravô do Papa São Gregório Magno.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Março 1

1. Roma, junto de São Paulo, Via Ostiense, São Félix III, papa, tetravô do papa São Gregório Magno.(† 492)

2. Em Angers, na Gália Lionense, atualmente na França, Santo Albino, bispo, que repreendeu veementemente os costumes abusivos dos poderosos e promoveu com ardor o Terceiro Concílio de Orleãs para a renovação da Igreja.(† c. 550)

3. Em Saint David, antiga Menévia, no País de Gales, São David, bispo, que, imitando os exemplos e virtudes dos Padres orientais, fundou um mosteiro, de onde partiram muitos monges para evangelizar o País de Gales, a Irlanda, a Cornualha e a Armórica.(† c. 601)

4. Em Le Mans, na Nêustria, hoje na França, São Siviardo, abade de Anisole.(† c. 680)

5. Em Kaiserswerdt, ilha do Reno, na Saxônia, atualmente na Alemanha, São Suitberto, bispo, que, tendo sido monge na Nortumbria, depois companheiro de São Vilibrordo e finalmente ordenado bispo por São Vilfredo, anunciou o Evangelho aos Batavos, aos Frisões e a outros povos da Germânia e morreu piedosamente, já em idade avançada, no mosteiro que tinha fundado.(† 713)

6. Na Gasconha, num território hoje situado no sudoeste da França e noroeste da Espanha, São Leão, bispo e mártir.(† s. IX)

7. No mosteiro de Avena, nas encostas do monte Mercúrio, na Calábria, região da Itália, São Leão Lucas, abade de Monte Mula, que resplandeceu na vida eremítica e cenobítica segundo a observância dos monges orientais.(† c. 900)

8. Em Celanova, na Galiza, Espanha, São Rosendo, que foi primeiramente bispo de Dume, em Portugal, onde procurou promover e restaurar nesta região a vida monástica e, renunciando ao ministério episcopal, tomou o hábito monástico no mosteiro de Celanova, que dirigiu como abade.(† 977)

9. Em Tággia, na Ligúria, região da Itália, a comemoração do Beato Cristóvão de Milão, presbítero da Ordem dos Pregadores, muito dedicado ao culto divino e à doutrina sagrada.(† 1484)

10. Em Bassano, no Véneto, região da Itália, a Beata Joana Maria Bonomo, abadessa da Ordem de São Bento, que, dotada de dons místicos, experimentou no corpo e na alma as dores da Paixão do Senhor.(† 1670)

11. Em Xilinxian, cidade da província de Guangxi, na China, Santa Inês Cao Kuiying, mártir, que, tendo vivido casada com um esposo violento, depois da morte deste se dedicou, por mandato do bispo, ao ensino da doutrina cristã; por isso foi encerrada num cárcere, onde sofreu crudelíssimos tormentos, e, sempre animada pela confiança em Deus, partiu deste mundo para as núpcias eternas.(† 1856)

São Romano, Abade – 28 de Fevereiro

São Romano, Abade

Monge do Ocidente

Os primeiros contatos dos monges orientais com o mundo latino foram propiciados pelos frequentes exílios de santo Antanásio. Foi no século IV que se desenvolveu a vida monacal no Ocidente. O primeiro mosteiro surgiu na França em 371 por obra de São Martinho de Tours. Depois disso, houve florescimento de mosteiros, entre os quais em Ainay, perto de Lyon, onde encontramos o monge Romano.

Desejava uma regra radical de vida

Nascido no ano 390, tornou-se um dos primeiro monges franceses. Romano achava as regras do mosteiro muito brandas. Então, com apenas uma Bíblia, o que para ele era o indispensável para viver, sumiu por entre os montes desertos dos arredores da cidade.

Viveu anos completamente solitário

Ele só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos. Romano tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia naquelas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.

Fundou mosterios

A eles se juntaram muitos outros que desejavam ser eremitas. Por isso teve de fundar dois mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura, feminino, em Beaume, no qual Romano colocou como abadessa sua irmã.

Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romano achava que seria correto para a vida das comunidades monásticas. Romano e Lupicino se dividiam entre os dois mosteiros masculinos na orientação espiritual, enquanto no mosteiro de Beaume, Romano mantinha contato com a abadessa sua irmã, orientando-a pessoalmente na vida espiritual.

Curava leprosos

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romano ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele e um discípulo que o acompanhava, depois também venerado pela Igreja, chamado Pelade, tiveram de ficar hospedados numa choupana onde havia dois leprosos. Romano os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados.

A tradição, que a Igreja mantém, nos narra que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, voltando dessa peregrinação, Romano viveu recluso, na cela de seu mosteiro e se reencontrou na ansiada solidão. Assim ele morreu, antes de seu irmão e irmã, aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463.

Cultuado em toda Europa

O culto de São Romano propagou-se velozmente na França, Suíça, Bélgica, Itália, enfim por toda a Europa. As graças e prodígios que ocorreram por sua intercessão são numerosos e continuam a ocorrer, segundo os fieis que mantêm sua devoção ainda muito viva, nos nossos dias.

São Romno, rogai por nós!

Oração – São Romão nos conceda sua doçura com sua força de oração; porque, sem sua força de oração, nada faria com sua doçura. Amém

Romano: Significa “habitante de Roma” ou “aquele que nasceu em Roma” Romano é um nome masculino que deriva diretamente do termo latino romanus

Com Marana e Cira virgens, que em Bereia, na Síria, viveram num lugar estreito e fechado a céu aberto, sem sequer um modesto manto, observando o silêncio e recebendo por uma janelinha o alimento necessário.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 28

1. Comemoração dos santos presbíteros, diáconos e muitos outros, que, em Alexandria, no tempo do imperador Galieno, quando grassava um surto fortíssimo de peste, voluntariamente foram ao encontro da morte ao assistirem os que eram atingidos pela epidemia; por isso a piedade dos fiéis se habituou a venerá-los como mártires.(† 262)

2. No monte Jura, na Gália Lionense, hoje na França, o sepultamento de São Romão, abade, que, seguindo os exemplos dos monges antigos, foi o primeiro a seguir vida eremítica neste ermo e se tornou depois o pai de muitos monges.(† 463)

3. A comemoração das santas Marana e Cira, virgens, que em Bereia, na Síria, viveram num lugar estreito e fechado a céu aberto, sem sequer um modesto manto, observando o silêncio e recebendo por uma janelinha o alimento necessário. († s. V)

Nos anos bissextos omitem-se os seguintes:

4. Em Roma, junto à Via Tiburtina, o sepultamento de Santo Hilário, papa, que escreveu cartas sobre a fé católica, pelas quais confirmou os concílios de Niceia, de Éfeso e de Calcedónia, enaltecendo o primado da Sé Romana.(† 468)

5. Em Worcester, na Inglaterra, Santo Osvaldo, bispo, que foi cónego e depois monge; finalmente, governou a Igreja de Worcester e mais tarde a de York, instituiu em muitos mosteiros a Regra de São Bento e foi um mestre afável, generoso, alegre e de grande sabedoria.(† 992)

6. Em L’Áquila, nos Abruzos, região da Itália, a Beata Antónia de Florença, viúva, que foi fundadora e primeira abadessa do mosteiro do Corpo de Cristo com a observância da primeira Regra de Santa Clara. († 1472)

7. Em Xilinxian, cidade da província de Guangxi, na China, Santo Augusto Chapdelaine, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, preso pelos soldados com muitos neófitos por ser o primeiro a semear a fé cristã nesta região, foi flagelado com trezentos açoites e metido numa pequena gaiola e finalmente morreu decapitado.(† 1856)

Nos anos não bissextos continua-se:

8. Em Unzen, no Japão, os beatos Paulo Uchibori Sakuemon, Gaspar Kizaemon e sua esposa Maria Mine, Gaspar Nagai Sohan e companheiros[1] mártires.

[1] São estes os seus nomes: Luís Shinzaburo, Dinis Saekieki Zenka e seu filho Luís Saeki Kizo, Damião Ichiyata, Leão Nakajima Sokan e seu filho Paulo Nakajima, João Kisaki Kyuhachi, João Heisaku, Tomé Uzumi Shingoro, Aleixo Sugi Shohachi, Tomé Kondo Hyoemon, João Araki Kanshichi.(† 1627)

9. Em Paris, na França, o Beato Daniel Brottier, presbítero da Congregação do Espírito Santo, que se dedicou a trabalhar em favor dos órfãos.(† 1936)

10. No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polônia, o Beato Timóteo Trojanowski, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria por um regime hostil à dignidade humana e à religião, esvanecido pelos suplícios que teve de suportar, consumou o martírio por causa da sua fé cristã.(† 1942)

11. Em Milão, na Itália, o Beato Carlos Gnócchi, presbítero, que, para ajudar as crianças mutiladas ou deficientes físicos e psíquicos por causa da guerra, fundou a sua obra máxima, a “Fundação Pro Iuventute”, hoje chamada Obra Don Gnocchi.(† 1956)

São Gregório de Narek, Presbítero, Abade – 27 de Fevereiro

São Gregório de Narek, Presbítero, Abade

De família culta

Nasceu entre 945 e 951, em Vaspurakan (Armênia histórica), no seio de uma família de eruditos. Após a morte prematura de sua mãe, seu pai, Khosrov, foi nomeado arcebispo de Andzevatsik. Por isso, confiou a educação do pequeno Gregório a seu tio Ananias, médico, filósofo e abade do mosteiro São Basílio de Narek, uma escola famosa de Sagrada Escritura e Patrística. Além da Bíblia, o jovem estudou os poetas e filósofos do Helenismo, foi ordenado sacerdote e, depois, como abade, reformou Narek.

Um contemplativo dos acontecimentos da época

Gregório era contemplativo, mas não isolado dos acontecimentos políticos e eclesiásticos da sua terra e de seu tempo: sua fama ultrapassou os muros do mosteiro. Assim, a pedido do príncipe, Gurgen de Andzevatsik, fez um “Comentário sobre o Cântico dos Cânticos”; e, a pedido do Bispo Stepanos, escreveu a história da Santa Cruz de Aparank. No entanto, adaptou seus sermões e hinos para catequizar o povo.

Defensor da Imaculada Conceição

Para compreender seus ensinamentos mariológicos, de particular importância, compôs os louvores à Santíssima Virgem, nos quais apresenta a Imaculada Conceição de Maria com um estilo tocante, em que se percebe a saudade que sente da figura materna.

Escreveu o “Livro da Lamentações” muito popular

No fim da sua vida, Gregório escreveu “O Livro das Lamentações”, tão popular e amado na Armênia, que sua leitura era obrigatória para as crianças, em idade escolar, depois de aprender o alfabeto.

Seu túmulo foi lugar de peregrinação

Gregório faleceu por volta do ano 1010, em Narek, onde seu túmulo, lugar de peregrinação por oito séculos, foi destruído, junto com o mosteiro, durante o genocídio de 1915-1916.

São Gregório de Narek, rogai por nós!

Oração – São Gregório cujo objetivo maior de uma vida deve ser alcançar a Deus, ajudai-nos e envcontrar esse caminho. Amém

Gregório: Significa“ o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregoréo, que quer dizer “vigiar”.

Com São Gabriel Nossa Senhora das Dores, filho do governador dos Estados Pontifícios.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 27

1. Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos Julião e Euno, mártires, na perseguição do imperador Décio. Julião, por ser tão enfermo de gota que não podia andar nem estar de pé, foi apresentado ao juiz, juntamente com dois servos que o levaram numa cadeira. Um deles, com medo, renegou a fé; o outro, chamado Euno, perseverou com o seu senhor na confissão de Cristo. Conduzidos ambos por toda a cidade, montados em camelos, à vista de todo o povo foram flagelados até a morte.(† s. III)

2. Também em Alexandria, no Egito, São Besas, mártir, que, sendo soldado, por ter intentado conter os que insultavam os santos mártires anteriormente mencionados, foi denunciado ao juiz e, perseverando firme na fé, foi decapitado.(† s. III)

3. No território de Rouen, na Gália, hoje na França, Santa Honorina, virgem e mártir. († data inc.)

4. Em Lião, também na Gália, hoje na França, São Baldomiro, subdiácono, homem consagrado a Deus.(† c. 660)

5. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, os santos Basílio e Procópio Decapolita, monges, que, no tempo de Leão o Isáurico, defenderam vigorosamente o culto das sagradas imagens.(† 741)

6. No mosteiro de Narek, na Armênia, São Gregório, monge e doutor da Igreja, evangelizador dos armênios, ilustre pela doutrina, escritos e ciência mística.(† c. 1005)

7. Em Messina, na Sicília, região da Itália, São Lucas, abade do mosteiro do Santíssimo Salvador, sob a regra dos monges orientais.(† 1149)

8. Em Londres, na Inglaterra, Santa Ana Line, viúva e mártir, que, depois de ter morrido o esposo no exílio por causa da fé católica, conseguiu arranjar uma casa para os sacerdotes, e por isso, no reinado de Isabel I, foi enforcada no patíbulo de Tyburn. Com ela padeceram o suplício também os beatos presbíteros e mártires Marcos Barkworth, da Ordem de São Bento, e Rogério Filcock, da Companhia de Jesus, dilacerados à espada quando ainda estavam vivos.(† 1601)

9. Também em Londres, o Beato Guilherme Richardson, presbítero e mártir, que, ordenado em Sevilha, na Espanha, por causa do seu sacerdócio foi enforcado no patíbulo de Tyburn, sendo o último mártir do reinado de Isabel I.(† 1603)

10. Em Sencelles, localidade da ilha de Maiorca, na Espanha, a Beata Francisca Ana de Nossa Senhora das Dores (Francisca Maria Cirer Carbonell), virgem, que, não sabendo ler nem escrever, mas animada pelo zelo divino, fundou a Comunidade das Irmãs da Caridade. († 1855)

11. Em Ísola del Gran Sasso, nos Abruzos, região da Itália, São Gabriel de Nossa Senhora das Dores (Francisco Possénti), acólito, que, abandonando a vanglória do mundo, entrou ainda adolescente na Congregação da Paixão, onde terminou o breve curso da sua vida. († 1862)

12. Em Barcelona, na Espanha, o Beato José Tous y Soler, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, fundador da Congregação das Irmãs Capuchinhas do Divino Pastor.(† 1871)

13. Em Marselha, na França, a Beata Maria de Jesus Deluil Martiny, virgem, que fundou a Congregação das Filhas do Coração de Jesus e, ferida mortalmente por um homem violento, concluiu com o derramamento do seu sangue uma vida intimamente unida à Paixão de Cristo.(† 1884)

14. Em Pasto, na Colômbia, a Beata Maria da Caridade do Espírito Santo (Maria Josefa Carolina Brader), virgem, que soube conciliar excelentemente a vida contemplativa com a atividade missionária e fundou a Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, para promover a formação cristã do povo.(† 1943)

Santo Alexandre do Egito, Bispo – 26 de Fevereiro

Santo Alexandre do Egito, Bispo

Profunda cultura e bondade

Nasceu em 250. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.

Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.

Considerado um homem arrojado para a época

Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo Bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas ideias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.

Lutou contra a heresia ariana

Alexandre lutou contra o crescimento da doutrina de Ário em Alexandria convocando sínodos locais e o Concílio de Alexandria em 321 d.C., que acabou por expulsá-lo da região. Ário então fugiu para a Palestina, onde foi recebido por Eusébio de Nicomédia, que reclamou não somente a Alexandre como também ao imperador.

Os seguidores de Ário em Alexandria passaram então a se dedicar à violência em defesa de suas crenças, o que estimulou Alexandre a escrever uma encíclica à todos os bispos do Cristianismo, na qual ele relatou a história do arianismo e sua opinião sobre as falhas no sistema ariano.

Lutou contra a violência dos arianos

Alexandre também escreveu uma confissão de fé em defesa de sua própria posição e a enviou para todos os bispos do Cristianismo recebendo amplo apoio. Ele também mantinha correspondência com Alexandre de Constantinopla, protestando contra a violência dos arianos e contra a promulgação das visões de Ário sobre a influências das mulheres e muitos outros assuntos do arianismo.

Promotor do Concílio de Nicéia contra Ario

Constantino I, o único reclamante ao trono após a execução de Licínio, escreveu uma carta “para Atanásio e Ário”, exigindo que Alexandre e Ário terminassem sua disputa. O herege não atendeu ao imperador Constantino. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação o concílio de Niceia, ocorrido em 325.

Fez do adolescente Atanásio seu secretário

Nessa importante reunião o Bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.

Antes de morrer nomeou Atanásio como sucessor

Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte.

Santo Alexandre do Egito, rogai por nós!

Oração – Campeões na luta contra o arianismo, profundamente culto e bom, Alcançai de Deus a mesma fidelidade e conhecimento para defender a verdade.

Alexandre: Significa “protetor do homem”, “defensor da humanidade”, “o que repele os inimigos”. Tem origem a partir do nome grego Aléxandro

Com são Porfírio, Bispo de Gaza, abateu muitos templos dedicados aos ídolos.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 26

1. Comemoração de Santo Alexandre, bispo, um glorioso ancião inflamado de zelo pela fé, que, designado bispo de Alexandria depois de São Pedro, excluiu da comunhão da Igreja o seu presbítero Ario, pervertido pela ímpia heresia e afastado da verdade divina e, mais tarde, com mais trezentos e dezoito Padres, o condenou no Primeiro Concílio de Niceia.(† 326)

2. Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, São Faustiniano, bispo, que, pela palavra da pregação, fortaleceu e fez crescer esta Igreja atormentada pela perseguição.(† s. IV)

3. Em Gaza, na Palestina, São Porfírio, bispo, natural de Tessalônica, que viveu como anacoreta cinco anos no deserto de Cete e outros cinco na Transjordânia, com grandes manifestações de bondade para com os pobres. Depois, ordenado bispo de Gaza, abateu muitos templos dedicados aos ídolos, cujos sequazes o tinham feito sofrer duras adversidades, até que finalmente descansou na paz dos Santos.(† 421)

4. Em Nevers, cidade da Nêustria, atualmente na França, Santo Agrícola, bispo.(† c. 594)

5. Em Arcis-sur-Aube, na região de Champagne, hoje também na França, São Vítor, eremita, que é louvado nos escritos de São Bernardo.(† s. VII)

6. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santo André, bispo.(† s. IX)

7. Em Londres, cidade da Inglaterra, o Beato Roberto Drury, presbítero e mártir, que, acusado falsamente de conspiração contra o rei Jaime I, na praça de Tyburn, revestido com o hábito eclesiástico para mostrar a sua dignidade sacerdotal, sofreu por Cristo o suplício do patíbulo.(† 1607)

8. Em Olesa de Montserrat, povoação da província de Barcelona, na Espanha, Santa Paula de São José Calasanz (Paula Montal Fornés), virgem, que fundou o Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias.(† 1889)

9. Em Alcantarilla, perto de Múrcia, na Espanha, a Beata Piedade da Cruz (Tomasina Ortiz Real), virgem, que por amor de Deus se consagrou diligentemente à formação e catequese dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs Salesianas do Sagrado Coração de Jesus.(† 1916)

Santa Valburga, Virgem, Abadessa – 25 de Fevereiro

Santa Valburga, Virgem, Abadessa

Filha de Rei e santa

Filha de São Ricardo, rei dos saxões do Oeste. Nasceu por volta de 710 em Devonshire, na Inglaterra meridional. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Entrou em um Mosteiro aos 10 anos

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Sobrinha de São Bonifácio aplacava as tempestades

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Abadessa e com fama de santidade

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Prodígios aconteciam com frequência

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave

Ao ser trasladado seu corpo para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.

Santa Valburga, rogai pó nós!

Oração – Concedei-nos, ó deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha santa Valburga, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Amém.

Significa “regra Da fortaleza”, origem germânica wald “regra” e burg “fortaleza”.

Com São Sebastião Aparício, Pastor de ovelhas, muito rico.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 25

1. Em Perga, na Panfília, na atual Turquia, a paixão de São Nestor, bispo de Magido e mártir, que, preso durante a perseguição do imperador Décio, foi condenado pelo governador da província a morrer na cruz, para que sofresse o mesmo suplício do Crucificado, cuja fé professava.(† c. 250)

2. Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenízi, na Turquia, São Cesário, médico, irmão de São Gregório de Nazianzo.(† 369)

3. Em Maubeuge, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santa Adeltrudes, virgem e abadessa.(† 526)

4. No mosteiro de Heindenheim, na Francônia, hoje na Alemanha, Santa Valburga, abadessa, que, a pedido de São Bonifácio e dos seus irmãos São Vilebaldo e São Vinebaldo, veio da Inglaterra para a Alemanha, onde dirigiu excelentemente dois mosteiros, um de monges e outro de monjas.(† 779)

5. Em Agrigento, na Sicília, região da Itália, São Gerlando, bispo, que reorganizou a sua Igreja, liberta do poder dos Sarracenos.(† 1100)

6. No priorado de Orsan, no território de Bourges, região da Aquitânia, atualmente na França, o passamento do Beato Roberto de Abrissel, presbítero, que, pregando a conversão de costumes por várias terras, congregou dois mosteiros em Fontevrault, um para homens e outro para mulheres, sob a direção de uma abadessa.(† 1116)

7. Em Lucca, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Avertano, peregrino e religioso da Ordem dos Carmelitas.(† c. 1386)

8. Em Puebla de los Ángeles, no México, o Beato Sebastião Aparício, um pastor de ovelhas que emigrou da Espanha para o México, onde ganhou fortuna que aplicou no auxílio aos indigentes e, depois de ter enviuvado duas vezes, foi recebido na Ordem dos Frades Menores e morreu quase centenário.(† 1600)

9. Em Láuria, na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, o Beato Domingos Lentíni, presbítero, que na sua terra desempenhou até a morte um frutuoso e multiforme ministério, sustentado numa vida de humildade, oração e penitência.(† 1828)

10. Em Osaka, no Japão, o Beato Diogo Yuki Ryosetsu, presbítero da Companhia de Jesus e mártir.(† 1636)

11. Em Mdina, localidade da ilha de Malta, a Beata Maria Adeodata (Teresa) Pisáni, virgem da Ordem de São Bento, que foi abadessa do mosteiro de São Pedro e, dispondo com harmonia as horas e os tempos, exerceu sabiamente o seu ofício, cuidando dos pobres e dos abandonados e contribuindo com isso para proveito espiritual da própria comunidade.(† 1855)

12. Em Xilinxian, cidade do Guangxi, província da China, São Lourenço Bai Xiaoman, mártir, operário e neófito, que preferiu ser flagelado e degolado a negar a Cristo.(† 1856)

13. Em Toledo, Espanha, o Beato Ciríaco Maria Sancha y Hervás, bispo, fundador da Congregação das Irmãs da Caridade do Cardeal Sancha.(† 1909)

14. Em Tequila, localidade do território de Guadalajara, no México, São Turíbio Romo, presbítero e mártir, que, durante a perseguição religiosa, foi morto em ódio ao sacerdócio.(† 1928)

15. Nas margens do rio Beijiang, cidade de Schaoguan, na província de Guandong, na China, os santos mártires Luís Versíglia, bispo, e Calisto Caravário, presbítero da Sociedade Salesiana, que sofreram o martírio por ter dado assistência cristã aos fiéis que lhes estavam confiados.(† 1930)

16. Em La Plata, cidade da Argentina, a Beata Maria Ludovica (Antonina De Angelis), virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia, que se dedicou com espírito materno ao cuidado e formação das crianças e dos enfermos e pela sua diligente atenção aos necessitados num hospital se mostrou como um sinal da benignidade de Deus.(† 1962)

Santo Etelberto, Rei – 24 de Fevereiro

Santo Etelberto, Rei

Rei pagão casou com a filha do rei católico de Paris

Rei de Kent, se casou com uma princesa chamada Berta, que era filha única de Chariberto, rei de Paris. Etelberto concedeu a sua esposa plena liberdade para participar de sua religião, e Berta levou à Inglaterra a Liduardo, um bispo francês. A tradição fala da piedade e as amáveis virtudes de Berta, que sem dúvida impressionaram muito o seu marido; entretanto, o rei não se converteu até a chegada de Santo Agostinho e seus companheiros.

Concedeu permissão para os missionário predicarem livremente

Os missionários enviados por São Gregório Magno, desembarcaram em Thanet, desde onde se comunicaram com o rei, anunciando-lhe sua chegada e as razões da sua viagem. O rei lhes rogou que permanecessem na ilha e poucos dias mais tarde, foi pessoalmente escutá-los. Logo deste encontro, São Etlberto lhes concedeu permissão para predicar em todo o povo, converter a quantos pudessem e lhes entregou a igreja de São Martinho para que pudessem celebrar a Missa e outras liturgias.

Converteu-se e foi batizado com o seu povo

As conversões começaram a multiplicar-se, e prontamente o rei e sua corte foram batizados no Pentecostes do ano 597. O rei além disto lhes deu permissão para reconstruir as antigas igrejas e construir outras novas.

Seu governo se distinguiu pelo empenho que pôs em melhorar as condições de vida dos seus súditos; suas leis lhe garantiram o apreço da Inglaterra, em épocas posteriores, e seu apoio à fé católica permitiu que se construíssem muitos templos, mosteiros e algumas dioceses, como a de Rochester.

Tornou-se o modelo de deus súditos

O Santo prontamente se converteu em um modelo pela nobreza da sua conversão. A acolhida que deu aos missionários e seu gesto de escutá-los sem preconceitos são um caso extraordinário na história. Com sua atitude de não impor a fé a seus súditos, apesar do seu zelo por propagá-la, favoreceu enormemente a obra dos missionários.

Enterrado ao lado da esposa Santa Berta

Depois de cinquenta e seis anos de reinado, faleceu no ano 616, e foi sepultado na Igreja de São Pedro e São Paulo, onde descansavam os restos da rainha Santa Berta e São Liudardo.

Santo Etelberto, rogai por nós!

Oração – Meu Senhor, pela intercessão de São Etelberto, eu vos peço a graça da perseverança na fé, da constância na oração, para que, assim como sua tão nobre alma, possa também eu desempenhar a missão para a qual fui chamado. Dai-me, Senhor, os dons que me são necessários para que eu vença as dificuldades em que me encontro. Iluminai-me. Amém.

Significa nobre, brilhante e ilustre e indica uma pessoa que está sempre procurando fazer importantes conquistas

Com Santo Evécio.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 24

1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Zmit, na Turquia, a paixão de Santo Evécio, que, no tempo do imperador Diocleciano, quando viu expostos no foro os editos contra os fiéis de Deus, inflamado no ardor da fé, à vista do povo rasgou publicamente o libelo da iníqua lei e, por isso, sofreu todo o gênero de cruéis suplícios.(† 303)

2. Em Tréveris, na Gália Bélgica, na atual Bélgica, São Modesto, bispo.(† c. 480)

3. Em Cantuária, na Inglaterra, Santo Etelberto, rei de Kent, o primeiro entre os príncipes dos Anglos que o bispo Santo Agostinho converteu à fé de Cristo.(† 616)

4. Em Áscoli Piceno, nas Marcas, região da Itália, o Beato Constâncio Sérvoli de Fabriano, presbítero da Ordem dos Pregadores, que se distinguiu pela sua austeridade de vida e pelo zelo na promoção da paz.(† 1481)

5. Em Mântua, na Lombardia, também região da Itália, o Beato Marcos de Marcóni, religioso da Ordem dos Eremitas de São Jerônimo.(† 1510)

6. Em Algemesi, cidade da província de Valência, na Espanha, a Beata Josefa Naval Girbés, virgem, consagrada a Deus no mundo e dedicada especialmente à catequese das crianças.(† 1510)

7. Em Pagáni, na Campânia, região da Itália, o Beato Tomás Maria Fusco, presbítero, que tratou com suprema dedicação os pobres e os enfermos e fundou o Instituto das Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue, destinado a trabalhar em várias obras sociais, especialmente em favor dos jovens e dos doentes.(† 1891)

8. Em Pamplona, na Espanha, a Beata Ascensão do Coração de Jesus (Florentina Nicol Goñi), virgem, co-fundadora da Congregação das Missionárias Dominicanas do Santíssimo Rosário.(† 1940)

São Policarpo, Bispo, Mártir – 23 de Fevereiro

São Policarpo, Bispo, Mártir

De família cristã e rica, Discípulo de São João

Nascido em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lion. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.

Amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia

Foi amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia, que esteve em sua casa durante seu trajeto para o martírio romano em 107. Este escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna, antes de morrer, enaltecendo as qualidades do zeloso bispo. No governo do papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, representando as igrejas da Ásia para discutirem sobre a mudança da festa da Páscoa, comemorada em dias diferentes no Oriente e Ocidente. Apesar de não chegarem a um acordo, se despediram celebrando juntos a liturgia, demonstrando união na fé, que não se abalou pela divergência nas questões disciplinares.

Sua meta era fortalecer a fé do seu rebanho

Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas em fortalecer a fé do seu rebanho. Ele escreveu várias cartas, porém a única que se preservou até hoje foi a endereçada aos filipenses no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos. Também citou a Carta de Paulo aos filipenses, o Evangelho, e repetiu as muitas informações que recebera dos apóstolos, especialmente de João.

A Igreja o considera “Padre Apostólico”

Por isto, a Igreja o considera “Padre Apostólico”, como foram classificados os primeiros discípulos dos apóstolos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava, três dias antes de ser preso. Avisou aos amigos que seria morto pelo fogo. Estava em oração quando foi preso e levado ao tribunal.

Ouça bem claro: eu sou cristão”!

Diante da insistência do pro cônsul Estácio Quadrado para que renegasse a Cristo, Policarpo disse: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão”! Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”. Mas a profecia de Policarpo não se cumpriu: contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu. Dizia ele: “Finges ignorar quem eu sou? Escuta-o com toda clareza: eu sou cristão”.

Seu corpo foi queimado

Os carrascos foram obrigados a matá-lo à espada, depois, quando o seu corpo foi queimado exalou um odor de pão cosido. Os discípulos recolheram o restante de seus ossos que colocaram numa sepultura apropriada.

O martírio de Policarpo foi descrito um ano depois de sua morte, em uma carta datada de 23 de fevereiro de 156, enviada pela igreja de Esmirna à igreja de Filomélio. Trata-se do registro mais antigo do martirológio cristão existente

São Policarpo, rogai por nós!

Oração – Oh Deus, que destes a São Policarpo, a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades e correr ao encontro de vós, que sois a nossa vida. Amém.

Policarpo: Aquele que produz muitos frutos. Origem do Nome Policarpo. Origem: Grega

Com Santa Milburga, Virgem, Abadessa. Era da linhagem real da Mércia, na atual Inglaterra.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 23

Memória de São Policarpo, bispo e mártir, venerado como discípulo de São João e última testemunha da época apostólica, que, no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cômodo, sendo quase nonagenário, foi lançado às chamas diante do procônsul e de todo o povo no anfiteatro de Esmirna, na província da Ásia, na atual Turquia, dando graças a Deus Pai porque Se dignou contá-lo no número dos mártires e tomar parte no cálice de Cristo. († c. 155)

2. Em Sírmium, hoje Sremska Mitrovica, na Panônia, Sérvia, São Sireno ou Sinero, mártir, um jardineiro que, denunciado por uma mulher cuja conduta luxuriosa ele repreendera e preso pelo juiz, confessou ser cristão e, recusando-se a sacrificar aos deuses, morreu decapitado.(† c. 307)

3. Em Wenlock, Inglaterra, Santa Milburga, virgem, abadessa do mosteiro do lugar, era da linhagem real da Mércia, na atual Inglaterra.(† c. 722)

4. Em Mogúncia, na Francônia da Germânia, na atual Alemanha, São Viligiso, bispo, insigne pelo seu zelo pastoral.(† 1011)

5. Em Stilo, na Calábria, região da Itália, São João, que se fez monge na observância dos Padres orientais e mereceu ser chamado Teriste ou Ceifeiro, porque, movido pela sua imensa caridade para com os necessitados, prestava especial auxílio aos segadores. († s. XI f.)

6. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Nicolau Tabouillot, presbítero e mártir, que, sendo pároco, foi preso durante a Revolução Francesa por causa do seu sacerdócio e finalmente morreu vitimado pela doença num hospital da cidade.(† 1795)

7. Em Bilbau, Espanha, a Beata Rafaela Ibarra de Vilallonga, mãe de sete filhos, que, com o assentimento do esposo, emitiu os votos religiosos e fundou o Instituto das Irmãs dos Anjos da Guarda, destinado a proteger as jovens e orientá-las no caminho dos preceitos do Senhor.(† 1900)

8. Em Roma, a Beata Josefina Vanníni (Judite Adelaide Vanníni), virgem, que fundou a Congregação das Filhas de São Camilo para a assistência aos enfermos.(† 1911)

9. Em Poznam, na Polônia, o Beato Luís Mzyk, presbítero da Sociedade do Verbo Divino e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria por sequazes de uma nefasta doutrina hostil à dignidade humana e à fé cristã, foi assassinado pelos guardas do quartel militar, dando testemunho de Cristo até à morte.(† 1942)

10. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Vicente Frelichowski, presbítero, que, durante a mesma guerra, nos vários cárceres em que andou deportado nunca desistiu do fervor da fé nem do ministério pastoral e, atingido pela enfermidade contraída na assistência aos doentes, depois de longos sofrimentos chegou finalmente à visão da paz eterna.(† 1945)

Cátedra de São Pedro – 22 de Fevereiro

Cátedra de São Pedro

Tu és Pedro!

“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela.” Mt 16,18
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a “cátedra” do Apóstolo Pedro.

Marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia,

A Cátedra de São Pedro era comemorada em duas datas, que marcaram as mais importantes etapas da missão deixada ao apóstolo pelo próprio Jesus. A primeira, em 18 de janeiro se comemorava a sua posse em Roma, a segunda, em 22 de fevereiro, marca o aparecimento do Cristianismo na Antioquia, onde Pedro foi o primeiro bispo.

Por se tratar de uma das mais expressivas datas da Igreja o martirológio decidiu unificar os dois dias e festejar apenas o dia 22 de fevereiro, que é a mesma data do livro “Dispositio Martyrum”, único motivo da escolha para a celebração.

Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério

Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese. Estabeleceu-se então, a Cátedra de São Pedro para marcar sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos.

Guia do novo povo de Deus

Sem dúvida alguma foi o mais importante dos escolhidos por Jesus Cristo. Recebendo a incumbência de se tornar a pedra sobre a qual seria edificada Sua Igreja, Pedro assumiu seu lugar de líder, atendendo a vontade explícita de Jesus, que lhe assinalou a tarefa de “pascere” em grego, isto é guiar o novo povo de Deus, a Igreja.

Implantou as fortes raízes do catolicismo

Veremos de fato que Pedro desempenhando, depois da Ascensão, o papel de guia. Presidiu a eleição de Matias e foi o orador do dia de Pentecostes. Mais tarde enfrentou a perseguição de Herodes Agripa, que pretendia matá-lo para aplicar um duro golpe no cristianismo. Implantou as fortes raízes do catolicismo em Antioquia, e então partiu para Roma, onde reinava o imperador Cláudio.

A Igreja ganhou grande força com a sua determinação

A Igreja ganhou grande força com a sua determinação. Alguns fatos históricos podem ser comprovados através da epístola de São Paulo aos Romanos, do ano 57. Nela, este apóstolo descreve o crescimento da fé cristã, em todos os territórios dos domínios deste Império, como obra de Pedro.

Mas foi na capital, Roma, que Pedro deu impulso gigantesco à expansão do Evangelho, até o seu martírio e a morte, que aconteceram na cidade-sede de toda a Igreja. Conforme constatação extraída dos registros das tradições narradas na época e aceita por unanimidade pelos estudiosos, inclusive os não cristãos. Posteriormente atestadas, de modo histórico irrefutável, pelas escavações feitas em 1939, por ordem do Papa Pio XII, nas Grutas Vaticanas, embaixo da Basílica de São Pedro, e cujos resultados foram acolhidos favoravelmente também pelos estudiosos não católicos.

Restam apenas algumas relíquias de madeira

Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.

Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.

O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.

São Pedro, rogai por nós!

Oração – “Glorioso apóstolo São Pedro, com suas 7 chaves de ferro abra as portas dos meus caminhos, que se fecharam diante de mim, atrás de mim, a minha direita e a minha esquerda. … Glorioso São Pedro, tu que sabes de todos os segredos do céu e da terra, ouve a minha oração e atende a prece que vos dirijo

Com Beata Isabel, virgem, que, sendo irmã do Rei São Luís IX.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 22

2. Em Hierápolis, na Frígia, na atual Turquia, São Papias, bispo, que, tendo sido ouvinte de São João o Presbítero e companheiro de São Policarpo, explicou sabiamente as palavras do Senhor.(† s. II)

3. Em Vienne, na Gália Lionense, atualmente na França, São Pascásio, memorável pela sua sabedoria e santidade de vida.(† s. IV)

4. Em Ravena, na Emília-Romanha, região da Itália, São Maximiano, bispo, que cumpriu fielmente o seu ministério pastoral e combateu contra os hereges pela unidade da Igreja.(† 556)

5. Em Faenza, na Emília-Romanha, o dia natal de São Pedro Damião, cuja memória se celebra na véspera deste dia. († 1072)

6. Em Longchamp, junto de Paris, na França, a Beata Isabel, virgem, que, sendo irmã do rei Luís IX, renunciou às núpcias régias e aos prazeres do mundo e fundou um convento das Irmãs Menores, com as quais serviu a Deus em humildade e pobreza.(† 1270)

7. Em Cortona, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Margarida, que, fortemente comovida pela morte do seu amante, lavou com uma salutar vida de penitência as manchas da sua juventude e, recebida na Ordem Terceira de São Francisco, se retirou na admirável contemplação das realidades celestes e foi favorecida por Deus com carismas extraordinários.(† 1297)

8. Em Sendai, Japão, o Beato Diogo Carvalho, presbítero da Companhia de Jesus, mártir, que, depois de diversos ultrajes, cárceres e caminhadas em pleno Inverno, submetido finalmente ao suplício da água gelada, com fé inquebrantável morreu por Cristo com muitos companheiros. († 1624)

9. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria de Jesus (Emilia d’Oultremont d’Hooghvorst), que, na Bélgica, sendo mãe de quatro filhos e ficando viúva, sem de modo algum negligenciar os cuidados maternos, se dedicou à constituição e direção da Sociedade das Irmãs de Maria Reparadora e, confiando no auxílio divino, superadas não poucas enfermidades, concluiu piedosamente a sua peregrinação terrena quando regressava à sua pátria.(† 1879)