Santa Rita de Cássia, Religiosa – 22 de Maio

Santa Rita de Cássia, Religiosa

Já na infância, manifestou sua vocação religiosa

Nasceu no ano de 1381, na província de Úmbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia.

Ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Casou-se com um homem  que parecia bom

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Com a morte do marido, dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal ideia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Com a morte dos filhos tornou-se agostiniana

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram malsucedidas.

Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas.

Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Sua fama de santidade atravessou os muros do convento

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a “santa das causas impossíveis”. O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

Oração – Apresentada por Vós a minha oração, o meu pedido, por Vós que sois tão amada por Deus, certamente será atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na Terra e no Céu a Divina Misericórdia. Amém.

Rita: Significa “pérola”, “criatura de luz”, “iluminada”. Rita é o diminutivo do nome italiano Margherita, que deu origem à Margarida, a partir do grego margarítes, do latim Margarita, que quer dizer literalmente “pérola”.

Com Beato João Batista Machado, presbítero e mártir, no Japão, que, por exercer o ministério clandestinamente, foi decapitado em ódio à fé cristã com Pedro da Assunção.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Santa Rita de Cássia, religiosa, que, casada com um esposo violento, suportou pacientemente a sua crueldade e o reconciliou com Deus; depois de ter perdido o esposo e os filhos, ingressou no mosteiro de Santo Agostinho em Cássia, na Úmbria, dando a todos exemplo sublime de paciência e compunção.(† a. 1457)

2. Na África Setentrional, os santos Casto e Emílio, mártires, que consumaram a sua paixão queimados pelo fogo. Como escreve São Cipriano, a estes santos, vencidos no primeiro embate dos inimigos da fé, o Senhor tornou-os vencedores no segundo combate, de modo que, se antes cederam perante o fogo, finalmente foram mais fortes que o fogo.(† 203)

3. Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, São Basilisco, bispo e mártir.(† s. IV)

4. Na ilha da Córsega, região da França, a comemoração de Santa Júlia, virgem e mártir.(† data inc)

5. Em Aire-sur-l’Adour, na Aquitânia, hoje na França, Santa Quitéria, virgem.(† data inc)

6. Em Angoulême, também na Aquitânia, Santo Ausônio, considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. IV/V)

7. Em Limoges, na mesma região da Aquitânia, São Lopo, bispo, que aprovou a fundação do mosteiro de Solignac.(† 637)

8. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, São João, abade, que, seguindo os conselhos de São Maiolo de Cluny, contribuiu com muitas orientações para promover a observância religiosa no seu mosteiro.(† s. X)

9. Em Pistóia, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, Santo Atão, bispo, que, depois de ter sido abade da Ordem de Valumbrosa, foi eleito para a sede episcopal de Pistoia.(† c. 1153)

10. Em Florença, também na Etrúria, hoje na Toscana, a Beata Humildade (Rosana), que, com a anuência do esposo, viveu reclusa durante doze anos, e depois, a pedido do bispo, edificou um mosteiro, do qual foi abadessa e que associou à Ordem de Valumbrosa.(† 1310)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Forest, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Henrique VIII, por defender a unidade católica, sofreu o martírio na praça de Smithfield, onde foi queimado vivo juntamente com as imagens sagradas de madeira.(† 1538)

12. Em Kori, cidade do Japão, os beatos Pedro da Assunção, da Ordem dos Frades Menores, e João Baptista Machado, da Companhia de Jesus, presbíteros e mártires, que, por exercerem o ministério clandestinamente, foram decapitados em ódio à fé cristã.(† 1617)

13. Em Omura, Japão, o Beato Matias de Arima, mártir, era catequista e, por não querer denunciar um missionário, foi torturado até a morte.(† 1620)

14. No Aname, no atual Vietnam, São Miguel Ho Dinh Hy, mártir, um mandarim, membro da casa imperial e catequista, que, denunciado por ser cristão, foi atrozmente torturado e finalmente decapitado.(† 1857)

15. Em An-Xá, cidade do Tonquim, também no atual Vietnam, São Domingos Ngon, mártir, pai de família e agricultor, que se ajoelhou e adorou a cruz que os soldados lhe tinham ordenado calcar e, tendo professado intrepidamente diante do juiz a sua fé cristã, imediatamente foi degolado.(† 1862)

16. Em Lucca, na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Domingas Brun Barbantíni, religiosa, que fundou a Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo.(† 1868)

Beato Manuel Gomez Gonzalez, Presbítero, Mártir – 21 de Maio

Beato Manuel Gomez Gonzalez, Presbítero, Mártir

Seu sonho de menino era ser padre

Nasceu em 29 de maio de 1877, em São José de Ribarteme, Diocese de Tuy, na Espanha. Recebeu o Batismo no dia seguinte. Seu sonho de menino era ser padre e realizou-se em 24 de maio de 1902.

Em 1904, depois de exercer seu ministério sacerdotal em sua terra natal, passou para a Arquidiocese de Braga, Portugal, onde foi Pároco das Paróquias Nossa Senhora do Extremo (1905-1911), de Santo André, São Miguel de Taias e Barrocas (1911-1913).

Pároco de Soledade no Rio Grande do Sul

Em 1913, devido à perseguição religiosa à Igreja Católica Portuguesa, obteve licença para vir ao Brasil. Chegando ao Brasil, apresenta-se ao Bispo de Rio de Janeiro e é encaminhado ao Bispo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que o nomeia Pároco de Soledade (RS), em 23 de janeiro de 1914.

A 29 de dezembro de 1915 é nomeado Pároco da Paróquia de Nonoai, região norte do estado. Em Nonoai desempenhou sua missão evangelizando com esmero e dedicação até 1924.

Amigo e companheiro de Abílio

No exercício de seu ministério em Nonoai se cruzam os caminhos de Pe. Manuel e de Adílio Daronch, outro jovem mártir.

Adílio nasceu no dia 25 de outubro de 1908, em Dona Francisca, Município de Cachoeira do Sul (RS). Seus pais, Pedro Daronch e Judite Segabinazzi, tinham 8 filhos: Ermínia, Abílio, Adílio, Zulmira, Anita, Carmelinda, João e Vilma. Em 1911, a família transferiu-se para Passo Fundo e, em 1913, para Nonoai.

Adílio e outros colegas, eram alunos da escola fundada pelo padre

Fazia parte do grupo de adolescentes que acompanhavam o Pe. Manuel em visita às comunidades do interior, inclusive a dos índios Kaingang. Além de servir o Altar, Adílio e outros colegas, eram alunos da escola fundada pelo padre e dos quais era também professor.

Pe. Manuel sabia do perigo que enfrentava. Não foi nada fácil como ele próprio expressa numa de suas cartas, datada há 11 de janeiro de 1916, a Dom Miguel Lima Verde, Bispo de Santa Maria: “Com bastante dificuldade terei que lutar, mas tudo desaparecerá com a ajuda de Deus” (Carta ao Bispo de Santa Maria, D. Miguel de Lima Valverde, datada de 11 de janeiro de 1916). Pe. Manuel refere-se ao contexto histórico da Revolução de 1923.

Em 1924, missionário no Alto Uruguai

Em 1924, devido à vacância da Paróquia de Palmeira das Missões, o Bispo de Santa Maria, determinou ao Pe. Manuel para atender os cristãos do sertão do Alto Uruguai. Lá foi ele com a missão de Batizar, Celebrar Casamentos e Primeiras Comunhões, e catequizar o povo daquela vasta região, sabendo do perigo que devia enfrentar. Encorajado pela fé pôs-se à missão.

Foi a caminho dessa missão que cairam numa emboscada e foram mortos

Foi a caminho dessa missão, numa peregrinação pelas comunidades de colonos, próximo de Três Passos, distante 250km de Nonoai, sua Paróquia, que Pe. Manuel e seu coroinha Adílio caíram numa emboscada armada por soldados provisórios. Foram amarrados e maltratados, terminando com dois tiros no sacerdote e três tiros no menino de 15 anos. Era dia 21 de maio de 1924. Foram sepultados no mesmo cemitério que iriam abençoar.

Beatos Manuel Gomez e Adilio, rogai por nós!

Oração – Nas Tuas Santas Mãos, colocamos a nossa vida. Nós suplicamos poder contemplar a cruz de Teu Filho como os Bem-aventurados Manuel e Adílio o fizeram. Que sejamos tuas fiéis testemunhas até o fim. Amém.

Manuel: Significa “Deus está conosco” ou simplesmente “Deus conosco”. Manuel é considerado uma variante de Emanuel, que tem origem no hebraico Immanuel

Com Santos Cristóvão de Magallanes, presbítero, e companheiros, Mártires no México.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Santos Cristóvão de Magallanes, presbítero, e companheiros[1], mártires, que, em várias regiões do México, perseguidos em ódio ao nome cristão e à Igreja católica, por terem professado a fé em Cristo Rei, alcançaram a coroa do martírio.

[1] São estes os seus nomes: Romão Adame, Rodrigo Aguilar, Júlio Álvarez, Luís Batis Sáinz, Agostinho Caloca Cortés, Mateus Correa, Atilano Cruz, Miguel de la Mora, Pedro Esqueda Ramírez, Margarido Flores, José Isabel Flores, David Galván, Pedro Maldonado, Jesus Méndez, Justino Orona, Sabas Reyes, José Maria Robles, Toríbio Romo, Januário Sánchez Delgadillo, Tranquilino Ubiarco e David Uribe, presbíteros; e Manuel Morales, Salvador Lara Puente e David Roldán Lara, leigos.(† 1927)

2. Na Mauritânia, no território da atual Argélia, São Timóteo, diácono e mártir.(† data inc.)

3. Em Cesareia, na Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, São Polieuto, mártir.(† data inc.)

4. Comemoração dos santos mártires, homens e mulheres, que em Alexandria do Egipto, nos sagrados dias de Pentecostes, o bispo ariano Jorge, sob o governo do imperador Constâncio, mandou matar crudelissimamente ou enviar para o exílio.(† 357/358)

5. Em Vannes, na Bretanha Menor, atualmente na França, a comemoração de São Paterno, bispo, que, segundo a tradição, neste dia foi ordenado bispo por São Perpétuo de Tours no concílio provincial congregado nessa cidade.(† 460/490)

6. Em Nice, na Provença, também na atual França, Santo Hospício, recluso, homem de admirável espírito de penitência, que predisse a chegada dos Lombardos.(† c. 581)

7. Em Évora, cidade da Lusitânia, hoje em Portugal, São Manços, mártir.(† s. VI)

8. Em Vienne, na Borgonha, região da França, São Teobaldo, bispo, que, durante quarenta e quatro anos, dignificou esta sede episcopal com seu insigne exemplo de caridade e piedade.(† 1001)

9. Em Túrku, na Finlândia, Santo Hemming, bispo, que, animado pelo seu ardente zelo pastoral, instaurou a disciplina nesta Igreja mediante as orientações de um sínodo, estimulou o estudo dos clérigos, dignificou o culto divino e promoveu a paz entre os povos.(† 1366)

10. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Mopinot, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por ser religioso, foi detido e encerrado numa pequena e sórdida barca, onde morreu vitimado pela tuberculose.(† 1794)

11. Em Marselha, na Provença, região da França, São Carlos Eugénio de Mazenod, bispo, que, para evangelizar os pobres, fundou o Instituto dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada e, durante quase vinte e cinco anos, ilustrou a Igreja com as suas virtudes, obras, sermões e escritos.(† 1861)

12. Em Feijão Miúdo, localidade de Rio Grande do Sul, no Brasil, os beatos Manuel Gómez González, presbítero, Adílio Daronch, mártires. († 1924)

São Bernardino de Siena, Presbítero – 20 de Maio

São Bernardino de Siena, Presbítero

Criado por duas tias

Nasceu na nobre família senense dos Albizzeschi, em 8 de setembro de 1380. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e do pai aos sete, sendo criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo.

Abraçou de forma entusiasmada e fiel a regra franciscana

Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Apoiando o movimento chamado “observância”, que se firmava entre os franciscanos, no rigor da prática da pobreza vivida por são Francisco de Assis, acabou sendo eleito vigário geral de todos os conventos dos franciscanos da observância.

Foi o mais brilhante pregador de sua época

Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho, com seus discursos sendo taquigrafados por um discípulo com um método inventado por ele.

Estilo rápido, bem acessível, leve e contundente

O seu legado nos chegou integralmente e seu estilo rápido, bem acessível, leve e contundente, se manteve atual até os nossos dias. Os temas frequentes sobre a caridade, humildade, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que “renegam a Deus por uma cabeça de alho” e pelas “feras de garras compridas que roem os ossos dos pobres”.

Por onde passava, Bernardino restituía a paz

Naquela época, a Europa vivia grandes calamidades, como a peste e as divisões das facções políticas e religiosas, que provocavam morte e destruição. Por onde passava, Bernardino restituía a paz, com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, até mesmo usando de recursos dramáticos, como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública.

Além disso, como era grande devoto de Jesus, ele trazia as iniciais JHS – Jesus Salvador dos Homens -, entalhadas num quadro de madeira, que oferecia para ser beijado pelos fiéis após discursar.

Fraca alimentação e pouco repouso, mas nunca parava

As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueciam cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar.

Tamanha foi a impressão causada por essa vida fiel a Deus que, apenas seis anos depois, em 1450, foi canonizado. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo.

São Bernardino de Siena, rogai por nós!

Oração – Ó Pai Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho. Amém.

Bernardino: Significa “pequeno forte como um urso”. Esse nome é o diminutivo do nome Bernardo, o qual tem origem na junção dos elementos germânicos ber, que quer dizer “urso”, e hart, que significa “forte”

Com Santa Lídia, de Tiatira, comerciante de púrpura, que foi a primeira a acreditar no Evangelho em Filipos, na Macedônia, ao ouvir a pregação de Paulo.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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São Bernardino de Sena, presbítero da Ordem dos Menores, que por cidades e aldeias evangelizou o povo da Itália com a palavra e o exemplo e propagou a devoção ao Santíssimo Nome de Jesus, exercendo infatigavelmente o ministério da pregação com grande fruto das almas até ao dia da sua morte, em L’Áquila, nos Abruzos, região da Itália.(† 1444)

2. Comemoração de Santa Lídia, de Tiatira, comerciante de púrpura, que foi a primeira a acreditar no Evangelho em Filipos, na Macedônia, ao ouvir a pregação de Paulo.

3. Em Ostia, no Lácio, região da Itália, Santa Áurea, mártir.(† data inc.)

4. Em Nimes, na Gália Narbonense, atualmente na França, São Baudélio, mártir.(† data inc.)

5. Em Egea, na Cilícia, hoje Ayás, na Turquia, São Talaleu, mártir.(† s. III)

6. Em Cágliari, na Sardenha, região da Itália, São Lucífero, bispo, que, por defender corajosamente a fé nicena, foi muito perseguido e mandado para o exílio pelo imperador Constâncio; mas regressou à sua sede episcopal, onde morreu como confessor de Cristo.(† 370)

7. Em Toulouse, na Aquitânia, hoje na França, Santo Hilário, bispo, que construiu uma pequena basílica de madeira sobre o sepulcro de São Saturnino, seu antecessor.(† c. 400)

8. Em Bourges, na Aquitânia, também na atual França, Santo Austregisílio, bispo, que se tornou ministro da caridade, de modo especial para com os pobres, os órfãos, os enfermos e os condenados à morte.(† c. 624)

9. Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santo Anastásio, bispo.(† s. VII)

10. Em Pavia, também na Lombardia, São Teodoro, bispo, que padeceu o exílio durante a guerra entre os Francos e os Lombardos. († c. 785)

11. Em Castagneto, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Guido de Gheraldesca, eremita.(† c. 1134)

12. Em Perúgia, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Colomba (Ângela) de Riéti, virgem das Irmãs da Penitência de São Domingos, que promoveu a paz entre as facções em conflito na cidade.(† 1501)

13. Em Seul, na Coreia, São Protásio Chomg Kuk-bo, mártir, que, depois de ter abandonado a fé cristã, a abraçou de novo, professando-a no cárcere entre cruéis torturas até à morte.(† 1839)

14. Em Steyl, localidade da Holanda, a Beata Josefa (Hendrina Stenmanns), virgem, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo.(† 1903)

15. Em Botticino Sera, Bréscia, na Itália, Santo Arcângelo Tadíni, presbítero, que se empenhou em promover os direitos e dignidade dos operários e fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré, destinada especialmente a trabalhar pela justiça social.(† 1912)

16. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, o Beato Luís Talamóni, presbítero, que, cultivando a sua vocação de educador da juventude, exerceu o ministério com suma diligência e eficaz participação nas dificuldades sociais do seu tempo, e fundou a Congregação das Irmãs Misericordinas de São Gerardo.(† 1926)

17. Em Vallenar, no Chile, a Beata Maria Crescência Pérez (Maria Angélioca Pérez), virgem da Congregação das Filhas de Maria do Santíssimo do Horto.(† 1932)

São Celestino V, Papa – 19 de Maio

São Celestino V, Papa

Filho de camponeses

Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos.

Eremita no sopé do monte Morrone

Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.

Fundador dos Celestinos

Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada “dos Celestinos”, conseguindo, pessoalmente, a aprovação do Papa Leão IX, em 1273.

Eleito Papa em conclave de dois anos

Em 1292, morreu o Papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo Papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.

Período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis

Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.

Em visão, soube o dia da morte

Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o Papa Pedro Celestino, já em 1313.

A ordem dos Celestino foi dizimada pela Revolução Francesa

A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.

São Celestino V, rogai por nós!

Oração – Dai-me, Senhor, pela intercessão do Papa São Celestino V, ser sempre humilde e dócil às decisões da Igreja e de sua Santa Doutrina. Amém

Celestino: Significa “celestial”, “da cor azul-celeste do céu” ou “do céu”. Celestino é considerado a versão masculina de Celeste, nome derivado a partir do latim caelestis, que pode ser traduzido literalmente como “do céu” ou “que é celestial”.

Com Santo Ivo, presbítero, que exerceu a justiça sem acepção de pessoas, promoveu a concórdia, defendeu as causas dos órfãos, das viúvas e dos pobres por amor de Cristo e recebeu os indigentes em sua casa.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, Santo Urbano I, papa, que, depois do martírio de São Calisto, governou fielmente durante oito anos a Igreja Romana.(† 230)

2. Também em Roma, os santos Partênio e Calógero, mártires, que, no tempo do imperador Diocleciano, deram insigne testemunho de Cristo.(† 304)

3. Em Arrás, na Neustria, atualmente na França, Santo Adolfo, bispo simultaneamente de Arrás e de Cambrai.(† 728)

4. Em Cantuária, na Inglaterra, São Dunstano, bispo, que, como abade de Glastonbury, instaurou e propagou a vida monástica, e depois, sucessivamente na sede episcopal de Wincester, de Londres e finalmente de Cantuária, trabalhou para promover a concordância regular dos monges e das monjas.(† 988)

5. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Humiliana, da Ordem Terceira de São Francisco, que suportou admiravelmente os maus tratos do esposo com exemplar paciência e mansidão e, quando ficou viúva, se consagrou totalmente à oração e às obras de caridade.(† 1246)

6. Em Fumone, perto de Alátri, no Lázio, região da Itália, o dia natal de São Pedro Celestino, que, depois de praticar a vida eremítica nos Abruzos com fama de santidade e dom de milagres, já octogenário foi eleito Pontífice Romano, tomando o nome de Celestino V, mas no mesmo ano abdicou deste cargo e preferiu regressar à solidão.(† 1296)

7. Num castelo próximo de Tréguier, na Bretanha Menor, região da França, Santo Ivo, presbítero, que exerceu a justiça sem acepção de pessoas, promoveu a concórdia, defendeu as causas dos órfãos, das viúvas e dos pobres por amor de Cristo e recebeu os indigentes em sua casa.(† 1303)

8. Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Agostinho Novélli, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, muito afeiçoado à verdadeira humildade e à perfeita observância religiosa.(† 1310)

9. Em Granada, na Espanha, os beatos mártires João de Cetina, presbítero, e Pedro de Dueñas, religioso, ambos da Ordem dos Menores Conventuais, que, pela sua profissão de fé em Cristo, foram mortos às mãos do próprio rei dos Mouros.(† 1397)

10. Em Suzuta, Japão, Beato João de São Domingos Martinez, presbítero da Ordem dos Pregadores, mártir, que morreu por Cristo no cárcere.(† 1619)

11. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Pedro Wright, presbítero e mártir, que, tendo professado a fé da Igreja católica e entrado na Companhia de Jesus, onde foi promovido às Ordens Sacras, no tempo da República padeceu o patíbulo de Tyburn por causa do sacerdócio.(† 1651)

12. Em Fucécchio, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Teófilo da Corte, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que promoveu muito os santos retiros para os Irmãos e mostrou grande devoção à Paixão do Senhor e à Virgem Maria.(† 1740)

13. Em Roma, São Crispim de Viterbo, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que, durante as suas caminhadas pelas populações montanhosas a pedir esmola, ensinava aos camponeses os rudimentos da fé.(† 1750)

14. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista Xavier Loir (João Luís Loir), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, durante a Revolução Francesa,

São João I, Papa, Mártir – 18 de Maio

São João I, Papa, Mártir

Ordenador da Liturgia Batismal

Nasceu em Túsculo, uma província da Itália.

Foi eleito sucessor do Papa Hormisda, em 523, e costuma ser identificado como João Diácono, autor da epístola “Ad Senartun”, importante para a história da liturgia batismal.

Autor de “A Fé Católica”

É reconhecido também pela autoria de “A Fé Católica”, transmitida pelos antigos, entre as obras do filósofo e mártir São Severino Boécio, cujo trabalho exerceu grande influência sobre São Tomás de Aquino.

O Papa Hormisda e o imperador Justino acabaram com o cisma entre Roma e Constantinopla, que tinha iniciado em 484, com o então imperador Zenão, através do que parecia impossível: um acordo entre católicos e arianos. Com esse acordo obtiveram bons resultados políticos, na medida em que os godos eram arianos.

Mediador entre Imperadores

Porém, no final de 524, o imperador Justino publicou um decreto ordenando o fechamento das igrejas arianas de Constantinopla e a exclusão dos arianos de toda a função civil e militar.

Roma, que era então governada pelo imperador Teodorico, o grande, rei dos bárbaros arianos que tinha invadido a Itália, obrigou o Papa João I a viajar para Constantinopla solicitando ao imperador Justino a revogação do decreto.

Apesar do imperador Justino se ter ajoelhado perante o primeiro Sumo Pontífice a pisar em Constantinopla, este não o conseguiu demover da perseguição aos arianos. A solicitação foi atendida apenas em parte, o imperador concordou em devolver as igrejas confiscadas aos arianos, mas manteve o impedimento dos arianos convertidos ao catolicismo, poderem retornar ao arianismo.

Morreu prisioneiro

Com o fracasso da sua missão, o Papa João I despertou a ira do imperador Teodorico. Assim, quando colocou os pés em Roma foi detido e aprisionado em Ravena, onde morreu no dia 18 de maio de 526, tendo sido declarado mártir da Igreja.

São João I, Papa, rogai por nós!

Oração – Senhor, concedei-nos pelos méritos do Santo Papa João I, a firmeza da fé, da perseverança na Vossa Doutrina. Dai-me o dom da Fortaleza para que eu possa com coragem enfrentar os problemas do dia-a-dia, sempre confiante na Vossa Divina Providência. Amém.

Com Santo Erico IX, rei e mártir.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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São João I, papa e mártir, que, enviado pelo rei ariano Teodorico ao imperador Justino de Constantinopla, foi o primeiro Pontífice Romano a celebrar o sacrifício pascal naquela Igreja; no regresso de Constantinopla, foi recebido indignamente pelo mesmo Teodorico e metido no cárcere, morrendo em Ravena, na Emília-Romanha, como vítima de Cristo Senhor.(† 526)

2. Em Salona, na Dalmácia, na hodierna Croácia, São Félix, mártir durante a perseguição do imperador Diocleciano.(† 299)

3. No Egito, São Dióscoro, mártir, filho de um leitor, depois de muitos e diversos tormentos, foi decapitado e assim consumou o martírio.(† c. 303)

4. Em Alexandria, também no Egito, os santos Potamião, Ortásio, Serapião, presbíteros, e seus companheiros, mártires.(† s. IV)

5. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, os santos mártires Teódoto e Tecusa, sua tia paterna, Alexandra, Cláudia, Faína, Eufrásia, Matrona e Julieta, virgens; estas últimas, depois de terem sido constrangidas pelo governador à prostituição, foram imersas numa lagoa com pedras atadas ao pescoço.(† c. 303)

6. Em território da Argóvia, na Helvécia, hoje na Suíça, o Beato Burcardo, presbítero, que foi pároco de Benwil e orientou com grande solicitude pastoral o povo que lhe estava confiado.(† s. XII)

7. Em Upsala, na Suécia, Santo Erico IX, rei e mártir, que durante o seu reinado dirigiu sabiamente o povo, defendeu os direitos das mulheres e enviou à Finlândia o bispo Santo Henrique para propagar a fé cristã; mas, finalmente, quando participava na celebração da Missa, caiu apunhalado pelos inimigos.(† 1161)

8. Em Toulouse, junto ao rio Garona, na França, o Beato Guilherme, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.(† 1369)

9. Em Roma, São Félix de Cantalício, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, dotado de admirável austeridade e simplicidade, que, durante quarenta anos, exerceu o ofício de esmoler e irradiava sempre à sua volta a paz e a caridade.(† 1587)

10. Em Mergentheim, na Alemanha, a Beata Blandina do Sagrado Coração (Maria Madalena Merten), virgem da Ordem de Santa Úrsula, que associou sabiamente com a vida contemplativa o cuidado da formação humana e cristã das jovens e das adolescentes.(† 1918)

11. No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Estanislau Kubista, presbítero e mártir, que, em tempo da guerra, intoxicado nas câmaras de gás mortífero, morreu por Cristo.(† 1942)

12. Em Hartheim, localidade próxima de Linz, na Áustria, o Beato Martinho Oprzadek, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Polônia, que no mesmo tempo e do mesmo modo alcançou o reino celeste.(† 1942)

São Pascoal Bailão, Religioso leigo – 17 de Maio

São Pascoal Bailão, Religioso leigo

Irmão leigo, porteiro, cozinheiro, embaixador da ordem

Nasceu no dia 16 de Maio de 1540, em Torre Hermosa, Aragão, Espanha. Aos 24 anos, ingressou no convento dos franciscanos descalços, em Valença, como irmão leigo, tendo sido porteiro, cozinheiro, responsável pelos bens da comunidade e pela distribuição de esmolas.

Ameaçado pelos calvinistas

Foi enviado a França para tratar dos interesses da Ordem, na Espanha. Fez a viagem descalço e com o hábito franciscano e sob a ameaça dos calvinistas.

Embora iletrado, é considerado um dos primeiros teólogos da Eucaristia. Isto não só em virtude das disputas com os calvinistas, mas também pelos tratados que escreveu sobre o assunto.

Um dos primeiros teólogos da Eucaristia

A sua espiritualidade tinha um cunho essencialmente eucarístico.

Leão XIII o proclamou patrono dos congressos eucarísticos internacionais e de todas as obras eucarísticas.

Morreu em Vila Real, Espanha, no dia 17 de Maio de 1592, com 52 anos.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que fizestes resplandecer São Pascoal por um profundo amor para com os sagrados mistérios do Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos acolher em nossa vida as riquezas espirituais de que ele se alimentava nesse sagrado banquete. Amém.

Pascoal é um nome que tem origem a partir do latim “paschalis” e “pashalis”, que significa “relativo à Páscoa”, a partir da palavra pascha.

Com Beata Antônia Mesina, virgem e mártir, com 17 anos de idade defendeu a sua castidade até a morte.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Alexandria, no Egito, Santo Adrião, mártir.(† c. s. IV)

2. Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério de Basila, São Vítor, mártir.(† c. s. IV)

3. Em Novioduno, na Cítia, hoje Isaccea, na Romênia, os santos Heráclio e Paulo, mártires.(† c. s. IV)

4. Na África Proconsular, na atual Tunísia, a comemoração de Santa Restituta, virgem e mártir.(† c. 304)

5. Em Vercelas, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, a trasladação de Santo Emiliano, bispo.(† s. VI)

6. Em Villarreal, perto de Valência, região da Espanha, São Pascoal Bailão, religioso da Ordem dos Frades Menores, que foi sempre diligente e benévolo para com todos e venerou constantemente com ardente amor o mistério da Santíssima Eucaristia.(† 1592)

7. Em Unzen, no Japão, os beatos Joaquim Mine Sukedayu, Paulo Nishida Kyuhachi e companheiros[1] mártires.

[1] Maria, João Matsutake Chozaburo, Bartolomeu Baba Han’emon, Luís Furue Sukeemon, Paulo Onizuka Magoemon, Luís Hayashida Soka, Madalena Hayashida, Paulo Hayashida Mohyoe.(† 1627)

8. Em Kong-Tcheu, no Guizhou, China, São Pedro Liu Wenyuan, mártir, que, sendo catequista, morreu estrangulado por amor de Cristo.(† 1834)

9. Em Casória, junto de Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Júlia Salzano, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus para se dedicar ao ensino da doutrina cristã e difundir a devoção à Santíssima Eucaristia.(† 1929)

10. Em Orgosolo, na Sardenha, região da Itália, a Beata Antónia Mesina, virgem e mártir, que se dedicou generosamente às obras da Igreja e, com 17 anos de idade, defendeu a sua castidade até à morte.(† 1935)

11. No campo prisional da cidade de Oserlag, perto de Irkutsk, na Rússia, o Beato João Ziatyk, presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, que, em tempo de perseguição contra a fé, mereceu descansar no convívio celeste dos justos.(† 1952)

São Simão Stock, Religioso – 16 de Maio

São Simão Stock, Religioso

Na Europa com desconfianças

A vinda dos carmelitas para a Europa e a sua rápida expansão atraía a si inúmeros jovens universitários cativados pelo estilo de vida do Carmo desencadeando-se, ao mesmo tempo, uma onda de ciúme e inveja em muitos sectores da Igreja. Párocos, Reitores e Bispos moveram uma guerra surda aos carmelitas «não deixando construir igrejas e obrigando-os a impostos e serviços graves insuportáveis, que nunca tinham tido no Monte Carmelo ou em outros conventos da Terra Santa.

Origem do Escapulário

Em 1251, Frei Simão convocou um Capítulo Geral pedindo a toda a Ordem que rezasse noite e dia pela resolução do problema. Acudiram ao Céu e ao Papa. Ele liderava esta campanha rezando com insistência à Mãe do Carmo para que deles se compadecesse. Um dia em que, como tantas vezes, rezava a oração do «Flos Carmeli», apareceu-lhe a Virgem Maria na sua cela e entregou-lhe o Escapulário dizendo que este símbolo era o sinal da sua proteção para com os carmelitas e para quem a partir de então o usasse. Pensa-se que esta aparição se deu na noite de 15 ou 16 de Julho. Era o ano de 1251.

Nova provação: divisão interna

No ano seguinte, o Papa escreve uma carta aos Bispos defendendo os carmelitas. Porém, quatro anos mais tarde, sobrevém nova provação aos carmelitas e mais perigosa, pois os frades se dividiram: uns querem apenas a vida eremítica tal como se vivia no principio, no Monte do Carmo; outros, como Frei Simão, pretendem uma vida equilibrada e adaptada à Europa: solidão e apostolado, o que exigia a fundação de conventos, não no deserto, mas junto de cidades e universidades.

Sendo Prior Geral, recorre ao Papa que lhe concede razão e proteção. Mais uma vez, em 1264, ele presidiu ao Capítulo Geral em Tolosa, França, vindo a morrer em Bordéus no ano de 1265, onde ainda hoje se guardam os seus restos mortais.

Oração “Flos Carmeli”

Oração que rezava quando lhe apareceu a Mãe do Céu, da Terra e do Carmo, dando-lhe o Escapulário:
Do Carmo a Flor / vide florida / do céu esplendor.
Virgem fecunda, / singular / Mãe sem par
De homem ignorada! / Ao Carmo vem dar / a tua ajuda.
Estrela do mar!

São Simão Stock, rogai por nós!

Oração – Senhor, nosso Deus, que chamaste São Simão Stock a servir-te na família dos Irmão da Santa Virgem do Carmelo, concede-nos, por sua intercessão, viver como ele, entregues sempre a teu serviço e cooperar com a salvação dos homens. Amém.

Simão: Significa “aquele que ouve”, “ouvinte”. Tem origem no hebraico Shim’on​, que deriva do elemento shamá que quer dizer “ele ouviu”

Com Santo André Bobola, presbítero,  missionário e mártir polonês da Companhia de Jesus, conhecido como “Apóstolo da Lituânia” e “Caçador de Almas”. Sofreu um dos martírios mais cruéis da história.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Uzális, na África Proconsular, na atual Tunísia, a comemoração dos santos Félix e Genádio, mártires.(† data inc.)

2. Em Ósimo, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, os santos Florêncio e Diocleciano, mártires.(† data inc.)

3. Na antiga Pérsia, os santos mártires Abdas e Edésio, bispos, que foram mortos por ordem do rei Sapor II, juntamente com trinta e oito companheiros.(† 375/376)

4. Em Bouhy, localidade do território de Auxerre, na Gália, hoje na França, São Peregrino, mártir, venerado como primeiro bispo desta cidade.(† s. IV/V)

5. Comemoração de São Possídio, bispo de Guelma, na Numídia, na atual Argélia, que foi discípulo e amigo de Santo Agostinho, assistiu à sua morte e escreveu a sua memorável biografia.(† d. 473)

6. Em Troyes, na Gália Lionense, atualmente na França, São Fídolo, presbítero, que, segundo a tradição, foi feito prisioneiro de guerra pelo rei Teodorico, durante a invasão do Auvergne, mas, resgatado e instruído no serviço de Deus por Santo Aventino, abade, foi o seu sucessor.(† c. 540)

7. Irlanda, São Brandão, abade de Clonfert, zeloso propagador da vida monástica, dele se narra a célebre «navegação de São Brandão».(† 577/583)

8. Em Amiens, na Nêustria, atualmente na França, Santo Honorato, bispo.(† c. 600)

9. Na Bretanha, em território da atual Grã-Bretanha, São Carantoco, bispo e abade de Cardigan.(† s. VII)

10. Na Palestina, a paixão de quarenta e quatro santos monges, que, no tempo do imperador Heráclio, foram massacrados pelos Sarracenos que assaltaram o seu mosteiro de São Sabas.(† 614)

11. Em Toulouse, na Aquitânia, na atual França, São Germério, bispo, que se empenhou em divulgar o culto de São Saturnino e visitar assiduamente o povo que lhe foi confiado.(† s. VII f.)

12. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, Santo Ubaldo, bispo, que trabalhou diligentemente para renovar a vida comunitária dos clérigos.(† 1160)

13. Em Fermo, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Adão, abade do mosteiro de São Sabino.(† c.1210)

14. Em Bordéus, na Gasconha, na hodierna França, São Simão Stock, presbítero, que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos Carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria.(† 1265)

15. Em Janow, junto a Pinsk, nas margens do rio Pripjat, na Polônia, Santo André Bobola, presbítero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue.(† 1657)

16. Perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Miguel Wozniak, presbítero e mártir, que foi deportado da Polônia, ocupada por um regime hostil à dignidade humana e à religião, para o campo de concentração de Dachau e, depois de cruéis torturas, partiu para a glória celeste.(† 1942)

17. Em Drohobych, na Ucrânia, o Beato Vital Vladimiro Bajrak, presbítero da Ordem de São Josafat e mártir, que, perante os perseguidores da religião, pelo combate da fé alcançou o fruto da vida eterna.(† 1946)

Santo Isidoro, Lavrador – 15 de Maio

Santo Isidoro, Lavrador

Camponês simples e cristão

Nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Dividia com os mais pobres tudo

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Morreu pobre e desconhecido

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

A devoção do povo o exaltou

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Felipe II promoveu sua canonização

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que canonizou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d’Ávila e Filipe Néri.

Protetor do trabalhado do campo

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.

Santo Isidoro Lavrador, rogai por nós!

Oração – Ó Santo Isidoro, a vossa fé vos levava a esquecer o mundo para contemplar as belezas do Reino de Deus. Amém.

Isidoro: Significa “dádiva de Ísis”, “presente da deusa Ísis”. Tem origem do grego Isídoros, forma pela união das palavras Isis, nome de deusa Ísis e dôron

Com São Elesbão, Rei, que, para desagravar os mártires de Nagran, empreendeu o combate contra os inimigos de Cristo.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15 maio

1. Em Lâmpsaco, no Helesponto, na atual Turquia, a paixão dos santos Pedro, André, Paulo e Dionísia, mártires.(† s. III)

2. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, os santos Cássio e Vitorino, mártires, que, segundo a tradição, padeceram o martírio no tempo de Crono, chefe dos Alamanos.(† s. III)

3. Na Sardenha, região da Itália, São Simplício, presbítero.(† s. III/IV)

4. Em Larissa, na Tessália, região da Grécia, Santo Aquileu o Taumaturgo, bispo, que tomou parte no primeiro Concílio Ecumênico de Niceia e, animado de grande zelo apostólico e todas as virtudes, evangelizou vários povos pagãos.(† s. IV)

5. Em Autun, na Gália Lionense, na hodierna França, São Retício, bispo, que Santo Agostinho recorda como personalidade de grande autoridade na Igreja e São Jerônimo admira como bom exegeta da Sagrada Escritura.(† s. IV)

6. Na Etiópia, São Caleb ou Elésban, rei, que, para desagravar os mártires de Nagran, empreendeu o combate contra os inimigos de Cristo e, segundo a tradição, depois de ter enviado, no tempo do imperador Justino, o seu diadema régio para Jerusalém, abraçou a vida monástica, a que se comprometera por voto, até partir deste mundo ao encontro do Senhor.(† c. 535)

7. Em Septêmpeda, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, São Severino, bispo, cujo nome foi dado à cidade.(† data inc.)

8. Em Bingen, junto ao rio Reno e perto de Mogúncia, atualmente na Alemanha, São Roberto, duque, que, ainda jovem fez uma peregrinação ao túmulo dos Apóstolos e, de regresso aos seus domínios, construiu muitas igrejas; aos vinte e um anos de idade, adormeceu no Senhor.(† s. VIII)

9. Em Córdoba, na Andaluzia, região da Espanha, a comemoração de São Vitesindo, mártir, que por medo dos Mouros abandonou a fé cristã; mas depois, recusando publicamente praticar esse culto maometano, foi morto em ódio à fé cristã.(† 855)

10. Em Madrid, na região de Castela, na Espanha, Santo Isidro, lavrador, que, com sua esposa, a Beata Maria da Cabeça, trabalhando arduamente e procurando pacientemente mais os frutos do Céu que os da terra, se tornou um exemplo de grande piedade para o agricultor cristão.(† c. 1130)

11. Em Aix-en-Provence, na França, o Beato André Abellon, presbítero da Ordem dos Pregadores, que renovou nos conventos a observância regular, administrando-os com benevolência e sobriedade.(† 1450)

São Matias, Apóstolo, Mártir – 14 de Maio

São Matias, Apóstolo, Mártir

Foi testemunha de Jesus

São Matias era um dos numerosos discípulos que seguiam Jesus, desde o começo de sua vida pública. Foi testemunha de Jesus e viveu todo o drama da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele foi o escolhido para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, O Traidor, e tornar-se assim o décimo segundo apóstolo, completando o grupo após a morte de Judas. É justamente São Matias, o santo que hoje comemoramos.

Eleito entre os que acompanhavam Jesus

Sua Eleição foi descrita nos Atos dos Apóstolos, assim: “É necessário, pois, que, dentre estes homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu em nosso meio, a começar do batismo de João até o dia em que dentre nós foi arrebatado, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição” Apresentaram então dois: José, chamado Barsabás e Matias. E fizeram esta oração: “Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para ocupar o lugar que Judas abandonou, no ministério do apostolado, para dirigir-se ao lugar que era o seu; lançaram sortes sobre eles, e a sorte veio a cair em Matias, que foi então contado entre os doze apóstolos(atos dos Apóstolos 1,21-26).

Também morreu como mártir

Poucos relatos existem sobre sua vida, Sabe-se apenas que ele também morreu sob martírio em Colchis e, muitas vezes, teve o seu nome confundido com o de São Mateus, que em muito se assemelha na grafia.

Matias, o apóstolo “póstumo”. É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem a ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

Que outro receba o cargo de Judas

A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: “Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo”. O salmo 109 ordena “Que outro receba seu cargo”.

‘Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus’”. (At 1, 21-26)

Há certa confusão entre Mateus e Matias

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Foi evangelizando até a Etiópia

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judeia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.

Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

São Matias, Apóstolo, rogai por nós!

Oração – São Matias Apóstolo interceda por nós de seu trono no céu e proteja, hoje e sempre, a Igreja que Cristo fundou sobre a Rocha . Amém.

Matias: Significa “oferta de Deus”, “presente de Deus”. Matias tem o mesmo significado do nome Mateus

Com Santa Maria Domingas Mazzarello, que, com São João Bosco, fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

14 maio

Festa de São Matias, Apóstolo, que seguiu o Senhor Jesus desde o batismo de João até ao dia em que Cristo subiu ao Céu; por isso, depois da Ascensão do Senhor, foi chamado pelos Apóstolos para ocupar o lugar do traidor Judas, a fim de que, contado entre os Doze, fosse testemunha da ressurreição.

2. Na província da Ásia, na atual Turquia, São Máximo, mártir, que, durante a perseguição do imperador Décio, segundo a tradição, por apedrejamento entregou o espírito a Deus.(† c. 250)

3. Em Cimiez, na Provença, atualmente na França, São Pôncio, mártir.(† c. s. III)

4. Na Síria, os santos Vítor e Corona, que sofreram ao mesmo tempo o martírio.(† c. s. III)

5. Na ilha de Quios, na atual Grécia, Santo Isidoro, mártir, que, segundo a tradição, foi lançado num poço.(† s. III)

6. Em Aquileia, Venécia, Friúli-Venécia Giúlia, Itália, os santos Félix e Fortunato, que honraram esta cidade com o seu glorioso martírio.(† s. IV)

7. Na ilha da Sardenha, Itália, a comemoração das santas Justa e Heredina, mártires. († s. III/IV)

8. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Abrúnculo, bispo, que, expulso da sede episcopal de Langres por Gundebaldo, rei de Borgonha, ao chegar a Clermont foi eleito bispo desta Igreja.(† 488)

9. Também em Clermont-Ferrand, São Galo, bispo, homem humilde e pacífico, que foi tio paterno de São Gregório de Tours.(† 551)

10. Em Lismore, na Irlanda, São Cartago, bispo e abade.(† 638)

11. No mosteiro de Fontenelle, na Nêustria, França, Santo Eremberto, que foi bispo de Toulouse e depois abraçou a vida monástica.(† 674)

12. Em Santarém, cidade de Portugal, o Beato Gil de Vouzela, presbítero, que, depois de exercer a medicina em Paris, abandonou a sua vida dissoluta e ingressou na Ordem dos Pregadores, superando todas as tentações por meio de lágrimas, orações e abstinências.(† 1265)

13. Em Saint Mary of the Woods, localidade próxima de Indianópolis, nos Estados Unidos da América do Norte, Santa Teodora (Ana Teresa Guérin), virgem da Congregação das Irmãs da Providência, que, tendo nascido na França, apesar das enormes adversidades, sempre confiada na divina providência orientou com grande espírito de misericórdia a nascente comunidade daquele lugar.(† 1856)

14. No território de Bétharram, perto de Pau, na vertente francesa dos montes Pireneus, São Miguel Garicots, presbítero, que fundou a Sociedade dos Sacerdotes Missionários do Sagrado Coração de Jesus.(† 1863)

15. Em Nízza Monferrato, no Piemonte, região da Itália, Santa Maria Domingas Mazzarello, que, com São João Bosco, fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a instrução das jovens pobres, procedendo sempre com admirável prudência e caridade.(† 1881)

Nossa Senhora de Fátima – 13 de Maio

Nossa Senhora de Fátima

Era tempo de Guerra

No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Pobres, simples e profundamente católicos

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: “ave-maria, Santa-Maria” etc.

Deparam-se com a Virgem Maria

Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

Uma multidão começa a acompanhar

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado “terceiro segredo de Fátima”, no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Sinais extraordinários e impressionantes foram vistos

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

Em 1946, a coroação da Virgem

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinquenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Foi a dor de mãe que a fez falar

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.

Nossa Senhora de Fátima, intercedei por nós!

Oração – Nós te imploramos, inspira em nossos corações um amor fervoroso pela recitação do Rosário. Meditando nos mistérios da redenção que aí são evocados. Amém

Com São Servácio, Bispo de Tongres, que, nas controvérsias suscitadas em vários concílios acerca da natureza de Cristo, defendeu a verdadeira fé nicena.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

13 maio

Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, cuja contemplação, no lugar de Aljustrel, como Mãe clementíssima segundo a graça, sempre solícita pela adversidade dos homens, exorta multidões de fiéis à oração pelos pecadores e à íntima conversão dos corações.(† 1917)

2. Em Maastricht, na Gália Bélgica, atualmente na Holanda, São Servácio, bispo de Tongres, que, nas controvérsias suscitadas em vários concílios acerca da natureza de Cristo, defendeu a verdadeira fé nicena.(† c. 384)

3. Em Poitiers, na Aquitânia, na atual França, Santa Inês, abadessa, que, consagrada pela bênção de São Germano de Paris, governou com grande espírito de caridade o mosteiro de Santa Cruz.(† 588)

4. Em Goriano Sícoli, nos Abruzos, região da Itália, a Beata Gema, virgem, que viveu encerrada numa pequeníssima cela junto da igreja, de onde apenas podia ver o altar.(† 1465)

5. Em Como, na Lombardia, também região da Itália, a Beata Madalena Albríci, abadessa da Ordem de Santo Agostinho, que estimulou eminentemente o fervor das irmãs religiosas.(† 1834)

6. Em Le Puy-en-Valay, localidade da região de Poitiers, na França, Santo André Huberto Fournet, presbítero, que, sendo pároco durante a Revolução Francesa, embora proscrito pelos inimigos da Igreja, fortaleceu na fé os fiéis; e depois de restituída a paz à Igreja, juntamente com Santa Isabel Bichier des Âges, fundou o Instituto das Filhas da Cruz.(† 1834)