Santos Proto e Jacinto, Mártires – 11 de Setembro

Santos Proto e Jacinto, Mártires

Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, o sepultamento dos santos mártires Proto e Jacinto, a quem o papa São Dâmaso, depois de recuperar os seus túmulos ocultos na terra, celebrou com seus versos:

Meruit palman prior ille coronam

Te Protum retinet melior sibi regia coeli
sanguine purpureo sequeris yacinthe probatus
germani fratres animis ingentibus ambo.
Htc victor meruit palman prior ille coronam

Neste lugar, passados quase quinze séculos, foi encontrado intacto o sepulcro e o corpo cremado de São Jacinto.

O martírio destes Santos é comprovado por muitos documentos.

Segundo o que consta, eram dois escravos cristãos eunucos, que ajudaram a patroa, Eugênia, a se converter à fé. Depois fizeram o mesmo com amiga Bassila. O noivo desta a acusou e os três foram martirizados

Santos Proto e Jacinto, rogai por nós!

Oração – Fazei, Senhor, que a gloriosa confissão de fé dos bem-aventurados mártires Proto e Jacinto nos anime, e que a sua piedosa intercessão nos proteja sem cessar.

Proto, Do grego prõtos, primeiro ou anterior.

Com São Gabriel Perboyre, Mártir na China.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

11

2. Em Zurique, na hodierna Suíça, os santos mártires Félix e Régula.(† data inc.)

3. Comemoração de São Pafnúcio, bispo no Egito, que foi um dos confessores da fé que, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de lhes ser vazado o olho direito e cortado o tendão do pé esquerdo, foram condenados às minas; mais tarde participou no Concílio de Niceia, onde defendeu vigorosamente contra os arianos a fé católica.(† s. IV)

4. Em Lião, na Gália, na atual França, São Paciente, bispo, que, movido pela caridade, distribuiu gratuitamente alimentos necessários às cidades situadas ao longo dos rios Ródano e Saône para socorrer as populações oprimidas pela fome; além disso, exerceu grande atividade apostólica na conversão dos hereges e no cuidado dos pobres.(† c. 480)

5. Em Paris, também na atual França, o passamento de São Sacerdote, bispo de Lião, que viveu no temor e amor de Deus e morreu quando se encontrava nesta cidade para participar no concílio.(† 552)

6. Na ilha de Bardsey, no litoral da Câmbria setentrional, hoje País de Gales, São Daniel (Deiniol Wyn), bispo e abade de Bangor.(† c. 584)

7. No mosteiro de Luxeuil, na Borgonha, hoje na França, o passamento de Santo Adélfio, abade do mosteiro de Remiremont, que lavou com muitas lágrimas a dissenção de um breve momento.(† c. 670)

8. Em Toul, na Austrásia, também na atual França, São Leudino ou Bodon, bispo, que, depois de se ter casado, tomou a decisão de se retirar para a vida monástica, ao mesmo tempo que também sua esposa, Odila, seguia o mesmo caminho.(† a. 680)

9. No mosteiro de Aulinas, na Calábria, Itália, Santo Elias, de sobrenome Espeleota, que seguiu a vida eremítica e depois cenobítica.(† 960)

10. Nagasáki, Japão, os beatos Gaspar Koteda, catequista, e as crianças Francisco Takeya e Pedro Shichiemon, mártires, que, depois de seus pais terem sofrido o martírio na véspera deste dia, também eles padeceram por Cristo com a mesma força de ânimo o mesmo suplício da decapitação.(† 1622)

11. Em Roma, o Beato Boaventura de Barcelona (Miguel Gran), irmão da Ordem dos Frades Menores, que, animado pelo seu grande amor à observância regular, construiu em muitos lugares do território romano conventos destinados a retiros espirituais, manifestando sempre rigorosa austeridade de vida e caridade para com os pobres.(† 1648)

12. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Francisco Mayaudon, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi preso na galera por causa do sacerdócio e morreu consumido pela gangrena.(† 1794)

13. Em Wuchang, no Hubei, província da China, São João Gabriel Perboyre, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, para pregar o Evangelho, se adaptou aos usos e costumes do lugar; mas, desencadeada a perseguição, sofreu um longo e penoso cárcere e, finalmente foi suspenso duma cruz e morreu estrangulado.(† 1840)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Pedro de Alcântara (Lourenço Villanueva Larrayoz), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, sofreu o martírio por ser religioso.(† 1936)

15. Em Genovês, povoação do território de Valência, também na Espanha, o Beato José Maria Segura Panadés, presbítero e mártir, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

16. Em Hellin, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Fortunato Árias Sánchez, presbítero da diocese de Albacete e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

17. Em Krasica, na Croácia, o Beato Francisco João Bonifácio, presbítero da diocese de Trieste e mártir, que. durante a ocupação da sua pátria por um regime inumano e anti-religioso, foi cruelmente assassinado em ódio à Igreja e ao sacerdócio.(† 1946)

São Nicolau de Tolentino, Presbítero – 10 de Setembro

São Nicolau de Tolentino, Presbítero

Seus pais eram pouco favorecidos em relação a bens de fortuna.

Homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros. Foi um asceta de sorriso amável e longos jejuns

Com carismas e dons especiais

Possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes.

Ordenado sacerdote em 1269, após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado principalmente no confessionário.

Seu rosto inflamava-se de amor

No altar, seu rosto inflamava-se de amor e abundantes lágrimas lhe corriam dos olhos. Convencidos da sua grande santidade, todos faziam questão de assistir à missa rezada por ele.  As secretas comunicações entre sua alma e Deus, sobretudo quando saía do altar ou do confessionário, faziam-lhe saborear por antecipação as delícias da beatitude celeste.

Bravo, servo bom e fiel

A sua santificação pessoal amadureceu na sombra. Sob seu modesto burel, o exemplar religioso teceu ao longo da sua vida a preciosa trama da santidade, a ponto de exclamar na hora da morte: “Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e Santo Agostinho, que me dizem: ‘Bravo, servo bom e fiel'”.

Operou diversos milagres

Ninguém, tanto em particular como em público, conseguia resistir à insinuante doçura de suas palavras . Foi favorecido com várias visões, e operou diversos milagres.

Quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

São Nicolau de Tolentino, rogai por nós!

Oração – Oh! glorioso Taumaturgo e Protetor das almas do purgatório, São Nicolau de Tolentino! Com todo o afeto de minha alma te rogo que interponhas tua poderosa intercessão em favor dessas almas benditas, conseguindo da divina clemência a remissão de todos os seus delitos e suas penas, para que saindo daquele tenebroso cárcere de dores, possam a ter no céu a visão beatífica de Deus.

Com Santo Autberto, Bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha do Mont-St Michel.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

10

1. Em Alexandria, no Egito, São Nemésio, que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões.(† 251)

2. Comemoração dos santos Nemesiano e companheiros Félix, Lúcio, outro Félix, Liteu, Poliano, Vítor, Jáder e Dativo – bispos, presbíteros e diáconos –, que, na África Setentrional, durante a violenta perseguição no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados, depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto, eram exortados com cartas de São Cipriano a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor.(† 257-258)

3. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Pulquéria, que defendeu e propagou a verdadeira fé.(† 453)

4. Em Novara, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Agábio, bispo.(† s. V)

5. Em Albi, na Aquitânia, atualmente na França, São Sálvio, bispo, que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade.(† 584)

6. Próximo de Speyer, na Renânia da Austrásia, atualmente na Alemanha, a paixão de São Teodardo, bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico.(† c. 670)

7. Em Avranches, na Nêustria, hoje na França, Santo Autberto, bispo, por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São Miguel Arcanjo na ilha de Mont-Tombe.(† c. 725)

8. No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Oglério, abade da Ordem Cisterciense.(† 1214)

9. Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, São Nicolau, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração, severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros.(† 1305)

10. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Sebastião Kimura, da Companhia de Jesus, e Francisco Morales, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e cinquenta companheiros[1], mártires, – presbíteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças – que, numa colina, diante de uma grande multidão, sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Ângelo Orsúcci, Afonso de Mena, José de São Jacinto de Salvanés, Jacinto Orfanel, presbíteros da Ordem dos Pregadores, e Domingos do Rosário e Aleixo, religiosos da mesma Ordem; Ricardo de Santa Ana e Pedro de Ávila, presbíteros da Ordem dos Frades Menores, e Vicente de São José, religioso da mesma Ordem; Carlos Spínola, presbítero da Companhia de Jesus, e Gonçalo Fusai, Antônio Kiuni, Tomás do Rosário, Tomás Akahoshi, Pedro Sampo, Miguel Shumpo, Luís Kawara, João Chugoku, religiosos da mesma Ordem; Leão de Satsuma, Luzia de Freitas; Antônio Sanga, catequista, e Madalena, esposos; Antônio Coreano, catequista, e Maria, esposos, com seus filhos João e Pedro; Paulo Nagaishi e Tecla, esposos, com seu filho Pedro; Paulo Tanaka e Maria, esposos; Domingos Yamada e Clara, esposos; Isabel Fernández, viúva do Beato Domingos Jorge, com seu filho Inácio; Maria, viúva do Beato André Tokuan; Inês, viúva do Beato Cosme Takeia; Maria, viúva do Beato João Shoun; Dominga Ogata, Maria Tanaura, Apolônia e Catarina, viúvas; Domingos Nakano, filho do Beato Matias Nakano; Bartolomeu Kawano Shichiemon; Damião Yamichi Tanda e seu filho Miguel; Tomás Shichiro, Rufo Ishimoto, Clemente (Bósio) Vom e seu filho Antônio.(† 1622)

11. Em Londres, na Inglaterra, Santo Ambrósio Eduardo Barlow, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que durante vinte e quatro anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I, foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn.(† 1641)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Tiago Gagnot, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade.(†1794)

13. Em Madrid, na Espanha, o Beato Leôncio Arce Urrútia, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançou vitoriosamente o reino celeste.(† 1936)

São Pedro Claver, Presbítero – 09 de Setembro

São Pedro Claver, Presbítero

Natural da Catalunha, ingressou na Companhia de Jesus onde recebeu a ótima influência de Santo Afonso Rodrigues.

Partiu como missionário para a América espanhola, sendo ordenado sacerdote em Bogotá.

Batizou 300 mil escravos

Por mais de quarenta anos, com admirável abnegação e exímia caridade se dedicou ao serviço dos negros trazidos como escravos, dos quais cerca de trezentos mil fez renascer para Cristo pelo Batismo por ele administrado.

O que posso fazer para amar de verdade

Era a resposta à pergunta que fazia no tempo de estudante “O que posso fazer para amar de verdade o Senhor? O que devo fazer para que Ele goste de mim? Ele me inspira a ser todo seu, mas não sei como fazer”.

Completamente esquecido por todos

Acometido pela peste. Sobreviveu, mas, pelo resto da vida, não pode mais trabalhar. Transcorreu os últimos quatro anos da sua existência terrena imobilizado em uma enfermaria de convento. O homem, que foi a alma da cidade, pai dos pobres e consolador de tantas desventuras, foi completamente esquecido por todos, transcorrendo o tempo em oração.

Padroeiro de “Todas as Missões Católicas entre os Negros”.

Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados

“Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado”.

São Pedro Claver, rogai por nós!

Oração – “Todas as vezes que não imitei o asno, não obtive bons resultados. E o que faz o asno? Quando se fala mal dele, ele se cala; não se lhe dá de comer, ele se cala; quando se impreca contra ele, ele se cala, nem um lamento por qualquer coisa que deva fazer, ou mesmo quando maltratado.”

Com Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

9

2. Em Roma, no cemitério “ad Duas Lauros”, na Via Labicana, São Gorgônio, mártir.(† d. 203)

3. Na Sabina, a trinta milhas de Roma, São Jacinto, mártir.(† data inc.)

4. No mosteiro de Clonmacnois, junto ao rio Shannon, na Irlanda, São Ciarano ou Querano, presbítero e abade, fundador deste mosteiro.(† s. VI)

5. Em Castela, região da Espanha, a Beata Maria de la Cabeza (Maria Toríbia), esposa de Santo Isidro Lavrador, que viveu humilde e laboriosamente a vida eremítica.(† s. XII)

6. Em York, na Inglaterra, o Beato Jorge Douglas, presbítero e mártir, natural da Escócia, que era mestre-escola e se tornou sacerdote em Paris e, no reinado de Isabel I, por ter persuadido outras pessoas a abraçar a fé católica, através do suplício no patíbulo partiu vitorioso para o Céu.(† 1587)

7. Em Münster, na Alemanha, a Beata Maria Eutímia (Ema Üffing), virgem da Congregação das Irmãs da Compaixão, que, animada pela sua exímia caridade, benignidade e desprendimento de si mesma, serviu a Deus na pessoa dos enfermos.(† 1855)

8. Em Gramat, cidade do território de Cahors, na França, o Beato Pedro Bonhomme, presbítero, que se dedicou admiravelmente às missões populares e à evangelização do mundo rural e fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário, a quem encomendou o cuidado dos jovens, dos enfermos e dos indigentes.(† 1861)

9. Em Port-Louis, na ilha Maurícia, no Oceano Índico, o Beato Tiago Desidério Laval, presbítero, que, depois de exercer alguns anos a profissão de médico, se fez missionário na Congregação do Espírito Santo e conduziu muitos negros libertos da escravidão à liberdade de filhos de Deus.(† 1864)

10. Em Bilbau, no País Basco, na Espanha, o Beato Francisco Gárate Arangúren, religioso da Companhia de Jesus, que desempenhou o ofício de porteiro durante quarenta e dois anos com insigne humildade.(† 1929)

Natividade de Nossa Senhora – 08 de Setembro

Natividade de Nossa Senhora – 08 de Setembro

Descendente de Abraão, tendo como antepassados, patriarcas, réis, profetas, nascida da tribo de Judá, da linhagem régia de David, da qual nasceu o Filho de Deus, feito homem por virtude do Espírito Santo, para libertar os homens da antiga escravidão do pecado.

Nossa Senhora de tudo

Pe. António Vieira disse: “Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória.

Maria e Mãe de Jesus

 

Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória.

E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (…), dirão que nasce (…) para ser Maria e Mãe de Jesus”.

Há no pequeno jardim da nossa alma flor ou algum fruto passível de agradar-lhe?

Nossa Senhora da Luz, Rogai por nós!

Oração – Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas, os tesouros da vossa graça; e assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa de seu nascimento aumente em nós a vossa paz.

Com Lúcia de Omura, viúva, com 22 companheiros, beatificada junto com os Beatos Mártires do Japão, grupo que engloba 205 mártires que deram a vida pela fé entre 1617 e 1632.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

8

2. Em Roma, a comemoração de Santo Adrião, mártir, que padeceu o martírio em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, em cuja honra o papa Honório I converteu em igreja a Cúria do Senado Romano.(† data inc.)

3. Em Alexandria, no Egito, os santos Fausto, Dio e Amônio, presbíteros e mártires, que, na perseguição do imperador Diocleciano, receberam a coroa do martírio juntamente com o bispo São Pedro.(† c. 311)

4. Em Bagrevand, cidade da antiga Armênia, Santo Isaac, bispo, que, para fortalecer a vida cristã do povo, traduziu a Sagrada Escritura e a Liturgia para a língua armênia; aderiu à fé professada no Concílio de Éfeso, mas em seguida foi afastado da sua sede episcopal e morreu no exílio.(† 438)

5. Em Roma, junto de São Pedro, o sepultamento de São Sérgio I, papa, de origem síria, que se dedicou intensamente à evangelização dos Saxões e dos Frisões e resolveu sabiamente muitas controvérsias e conflitos, preferindo morrer a consentir os erros.(† 701)

6. Em Frísinga, cidade da Baviera, na atual Alemanha, São Corbiniano, que, tendo sido ordenado bispo e enviado a pregar o Evangelho na Baviera, produziu frutos abundantes.(† 725)

7. Em Pébrac, no território de Le Puy-en-Velay, na França, São Pedro de Chavanon, presbítero, que, aspirando a uma vida mais perfeita, se retirou para este local recôndito, onde edificou e dirigiu um cenóbio de cônegos regrantes.(† c. 1080)

8. Em Pêsaro, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, a Beata Serafina Sforza, que na vida conjugal suportou muitas adversidades e, quando ficou viúva, passou humildemente o resto dos seus anos sob a regra de Santa Clara.(† 1478)

9. Em Valência, na Espanha, São Tomás de Vilanova, bispo, que, sendo eremita sob a regra de Santo Agostinho, aceitou por obediência o ministério episcopal, onde se distinguiu, entre outras virtudes pastorais, pelo seu ardente amor aos pobres, até ao ponto de dar tudo aos necessitados, sem ficar sequer com um pequeno leito para si.(† 1555)

10. Durham, Inglaterra, os beatos mártires Tomás Palaser, presbítero, João Norton e João Talbot, que foram condenados à morte no reinado de Isabel I – o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, os outros por lhe terem prestado auxílio – e sofreram o suplício do patíbulo.(† 1600)

11. Em Cartagena, na Colômbia, o dia natal de São Pedro Claver, presbítero da Companhia de Jesus, cuja memória se celebra amanhã.(† 1654)

12. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Antônio de São Boaventura, da Ordem dos Frades Menores, Domingos Castellet, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e vinte companheiros[1], mártires, entre os quais alguns leigos e muitas crianças, que, passados ao fio da espada ou lançados à fogueira, todos sofreram o martírio por Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Domingos de Nagasáki, religioso da Ordem dos Frades Menores; Tomé de São Jacinto e Antônio de São Domingos, religiosos da Ordem dos Pregadores; Lúcia Luísa, viúva; João Tomáchi e seus filhos Domingos, Miguel, Tomé e Paulo; João Imamura, Paulo Sadayu Aybara, Romão Aybara e seu filho Leão, Tiago Hayashida, Mateus Álvarez, Miguel Yamada e seu filho Lourenço, Luís Higashi e seus filhos Francisco e Domingos.(† 1628)

13. Em Marselha, na França, o passamento do Beato Frederico Ozanam, homem ilustre pela sua cultura e piedade, que defendeu e propagou com eminente doutrina as verdades da fé, fomentou a assistência aos pobres na chamada Conferência de São Vicente de Paulo e, como pai exemplar, fez da sua família uma igreja doméstica.(† 1853)

14. Em Almeria, no litoral da Andaluzia, região da Espanha, os beatos José Cecílio (Bonifácio Rodríguez González), Teodemiro Joaquim (Adriano Sainz Sainz) e Evêncio Ricardo (Eusébio Afonso Urjurra), mártires, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, alcançaram a palma do martírio.(† 1936)

15. Em Alcoy, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Marino Blanes Giner, mártir, pai de família, que, durante a mesma perseguição, recebeu dos homens a morte, mas de Deus a vida eterna.(† 1936)

16. Em Paterna, no território de Valência, também na Espanha, o Beato Ismael Escrihuela Esteve, mártir, pai de família, que se tornou participante da vitória de Cristo pelo martírio.(† 1936)

17. Em Villarreal, no território de Castellón, também na Espanha, o Beato Pascoal Fortuño Almela, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi coroado de glória pelo testemunho de Cristo.(† 1936)

18. Em Buñol, próximo de Valência, também na Espanha, as beatas Josefa de São João de Deus (Josefa Ruano Garcia) e Maria das Dores de Santa Eulália (Dores Puig Bonany), virgens da Congregação das Irmãs dos Anciãos Desamparados e mártires, que, na mesma perseguição contra a fé, derramando o seu sangue receberam a coroa de glória.(† 1936)

19. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Teódulo González Fernández, religioso da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, assassinados em ódio à vida religiosa, foi ao encontro do Senhor.(† 1936)

20. No cemitério de Montcada, na Catalunha, também na Espanha, os beatos mártires Barnabé (Casimiro Riba Pi), religioso da Congregação dos Irmãos Maristas, e Baudílio (Pedro Ciórdia Hernández), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foram mortos em ódio à vida religiosa.(† 1936)

21. Em Vic, perto de Barcelona, também na Espanha, a Beata Apolônia Lizárraga do Santíssimo Sacramento (Apolónia Lizárraga y Ochoa de Zabalegui), virgem da Congregação das Irmãs Carmelitas da Caridade Vedruna e mártir, que, levando a lâmpada acesa, foi ao encontro de Cristo Esposo.(† 1936)

22. Em Villa de Don Fradique, na região de Castela la Mancha, também na Espanha, o Beato Miguel Beato Sánchez, presbítero de Toledo e mártir, que, na mesma perseguição, como fiel discípulo, mereceu a salvação no sangue de Cristo.(† 1936)

23. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Adão Bargielski, presbítero e mártir, que durante a guerra se entregou espontaneamente aos inimigos da fé para substituir o seu pároco e, depois de sofrer cruéis torturas no cárcere, partiu vitorioso para a glória eterna.(† 1942)

24. Em Gross-Rosen, localidade da Alemanha, o Beato Ladislau Bladzinski, presbítero da Congregação de São Miguel e mártir, que, na mesma perseguição, foi preso pelos inimigos da Igreja e deportado da Polônia, sua pátria, para trabalhos forçados em pedreiras, onde foi assassinado.(† 1944)

São Clodoaldo, Presbítero – 07 de Setembro

São Clodoaldo, Presbítero

Neto do rei Clóvis e de Santa Clotilde, por ter sido poupado na chacina praticada por seus dois tios contra seus dois irmãos, cortou os cabelos com as próprias mãos e, renunciando ao mundo, foi procurar São Severino, que morava nas imediações de Paris, fechado numa cela, e dele recebeu o hábito religioso.

Primeiro Príncipe francês canonizado

Chacina que deu à terra o primeiro santo da raça dos reis francos e seu primeiro protetor no céu. É o primeiro príncipe francês elevado à honra dos altares.

Praticou todas as austeridades da vida monástica e deu aos mosteiros e às igrejas tudo quanto lhe restava, ou que recebeu como herança depois de ter-se reconciliado com seus tios.

São Clodoaldo, rogai por nós!

Oração – Que a intercessão de São Clodoaldo, nos seja uma recomendação, Senhor, para podermos obter por sua proteção, o que não ousamos esperar de nossos méritos.

Clodoaldo: Significa “governador ilustre”, “príncipe ilustre”, “senhor famoso”. Tem origem no nome germânico Hlodowald, composto pela junção dos elementos hlot, que quer dizer “fama” e wald, que significa “governador, senhor, príncipe”.

Com santa Regina , seu pai preferiu matá-la, ainda muito jovem, do que passar vergonha por ter uma filha cristã e era portadora de grande beleza.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

7

1. Em Alésia, na Gália, hoje Alise-Sainte-Reine, na França, Santa Regina, mártir.(† data inc.)

2. Em Pompeiópolis, na Cilícia, na hodierna Turquia, São Sozonte, mártir.(† data inc.)

3. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, os santos mártires Festo, diácono, e Desidério, leitor.(† s. IV)

4. Em Orleães, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Evúrcio, bispo.(† s. IV)

5. Em Aosta, nos Alpes Graios, atualmente na Itália, São Grato, bispo.(† s. V)

6. Em Breuil, Troyes,  França, os santos Memório e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por Átila, rei dos Hunos.(† s. V)

7. Em Châlons-sur-Marne, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Alpino, bispo, que foi discípulo de São Lopo de Troyes.(† s. V)

8. Em Nogent-sur-Seine, no território de Paris, também na atual França, São Clodoaldo, presbítero, de família régia, que, depois de terem sido mortos, seu pai e seus irmãos, foi acolhido por sua avó Santa Clotilde e, rejeitando o reino terreno, abraçou a vida clerical.(† 560)

9*. Em Albi, na Aquitânia, também na hodierna França, Santa Caríssima, virgem reclusa.(† s. VI/VII)

10. Em Maubeuge, Hainaut, Austrásia, atualmente também na França, Santa Madelberta, abadessa, que sucedeu a sua irmã, Santa Adeltrudes.(† c. 705)

11. Na Flandres, território da Austrásia, na atual Bélgica, a comemoração de Santo Hilduardo, bispo.(† c. 760)

12. Em Toul, cidade da Lorena, na hodierna França, São Gauzelino, bispo, que promoveu a observância monástica.(† 962)

13. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, São João de Lódi, bispo, que foi companheiro de São Pedro Damião nas suas missões pontifícias.(† c. 1106)

14. Em Die, na França, Santo Estêvão de Châtillon, bispo, que, afastado da solidão de Portes-en-Bugey, mas nada diminuindo à sua austeridade cartusiana, presidiu excelentemente a esta Igreja.(† 1208)

15. Em Kosice, nos montes Cárpatos, na hodierna Eslováquia, os santos mártires Marcos Crisino, presbítero de Esztergom, Estêvão Pongracz e Melchior Grodziecki, presbíteros da Companhia de Jesus, que nem a fome nem a tortura da roda nem os tormentos do fogo puderam induzir a abjurar da fé católica.(† 1619)

16. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Tomás Tsuji, presbítero da Companhia de Jesus, Luís Maki e seu filho João, que foram condenados à fogueira por causa da sua fé cristã.(† 1627)

17. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Randolfo Corby, da Companhia de Jesus, e João Duckett, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, por terem entrado na Inglaterra como sacerdotes, foram condenados à morte no patíbulo de Tyburn e assim mereceram a palma celeste.(† 1644)

18. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio Barnabé Laurent de Mascloux e Francisco d’Oudinot de la Boissière, presbíteros e mártires, que, presos durante a Revolução Francesa por causa do sacerdócio e encerrados na galera, morreram por Cristo consumidos pela fome e inanição.(† 1794)

19. Na ilha de Woodlark, na Oceania, o Beato João Baptista Mazzucóni, presbítero do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão e mártir, que, depois de passar três anos na obra de evangelização, já exausto devido às febres e feridas, foi morto a golpe de machado em ódio à fé cristã.(† 1855)

20. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Eugénia Picco, virgem da Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que, consagrando-se magnanimamente à vontade de Deus, promoveu a dignidade das mulheres e fomentou a formação espiritual e cultural das religiosas.(† 1921)

21. Varsóvia, Polônia, o Beato Inácio Klopotowski, presbítero da diocese de Lublin, fundador da Congregação de Nossa Senhora de Loreto.(† 1931)

22. Em Gandia, cidade da região de Valência, na Espanha, a Beata Ascensão de São José de Calasanz (Ascensão Lloret Marco), virgem do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártir, que, durante a perseguição religiosa, venceu gloriosamente o combate da fé.(† 1936)

23. Em Hueva, perto de Guadalajara, também na Espanha, o Beato Félix Gómez-Pinto Piñero, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio.(† 1936)

24. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Antônio Maria de Jesus (António Bonet Seró), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços, e Marcelo de Santa Ana (José Maria Masip Tamarit), religioso da mesma Ordem, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançaram vitoriosamente o reino celeste.( † 1936)

25. Em Toledo, também na Espanha, o Beato Tirso de Jesus Maria (Gregório Sánchez Sancho), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir na mesma perseguição contra a fé cristã.(† 1936)

São Zacarias, Profeta – 06 de Setembro

São Zacarias, Profeta

Profeta, que vaticinou o regresso do povo que estava no exílio à Terra Prometida e anunciou a vinda de um rei pacífico, que Cristo Senhor admiravelmente cumpriu na sua entrada triunfal na Cidade Santa de Jerusalém.

Proclamador da Penitência

Foi o penúltimo dos Profetas Menores. Iniciou seu ministério em 520 a.C., período da reconstrução do Templo de Jerusalém. As suas palavras, entre as mais citadas na Bíblia, depois de Isaías, exortam, com visões e parábolas, à penitência, para que se realizem as promessas de Deus.

São Zacarias, profeta, rogai por nós!

Oração – “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente, e o Senhor tornará a consolar Sião e a escolher Jerusalém’ ”

Zacarias tem origem no nome hebraico Zekharyah, composto pelos elementos zakhár, que significa “ele lembrou” e Yah, de Yahweh, que quer dizer “Deus, Senhor” e significa “lembrado por Deus”

Com Eleutério Abade, com suas orações curou doentes e até ressuscitou um morto. O Papa S. Gregório Magno, que o conheceu pessoalmente, refere-se a ele como “santíssimo velho” e “homem de vida venerável”.

Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, o procurou solicitamente até o encontrar em Roma.  Foi martirizado com São Porfírio.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

6

2. Comemoração de Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, quando chegou a Roma, o procurou solicitamente até o encontrar.

3. Comemoração dos santos mártires Donaciano, Presídio, Mansueto, Germano e Fúsculo, bispos na África Setentrional, que, durante a perseguição dos Vândalos, por ordem do rei ariano Hunerico, foram duramente espancados e depois exilados por terem defendido a verdade católica. Com eles se comemora também Leto, bispo de Nepta, na Bizacena, atualmente na Tunísia, homem corajoso e de grande cultura, que, depois de um longo período de sórdido cativeiro, foi queimado vivo.(† s. V)

4. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, Santo Eleutério, abade, que é louvado pelo papa São Gregório Magno pela sua exímia simplicidade e compunção de espírito.(† s. VI)

5. Em Laon, na Gália, França, São Canoaldo, bispo, discípulo de São Columbano, que foi o seu único auxiliar no ermo de Bregenz.(† c. 632)

6. No litoral de Cumberland, região da Inglaterra, numa cidade depois chamada com o seu nome, Santa Bega, monja.(† c. 660)

7. No mosteiro de Füssen, cidade da Baviera, na Alemanha, São Magno, abade.(† s. VIII)

8. No mosteiro cisterciense de Le Bouchet, próximo de Orange, na Provença, região da França, a comemoração do Beato Beltrando de Garrigues, presbítero, um dos primeiros discípulos de São Domingos, que procurou sempre imitar o exemplo do seu mestre.(† c. 1230)

9. Em Gata de Gorgos, localidade da província de Alicante, na Espanha, o Beato Diogo Llorca Llópis, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio.(† 1936)

10. Em Carcaixent, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Pascoal Torres Lloret, mártir, pai de família, que, levando a cruz de Cristo, mereceu alcançar a recompensa celeste.(† 1936)

11. Em Gijón, também na Espanha, o Beato Vídal Ruiz Vallejo, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, durante a mesma perseguição, consumou gloriosamente o seu combate pela fé.(† 1936)

12. Em Varsóvia, na Polônia, o Beato Miguel Czartoryski, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois da invasão da Polônia pelos inimigos de Cristo, por não abdicar da fé foi fuzilado junto da igreja do lugar.(† 1944)

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora. – 05 de Setembro

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora.

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de batismo, nasceu na Albânia em 1910 e tornou-se cidadã indiana, em 1948. De família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu.

Vida dedicada aos pobres

A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Jesus revela-lhe a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”.

Matar a fome e ensinar a ler

Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos “mais pobres entre os pobres”, bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas.

As casas das Irmãs da Caridade contam-se hoje por centenas nos mais diversos países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa.

Quando lhe perguntam qual o “segredo do seu sucesso”, ela responde com simplicidade: “Rezo”. Tinha sempre diante de si que para melhorar o mundo precisava melhorar as pessoas, a si próprio.

O maior destruidor da paz é o aborto

“O maior destruidor da paz – afirmou – é o aborto”. E frisou: “A vida das crianças e dos adultos é sempre a mesma vida. Toda existência é a vida de Deus em nós”.

 

Costumava dizer sempre: “Talvez eu não saiba falar a sua língua, mas posso sorrir”.

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Oração – Santa Madre Teresa, rezai por esta cidade, por este povo, pela sua Igreja e por todos aqueles que querem seguir a Cristo como discípulos d’Ele.

Com São Lourenço Justiniano, da nobre família Justiniano, sem ser bom orador, era bom confessor.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

5

1. Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos Aconto, Nono, Herculano e Taurino, mártires.(† data inc.)

2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Quinto, mártir.(† data inc.)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos mártires Urbano, Teodoro, Menedemo e companheiros, clérigos e leigos, que, por ordem do imperador Valente, foram metidos num barco e nele queimados em ódio à fé católica.(† 370)

4. No território de Therouanne, na Flandres, atualmente na França, São Bertino, abade de Sithieu, que foi sepultado no mosteiro por ele mesmo fundado juntamente com São Mumolino e que ficou designado com o seu nome.(† c. 698)

5. Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Alperto, que é considerado o fundador e primeiro abade do mosteiro de Bútrio, perto de Pavia.(† c. 1073)

6. Na Dalmácia, na hodierna Croácia, o Beato João o Bom de Siponto, abade, que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte Gargano.(† s. XII)

7. Em Ripon, na Inglaterra, o Beato Guilherme Browne, mártir, que, condenado à morte, no reinado de Jaime I, por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica, foi enforcado e atrozmente esquartejado.(† 1605)

8. Num sórdido barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Florêncio Dumontet de Cardaillac, presbítero e mártir, que, condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa, consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da sua grande caridade e zelo na assistência aos companheiros de cativeiro enfermos.(† 1794)

9. Em Nihn Tai, cidade do Tonquim, no atual Vietnam, os santos mártires Pedro Nguyen Van Tu, presbítero da Ordem dos Pregadores, e José Huang Luong Canh, médico, que foram degolados em ódio ao nome de Cristo.(† 1838)

10. Em Calcutá, na Índia, a Beata Teresa (Inês Gonhxa Bojaxhiu), virgem, natural da Albânia, que apagou a sede de Cristo abandonado na cruz assistindo com exímia caridade os irmãos mais pobres e fundou as Congregações das Missionárias e dos Missionários da Caridade, destinadas inteiramente ao serviço dos enfermos e dos abandonados.(† 1997)

São Moisés, Profeta – 04 de Setembro

São Moisés, Profeta

Profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida. Segundo alguns estudiosos, Moisés, também quer dizer “aquele que salva” o seu povo.

Eu sou o que Sou

No monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da Terra da Promessa.

Foi o único que falou com Deus

Teve uma vida tão grande quase como a Bíblia e foi o único que falou com Deus face a face.

O Êxodo descreve a libertação dos judeus da escravidão dos egípcios e da fuga pelo deserto;

O Levítico fala de Moisés, mencionado como o guia do povo eleito;

O Livro dos Números narra a última parte dos 40 anos passados no deserto, para chegar à Terra Prometida;

O Deuteronômio descreve o fim da vida de Moisés, que, segundo a tradição, morreu aos 120 anos.

São Moisés, rogai por nós!

Oração – Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!

Moisés: Significa “criança”, “filho” ou “tirado das águas”. O nome Moisés tem origem no hebraico Moshe, que provavelmente deriva do termo egípcio mesu, que quer dizer “criança” ou “filho”

Com Santa Rosália, Virgem de Palermo – durante a peste de 1624/25, seus restos mortais, levados em procissão pela cidade, curaram os doentes.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

4

1. Comemoração de São Moisés, profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.

2. Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saône, na França, São Marcelo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária, o sepultamento de São Bonifácio I, papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica.(† 422)

4. Em Chartres, na Nêustria, atualmente na França, São Calétrico, bispo.(† a. 573)

5. Em Heresfeld, na Saxônia, Alemanha, Santa Ida, viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua.(† 825)

6. Em Mende, na Aquitânia, atualmente na França, São Fredaldo, bispo e mártir.(† c. s. IX)

7. Em Colônia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa Irmgarda ou Irmengarda, condessa de Süchteln, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas.(† c. 1089)

8. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, Santa Rosália, virgem, de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino.(† s. XII)

9. Em Caramagna, no Piemonte, também região da Itália, a Beata Catarina Mattei, virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações.(† 1547)

10. Em Thúsis, localidade da Récia, hoje na Suíça, o Beato Nicolau Rusca, presbítero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo.(† 1618)

11. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cipião Jerônimo Brigéat de Lambert, presbítero e mártir, cônego de Avranches, que, na perseguição religiosa durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condições desumanas e aí morreu de fome e inanição.(† 1794)

12. Em Sillery, cidade do Québec, província do Canadá, a Beata Maria de Santa Cecília Romana (Maria Dina Bélanger), virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade, confiando só em Deus.(† 1929)

13. Em Oropesa, próximo de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato José Pascoal Carda Saporta, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foi conduzido ao glorioso martírio.(† 1936)

14. Em Teulada, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Francisco Sendra Ivars, presbítero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.(† 1936)

15. Próximo de Genovês, povoação da província de Valência, também na Espanha, o Beato Bernardo de Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, venceu gloriosamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

16. Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén, também na Espanha, o Beato José de Jesus Maria (José Vicente Hormaechea y Apoitia), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir.(† 1936)

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja – 03 de Setembro

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja

Nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade.

Roma desabava no caos e com ela agonizava toda uma civilização. Como as furiosas e ritmadas ondas de um mar borrascoso irrompem com violência sobre as areias da praia, sucessivas hordas de invasores assolaram, durante mais de 150 anos, a península italiana.

Mudou os rumos da História

Os rumos da história mudaram quando um monge beneditino foi escolhido Papa. Era Gregório I, a quem a História qualificou de “Magno”

Entre as tempestades da época não faltou a peste. A  primeira vítima colhida em Roma pela peste foi o Papa Pelágio II, que morreu a 5 de Fevereiro de 590 e foi enterrado em São Pietro. O clero e o senado romanos elegeram Gregório como seu sucessor.

Procissão para cessar a peste

Promoveu uma procissão de toda a população romana, dividida em sete cortejos, de acordo com sexo, idade e condição. A procissão movida desde várias igrejas de Roma até a Basílica do Vaticano, foi acompanhada com o canto das ladainhas. No curto espaço de uma hora, oitenta pessoas caíram mortas.

O Papa, olhando para cima, viu no topo do Castelo um Anjo que, depois de secar a espada que pingava sangue, colocou-a na bainha, como um sinal da cessação da punição.

Modelo perfeito de governo da Igreja

O historiador protestante Harnack admira “a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância” e Bossuet considera-o o “modelo perfeito de como se governa a Igreja”.

É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja. Seu pontificado durou 14 anos e está marcado por coisas incríveis:

– Organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança;

– Administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais;

– Favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba;

Deixou sua marca em todos os campos

– É o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (848 cartas conhecidas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas atividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo.

A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho .

Era admirador excepcional de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma.

São Gregório Magno, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação

Gregório: Significa “o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregoréo, que quer dizer “vigiar”

Com Santa Febe, serva do Senhor, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

3

2. Comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na atual Grécia, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

3. Em Nicomedia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Basilissa, virgem e mártir.(† s. IV)

4. Em Córdoba, na Espanha Bética, São Sandálio, mártir.(† s. IV)

5. Em Toul, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mansueto, primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

6. No monte Titano, próximo de Rímini, no território que hoje na península itálica tem o seu nome, São Marino, diácono e anacoreta, que, segundo consta, conduziu o povo ainda pagão à luz do Evangelho e à liberdade de Cristo.(† s. IV/V)

7. Na Irlanda, São Macanísio, bispo.(† 514)

8. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, Santo Auxano, bispo. († c. 589)

9. Em Montesárquio, na Campânia, também na Itália, São Vitaliano, bispo.(† s. VII/VIII)

10. No mosteiro de Stavelot, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Rimágilo, bispo e abade, que, depois de ter vivido no mosteiro de Solignac, fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy, no ermo da floresta das Ardenas.(† c. 671-679)

11. Na ilha de Lérins, na Provença, atualmente na França, Santo Aigulfo, abade, e companheiros monges, que, segundo a tradição, sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos.(† c. 675)

12. Em Séez, na Nêustria, também na atual França, São Crodogango ou Crodegango, bispo e mártir.(† s. VIII)

13. No território de Astino, na Lombardia, região da Itália, o Beato Guala, bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores, que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio.(† 1244)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Bartolomeu Gutiérrez, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e cinco companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram imersos em águas sulfúricas a ferver e depois lançados ao fogo.

[1] São estes os seus nomes: presbíteros Vicente Carvalho e Francisco Torres, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho; Antônio Ishida, da Companhia de Jesus; Jerônimo Jo; Gabriel da Madalena, religioso da Ordem dos Frades Menores.(† 1632)

15. Em Piacenza, na Emília-Romana, região da Itália, a Beata Brígida de Jesus Morello, que, ficando viúva, se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada.(† 1679)

16. Em Paris, na França, a paixão dos beatos André Abel Alricy, presbítero, e setenta e um companheiros[2], mártires, entre os quais muitos presbíteros, que, depois da chacina do dia anterior, foram recluídos no Seminário de São Firmino e, por fim, assassinados em ódio à Igreja.

[2] São estes os seus nomes: Renato Maria Andrieu, Pedro Paulo Balzac, João Francisco Maria Benoit ou Vourlat, Miguel André Silvestre Binard, Nicolau Bize, Pedro Bonzé, Pedro Briquet, Pedro Brisse, Carlos Carnus, Beltrão Antônio de Caupenne, Tiago Dufour, Dinis Cláudio Duval, José Falcoz, Gilberto João Fautrel, Filiberto Fougère, Pedro João Garrigues, Nicolau Gaudreau, Estêvão Miguel Gillet, Jorge Jerônimo Giroust, José Maria Gros, Pedro Guérin du Rocher, Roberto Francisco Guérin du Rocher, Ivo André Guillon de Keranrun, Julião Francisco Hédouin, Pedro Francisco Hénocq, Elísio Herque ou du Roule, Pedro Luís Joret, Tiago de la Lande, Gil Luís Sinforiano Lanchon, Luís João Mateus Lanier, João José de Lavèse-Belay, Miguel Leber, Pedro Florêncio Leclercq, João Carlos Legrand, João Pedro le Laisant, Julião le Laisant, João Lemaître, João Tomás Leroy, Martinho Francisco Aleixo Loublier, Cláudio Luís Marmotant de Savigny, Cláudio Silvano Mayneau de Bizefranc, Henrique João Millet, Francisco José Monnier, Maria Francisco Mouffle, José Luís Oviefre, João Miguel Philippot, Tiago Rabé, Pedro Roberto Régnet, Ivo João Pedro Rey de Kervizic, Nicolau Cláudio Roussel, Pedro Saint-James, Tiago Luís Schmid, João António Seconds, Pedro Tiago de Turménies, Renato José Urvoy, Nicolau Maria Verron, Carlos Vítor Véret, todos presbíteros; e ainda João Carlos Maria Bernard du Cornillet, cônego da abadia de São Vítor de Paris; João Francisco Bonnel de Pradel e Cláudio Pons, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris; João Carlos Caron, Nicolau Colin, Luís José François e João Henrique Gruyer, da Congregação da Missão; Cláudio Bochot e Eustáquio Félix, da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã; Cosme (João Pedro Duval), da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Pedro Cláudio Pottier, da Sociedade de Jesus e Maria; e Sebastião Desbrielles, Mestre escola de Paris, Luís Francisco Rigot e João Antônio José de Villette.(† 1792)

17. Também em Paris, no mesmo dia e ano, os beatos mártires João Batista Bottex, Miguel Maria Francisco de la Gardette e Francisco Jacinto le Livec de Trésurin, que, durante a mesma perseguição, morreram por Cristo no cárcere “La Force”.(† 1792)

18. Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos João Pak Hu-jae e cinco companheiras[3], mártires, que, levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados.

[3] São estes os seus nomes: Maria Pak Kin-a-gi Hui-sun, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-sun; Bárbara Kwon-hui, irmã de Santo Agostinho Yi Kwang-hon; Bárbara Yi Chong-hui; Maria Yi Yon-hui, esposa de São Damião Nam Myong-hyog; Inês Kim Hyo-ju.(† 1839)

Mártires no massacre de setembro – 02 de Setembro

Mártires no massacre de setembro

Cento e noventa e um católicos foram massacrados na Revolução Francesa nos dias 2 e 3 de setembro de 1792.

A liberdade que mata

Três bispos, cento e vinte e sete padres, cinquenta e seis monges e monjas e cinco leigos. Todos por se recusarem a jurar lealdade ao governo contra a Igreja.

O massacre começou no dia 2 de setembro, no mosteiro beneditino de Saint-Germain-de-Prés, alastrando-se assustadora e selvagemente.

Centenas pessoas foram mortas pela fraternidade

A Revolução ceifou padres, vigários, curas das Dioceses das Províncias e pessoas do clero regular e leigos, às centenas em toda França.

Santos Mártires, rogai por nós!

Oração – Concedei a nós, que invocamos sua intercessão e proteção que, do Céu, nos alcancem a mesma fé e a mesma caridade que os inflamava!

Com Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

2

1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Zenão, mártir.(† s. III)

2. Em Niceia, também na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Teódota, com seus filhos Evódio, Hermógenes e Calisto, mártires.(† s. IV)

3. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Habib, diácono e mártir, que, no tempo do imperador Licínio, concluiu o seu glorioso combate ao ser lançado ao fogo por ordem do governador Lisânias.(†322)

4. Em Apameia, na Síria, Santo Antonino, mártir, que era canteiro, segundo a tradição e foi morto pelos pagãos aos vinte anos de idade por ter destruído os seus ídolos, movido pelo ardor da fé.(† s. IV)

5. Em Tarragona, na Espanha, São Próspero, bispo.(† s. IV/V)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, o sepultamento de São Justo, bispo, que, depois do Concílio de Aquileia, renunciou ao episcopado e se refugiou com o leitor São Viador num ermo do Egito, onde viveu alguns anos humildemente com os monges; o seu santo corpo foi trasladado por São Viador para Lião.(† d. 381)

7. No monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, São Nonoso, abade.(† c. 570)

8. Em Autun, na Borgonha, França, São Siágrio, bispo, que nos concílios em que tomou parte foi muito notável pela sua sabedoria e zelo.(† 599/600)

9. Em Avinhão, na Provença, também na atual França, Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno, e lhe sucedeu no episcopado.(† c. 700)

10. No Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Elpídio, cujo nome foi adotado pela cidade onde o seu corpo foi sepultado.(† a. s. XI)

11. Em Pontida, no território de Bérgamo, na Lombardia, região da Itália, os santos Alberto e Vito, monges: o primeiro, preferindo a milícia de Cristo às armas e honras do mundo, construiu na sua cidade um mosteiro com a observância cluniacense; o segundo foi o superior do mosteiro.(† c. 1096)

13. Em Skänninge, na Suécia, a Beata Ingrid Elofsdotter, que, ficando viúva, ofereceu todos os seus bens para o serviço de Deus e, depois de uma peregrinação à Terra Santa, tomou o hábito monástico da Ordem dos Pregadores.(† 1282)

14. Em Paris, na França, a paixão dos beatos mártires João Maria du Lau d’Allemans, Francisco José e Pedro Luís de la Rochefoucauld, bispos, e noventa e três companheiros[1], clérigos e religiosos, que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Vicente Abraham, André Angar, João Batista Cláudio Aubert, Francisco Balmain, João Pedro Bangue, Luís Francisco André Barret, José Bécavin, Tiago Júlio Bonnaud, João Antônio Jacinto Boucharene de Chaumeils, João Francisco Bosquet, Cláudio Cays ou Dumas, João Charton de Millon, Cláudio Chaudet, Nicolau Clairet, Cláudio Colin, Francisco Dardan, Guilherme Antônio Delfaut, Maturino Vítor Deruelle, Gabriel Desprez de Roche, Tomás Nicolau Dubray, Tomás Renato Dubuisson, Francisco Dumasrambaud de Calandelle, Henrique Hipólito Ermès, Armando de Foucauld de Pontbriand, Tiago Friteyre-Durvé, Cláudio Francisco Gagnières des Granges, Luís Lourenço Gaultier, João Goizet, André Grasset de Saint-Sauveur, João Antônio de Guilleminet, João Batista Janin, João Lacan, Pedro Landry, Cláudio Antônio Rodolfo de Laporte, Roberto le Bis, Maturino Nicolau Le Bous de Villeneuve de la Villecrohain, Olivério Lefèvre, Carlos Francisco Legué, Tiago José Lejardinier Deslandes, Tiago João Lemeunier, Vicente José le Rousseau de Rosencoat, Francisco César Londiveau, Luís Longuet, Tiago Francisco de Lubersac, Gaspar Cláudio Maignien, João Filipe Marchand, Luís Mauduit, Francisco Luís Méallet de Fargues, Tiago Alexandre Menuret, João Baptista Nativelle, Renato Nativelle, Matias Agostinho Nogier, José Tomás Pazery de Thorame, Júlio Honorato Cipriano Pazery de Thorame, Pedro Francisco Pazery de Thorame, Pedro Ploquin, Renato Nicolau Poret, Julião Poulain-Delaunay, João Roberto Quéneau, Francisco Urbano Salins de Niart, João Henrique Luís Samson, João António de Savine, João António Barnabé Séguin, João Baptista Maria Tessier, Lopo Tomás ou Bonnotte, Francisco Vareilhe-Duteil, Pedro Luís José Verrier; e Luís Barreau de la Touche, da Congregação de Santo Amaro da Ordem de São Bento; João Francisco Burté, da Ordem dos Frades Menores; Apolinário (João Tiago) Morel, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Ambrósio Agostinho Chevreux e Renato Julião Massey, da Ordem de São Bento; Bernardo Francisco de Cucsac, Tiago Gabriel Galais, Pedro Gauguin, Pedro Miguel Guérin, Tiago Estêvão Filipe Hourrier, Henrique Augusto Luzeau de la Mulonnière, João Baptista Miguel Pontus, Pedro Nicolau Psalmon e Cláudio Rousseau, da Sociedade de São Sulpício; Carlos Jeremias Bérald du Pérou, Francisco Luís Hébert e Francisco Lefranc, da Sociedade de Jesus e Maria; Urbano Lefévre, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; Severino (Jorge) Girauld, da Ordem Terceira Regular de São Francisco; todos presbíteros; Luís Aleixo Matias Bouver, Estêvão Francisco Deusdédit de Ravinel e Tiago Agostinho Robert de Lézardières, diáconos; Salomão (Guilherme Nicolau Luís) Leclercq, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs; Augusto Nézel, clérigo, e Carlos Regis Mateus de la Calmette.(† 1792)

15. Também em Paris, no mesmo dia e ano, o Beato Pedro Tiago Maria Vitális, presbítero, e vinte companheiros[2], mártires, que, na mesma revolução, foram mortos em ódio à Igreja na abadia de Saint-Germain-des-Prés.

[2] São estes os seus nomes: Daniel Luís André des Pommerayes, Luís Remígio Benoist, Luís Renato Nicolau Benoist, Antônio Carlos Octaviano de Bouzet, João André Capeau, Armando Chapt de Rastignac, Cláudio Fontaine, Pedro Luís Gervais, Santo Huré, João Luís Guyard de Saint-Claire, Alexandre Carlos Lenfant, Lourenço, Luís le Danois, Tomás João Monsaint, Francisco José Pey, João José Rateau, Marcos Luís Royer, João Pedro Simon, Carlos Luís Hurtrel, este último da Ordem dos Mínimos, todos presbíteros, e Luís Benjamim Hurtrel, diácono.(† 1792)

16. Em Orriols, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Esíquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

17. Em Oviedo, nas Astúrias, também da Espanha, o Beato José Maria Laguia Puerto, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir.(† 1936)