São Clodoaldo, Presbítero – 07 de Setembro

São Clodoaldo, Presbítero

Neto do rei Clóvis e de Santa Clotilde, por ter sido poupado na chacina praticada por seus dois tios contra seus dois irmãos, cortou os cabelos com as próprias mãos e, renunciando ao mundo, foi procurar São Severino, que morava nas imediações de Paris, fechado numa cela, e dele recebeu o hábito religioso.

Primeiro Príncipe francês canonizado

Chacina que deu à terra o primeiro santo da raça dos reis francos e seu primeiro protetor no céu. É o primeiro príncipe francês elevado à honra dos altares.

Praticou todas as austeridades da vida monástica e deu aos mosteiros e às igrejas tudo quanto lhe restava, ou que recebeu como herança depois de ter-se reconciliado com seus tios.

São Clodoaldo, rogai por nós!

Oração – Que a intercessão de São Clodoaldo, nos seja uma recomendação, Senhor, para podermos obter por sua proteção, o que não ousamos esperar de nossos méritos.

Clodoaldo: Significa “governador ilustre”, “príncipe ilustre”, “senhor famoso”. Tem origem no nome germânico Hlodowald, composto pela junção dos elementos hlot, que quer dizer “fama” e wald, que significa “governador, senhor, príncipe”.

Com santa Regina , seu pai preferiu matá-la, ainda muito jovem, do que passar vergonha por ter uma filha cristã e era portadora de grande beleza.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Alésia, na Gália, hoje Alise-Sainte-Reine, na França, Santa Regina, mártir.(† data inc.)

2. Em Pompeiópolis, na Cilícia, na hodierna Turquia, São Sozonte, mártir.(† data inc.)

3. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, os santos mártires Festo, diácono, e Desidério, leitor.(† s. IV)

4. Em Orleães, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Evúrcio, bispo.(† s. IV)

5. Em Aosta, nos Alpes Graios, atualmente na Itália, São Grato, bispo.(† s. V)

6. Em Breuil, Troyes,  França, os santos Memório e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, foram mortos por Átila, rei dos Hunos.(† s. V)

7. Em Châlons-sur-Marne, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Alpino, bispo, que foi discípulo de São Lopo de Troyes.(† s. V)

8. Em Nogent-sur-Seine, no território de Paris, também na atual França, São Clodoaldo, presbítero, de família régia, que, depois de terem sido mortos, seu pai e seus irmãos, foi acolhido por sua avó Santa Clotilde e, rejeitando o reino terreno, abraçou a vida clerical.(† 560)

9*. Em Albi, na Aquitânia, também na hodierna França, Santa Caríssima, virgem reclusa.(† s. VI/VII)

10. Em Maubeuge, Hainaut, Austrásia, atualmente também na França, Santa Madelberta, abadessa, que sucedeu a sua irmã, Santa Adeltrudes.(† c. 705)

11. Na Flandres, território da Austrásia, na atual Bélgica, a comemoração de Santo Hilduardo, bispo.(† c. 760)

12. Em Toul, cidade da Lorena, na hodierna França, São Gauzelino, bispo, que promoveu a observância monástica.(† 962)

13. Em Gúbbio, na Úmbria, região da Itália, São João de Lódi, bispo, que foi companheiro de São Pedro Damião nas suas missões pontifícias.(† c. 1106)

14. Em Die, na França, Santo Estêvão de Châtillon, bispo, que, afastado da solidão de Portes-en-Bugey, mas nada diminuindo à sua austeridade cartusiana, presidiu excelentemente a esta Igreja.(† 1208)

15. Em Kosice, nos montes Cárpatos, na hodierna Eslováquia, os santos mártires Marcos Crisino, presbítero de Esztergom, Estêvão Pongracz e Melchior Grodziecki, presbíteros da Companhia de Jesus, que nem a fome nem a tortura da roda nem os tormentos do fogo puderam induzir a abjurar da fé católica.(† 1619)

16. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Tomás Tsuji, presbítero da Companhia de Jesus, Luís Maki e seu filho João, que foram condenados à fogueira por causa da sua fé cristã.(† 1627)

17. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Randolfo Corby, da Companhia de Jesus, e João Duckett, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, por terem entrado na Inglaterra como sacerdotes, foram condenados à morte no patíbulo de Tyburn e assim mereceram a palma celeste.(† 1644)

18. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Cláudio Barnabé Laurent de Mascloux e Francisco d’Oudinot de la Boissière, presbíteros e mártires, que, presos durante a Revolução Francesa por causa do sacerdócio e encerrados na galera, morreram por Cristo consumidos pela fome e inanição.(† 1794)

19. Na ilha de Woodlark, na Oceania, o Beato João Baptista Mazzucóni, presbítero do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão e mártir, que, depois de passar três anos na obra de evangelização, já exausto devido às febres e feridas, foi morto a golpe de machado em ódio à fé cristã.(† 1855)

20. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Eugénia Picco, virgem da Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, que, consagrando-se magnanimamente à vontade de Deus, promoveu a dignidade das mulheres e fomentou a formação espiritual e cultural das religiosas.(† 1921)

21. Varsóvia, Polônia, o Beato Inácio Klopotowski, presbítero da diocese de Lublin, fundador da Congregação de Nossa Senhora de Loreto.(† 1931)

22. Em Gandia, cidade da região de Valência, na Espanha, a Beata Ascensão de São José de Calasanz (Ascensão Lloret Marco), virgem do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártir, que, durante a perseguição religiosa, venceu gloriosamente o combate da fé.(† 1936)

23. Em Hueva, perto de Guadalajara, também na Espanha, o Beato Félix Gómez-Pinto Piñero, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio.(† 1936)

24. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Antônio Maria de Jesus (António Bonet Seró), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços, e Marcelo de Santa Ana (José Maria Masip Tamarit), religioso da mesma Ordem, que, durante a perseguição contra a fé, pelo seu inquebrantável testemunho de Cristo alcançaram vitoriosamente o reino celeste.( † 1936)

25. Em Toledo, também na Espanha, o Beato Tirso de Jesus Maria (Gregório Sánchez Sancho), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir na mesma perseguição contra a fé cristã.(† 1936)

São Zacarias, Profeta – 06 de Setembro

São Zacarias, Profeta

Profeta, que vaticinou o regresso do povo que estava no exílio à Terra Prometida e anunciou a vinda de um rei pacífico, que Cristo Senhor admiravelmente cumpriu na sua entrada triunfal na Cidade Santa de Jerusalém.

Proclamador da Penitência

Foi o penúltimo dos Profetas Menores. Iniciou seu ministério em 520 a.C., período da reconstrução do Templo de Jerusalém. As suas palavras, entre as mais citadas na Bíblia, depois de Isaías, exortam, com visões e parábolas, à penitência, para que se realizem as promessas de Deus.

São Zacarias, profeta, rogai por nós!

Oração – “Diga mais: Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘As minhas cidades transbordarão de prosperidade novamente, e o Senhor tornará a consolar Sião e a escolher Jerusalém’ ”

Zacarias tem origem no nome hebraico Zekharyah, composto pelos elementos zakhár, que significa “ele lembrou” e Yah, de Yahweh, que quer dizer “Deus, Senhor” e significa “lembrado por Deus”

Com Eleutério Abade, com suas orações curou doentes e até ressuscitou um morto. O Papa S. Gregório Magno, que o conheceu pessoalmente, refere-se a ele como “santíssimo velho” e “homem de vida venerável”.

Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, o procurou solicitamente até o encontrar em Roma.  Foi martirizado com São Porfírio.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santo Onesíforo, que muitas vezes reconfortou São Paulo em Éfeso e não se envergonhou das suas cadeias, mas ao contrário, quando chegou a Roma, o procurou solicitamente até o encontrar.

3. Comemoração dos santos mártires Donaciano, Presídio, Mansueto, Germano e Fúsculo, bispos na África Setentrional, que, durante a perseguição dos Vândalos, por ordem do rei ariano Hunerico, foram duramente espancados e depois exilados por terem defendido a verdade católica. Com eles se comemora também Leto, bispo de Nepta, na Bizacena, atualmente na Tunísia, homem corajoso e de grande cultura, que, depois de um longo período de sórdido cativeiro, foi queimado vivo.(† s. V)

4. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, Santo Eleutério, abade, que é louvado pelo papa São Gregório Magno pela sua exímia simplicidade e compunção de espírito.(† s. VI)

5. Em Laon, na Gália, França, São Canoaldo, bispo, discípulo de São Columbano, que foi o seu único auxiliar no ermo de Bregenz.(† c. 632)

6. No litoral de Cumberland, região da Inglaterra, numa cidade depois chamada com o seu nome, Santa Bega, monja.(† c. 660)

7. No mosteiro de Füssen, cidade da Baviera, na Alemanha, São Magno, abade.(† s. VIII)

8. No mosteiro cisterciense de Le Bouchet, próximo de Orange, na Provença, região da França, a comemoração do Beato Beltrando de Garrigues, presbítero, um dos primeiros discípulos de São Domingos, que procurou sempre imitar o exemplo do seu mestre.(† c. 1230)

9. Em Gata de Gorgos, localidade da província de Alicante, na Espanha, o Beato Diogo Llorca Llópis, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio.(† 1936)

10. Em Carcaixent, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Pascoal Torres Lloret, mártir, pai de família, que, levando a cruz de Cristo, mereceu alcançar a recompensa celeste.(† 1936)

11. Em Gijón, também na Espanha, o Beato Vídal Ruiz Vallejo, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir, que, durante a mesma perseguição, consumou gloriosamente o seu combate pela fé.(† 1936)

12. Em Varsóvia, na Polônia, o Beato Miguel Czartoryski, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois da invasão da Polônia pelos inimigos de Cristo, por não abdicar da fé foi fuzilado junto da igreja do lugar.(† 1944)

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora. – 05 de Setembro

Santa Teresa de Calcutá, religiosa, Fundadora.

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de batismo, nasceu na Albânia em 1910 e tornou-se cidadã indiana, em 1948. De família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu.

Vida dedicada aos pobres

A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Jesus revela-lhe a sua tristeza pela indiferença e o desprezo dos pobres e pede à religiosa para ser o reflexo da sua Misericórdia: “Venha, seja minha luz. Não posso caminhar sozinho”.

Matar a fome e ensinar a ler

Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos “mais pobres entre os pobres”, bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas.

As casas das Irmãs da Caridade contam-se hoje por centenas nos mais diversos países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa.

Quando lhe perguntam qual o “segredo do seu sucesso”, ela responde com simplicidade: “Rezo”. Tinha sempre diante de si que para melhorar o mundo precisava melhorar as pessoas, a si próprio.

O maior destruidor da paz é o aborto

“O maior destruidor da paz – afirmou – é o aborto”. E frisou: “A vida das crianças e dos adultos é sempre a mesma vida. Toda existência é a vida de Deus em nós”.

 

Costumava dizer sempre: “Talvez eu não saiba falar a sua língua, mas posso sorrir”.

Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!

Oração – Santa Madre Teresa, rezai por esta cidade, por este povo, pela sua Igreja e por todos aqueles que querem seguir a Cristo como discípulos d’Ele.

Com São Lourenço Justiniano, da nobre família Justiniano, sem ser bom orador, era bom confessor.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos Aconto, Nono, Herculano e Taurino, mártires.(† data inc.)

2. Em Cápua, na Campânia, região da Itália, São Quinto, mártir.(† data inc.)

3. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos mártires Urbano, Teodoro, Menedemo e companheiros, clérigos e leigos, que, por ordem do imperador Valente, foram metidos num barco e nele queimados em ódio à fé católica.(† 370)

4. No território de Therouanne, na Flandres, atualmente na França, São Bertino, abade de Sithieu, que foi sepultado no mosteiro por ele mesmo fundado juntamente com São Mumolino e que ficou designado com o seu nome.(† c. 698)

5. Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, Santo Alperto, que é considerado o fundador e primeiro abade do mosteiro de Bútrio, perto de Pavia.(† c. 1073)

6. Na Dalmácia, na hodierna Croácia, o Beato João o Bom de Siponto, abade, que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte Gargano.(† s. XII)

7. Em Ripon, na Inglaterra, o Beato Guilherme Browne, mártir, que, condenado à morte, no reinado de Jaime I, por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica, foi enforcado e atrozmente esquartejado.(† 1605)

8. Num sórdido barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Florêncio Dumontet de Cardaillac, presbítero e mártir, que, condenado à morte por causa do sacerdócio durante a Revolução Francesa, consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da sua grande caridade e zelo na assistência aos companheiros de cativeiro enfermos.(† 1794)

9. Em Nihn Tai, cidade do Tonquim, no atual Vietnam, os santos mártires Pedro Nguyen Van Tu, presbítero da Ordem dos Pregadores, e José Huang Luong Canh, médico, que foram degolados em ódio ao nome de Cristo.(† 1838)

10. Em Calcutá, na Índia, a Beata Teresa (Inês Gonhxa Bojaxhiu), virgem, natural da Albânia, que apagou a sede de Cristo abandonado na cruz assistindo com exímia caridade os irmãos mais pobres e fundou as Congregações das Missionárias e dos Missionários da Caridade, destinadas inteiramente ao serviço dos enfermos e dos abandonados.(† 1997)

São Moisés, Profeta – 04 de Setembro

São Moisés, Profeta

Profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida. Segundo alguns estudiosos, Moisés, também quer dizer “aquele que salva” o seu povo.

Eu sou o que Sou

No monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da Terra da Promessa.

Foi o único que falou com Deus

Teve uma vida tão grande quase como a Bíblia e foi o único que falou com Deus face a face.

O Êxodo descreve a libertação dos judeus da escravidão dos egípcios e da fuga pelo deserto;

O Levítico fala de Moisés, mencionado como o guia do povo eleito;

O Livro dos Números narra a última parte dos 40 anos passados no deserto, para chegar à Terra Prometida;

O Deuteronômio descreve o fim da vida de Moisés, que, segundo a tradição, morreu aos 120 anos.

São Moisés, rogai por nós!

Oração – Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!

Moisés: Significa “criança”, “filho” ou “tirado das águas”. O nome Moisés tem origem no hebraico Moshe, que provavelmente deriva do termo egípcio mesu, que quer dizer “criança” ou “filho”

Com Santa Rosália, Virgem de Palermo – durante a peste de 1624/25, seus restos mortais, levados em procissão pela cidade, curaram os doentes.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Comemoração de São Moisés, profeta, que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egito e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. Este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.

2. Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saône, na França, São Marcelo, mártir.(† s. III/IV)

3. Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária, o sepultamento de São Bonifácio I, papa, que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica.(† 422)

4. Em Chartres, na Nêustria, atualmente na França, São Calétrico, bispo.(† a. 573)

5. Em Heresfeld, na Saxônia, Alemanha, Santa Ida, viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua.(† 825)

6. Em Mende, na Aquitânia, atualmente na França, São Fredaldo, bispo e mártir.(† c. s. IX)

7. Em Colônia, na Lotaríngia, hoje na Alemanha, Santa Irmgarda ou Irmengarda, condessa de Süchteln, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas.(† c. 1089)

8. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, Santa Rosália, virgem, de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino.(† s. XII)

9. Em Caramagna, no Piemonte, também região da Itália, a Beata Catarina Mattei, virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos, que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações.(† 1547)

10. Em Thúsis, localidade da Récia, hoje na Suíça, o Beato Nicolau Rusca, presbítero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo.(† 1618)

11. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cipião Jerônimo Brigéat de Lambert, presbítero e mártir, cônego de Avranches, que, na perseguição religiosa durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi aprisionado na galera em condições desumanas e aí morreu de fome e inanição.(† 1794)

12. Em Sillery, cidade do Québec, província do Canadá, a Beata Maria de Santa Cecília Romana (Maria Dina Bélanger), virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade, confiando só em Deus.(† 1929)

13. Em Oropesa, próximo de Castellón, no litoral da Espanha, o Beato José Pascoal Carda Saporta, presbítero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foi conduzido ao glorioso martírio.(† 1936)

14. Em Teulada, povoação próxima de Alicante, também na Espanha, o Beato Francisco Sendra Ivars, presbítero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé.(† 1936)

15. Próximo de Genovês, povoação da província de Valência, também na Espanha, o Beato Bernardo de Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que, na mesma perseguição, venceu gloriosamente o seu combate por Cristo.(† 1936)

16. Em Villanueva del Arzobispo, perto de Jaén, também na Espanha, o Beato José de Jesus Maria (José Vicente Hormaechea y Apoitia), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir.(† 1936)

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja – 03 de Setembro

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja

Nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade.

Roma desabava no caos e com ela agonizava toda uma civilização. Como as furiosas e ritmadas ondas de um mar borrascoso irrompem com violência sobre as areias da praia, sucessivas hordas de invasores assolaram, durante mais de 150 anos, a península italiana.

Mudou os rumos da História

Os rumos da história mudaram quando um monge beneditino foi escolhido Papa. Era Gregório I, a quem a História qualificou de “Magno”

Entre as tempestades da época não faltou a peste. A  primeira vítima colhida em Roma pela peste foi o Papa Pelágio II, que morreu a 5 de Fevereiro de 590 e foi enterrado em São Pietro. O clero e o senado romanos elegeram Gregório como seu sucessor.

Procissão para cessar a peste

Promoveu uma procissão de toda a população romana, dividida em sete cortejos, de acordo com sexo, idade e condição. A procissão movida desde várias igrejas de Roma até a Basílica do Vaticano, foi acompanhada com o canto das ladainhas. No curto espaço de uma hora, oitenta pessoas caíram mortas.

O Papa, olhando para cima, viu no topo do Castelo um Anjo que, depois de secar a espada que pingava sangue, colocou-a na bainha, como um sinal da cessação da punição.

Modelo perfeito de governo da Igreja

O historiador protestante Harnack admira “a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância” e Bossuet considera-o o “modelo perfeito de como se governa a Igreja”.

É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja. Seu pontificado durou 14 anos e está marcado por coisas incríveis:

– Organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança;

– Administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais;

– Favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba;

Deixou sua marca em todos os campos

– É o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (848 cartas conhecidas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas atividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo.

A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho .

Era admirador excepcional de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma.

São Gregório Magno, rogai por nós!

Oração – Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação

Gregório: Significa “o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregoréo, que quer dizer “vigiar”

Com Santa Febe, serva do Senhor, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na atual Grécia, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.

3. Em Nicomedia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Basilissa, virgem e mártir.(† s. IV)

4. Em Córdoba, na Espanha Bética, São Sandálio, mártir.(† s. IV)

5. Em Toul, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mansueto, primeiro bispo desta cidade.(† s. IV)

6. No monte Titano, próximo de Rímini, no território que hoje na península itálica tem o seu nome, São Marino, diácono e anacoreta, que, segundo consta, conduziu o povo ainda pagão à luz do Evangelho e à liberdade de Cristo.(† s. IV/V)

7. Na Irlanda, São Macanísio, bispo.(† 514)

8. Em Milão, na Lombardia, região da Itália, Santo Auxano, bispo. († c. 589)

9. Em Montesárquio, na Campânia, também na Itália, São Vitaliano, bispo.(† s. VII/VIII)

10. No mosteiro de Stavelot, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Rimágilo, bispo e abade, que, depois de ter vivido no mosteiro de Solignac, fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy, no ermo da floresta das Ardenas.(† c. 671-679)

11. Na ilha de Lérins, na Provença, atualmente na França, Santo Aigulfo, abade, e companheiros monges, que, segundo a tradição, sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos.(† c. 675)

12. Em Séez, na Nêustria, também na atual França, São Crodogango ou Crodegango, bispo e mártir.(† s. VIII)

13. No território de Astino, na Lombardia, região da Itália, o Beato Guala, bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores, que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio.(† 1244)

14. Em Nagasáki, no Japão, os beatos Bartolomeu Gutiérrez, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e cinco companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram imersos em águas sulfúricas a ferver e depois lançados ao fogo.

[1] São estes os seus nomes: presbíteros Vicente Carvalho e Francisco Torres, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho; Antônio Ishida, da Companhia de Jesus; Jerônimo Jo; Gabriel da Madalena, religioso da Ordem dos Frades Menores.(† 1632)

15. Em Piacenza, na Emília-Romana, região da Itália, a Beata Brígida de Jesus Morello, que, ficando viúva, se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada.(† 1679)

16. Em Paris, na França, a paixão dos beatos André Abel Alricy, presbítero, e setenta e um companheiros[2], mártires, entre os quais muitos presbíteros, que, depois da chacina do dia anterior, foram recluídos no Seminário de São Firmino e, por fim, assassinados em ódio à Igreja.

[2] São estes os seus nomes: Renato Maria Andrieu, Pedro Paulo Balzac, João Francisco Maria Benoit ou Vourlat, Miguel André Silvestre Binard, Nicolau Bize, Pedro Bonzé, Pedro Briquet, Pedro Brisse, Carlos Carnus, Beltrão Antônio de Caupenne, Tiago Dufour, Dinis Cláudio Duval, José Falcoz, Gilberto João Fautrel, Filiberto Fougère, Pedro João Garrigues, Nicolau Gaudreau, Estêvão Miguel Gillet, Jorge Jerônimo Giroust, José Maria Gros, Pedro Guérin du Rocher, Roberto Francisco Guérin du Rocher, Ivo André Guillon de Keranrun, Julião Francisco Hédouin, Pedro Francisco Hénocq, Elísio Herque ou du Roule, Pedro Luís Joret, Tiago de la Lande, Gil Luís Sinforiano Lanchon, Luís João Mateus Lanier, João José de Lavèse-Belay, Miguel Leber, Pedro Florêncio Leclercq, João Carlos Legrand, João Pedro le Laisant, Julião le Laisant, João Lemaître, João Tomás Leroy, Martinho Francisco Aleixo Loublier, Cláudio Luís Marmotant de Savigny, Cláudio Silvano Mayneau de Bizefranc, Henrique João Millet, Francisco José Monnier, Maria Francisco Mouffle, José Luís Oviefre, João Miguel Philippot, Tiago Rabé, Pedro Roberto Régnet, Ivo João Pedro Rey de Kervizic, Nicolau Cláudio Roussel, Pedro Saint-James, Tiago Luís Schmid, João António Seconds, Pedro Tiago de Turménies, Renato José Urvoy, Nicolau Maria Verron, Carlos Vítor Véret, todos presbíteros; e ainda João Carlos Maria Bernard du Cornillet, cônego da abadia de São Vítor de Paris; João Francisco Bonnel de Pradel e Cláudio Pons, cónegos da abadia de Santa Genoveva de Paris; João Carlos Caron, Nicolau Colin, Luís José François e João Henrique Gruyer, da Congregação da Missão; Cláudio Bochot e Eustáquio Félix, da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã; Cosme (João Pedro Duval), da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Pedro Cláudio Pottier, da Sociedade de Jesus e Maria; e Sebastião Desbrielles, Mestre escola de Paris, Luís Francisco Rigot e João Antônio José de Villette.(† 1792)

17. Também em Paris, no mesmo dia e ano, os beatos mártires João Batista Bottex, Miguel Maria Francisco de la Gardette e Francisco Jacinto le Livec de Trésurin, que, durante a mesma perseguição, morreram por Cristo no cárcere “La Force”.(† 1792)

18. Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos João Pak Hu-jae e cinco companheiras[3], mártires, que, levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados.

[3] São estes os seus nomes: Maria Pak Kin-a-gi Hui-sun, irmã de Santa Lúcia Pak Hui-sun; Bárbara Kwon-hui, irmã de Santo Agostinho Yi Kwang-hon; Bárbara Yi Chong-hui; Maria Yi Yon-hui, esposa de São Damião Nam Myong-hyog; Inês Kim Hyo-ju.(† 1839)

Mártires no massacre de setembro – 02 de Setembro

Mártires no massacre de setembro

Cento e noventa e um católicos foram massacrados na Revolução Francesa nos dias 2 e 3 de setembro de 1792.

A liberdade que mata

Três bispos, cento e vinte e sete padres, cinquenta e seis monges e monjas e cinco leigos. Todos por se recusarem a jurar lealdade ao governo contra a Igreja.

O massacre começou no dia 2 de setembro, no mosteiro beneditino de Saint-Germain-de-Prés, alastrando-se assustadora e selvagemente.

Centenas pessoas foram mortas pela fraternidade

A Revolução ceifou padres, vigários, curas das Dioceses das Províncias e pessoas do clero regular e leigos, às centenas em toda França.

Santos Mártires, rogai por nós!

Oração – Concedei a nós, que invocamos sua intercessão e proteção que, do Céu, nos alcancem a mesma fé e a mesma caridade que os inflamava!

Com Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

2

1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Zenão, mártir.(† s. III)

2. Em Niceia, também na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Teódota, com seus filhos Evódio, Hermógenes e Calisto, mártires.(† s. IV)

3. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Habib, diácono e mártir, que, no tempo do imperador Licínio, concluiu o seu glorioso combate ao ser lançado ao fogo por ordem do governador Lisânias.(†322)

4. Em Apameia, na Síria, Santo Antonino, mártir, que era canteiro, segundo a tradição e foi morto pelos pagãos aos vinte anos de idade por ter destruído os seus ídolos, movido pelo ardor da fé.(† s. IV)

5. Em Tarragona, na Espanha, São Próspero, bispo.(† s. IV/V)

6. Em Lião, na Gália, atualmente na França, o sepultamento de São Justo, bispo, que, depois do Concílio de Aquileia, renunciou ao episcopado e se refugiou com o leitor São Viador num ermo do Egito, onde viveu alguns anos humildemente com os monges; o seu santo corpo foi trasladado por São Viador para Lião.(† d. 381)

7. No monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, São Nonoso, abade.(† c. 570)

8. Em Autun, na Borgonha, França, São Siágrio, bispo, que nos concílios em que tomou parte foi muito notável pela sua sabedoria e zelo.(† 599/600)

9. Em Avinhão, na Provença, também na atual França, Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno, e lhe sucedeu no episcopado.(† c. 700)

10. No Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Elpídio, cujo nome foi adotado pela cidade onde o seu corpo foi sepultado.(† a. s. XI)

11. Em Pontida, no território de Bérgamo, na Lombardia, região da Itália, os santos Alberto e Vito, monges: o primeiro, preferindo a milícia de Cristo às armas e honras do mundo, construiu na sua cidade um mosteiro com a observância cluniacense; o segundo foi o superior do mosteiro.(† c. 1096)

13. Em Skänninge, na Suécia, a Beata Ingrid Elofsdotter, que, ficando viúva, ofereceu todos os seus bens para o serviço de Deus e, depois de uma peregrinação à Terra Santa, tomou o hábito monástico da Ordem dos Pregadores.(† 1282)

14. Em Paris, na França, a paixão dos beatos mártires João Maria du Lau d’Allemans, Francisco José e Pedro Luís de la Rochefoucauld, bispos, e noventa e três companheiros[1], clérigos e religiosos, que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Vicente Abraham, André Angar, João Batista Cláudio Aubert, Francisco Balmain, João Pedro Bangue, Luís Francisco André Barret, José Bécavin, Tiago Júlio Bonnaud, João Antônio Jacinto Boucharene de Chaumeils, João Francisco Bosquet, Cláudio Cays ou Dumas, João Charton de Millon, Cláudio Chaudet, Nicolau Clairet, Cláudio Colin, Francisco Dardan, Guilherme Antônio Delfaut, Maturino Vítor Deruelle, Gabriel Desprez de Roche, Tomás Nicolau Dubray, Tomás Renato Dubuisson, Francisco Dumasrambaud de Calandelle, Henrique Hipólito Ermès, Armando de Foucauld de Pontbriand, Tiago Friteyre-Durvé, Cláudio Francisco Gagnières des Granges, Luís Lourenço Gaultier, João Goizet, André Grasset de Saint-Sauveur, João Antônio de Guilleminet, João Batista Janin, João Lacan, Pedro Landry, Cláudio Antônio Rodolfo de Laporte, Roberto le Bis, Maturino Nicolau Le Bous de Villeneuve de la Villecrohain, Olivério Lefèvre, Carlos Francisco Legué, Tiago José Lejardinier Deslandes, Tiago João Lemeunier, Vicente José le Rousseau de Rosencoat, Francisco César Londiveau, Luís Longuet, Tiago Francisco de Lubersac, Gaspar Cláudio Maignien, João Filipe Marchand, Luís Mauduit, Francisco Luís Méallet de Fargues, Tiago Alexandre Menuret, João Baptista Nativelle, Renato Nativelle, Matias Agostinho Nogier, José Tomás Pazery de Thorame, Júlio Honorato Cipriano Pazery de Thorame, Pedro Francisco Pazery de Thorame, Pedro Ploquin, Renato Nicolau Poret, Julião Poulain-Delaunay, João Roberto Quéneau, Francisco Urbano Salins de Niart, João Henrique Luís Samson, João António de Savine, João António Barnabé Séguin, João Baptista Maria Tessier, Lopo Tomás ou Bonnotte, Francisco Vareilhe-Duteil, Pedro Luís José Verrier; e Luís Barreau de la Touche, da Congregação de Santo Amaro da Ordem de São Bento; João Francisco Burté, da Ordem dos Frades Menores; Apolinário (João Tiago) Morel, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Ambrósio Agostinho Chevreux e Renato Julião Massey, da Ordem de São Bento; Bernardo Francisco de Cucsac, Tiago Gabriel Galais, Pedro Gauguin, Pedro Miguel Guérin, Tiago Estêvão Filipe Hourrier, Henrique Augusto Luzeau de la Mulonnière, João Baptista Miguel Pontus, Pedro Nicolau Psalmon e Cláudio Rousseau, da Sociedade de São Sulpício; Carlos Jeremias Bérald du Pérou, Francisco Luís Hébert e Francisco Lefranc, da Sociedade de Jesus e Maria; Urbano Lefévre, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; Severino (Jorge) Girauld, da Ordem Terceira Regular de São Francisco; todos presbíteros; Luís Aleixo Matias Bouver, Estêvão Francisco Deusdédit de Ravinel e Tiago Agostinho Robert de Lézardières, diáconos; Salomão (Guilherme Nicolau Luís) Leclercq, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs; Augusto Nézel, clérigo, e Carlos Regis Mateus de la Calmette.(† 1792)

15. Também em Paris, no mesmo dia e ano, o Beato Pedro Tiago Maria Vitális, presbítero, e vinte companheiros[2], mártires, que, na mesma revolução, foram mortos em ódio à Igreja na abadia de Saint-Germain-des-Prés.

[2] São estes os seus nomes: Daniel Luís André des Pommerayes, Luís Remígio Benoist, Luís Renato Nicolau Benoist, Antônio Carlos Octaviano de Bouzet, João André Capeau, Armando Chapt de Rastignac, Cláudio Fontaine, Pedro Luís Gervais, Santo Huré, João Luís Guyard de Saint-Claire, Alexandre Carlos Lenfant, Lourenço, Luís le Danois, Tomás João Monsaint, Francisco José Pey, João José Rateau, Marcos Luís Royer, João Pedro Simon, Carlos Luís Hurtrel, este último da Ordem dos Mínimos, todos presbíteros, e Luís Benjamim Hurtrel, diácono.(† 1792)

16. Em Orriols, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Esíquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa.(† 1936)

17. Em Oviedo, nas Astúrias, também da Espanha, o Beato José Maria Laguia Puerto, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir.(† 1936)

Santo Egídio, eremita – 01 de Setembro

Santo Egídio, eremita

Filho de nobres atenienses. Após a morte de seus pais, mudou-se para uma floresta a fim de viver como eremita e se dedicar ao estudo de Deus. Seu único companheiro era um cervo.

A flecha do caçador

Uma flecha atingiu sua mão enquanto tentava proteger o cervo dos caçadores do rei visigodo, que não o viam. Esse fato fez surgir uma amizade entre os dois e o rei disponibilizou médicos para cuidarem dos ferimentos da mão e mandou construiu um mosteiro para Egídio o qual, mais tarde, aderiu à Ordem Beneditina.

Lavrou a erra, fertilizou campos

Junto com seus monges desenvolveu uma grande obra de evangelização e civilização da região, atual Languedoc. Lavrou a terra, fertilizou os campos, até então incultos, abriu caminhos comerciais e, sobretudo, pregou o Evangelho, convertendo os pecadores, levando-os a fazer penitência.

Sua sepultura tornou-se local de peregrinação e faz parte dos Caminhos de Santiago, que da França levam até Compostela.

Seu culto estendeu-se, segundo numerosos testemunhos, até à Bélgica, Holanda e Itália.

Milagre do Maná

Em Tolfa (no Lácio) e Latronico (na Basilicata), há quase três séculos, se renova o “milagre do maná”, atribuído ao Santo eremita. Desde 1716, acontece em uma ou mais sextas-feiras de março, que, da pintura que representa Santo Egídio se penitenciando, “verte” um líquido incolor. O acontecimento, sobre o qual já falavam as crônicas, desde 1709, ocorreu de modo evidente, em 1716.

Santo Egídio, rogai por nós!

Oração – Deus todo-poderoso e bom, de quem tudo provém, infundi em nós a vossa graça para que, a exemplo de Santo Egídio, saibamos amar nossos irmãos de coração aberto e generoso

Egídio: Significa “égide”, “protetor” ou “o que defende”. Com origem no nome latim Aegidius, de aegis, aegidis, tem raiz no grego aigís, aigídos, que quer dizer literalmente “égide”, o mesmo que “proteção”

Com São Josué, filho de Nun, servo do Senhor, que, pela imposição das mãos de Moisés sobre ele, ficou cheio do espírito de sabedoria e, depois da morte de Moisés, introduziu de modo maravilhoso o povo de Israel, atravessando o rio Jordão, na terra prometida.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

1

2. Em Reims, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Sisto, que é considerado o primeiro bispo desta cidade.(† s. III)

3. Em Cápua, junto à Via Aquária, na Campânia, região da Itália, São Prisco, mártir.(† s. IV)

4. Em Tódi, na Úmbria, também região da Itália, São Terenciano, bispo.(† c. s. IV)

5. Em Dax, na Aquitânia, hoje na França, São Vicente, que é celebrado como bispo e mártir.(† c. s. IV)

6. Em Zurzach, junto do rio Reno, no território de Zurique da Germânia, atualmente na Suíça, Santa Verena, virgem.(† s. IV)

7. Em Le Mans, na Gália Lionense, hoje na França, São Vitório, recordado por São Gregório de Tours.(†490)

8. Em Aquino, no Lácio, região da Itália, São Constâncio, bispo, cujo dom de profecia é louvado pelo papa São Gregório Magno.(† 570)

9. No território de Nimes, na Gália Narbonense, na hodierna França, São Gil ou Egídio, de quem tomou o nome a povoação que posteriormente se desenvolveu na região da Camargue, onde ele, segundo a tradição, construiu um mosteiro e terminou o curso da sua vida mortal.(† s. VI/VII)

10. Em Sens, na Nêustria, também na atual França, São Lopo, bispo, que foi exilado por ter corajosamente afirmado perante um notável do lugar que o povo devia ser dirigido pelo sacerdote e obedecer mais a Deus do que aos príncipes.(† c. 623)

11. Em Veneza, cidade do atual Véneto, região da Itália, a Beata Juliana de Collalto, abadessa da Ordem de São Bento.(† 1262)

12. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, a Beata Joana, virgem da Ordem Terceira das Servas de Maria, eminente pela sua oração e austeridade.(† 1367)

13. Em Madrid, na Espanha, os beatos Cristino (Miguel Roca Huguet), presbítero, e onze companheiros[1], mártires, todos da Ordem de São João de Deus, que, durante a guerra civil, foram mortos em ódio à religião cristã.

[1] São estes os seus nomes: Processo (Joaquim Ruiz Cascales), Eutímio (Nicolau Aramêndia Garcia), Canuto (José Franco Gômez), Dositeu (Guilherme Rúbio Alonso), Cesário (Mariano Niño Pérez), Benjamim (Alexandre Cobos Celada), Carmelo (Isidro Gil Arano), Cosme (Simeão Isidoro Joaquím Brun Arará), Cecílio (Henrique López López), Rufino (Crescêncio Lasheras Aizcorbe) e Faustino (Antônio Villanueva Igual), religiosos.(† 1936)

14. Em Paterna, cidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Afonso Sebastião Viñals, presbítero e mártir, que era diretor espiritual da Escola de Formação Social de Valência, quando, na mesma perseguição contra a fé, recebeu a coroa de glória.(† 1936)

15. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Pedro de Alcântara (Cândido Rivera Rivera), presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Maria do Carmo Moreno Benítez e Maria do Amparo Carbonell Muñoz, virgens do Instituto de Maria Auxiliadora, que, durante a mesma perseguição, configurando-se à paixão de Cristo, seu Esposo, alcançaram a recompensa da paz eterna.(†1936)

16. Também em Barcelona, em dia incerto de Setembro, o Beato Bento Clemente (Félix España Ortiz), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que na mesma perseguição, vencendo o bom combate da fé, alcançou a vida eterna.(† 1936)

17. Em Sotillo, localidade da Cantábria, no litoral da Espanha, em dia incerto de Setembro, o Beato Eugênio Andrés Amo, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição, morreu por Cristo.(† 1936)

18. Em Mataró, na Catalunha, também região da Espanha, o Beato José Samsó i Elias, presbítero da diocese de Barcelona e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

São Raimundo Nonato, Bispo – 31 de Agosto

São Raimundo Nonato, Bispo

Extraído vivo do seio da sua mãe sem vida, recebeu sobrenome de Nonato, ou seja, “não nascido”.

Ingressou, com 24 anos, na Ordem dos Mercedários, destinada ao resgate de cativos e ofereceu-se voluntariamente para ficar escravo entre os mouros, a fim de permitir a libertação de um católico que estava periclitando na fé.

Visava também exercer seu ministério entre os demais pobres cativos e, mais ainda, pregar a Religião católica aos próprios maometanos. Para impedi-lo de pregar, os mouros furaram-lhe os lábios com um ferro quente, e mantinham sua boca fechada com um cadeado.

Passou oito meses prisioneiro, sofrendo atrozmente. Depois de libertado, foi nomeado cardeal, em reconhecimento pelos seus méritos.

Faleceu com apenas 36 anos. É por isso invocado como padroeiro das parturientes e das parteiras.

 

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

Oração – Rogo vossa proteção a fim de que me alcanceis de Deus todas as graças de que necessito, auxílio nas tentações e misericórdia na fragilidade; principalmente a graça de uma boa morte, para convosco ir gozar e louvar a Deus por todos os séculos dos séculos.

Raimundo tem origem a partir do germânico Ragnemundus, formado pela união dos elementos ragin, que significa “conselho”, e mundo que quer dizer “proteção”

 

 

Com Santos José de Arimateia e Nicodemos, que acolheram o corpo de Jesus descido da cruz, o envolveram num lençol e colocaram no sepulcro. José, nobre decurião e discípulo do Senhor, esperava o reino de Deus; Nicodemos, fariseu e príncipe dos Judeus, viera de noite ter com Jesus para conhecer a sua missão e, perante os sumos sacerdotes e os fariseus que queriam prender Jesus, defendeu a sua causa.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

31

2. Em Atenas, na Grécia, Santo Aristides, filósofo, ilustríssimo pela sua fé e sabedoria, que escreveu e apresentou ao imperador Adriano alguns dos seus livros sobre a religião cristã.(† c. 150)

3. Em Tréveris, na Gália Bélgica, atualmente na Alemanha, São Paulino, bispo e mártir, que no tempo da heresia ariana foi um verdadeiro arauto da verdade e, no Sínodo de Arles, convocado pelo imperador Constâncio, não se deixou demover, nem com ameaças nem com adulações para condenar Santo Atanásio e afastar-se da verdadeira fé; por isso foi desterrado para a Frígia, na hodierna Turquia, onde, depois de cinco anos de exílio, consumou o martírio.(† 358)

4. Em Lindisfarne, na Nortumbria, na atual Inglaterra, Santo Aidano, bispo e abade, homem de insigne mansidão, piedade e justo governo, que, chamado pelo rei Osvaldo, veio do mosteiro de Iona para esta cidade, onde construiu a sede episcopal e um mosteiro, para fomentar eficazmente a evangelização deste reino.(† 651)

5. Em Cardona, povoação da Catalunha, na Espanha, São Raimundo Nonato, que foi um dos primeiros companheiros de São Pedro Nolasco na Ordem de Nossa Senhora das Mercês; conta-se que sofreu muito pelo nome de Cristo para a redenção dos cativos.(† c. 1240)

6. No ermo de Vallúcola, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato André de Borgo Sansepolcro, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, insigne pela sua austeridade e vida contemplativa.(† 1315)

7. Em Almeria, na Espanha, os beatos Edmígio (Isidoro Primo Rodríguez), Amálio (Justo Zariquiégui Mendoza) e Valério Bernardo (Marciano Herrero Martínez), da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram mortos em ódio à fé cristã.(† 1936)

8. Em Málaga, também na Espanha, os beatos mártires Henrique Vidaurreta Palma, presbítero da diocese de Málaga, Félix Paco Escartin, presbítero da Sociedade Salesiana e Tomás Alonso Sanjuán, religioso da Sociedade Salesiana, que na mesma perseguição contra a fé cristã deram a vida por Cristo.(† 1936)

9. Em Sama de Langreo, cidade das Astúrias, também na Espanha, os beatos mártires Isidro Ordoñes Díez, José Maria Palácio Montes e Miguel Menéndez Garcia, presbíteros da Ordem dos Pregadores e Cristóvão Iturriaga-Echevarria Irazola e Pedro Vega Ponce, religiosos da mesma Ordem, religiosos da mesma Ordem, assassinados em ódio à fé cristã.(† 1936)

10. Em Barcelona, também na Espanha, a Beata Josefina Sauleda Paulís (Boaventura Sauleda Paulís), virgem da Ordem dos Pregadores e mártir, que, durante a perseguição religiosa, foi assassinada por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo.(† 1936)

11. Também em Barcelona, o Beato Pedro Tarrés Claret, presbítero.(† 1950)

Beato Padre Eustáquio, Presbítero no Brasil – 30 de Agosto

Beato Padre Eustáquio, Presbítero no Brasil

Humberto van Lieshout nasceu em Aarle Rixtel, Holanda, em 3 de novembro de 1890. Educado por pais dedicados e bons cristãos, e na convivência de seus oito irmãos.

Ao ler a biografia do famoso missionário São Damião de Veuster, quis imitá-lo e por isso conseguiu matricular-se no Seminário dos Padres dos Sagrados Corações. No noviciado trocou o seu nome de Batismo pelo de Eustáquio, e fez sua profissão religiosa em 27 de janeiro de 1915.

Ordenado sacerdote exerceu diversos ministérios na Holanda, onde ganhou fama de caridoso e santo. Foi condecorado “Cavaleiro da Coroa” pelo Rei Alberto da Bélgica, pelo seu trabalho junto aos refugiados belgas.

Em 1925 veio para o Brasil como missionário, com mais dois companheiros. O Bispo de Uberaba convidou-os para irem para a sua Diocese onde assumiram o Santuário de Nossa Senhora da Abadia.

Em 1926 tornou-se vigário de três paróquias, com muitas capelas anexas. Seus paroquianos eram pessoas simples, sem instrução religiosa.

Visitava os doentes nas choupanas, distribuía roupas e alimentos aos necessitados, acudia aos problemas familiares. Era pai, amigo, advogado e piedoso pastor das almas.

Reabriu a escola rural, moralizou as festas da Padroeira, pregou missões populares em todas as três paróquias. Iniciou a construção do novo Santuário, tão conhecido hoje por todo o povo do Triângulo Mineiro.

Conquistou assim todo a região, e ganhou fama de santo e milagreiro.

Quando foi transferido para Poá, SP, o povo não permitiu a sua saída. Somente dois meses depois, quando as coisas acalmaram, ele pode assumir essa nova paróquia recém criada.

Em Poá a maioria da sua população trabalhava nas fábricas e indústrias de São Miguel e São Paulo. Sendo vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, atendia várias outras paróquias vizinhas com seus dois padres coadjutores.

Suas pregações e bênçãos logo criaram fama e projetaram o seu nome pelo estado e até Brasil afora.

Passou a ser conhecido como o “Vigário de Poá”. A notícia das curas do ‘santo’ Pe. Eustáquio fizeram afluir muita gente à sua procura. Milhares de pessoas se apinhavam nas ruas da pequena cidade de Poá. A todos o bom padre procurava sempre atender ou dar sua bênção.

Em maio de 1941 foi transferido. Por onde passava as multidões acorriam e assim não conseguia mais descansar.

Após algumas transferências, foi empossado como vigário da Paróquia de São Domingos em Belo Horizonte. Por ordem dos superiores, somente no confessionário podia atender os não-paroquianos, em número reduzido, em horários fixos. Assim podia conduzir o seu apostolado na paróquia como um vigário normalmente faria.  Era incansável no trabalho pastoral.

De repente a notícia alarmante: Pe. Eustáquio adoecera gravemente, picado por um carrapato perigoso, em suas andanças pelas vilas abandonadas de sua paróquia. Contraíra tifo exantemático, mal para o qual não havia tratamento adequado naquele tempo.

Sofreu terrivelmente, mas aguardou a morte com calma e alegria. Dia 30 de agosto de 1943 sua bela alma descansou definitivamente na paz de Deus.

Foi beatificado por Bento XVI em 2006

 

Beato Padre Eustáquio, rogai por nós!

Oração – Alcançai-me, Padre Eustáquio, a graça de uma fé viva e generosa nos mistérios de Deus, nas verdades reveladas e na bondade e providência divina. Que minha fé seja como foi a vossa, inabalável, principalmente, nas dificuldades e sofrimentos da vida. Amém.

Eustáquio: Significa “frutífero”, “carregado de belas espigas”, “bem construído”, “estável”.

 

Com São Pamáquio senador, insigne pela sua firmeza na fé e generosidade para com os pobres, a cuja diligente piedade se deve a construção de uma igreja titular no monte Célio.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

30

1. Em Roma, no cemitério de Comodila, junto à Via Ostiense, os santos mártires Félix e Adauto, que juntos deram inquebrantável testemunho da sua fé em Cristo e juntos entraram vitoriosos no Céu.(† c. 304)

2. Comemoração dos sessenta santos mártires, que, em Suffetula, na África Bizacena, atualmente na Tunísia, por ter sido destruída uma estátua de Hermes, foram mortos pelo furor dos gentios.(† 399)

3. Em Roma, a comemoração de São Pamáquio senador, insigne pela sua firmeza na fé e generosidade para com os pobres, a cuja diligente piedade se deve a construção de uma igreja titular no monte Célio.(† 410)

4. No mosteiro de Rebais, próximo de Meaux, na Nêustria, atualmente na França, Santo Agilo, seu primeiro abade.(† c. 650)

5. Em Breuil, também no território de Meaux, São Fiácrio, eremita, oriundo da Irlanda, que seguiu a vida solitária.(† c. 670)

6. Em Tessalônica, na Macedônia, atualmente na Grécia, São Fantino o Jovem, eremita, que passou toda a sua vida em jejuns, vigílias e trabalhos por Cristo.(† s. X)

7. Em Lucédio, no Piemonte, região da Itália, São Bonônio, abade, que seguiu a vida eremítica, primeiro no Egipto, depois no monte Sinai.(† 1026)

8. Em Trévi, no Lácio, também região da Itália, São Pedro, que, embora analfabeto, cultivou na solidão a sabedoria do Evangelho.(† 1050)

9. Em Londres, na Inglaterra, Santa Margarida Ward, mártir, que, no reinado de Isabel I, por ter ajudado um sacerdote, foi condenada à morte e de bom grado recebeu o martírio no patíbulo de Tyburn. Com ela, no mesmo lugar, sofreram também o martírio os beatos Ricardo Leight, presbítero, e os leigos Eduardo Shelley e Ricardo Martin, ingleses, João Roche, irlandês, e Ricardo Lloyd, galês: o primeiro, porque era sacerdote; os outros, porque acolheram sacerdotes.(† 1588)

10. Em Saluzzo, no Piemonte, região da Itália, o Beato João Juvenal Ancina, bispo, que, anteriormente médico, foi dos primeiros a entrar no Oratório de São Filipe Néri.(† 1604)

11. Em Saragoça, na Espanha, a Beata Maria Ráfols, virgem, que, superando pacientemente muitas adversidades, fundou no hospital desta cidade a Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Ana e a dirigiu com suma diligência.(† 1853)

12. Em Almeria, também na Espanha, os beatos mártires Diogo Ventaja Milán, bispo de Almeria, e Manuel Medina Olmos, bispo de Guádix, que, encarcerados em ódio à fé cristã, suportaram pacientemente os maus tratos e insultos, até que, durante a noite, foram fuzilados.(† 1936)

13. Na estrada de Puebla Tornesa para Villafamés, próximo de Castellón, também na Espanha, o Beato Joaquim de Albocácer (José Ferrer Adell), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que pelo martírio alcançou a recompensa prometida aos que perseveram na fé.(† 1936)

14. Em Bilbau, também na Espanha, o Beato Vicente Cabanes Badenas, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, durante a mesma perseguição contra a fé, mereceu entrar no banquete celeste.(† 1936)

15. Em Madrid, também na Espanha, os beatos mártires Antônio Maria Arriaga Anduíza, religioso da Ordem de Santo Agostinho, e Nicásio Romo Rúbio, religioso da Ordem dos Pregadores, que na mesma perseguição foram assassinados em ódio à fé cristã.(† 1936)

16. Em Atavaca, perto de Madrid, também na Espanha, os beatos Germano Martin Martin, presbítero, Dionísio Ullívarri Barajuán, religioso, ambos da Sociedade Salesiana e mártires, que, durante a perseguição contra a fé, derramaram o seu sangue por Cristo e alcançaram a palma da glória.(† 1936)

17. Em Kfiffan, no Líbano, o Beato Estêvão Nehmé (José Nehmé), religioso da Ordem Maronita Libanesa.(† 1938)

18. Em Belo Horizonte, no Brasil, o Beato Eustáquio van Lieshout, presbítero da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.(† 1943)

19. Em Venégono,  Varese, na Itália, o passamento do Beato Alfredo Ildefonso Schuster, bispo, que era abade de São Paulo em Roma quando foi nomeado para a sede episcopal de Milão, ministério pastoral que exerceu incansavelmente com admirável sabedoria em favor do seu povo.(† 1954)

Martírio de São João Batista – 29 de Agosto

Martírio de São João Batista

É o único Santo que durante o ano litúrgico é celebrado o seu nascimento e a sua morte, respectivamente dia 24 de junho e 29 de agosto.

João é primo de Jesus, concebido por Zacarias e Isabel quando já eram idosos, ambos descendentes de famílias sacerdotais.

O seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes do de Cristo, de acordo com o episódio evangélico da Visitação de Maria a Isabel. Enquanto que a data da morte ocorreu entre os anos 31 e 32, e remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V no local do seu sepulcro.

Além de ser o último grande profeta do Antigo Testamento, é o primeiro Apóstolo de Jesus

João Batista, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, morre, como mártir. Não um mártir da fé – porque não lhe foi pedido que a negasse – mas um mártir da verdade. Seja porque jamais a deixou de defendê-la, seja porque pela Verdade que é Jesus, ele viveu e morreu.

 

 

São João Batista, mártir, rogai por nós!

Oração – Abençoai todos os que vos invocam e fazei que aqui floresçam todas as virtudes que praticastes em vida, para que, verdadeiramente animados do vosso espírito, no estado em que Deus nos colocou, possamos um dia gozar convosco da bem-aventurança eterna. Amém.

 

 

Com Santa Sabina

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Memória do martírio de São João Baptista, que o rei Herodes Antipas fez prisioneiro na fortaleza de Maqueronte, na atual Jordânia, e na festa do seu aniversário, a pedido da filha Herodíades, mandou degolar. Deste modo, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, deu testemunho da verdade, tanto na morte como na vida.

2. Em Sirmion, na Panônia, hoje Sremska Motrovica, na Sérvia, Santa Basila.(† s. III/IV)

3. Em Roma, a comemoração de Santa Sabina, cujo título fundado no monte Aventino venera o seu nome.(422-432 constr.)

4. Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, Santo Adelfo, bispo.(† s. V)

5. No território de Nantes, na Bretanha Menor, hoje também na França, São Vítor, eremita, que viveu recluso num pequeno oratório por ele construído junto de Le Chambon.(† c. s. VII)

6. Em Londres, na Inglaterra, a comemoração de São Sébio, rei dos Saxões Orientais, devotíssimo a Deus, que, deixando o reino, tomou o hábito monástico e com ele morreu, como tanto desejava.(† c. 693)

7. Em Paris, na Nêustria, na hodierna França, São Mederico, presbítero e abade de Autun, que viveu numa ermida, perto da cidade.(† c. 700)

8. Valência, Espanha, os beatos mártires João de Perúgia, presbítero, e Pedro de Sassoferrato, religioso, ambos da Ordem dos Menores, que, por terem pregado a fé cristã aos mouros de Valência, foram decapitados por ordem do rei na praça pública, e assim receberam a palma do martírio.(† 1231)

9. Em Cracóvia, na Polônia, a Beata Bronislava, virgem da Ordem dos Premonstratenses, que quis seguir uma vida humilde e oculta e, destruído o seu mosteiro pelos Tártaros, continuou a viver a sós com Deus numa cabana.(† 1259)

10. Em Lancastre, na Inglaterra, o Beato Ricardo Herst, mártir, pai de família e agricultor, que, falsamente acusado de homicídio, no reinado de Jaime I, foi condenado ao suplício da forca e morreu por Cristo.(† 1618)

11. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Luís Vulfilácio Huppy, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi encarcerado num sórdido barco em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e morreu consumido pelas enfermidades.(† 1794)

12. Em Waterfold, na Irlanda, o Beato Edmundo Inácio Rice, que se dedicou com ardorosa diligência à formação das crianças e dos jovens em situações difíceis e, para fortalecer esta obra, fundou a Congregação dos Irmãos Cristãos e a dos Irmãos da Apresentação.(† 1844)

13. Em Rennes, na França, Santa Maria da Cruz (Joana Jugan), virgem, que, para mendigar o necessário para os pobres e para Deus, fundou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres e, injustamente afastada da direção do Instituto, passou o resto da sua vida em oração e humildade.(† 1879)

14. Em Valência, na Espanha, o Beato Constantino Fernández Álvarez, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, em tempo de perseguição religiosa, consumou o seu combate pela fé. († 1936)

15. Em Hijar, localidade próxima de Teruel, também na Espanha, o Beato Francisco Monzón Romeo, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição, confirmou com o seu sangue a fidelidade ao Senhor.(† 1936)

16. No campo de concentração de Dachau, próximo de Baviera, na Alemanha, o Beato Domingos Jedrzejewski, presbítero e mártir, que, no furor da guerra, foi deportado da Polônia para um cárcere estrangeiro, onde, depois de cruéis suplícios, morreu por Cristo.(† 1942)

17. Em Poznan, na Polônia, a Beata Sancha Szymkowiak (Joanina Szymkowiak), virgem da Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Dores, que, durante a violência da mesma guerra, se dedicou com suma diligência ao cuidado dos detidos no cárcere.(† 1942)

18. Em Santa Júlia, povoação do Piemonte, na Itália, a Beata Teresa Bracco, virgem e mártir, trabalhadora do campo, que, durante a segunda guerra mundial, por ter defendido corajosamente a sua pureza, foi morta pelos golpes de alguns soldados.(† 1944)

19. Em Ollur, na localidade de Kerala, estado da Índia, Santa Eufrásia do Sagrado Coração de Jesus (Rosa Eluvathingal), virgem da Congregação da Mãe do Carmelo.(† 1952)