São Gregório Barbarigo, Bispo – 18 de Junho

São Gregório Barbarigo, Bispo

De família Patrícia

De família Patrícia, nasceu em Veneza no ano de 1625.

Durante as negociações do Tratado de Vestefália conheceu o futuro Papa Alexandre VII, que o nomeou Bispo de Bérgamo, elevou ao cardinalato e, mais tarde, o nomeou Bispo de Pádua.

Na época em que assumiu Pádua, a diocese contava apenas com 24 escolas de doutrina cristã, passando a 356 por ocasião de sua morte.

Preocupou-se com a santidade de sua Diocese

Para o aumento da santidade da Diocese, fundou várias instituições como a Companhia da Doutrina Cristã para o ensino da religião, a Congregação Mariana, a Congregação dos Pais de Família para a educação da juventude, escolas para o povo, etc.

Cuidou da assistência sanitária e fundou casas de acolhimento para moças pobres.

Morreu no dia 18 de Junho de 1697 e foi canonizado por João XXIII.

São Gregório Barbarigo, rogai por nós!

Oração – São Gregório Barbarigo, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa intercessão por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e somente assim cumpram os Mandamentos, as Leis de Deus. Amém.

Gregório Significa o acordado”, “o vigilante”, “o alerta”. Tem origem no nome grego Gregórios, derivado de gregorio, que quer dizer “vigiar”

Com Beata Osana, Religiosa, +1505

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

18

1. Em Roma, no cemitério de Balbina, junto à Via Ardeatina, os santos Marcos e Marceliano, mártires durante a perseguição de Diocleciano, que se tornaram irmãos no mesmo martírio.(† c. 304)

2. Em Trípoli, na Fenícia, no atual Líbano, São Leôncio, soldado, que pelos terríveis suplícios sofridos no cárcere, alcançou a coroa do martírio.(† s. IV)

3. Na África Setentrional, os santos Ciríaco e Paula, mártires.(† s. IV)

4. Em Bordéus, na Aquitânia, atualmente na França, Santo Amando, bispo.(† s. V)

5. No monte Gemmariaro, perto de Sciacca, na Sicília ocidental, São Calógero, eremita.(† s. V)

6. Em Schönau, na Renânia da Germânia, na hodierna Alemanha, Santa Isabel, virgem, insigne na observância da vida monástica.(† 1164)

7. Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, a Beata Hossana Andreási, virgem, que, tomando o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos, associou com admirável sabedoria a contemplação das realidades divinas com as ocupações terrenas e a prática das boas obras.(† 1505)

8. Em Pádua, no Véneto, também região da Itália, São Gregório Barbarigo, bispo, que instituiu um seminário para clérigos, ensinou o catecismo às crianças no seu dialecto, convocou um sínodo e colóquios com o clero, abriu várias escolas, sendo liberal para com todos e severo para consigo.(† 1697)

São Rainério, Peregrino – 17 de Junho

São Rainério, Peregrino

De uma vida cheia de vaidades 

S. Rainério ou Raniero nasceu no séc. XII, em Pisa, Itália.

Levava vida cheia de vaidades e entregue aos prazeres tocando lira.

Um dia encontrou-se com um homem de Deus, o monge Alberto que o levou a repensar sua vida e mudá-la radicalmente.

A uma vida solitária e penitente

Recolheu-se então a uma vida solitária e penitente. Sem comer e vertendo lágrimas contínuas, acabou por ficar cego, mas obteve de Deus a graça da cura de sua cegueira.

Inspirado por Deus partiu para a Terra Santa como mercador alimentando-se duas vezes por semana e exercendo rudes trabalhos. Teve, então, a visão de que as joias que estavam em sua bolsa se transformavam em enxofre e ardiam em chamas. Uma voz explicou que a bolsa era seu corpo; o fogo e o enxofre a sua vida fútil.

Foi peregrino

Como peregrino, passou no deserto 40 dias, jejuando como o fez um dia Jesus e visitou os Lugares Santos.

De regresso a Pisa, ingressou no mosteiro de S. Guido, levando vida simples.

Entregou sua alma a Deus no ano de 1160.

Padroeiro da cidade e Pisa, Itália,

São Rainério, rogai por nós!

Com S. Bessário, Eremita, Séc. IV

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

17

1. Em Roma, junto à Via Salária Antiga “ad Septem Colúmbas”, os santos Blasto e Diógenes, mártires.(† data inc.)

2. Em Apolônia, na Macedônia, hoje Pojáni, na Albânia, os santos Isauro, Inocêncio, Félix, Hérmias, Peregrino e Basílio, mártires.(† data inc.)

3. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, os santos mártires Nicandro e Marciano, que, sendo soldados, recusaram ofertas e negaram-se firmemente a sacrificar aos deuses; por isso foram condenados à morte pelo governador Máximo, durante a perseguição do imperador Diocleciano.(† c. 297)

4. Em Besançon, na Gália Lionense, na atual França, Santo Antídio, bispo e mártir, que, segundo a tradição, recebeu a sentença da condenação à morte no tempo de Croco, rei dos Vândalos.(† c. 411)

5. Na Bitínia, território da atual Turquia, Santo Hipácio, hegúmeno do mosteiro dos Rufinianos, que, com uma vida austera e rigorosos jejuns, ensinou aos seus discípulos a perfeita obediência à observância monástica e aos leigos o verdadeiro temor de Deus.(† 446)

6. Na Bretanha Menor, atualmente território da França, Santo Herveu, eremita, que, segundo a tradição, sendo cego de nascença, cantava alegremente a felicidade do Paraíso.(† s. VI)

7. Em Orleães, na Gália, também na atual França, Santo Avito, abade.(† c. 530)

8. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Rainério, pobre e peregrino por Cristo.(† 1160)

9. Em Lorvão, localidade de Portugal, a Beata Teresa de Portugal, cuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho, juntamente com suas irmãs Sancha e Mafalda.(† 1250)

10. Em Veneza, hoje no Véneto, região da Itália, o Beato Pedro Gambacorta, fundador da Ordem dos Eremitas de São Jerônimo, que teve como primeiros religiosos alguns ladrões por ele convertidos.(† 1435)

11. Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o Beato Paulo Buráli, da Ordem dos Clérigos Regrantes Teatinos, bispo de Piacenza e depois bispo de Nápoles, que trabalhou com toda a sua diligência para restaurar a disciplina da Igreja e confirmar na fé o povo que lhe foi confiado.(† 1578)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Filipe Papon, presbítero de Autun e mártir, que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi condenado à prisão numa galera e, depois de ter dado a absolvição a um companheiro de prisão moribundo, também ele expirou.(† 1794)

13. Em Qua-Linh, localidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Pedro , mártir, que, sendo carpinteiro e sacristão, apesar de torturado com muitos e atrozes suplícios no tempo do imperador Tu Duc, permaneceu firme na profissão de fé e finalmente morreu na fogueira.(† 1862)

14. No mosteiro de Santa Maria do Deserto, em Casseneuil, perto de Toulouse, na França, o Beato José Maria Cassant (Pedro José Cassant), presbítero da Ordem Cisterciense da Antiga Observância (Trapista), especialmente egrégio pelo admirável exemplo de penitência, constância e paciência nos sofrimentos e na enfermidade.(† 1903)

São Ciro e Santa Julita – 16 de Junho

São Ciro e Santa Julita

São Ciro e Santa Julita, testemunhas de fé em Jesus

 

Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.

Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.

Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão!”. Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.

Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutalmente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.

Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.

Oração

Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio. Por sua intercessão, dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!

Reflexão

A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o Evangelho de Jesus: “Se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

São Ciro e Santa Julita, rogai por nós!


Outros santos e santas celebrados em 16 de junho:

  • São João Francisco Régis, presbítero. († 1640)
  • Beato Aniceto Koplin e companheiros, mártires. († 1941)

Beata Albertina Berkenbrock, Mártir – 15 de Junho

Beata Albertina Berkenbrock, Mártir

Menina que ousou ser santa

“Foi uma menina que ousou ser Santa.” Foi com essas palavras que Dom Jacinto Bergmann, Bispo da diocese de Tubarão – Santa Catarina -, referiu-se a ela na cerimônia de sua beatificação.

Nasceu dia 11 de abril de 1919, no povoado de São Luís, município de Imaruí no Estado de Santa Catarina, Brasil.

Pais agricultores fervorosos

Filha de um casal de agricultores – Henrique Berkenbrock e Josefa Boeing – fervorosos católicos oriundos de famílias alemães, com eles ela aprendeu as verdades da fé, a rezar, a frequentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus. Cultivou especial devoção a Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga. Recitava diariamente o rosário com a família. Preparou-se com alegria para a Primeira Eucaristia que recebeu no dia 16 de agosto de 1928.

Foi neste ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Era dócil, obediente, incansável, e paciente.

De manifesta caridade

Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do seu pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente. Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido. Era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça. Tinha cabelos louros tendendo ao castanho, olhos verde-escuros. Era uma bonita moça.

O dia fatídico

Tudo corria normalmente até que chegou o dia 15 de junho de 1931.

Perdera-se um boi pelos pastos. Albertina saiu a procura a pedido dos pais. De longe, Maneco Palhoça – ou Indalício Cipriano Martins, que planeja conquistar a menina para seus intentos eróticos, a avistou.

A procura de um boi, o martírio

Albertina procurava o boi fugitivo. De repente viu ao longe alguns chifres e correu naquela direção. Para sua surpresa, porém, encontrou perto deles Maneco carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe deu uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.

Albertina seguiu a indicação de Maneco e embrenhou-se pela mata. Repentinamente deu de cara com Maneco. Ficou petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente! Ainda naquela manhã ela levara comida a seus filhos, como fazia sempre. Havia certa familiaridade entre Albertina e Maneco: ela o chamava de “Maneco preto”, como todo mundo, sem que ele se ofendesse.

Com um canivete a degolou

Maneco lhe propôs seus intentos. Albertina, decidida, não aceitou. Começou então, a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixou subjugar. A menina é forte. Aos pontapés se defendeu, derrubou o assassino. A luta foi longa e terrível. Ela não cedeu. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vingou-se, agarrou-a pelos cabelos e afundou o canivete no pescoço e a degolou. Seu corpo ficou manchado de sangue… Sua pureza e virgindade, porém, ficaram intactas.

Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a consequente fama de santidade espalharam-se rapidamente.

Beatificada em Tubarão

A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão – Santa Catarina . Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.

Após a leitura da biografia e a solicitação de beatificação, feita por Dom Jacinto Bergman, o cardeal Saraiva Martins leu o decreto de Bento XVI, que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados.

Albertina está viva mais do que nunca. Primeiro porque vive em Deus, imersa na paz e na felicidade sem fim. Depois porque vive no coração de seus parentes, amigos e devotos.

Santa Albertina, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos que, por seu testemunho, nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança, vivamos fielmente os compromissos do nosso Batismo. Amém.

Com Santo Amós, profeta, que era pastor de gado e cultivador de sicômoros quando o Senhor o enviou aos filhos de Israel

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15

1. A comemoração de Santo Amós, profeta, que era pastor de gado e cultivador de sicômoros quando o Senhor o enviou aos filhos de Israel, para proclamar a sua justiça e santidade divinas contra as prevaricações do seu povo.

2. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, Santo Hesíquio, que era soldado quando foi preso juntamente com São Júlio, e depois dele, sob o domínio do governador Máximo, recebeu a coroa do martírio.(† c. 302)

3. Na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São Vito, mártir.(† data inc.)

4. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Abraão, monge, que, oriundo do litoral do rio Eufrates, se pôs a caminho do Egito para visitar os eremitas, mas, preso pelos pagãos, permaneceu cinco anos no cárcere; depois, partindo para a Gália, estabeleceu-se na região do Auvergne e recolheu-se no mosteiro de São Círico, onde morreu com avançada idade.(† c. 480)

5. Em Crespin, no Hainaut, hoje na França, São Landelino, abade, que, convertido pelo bispo Santo Autberto do banditismo à prática da virtude, fundou o mosteiro de Lobbes, dirigindo-se depois para Crespin, de onde partiu deste mundo.(† c. 686)

6. Em Séez, na Nêustria, França, São Lotário, bispo, que, renunciando ao ministério episcopal, segundo a tradição quis morrer na solidão.(† 756)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santa Benilde, mártir, que, de idade já avançada, morreu durante a perseguição dos Mouros.(† 853)

8. Em Montjoux, no território de Valais, São Bernardo de Menthon, presbítero, que foi cónego e arcediago de Aosta, mas durante muitos anos habitou nos cimos dos Alpes, onde construiu um memorável cenóbio e edificou também hospedarias para os peregrinos em dois montes que ainda hoje são conhecidos pelo seu nome.(† 1081)

9. Em Ratzeburg, no Holstein, atual estado da Alemanha, Santo Isfrido, bispo, que, vivendo segundo a observância dos Cônegos Premonstratenses, se dedicou à evangelização dos Vendos.(† 1204)

10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Scryven, mártir, monge da Cartuxa desta cidade, que, no reinado de Henrique VIII, permaneceu na fé da Igreja e, por isso, consumido pela fome no cárcere, recebeu a coroa do martírio.(† 1537)

11. Em York, também na Inglaterra, os beatos mártires Pedro Snow, presbítero, e Rodolfo Grimston, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte: o primeiro porque era sacerdote, o outro porque tentou livrá-lo da captura, ambos sofreram o suplício do patíbulo.(† 1598)

12. Em Pibrac, no território de Toulouse, na França, Santa Germana, virgem, que, nascida de pais desconhecidos e suportando desde a infância uma vida servil e penosas enfermidades, aceitou todo o género de tribulações com fortaleza de alma e rosto alegre, até que, aos vinte e dois anos de idade, descansou em paz.(† 1601)

13. Em Bérgamo, Itália, Beato Luís Maria Palázzolo, presbítero, fundou a Congregação das Irmãs Pobrezinhas e dos Irmãos da Sagrada Família.(† 1886)

14. Em Qianshengzhuang, perto da cidade de Liushuitao, no Hebei, província da China, Santa Bárbara Cui Lianzhi, mártir, que, depois de ter sido assassinado o seu filho, ao fugir de noite para salvar a vida, foi presa pelos inimigos dos cristãos e crudelissimamente torturada até à morte.(† 1900)

15. Em São Luís, cidade do estado de Santa Catarina, no Brasil, a Beata Albertina Berkenbrock, virgem e mártir que aos doze anos foi assassinada por defender heroicamente a sua castidade.(† 1931)

16. Em Mong Ping, na Birmânia, no atual Myanmar, o Beato Clemente Vismara, presbítero missionário.(† 1988)

Santo Eliseu, Profeta – 14 de Junho

Santo Eliseu, Profeta

Discípulo perfeito de Elias

Era o discípulo perfeito do Profeta Elias, do qual possuiu, conforme narra a Escritura, o duplo espírito. Ambos, mestre e discípulo, considerados fundadores da Ordem do Carmo. Antes do desaparecimento de Elias, num turbilhão de fogo, Eliseu pediu-lhe: “Dá-me uma porção dobrada do teu espírito”. E o pedido foi ouvido. Eliseu foi sepultado perto de Samaria.

Viveu no meio dos filhos dos profetas e, em nome do Senhor, interveio muitas vezes nos  acontecimentos.

Profetizou para 4 reis de Israel

Sua atividade profética foi exercida em Israel durante os reinados de Ocozias, Jorão, Jeú e Joacaz. Ele era filho de Safat e vivia em Abel-Meolá, onde Elias o encontrou e o ungiu conforme o Senhor ordenara. Então, ele passou a acompanhar Elias até quando este foi arrebatado ao céu.

Eliseu exerceu sua atividade durante mais de sessenta anos. Assim, ele acompanhou de perto a sucessão de vários reis e presenciou muitas guerras, invasões e fomes que assolaram Israel. O rei Jeú foi ungido por Eliseu, o qual o apoiou em sua determinação de acabar com o culto pagão ao deus Baal.

Profeta querido e amado do povo

Ao longo dos tempos, foram surgindo muitas histórias, lendas e fatos admiráveis em torno da figura de Eliseu, as quais demonstram o quanto ele foi um profeta querido entre o povo. Mais ainda, demonstram o quão grande era sua determinação em servir a Deus e levar o povo a também servir ao Senhor. Ele, desde quando começou a acompanhar Elias, foi um homem cheio de fé e confiança em Javé, a quem dedicou todo o amor com total e absoluta entrega.

Na época em que Joás era o rei de Israel, Eliseu adoeceu e morreu já em idade avançada. Antes de sua morte, Joás foi visitá-lo e lamentou que grande perda seria para Israel a morte do profeta.

Santo Eliseu, rogai por nós!

Oração –  Ó Deus onipotente e Glorioso, que pelas vidas e exemplos de Santo Elias e de Santo Eliseu, nos mostrastes o poder da verdadeira fé e da oração, dai-nos também a nós sermos sempre firmes na fé em Cristo Jesus. Amém

Eliseu significa “meu Deus é salvação” em hebraico.

Com Beata Francisca de Paula de Jesus (“Nhá Chica”), filha de escravos, órfã aos dez anos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

14

1. Em Samaria ou Sebaste, na Palestina, hoje Sivas, na Turquia, a comemoração de Santo Eliseu, discípulo de Elias, que foi profeta em Israel no tempo do rei Jorão até aos dias de Joás. Embora não tenha deixado oráculos escritos, pelos milagres que fez em favor dos estrangeiros anunciou a salvação que havia de vir para todos os homens.

2. Em Aquileia, na Venécia, hoje no Friúli, região da Itália, São Proto, mártir.(† data inc.)

3. Em Soissons, na Gália Bélgica, atualmente na França, os santos Valério e Rufino, mártires.(† s. IV)

4. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, São Fortunato, bispo.(† s. IV)

5. Em Vienne, na Borgonha, hoje na França, Santo Etério, bispo.(† s. VII)

6. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Metódio, bispo, que, sendo monge, se dirigiu a Roma para defender o culto das sagradas imagens junto do papa Pascoal I e, ordenado bispo, celebrou solenemente o triunfo da verdadeira fé.(† 847)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Anastásio, presbítero, Félix, monge, e Digna, virgem, que morreram no mesmo dia e do mesmo modo: Anastásio, porque professou a fé cristã, perante os cônsules mouros, foi imediatamente passado à espada; com ele, pereceu também Félix, originário da Getúlia, na África Setentrional, que seguia a fé católica e a vida monástica nas Astúrias; Digna, ainda muito jovem, que repreendeu veementemente o juiz pela morte dos dois mártires, imediatamente foi degolada.(† 853)

8. Em Beapendi, cidade do estado de Minas Gerais, no Brasil, a Beata Francisca de Paula de Jesus (“Nhá Chica”), filha e neta de escravos, que, tendo ficado órfã aos dez anos, dedicou toda a sua humilde vida à oração e ao serviço dos mais necessitados.(† 1895)

Santo Antônio de Pádua, Presbítero, Doutor da Igreja – 13 de Junho

Santo Antônio de Pádua, Presbítero, Doutor da Igreja

Fernando era seu nome

Nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.

Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cônego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canônico, Ciências, Filosofia e Teologia.

Com uma memória fora do comum

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.

Uma tempestade revela sua vocação

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.

Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.

Pregador na Itália e na França contra heresias

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objetivo de lutar contra os Albinjenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.

Presente na canonização de São Francisco

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta atividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contatos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.
Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela.

Canonizado um ano após a morte

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este ato foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou “Arca do Testamento”.

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: “Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra da Espanha, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.”.

Uma vida mítica, lendária e santa

Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.

Santo Antonio de Pádua, rogai por nós!

Oração – Eu vos suplico tomar sob vossa proteção valiosa minhas ocupações, empreendimentos e toda a minha vida. Amém.

Antônio: Significa ‘valioso’, ‘de valor inestimável’, ‘digno de apreço’. Nome do latim Antonius, origina-se do grego Antónios

Com Santo Eulógio, Bispo, célebre pela sua doutrina, a quem o Papa São Gregório Magno escreveu várias cartas, escrevendo sobre ele: «Não está longe de mim quem está unido a mim».

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

13

2. Na Via Ardeatina, a sete milhas de Roma, Santa Felícula, martir.(† c. s. IV)

3. Em Alexandria, no Egito, o Beato Aquileu, bispo, insigne na erudição, na fé, na vida e virtudes.(† 312)

4. Em Nicósia, na ilha de Chipre, São Trifílio, bispo, que defendeu vigorosamente a verdadeira fé nicena e, como escreve São Jerônimo, foi o orador mais eloquente do seu tempo e admirável comentador do “Cântico dos Cânticos”.(† 370)

5. Nos Abruzos, região da Itália, São Ceteu ou Peregrino, bispo de Amiterno, que, no tempo em que os Lombardos invadiram a região, acusado falsamente de sublevar a cidade, foi por eles condenado à morte e afogado no rio.(† c. 600)

6. Em Alexandria, no Egito, Santo Eulógio, bispo, célebre pela sua doutrina, a quem o papa São Gregório Magno escreveu várias cartas, escrevendo sobre ele: «Não está longe de mim quem está unido a mim».(† c. 607)

7. Em Limoges, na Aquitânia, atualmente na França, São Salmódio, eremita.(† s. VII)

8. No território de Lião, na Gália, também na atual França, São Ramberto, mártir, que, sendo de ilustre família e dotado de nobres virtudes, foi tão odiado por Ebroíno, chefe do palácio real, que este o enviou para o desterro e finalmente o mandou matar com um golpe de lança.(† 680)

9. No vale de Larboust, nos montes Pireneus, França, Santo Aventino, eremita e mártir, que, segundo a tradição, foi morto pelos Mouros.(† s. VIII)

10. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Fândila, presbítero e monge, que, durante a perseguição dos Mouros, no tempo do rei Moamed I, foi decapitado em ódio à fé cristã.(† 853)

11. No mosteiro de Claraval, na Borgonha, região da França, o Beato Gerardo, monge, irmão de São Bernardo, que, apesar da escassa cultura, tinha uma grande inteligência e discernimento espiritual.(† 1138)

12. Em Hué, no Anam, hoje no Vietnam, os santos Agostinho Phan Viet Huy e Nicolau Bui Viet Thê, mártires, que, depois de terem pisado a cruz, constrangidos pelo terror, quando recuperaram a consciência, desejosos de expiar a sua culpa, pediram imediatamente ao imperador Minh Mang que fossem novamente julgados como cristãos e, por isso, esquartejados vivos num barco, alcançaram as alegrias celestes.(† 1839)

13. Em Naumowicze, cidade próxima de Grodno, na Polônia, a Beata Maria Ana Biernacka, mãe de família e mártir, que, no regime de ocupação militar da sua pátria, durante a guerra, se ofereceu aos soldados para substituir sua nora que estava grávida e, imediatamente fuzilada, recebeu a palma gloriosa do martírio.(† 1943)

Santo Onofre, Ermitão – 12 de Junho

Santo Onofre, Ermitão

Eremita no Egito

Foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.

Idoso vestido com peles

Pafúncio perambulou no deserto durante 21 dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pelos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.

Os eremitas eram vistos apenas pelos anjos

Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.

No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.

Vivendo como São João Batista

O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.

Falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.

Recebeu a Eucaristia de um anjo

Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a Eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Retornando à cidade, escreveu a história de Santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este Santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de Santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.

Santo Onofre, rogai por nós!

Oração – Santo Onofre, que conseguistes ajudas materiais para muitas pessoas, ajudai-me a ser forte nas tentações e resignado nas dificuldades. Amém

Onofre: Significa “força da paz”, “pacificador”, “suporte da paz”. Tem origem no germânico Hunifrid com influência do grego Onouphrios

Com São Leão III, Papa, que impôs a coroa do Império Romano a Carlos Magno, rei dos Francos, e defendeu com grande ardor a verdadeira fé sobre a dignidade divina do Filho de Deus.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

12

1. Em Lórium, antiga cidade da Etrúria, na Via Aurélia, a doze milhas de Roma, São Basilides, mártir.(† data inc.)

2. No Egito, Santo Onofre, anacoreta, que passou sessenta anos de vida religiosa na amplidão do deserto.(† 400)

3. Em Roma, junto de São Pedro, São Leão III, papa, que impôs a coroa do Império Romano a Carlos Magno, rei dos Francos, e defendeu com grande ardor a verdadeira fé sobre a dignidade divina do Filho de Deus.(† 816)

4. Em Utrecht, no território de Gueldres, na Lotaríngia, hoje na Holanda, Santo Odolfo, presbítero, que evangelizou os Frisões.(† c. 865)

5. Na Suécia, Santo Esquilo, bispo e mártir, natural da Inglaterra, que, ordenado bispo por São Sigfredo, seu mestre, se dedicou com intensa actividade na província de Södermanland para converter os pagãos a Cristo, pelos quais morreu lapidado.(† c. 1080)

6. Em Cortona, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Guido, presbítero, discípulo de São Francisco, que passou a vida em jejuns, pobreza e humildade.(† c. 1245)

7. Junto de Ocre, nos Abruzos, também região da Itália, o Beato Plácido, abade, que, depois de ter vivido como eremita numa gruta, reuniu os seus discípulos no mosteiro do Espírito Santo.(† 1248)

8. Em Città di Castello, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Flórida (Lucrécia Helena Cévoli), virgem da Ordem das Clarissas, que, apesar das graves enfermidades corporais, sempre desempenhou os ofícios que lhe foram confiados com grande diligência e alegria.(† 1767)

9. Em Verona, no Véneto, também região da Itália, São Gaspar Bertóni, presbítero, que fundou a Congregação das Santas Chagas de Cristo, cujos membros eram missionários ao serviço dos bispos.(† 1843)

10. Em Capranica, no território de Viterbo, próximo de Roma, o Beato Lourenço Maria de São Francisco de Xavier (Lourenço Maria Sálvi), presbítero da Congregação da Paixão, que difundiu a devoção ao Menino Jesus.(† 1856)

11. Em Riobamba, no Equador, a Beata Mercedes Maria de Jesus (Mercedes Molina), virgem, que instituiu uma comunidade religiosa com a função de acolher e formar as jovens órfãs e pobres e libertar as mulheres da prostituição, fortalecendo-as na vida nova da graça.(† 1883)

12. Em Ragusa, na Sicília, Itália, a Beata Maria Cândida da Eucaristia (Maria Barba), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que cumpriu com suprema fidelidade a observância da vida consagrada e suas regras e trabalhou intensamente para a edificação de novos mosteiros.(† 1949)

São Barnabé, Apóstolo, Mártir – 11 de Junho

São Barnabé, Apóstolo, Mártir

À exceção dos Doze Apóstolos e de São Paulo, é tido como o mais estimado missionário da primeira geração cristã. Saindo da sua habitual reserva, São Lucas se refere a ele com estima e a sua fama e áurea de santidade advém do fato de ser um grande pregador, de ter um excelente coração e de não ter preconceitos relativamente aos judeus, para além de ter tido a percepção do valor que São Paulo teria para a Igreja Cristã, quando defendeu e apoiou a veracidade da sua conversão. Barnabé, levita natural de Chipre, um dos 72 discípulos do Senhor, é mencionado com frequência e elogiosamente nos Atos dos Apóstolos.

Teria vendi seus para seguir a Cristo

Uma tradição tardia relembrada por Clemente da Alexandria e Eusébio sugere que São Barnabé seria um dos setenta discípulos, mas os Atos sugerem que se teria convertido ao cristianismo pouco depois do Pentecostes (29 ou 30 d. C.), vendendo os seus bens e dedicando a sua vida a Cristo.

Filho da Consolação

Era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa “filho da consolação”, devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. No quarto capítulo do Ato dos Apóstolos, Barnabé também é chamado de o “filho da exortação”.

Foi quem apresentou Paulo aos Apóstolos

Foi quem apresentou Saulo, depois Paulo, aos Apóstolos (Act IX, 27) e foi com ele encarregado de pregar em Antioquia, na Síria, para onde levaram Marcos, o futuro Evangelista. Depois de consolidada, a Igreja de Antioquia sentiu-se inspirada pelo Espírito Santo a enviar como missionários Barnabé e Paulo para evangelizar os não crentes.

Missionário com Paulo

Partiram, juntamente com Marcos, para Chipre, a terra natal de Barnabé, que foi a primeira terra a ser evangelizada, passando depois a toda a Ásia Menor, onde em alguns locais terão sido violentamente perseguidos pelos judeus. Um dos episódios mais marcantes desta jornada foi em Lystra, onde os Apóstolos, tendo curado um homem, foram tomados por Mercúrio e Júpiter e a custo impediram que um boi lhes fosse sacrificado. A multidão, instigada pelos judeus, atacou-os posteriormente, tendo Paulo sido gravemente ferido.

Participou do Concílio de Jerusalém

Apesar das perseguições, Barnabé e Paulo converteram muitos gentios, fundando igrejas e ordenando sacerdotes, antes de voltarem para Antioquia, na Síria. Nesta cidade, o seu trabalho de evangelização foi ameaçado por pregadores vindos de Jerusalém que diziam que a circuncisão era necessária para a salvação divina, mesmo para os gentios. Dando-se conta de que esta doutrina seria prejudicial ao seu trabalho, Barnabé e Paulo dirigiram-se a Jerusalém para a combater. Reuniram-se então com os Apóstolos mais velhos no Concílio de Jerusalém (47-51 d. C.), a decisão foi-lhes favorável, para além de terem recebido uma recomendação para o seu trabalho.

Não se sabe dados de sua morte

Segundo uma antiga tradição, Barnabé pregava na sinagoga da Salamina quando foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O apóstolo foi sequestrado, levado para fora da cidade e apedrejado no ano de 61. Entretanto existe uma outra, tão antiga quanto esta, que narra Barnabé pregando em Alexandria e em Roma, e que diz, ainda, que teria sido consagrado o primeiro Bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.

São Barnabé, Apóstolo, rogai por nós!

Oração – Amigo de missionários e Apóstolos, me guie pelo caminho da fé.

Barnabé: Significa “filho do profeta”, “filho da consolação” ou “filho da exortação”. Tem origem em bar nabid, que significa “filho do profeta”, “filho da consolação” ou “filho da exortação”

Com Santa Paula Frassinétti, virgem, que, superando muitas dificuldades iniciais, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, destinada à formação das jovens cristãs.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

11

2. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, São Máximo, bispo, que foi mandado para o exílio pelo imperador Constâncio por causa da fé nicena, onde, consumido pelas tribulações, morreu como confessor da fé.(† s. IV)

3. Em Bremen, na Saxônia, na atual Alemanha, São Remberto, bispo de Hamburgo e de Bremen, fiel discípulo e sucessor de Santo Óscar (ou Anscário), que expandiu o seu ministério até as terras da Dinamarca e da Suécia e, no tempo da invasão dos Normandos, se dedicou à libertação dos cristãos cativos.(† 888)

4. Em Mogúncia, cidade da Francônia, também na atual Alemanha, São Bardão, bispo, que, depois de ser abade de Heresfeld, foi elevado à sede episcopal e trabalhou excelentemente pela sua Igreja com incansável solicitude pastoral.(† 1051)

5. No mosteiro de La Cambre, próximo de Bruxellas, no Brabante, na atual Bélgica, Santa Alaíde, virgem da Ordem Cisterciense, que, atingida pela lepra aos vinte e dois anos de idade, foi constrangida a uma vida marginada e, nos últimos anos da sua vida, perdeu a vista e nem um só membro do corpo ficou são, excepto a língua para cantar os louvores de Deus.(† 1250)

6. Em Treviso, no Véneto, região da Itália, São Páris, presbítero da Ordem Camaldulense, que, durante setenta e sete anos, ajudou as monjas com salutares conselhos de vida espiritual e morreu depois dos cento e oito anos de idade.(† 1267)

7. Em Gniezno, na Polônia, a Beata Iolanda, abadessa, que, depois da morte do esposo, o duque Boleslau Pio, renunciando às riquezas terrenas, professou a vida monástica com sua filha na Ordem de Santa Clara.(† 1298)

8. Em Saluzzo, no Piemonte, região da Itália, o Beato Estêvão Bandélli, presbítero da Ordem dos Pregadores, eminente na pregação e assíduo no ministério das confissões.(† 1450)

9. Em Salamanca, na Espanha, São João de São Facundo González de Castrillo, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que restaurou a concórdia entre os cidadãos, agitados em conflitos cruentos, com os seus conselhos particulares e a santidade da sua vida.(† 1479)

10. Em Tortosa, na Espanha, Santa Rosa Francisca Maria das Dores (Maria Rosa Molas Vallvé), virgem, que transformou uma associação de piedosas mulheres na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação, destinada ao serviço dos atribulados.(† 1876)

11. Em Roma, Santa Paula Frassinétti, virgem, que, superando muitas dificuldades iniciais, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, destinada à formação das jovens cristãs, dirigindo-a com grande fortaleza de alma, benevolente suavidade e enérgica atividade.(† 1882)

12. Em Ragusa, na Sicília, região da Itália, a Beata Maria Schininá, virgem, que optou por viver com grande humildade e simplicidade para tratar os enfermos, os abandonados e os pobres, e fundou o instituto das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, destinado a prestar auxílio a todo o género de miséria.(† 1910)

13. Em Kara-Kenpru, cidade próxima de Diyarbakir, na Turquia, o Beato Inácio Maloyan, bispo de Mardin dos Armenos e mártir durante o genocídio dos cristãos, perpetrado naquela região pelos perseguidores da fé. Tendo recusado abraçar uma religião diversa do cristianismo, depois de consagrado o pão para alimento espiritual do grupo dos companheiros de prisão, foi fuzilado juntamente com outros inúmeros cristãos, alcançando pelo derramamento do seu sangue a felicidade da paz eterna.(† 1915)

14. Em Viena, na Áustria, Hildegarda Burjan, mãe de família, que, convertida do judaísmo ao catolicismo, fundou a organização feminina Cáritas Socialis, destinada a várias obras de assistência social e caritativo.(† 1933)

Santo Anjo de Portugal – 10 de Junho

Santo Anjo de Portugal

Os anjos, que fazem parte do mundo invisível

Os anjos, que fazem parte do mundo invisível a que se estende também a ação criadora de Deus, vivem inteiramente dedicados ao louvor e ao serviço de Deus. A inteligência humana tem dificuldade em exprimir a natureza dessas criaturas espirituais. A sua missão, porém, é-nos conhecida através da Bíblia, que, em tantos passos, dá testemunho acerca da existência dos Anjos.

Em Portugal a devoção ao Anjo da Guarda é muito antiga

Em Portugal a devoção ao Anjo da Guarda é muito antiga. Tomou, porém, incremento especial com as aparições do Anjo, em Fátima, aos Pastorzinhos. Pio XII mandou inserir esta comemoração no Calendário Litúrgico português.

Santo Anjo de Portugal, velai por nossas vidas!

Oração – Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”

Com São Landerico, Bispo, que, segundo consta, vendeu as alfaias sagradas para socorrer os pobres em tempo de fome e edificou um hospital junto da igreja catedral.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

10/6

2. Em Auxerre, na Gália Lionense, atualmente na França, São Censúrio, bispo.(† s. V)

3. Em Paris, na Nêustria, atualmente também na França, São Landerico, bispo, que, segundo consta, vendeu as alfaias sagradas para socorrer os pobres em tempo de fome e edificou um hospital junto da igreja catedral.(† c. 656)

4. Em Rochester, na Inglaterra, Santo Itamar, bispo, que foi o primeiro natural da região de Cantuária a ser chamado para a ordem episcopal e resplandeceu pela sua erudição e santidade de vida.(† c. 666)

5. Em Dobrow, Polônia, São Bogumilo, bispo de Gniezno, renunciando à sede episcopal, ali seguiu a vida eremítica em suprema austeridade.(† 1182)

6. Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Diana de Andaló, virgem, que, superando todas as oposições da família, na presença do próprio São Domingos fez o voto de vida claustral e ingressou no mosteiro de Santa Inês por ela fundado.(† 1236)

7. Em Treviso, cidade do Véneto, região da Itália, o Beato Henrique de Bolzano, que, sendo carpinteiro e inculto, dava tudo aos pobres e, apesar da sua deficiência física, partilhava com os outros mendigos a precária esmola que ele mendigava.(† 1315)

8. Em Budapest, Hungria, passamento do Beato João Domínici, bispo de Dubrovnik, depois da peste negra, restaurou a observância nos conventos da Ordem dos Pregadores na Itália e, enviado para a Boêmia e Hungria a fim de impugnar a pregação de João Hus, morreu nesta cidade.(† 1419)

9. Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Tomás Green, presbítero, e Gualter Pierson, monge da Cartuxa desta cidade, que, por se oporem ao rei Henrique VIII na sua pretensão de assumir a suprema jurisdição sobre os direitos eclesiásticos, foram metidos num sórdido cárcere, onde, consumidos pela fome e a doença, encontraram a morte gloriosa.(† 1537)

10. Em Moerzeke-lez-Termonde, perto de Gand, na Bélgica, o Beato Eduardo Poppe, presbítero, que, apesar das adversidades do seu tempo, com os seus escritos e a sua pregação promoveu na Flandres a formação cristã e o culto da Eucaristia.(† 1924)

11. Em Ratisbona, na Alemanha, o Beato Eustáquio Kugler, religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus.(† 1946)

São José de Anchieta – 09 de Junho

São José de Anchieta

Espanhol de nascimento

São José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, em São Cristóvão da Laguna, na Espanha.

Era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de “canarinho”.

Consagrou-se aos  16 anos

Aos dezessete anos fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

Em 1553, entrou para a Companhia de Jesus. Em 1554, chegou ao Brasil, na cidade de São Paulo, junto com o padre Manoel da Nóbrega. Além de evangelizar, escreveu uma gramática tupiguarani. Também dirigiu a Província da Companhia de Jesus.

O Apóstolo do Brasil

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o “Apóstolo do Brasil”.

Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. E, canonizado, no dia 3 de abril de 2014. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

dia 9

Santo Efrém, diácono e doutor da Igreja, que exerceu o ministério da pregação e do ensino da doutrina sagrada primeiramente em Nísibe, sua pátria; depois, refugiando-se com os seus discípulos em Edessa, no Osroene, hoje na Turquia, após a invasão de Nísibe pelos Persas, aí estabeleceu os fundamentos de uma escola teológica. Consagrou-se ao ministério com a palavra e com os escritos e tornou-se tão célebre pela sua austeridade de vida e doutrina espiritual, que mereceu, pelos excelentes hinos que compôs, ser chamado a cítara do Espírito Santo.(† 378)

2. Na Via Nomentana, a quinze milhas de Roma, no lugar chamado “Ad Arcas”, os santos Primo e Feliciano, mártires.(† data inc.)

3. Em Niceia, na Bitínia, hoje İznik, na Turquia, São Diomedes, mártir.(† data inc.)

4. Em Vernemet, no território de Agen, na Aquitânia, hoje na França, São Vicente, mártir, que, segundo a tradição, consumou o seu martírio pelo nome de Cristo durante uma festa pagã dos gentios em honra do sol.(† s. IV in.)

5. Em Siracusa, na Sicília, região da Itália, São Maximiano, bispo, que é mencionado frequentemente pelo papa São Gregório Magno.(† 594)

6. Em Iona, ilha da Escócia, São Colomba ou Colum Cille, presbítero e abade, natural da Irlanda e instruído nos preceitos monásticos, que fundou na sua pátria e depois em Iona vários mosteiros insignes pela observância religiosa e pela cultura literária, até que, já ancião, esperou serenamente o seu último dia e diante do altar descansou no Senhor.(† 597)

7. Em Ândria, na Apúlia, região da Itália, São Ricardo, bispo, natural da Inglaterra e célebre pela sua virtude, que acolheu condignamente as relíquias dos santos Erasmo e Ponciano.(† s. XII f.)

8. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Roberto Salt, mártir, monge da Cartuxa desta cidade, que, pela fidelidade à Igreja firmemente conservada contra o rei Henrique VIII, foi detido no cárcere de Newport, onde morreu de fome.(† 1537)

9. Em Retiriba, no Brasil, São José de Anchieta, presbítero da Companhia de Jesus, natural das Ilhas Canárias, que se consagrou intensa e frutuosamente durante quase todo o tempo da sua vida ao trabalho missionário no Brasil.(† 1597)

10. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato José Imbert, presbítero e mártir, da Companhia de Jesus, que, durante a Revolução Francesa, foi nomeado pelo papa Pio VI vigário apostólico de Molins e, encerrado num barco-prisão em ódio à Igreja, aí morreu contagiado por uma infecção mortal.(† 1794)

11. Em Roma, a Beata Ana Maria Taigi, mãe de família, que, maltratada pela violência do esposo, perseverou fielmente a cuidar dele e a ocupar-se da educação dos sete filhos, sem omitir nunca a solicitude espiritual e material pelos pobres e doentes.(† 1837)

12. Em Turim, na Itália, o Beato Luís Boccardo, presbítero da diocese de Turim, fundador do Instituto das Filhas de Jesus Rei.(† 1936)