6ª Semana da Páscoa | Quarta-feira

Primeira Leitura (At 17,15.22-18,1)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 15 os que conduziram Paulo, levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram. 22 De pé, no meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenienses, em tudo eu vejo que vós sois extremamente religiosos. 23 Com efeito, passando e observando os vossos lugares de culto, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer, é exatamente aquele que eu vos anuncio. 24 O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25 Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais. 26 De um só homem ele fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. 27 Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28 pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do próprio Deus’. 29 Sendo, portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30 Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo lugar se arrependam, 31 pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos, oferecendo uma garantia, ao ressuscitá-lo dos mortos”. 32 Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam: “Nós te ouviremos falar disso em outra ocasião”. 33 Assim Paulo saiu do meio deles. 34 Alguns, porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1 Paulo deixou Atenas e foi para Corinto.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd

— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais! 

— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o! 

— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra. 

— Ele exaltou seu povo eleito em poderio ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence. 

Evangelho (Jo 16,12-15)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-vos um outro Paráclito, que há de permanecer eternamente convosco.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse a Tomé: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12 “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Pentecostes, São Germano de Paris, Bispo – 28 de Maio

São Germano de Paris, Bispo

 

A mãe tentou abortá-lo

Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu.

Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Experiência como ermitão

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.

Perseguido pelos monges do mosteiro

Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo Bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.

Tinha o Dom do Conselho

Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.

Amado por nobres e pobres

Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da Diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Assim viveu o Bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576.

Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

São Germano de Paris, rogai por nós!

Oração – Hoje, Senhor, quero Vos entregar minhas carências afetivas, as vezes em que me senti só, as vezes em que não fui compreendido e até mesmo rejeitado. Inundai-me com Vosso Amor, aquecei meu coração com Vosso afeto Paternal. Das angústias, inseguranças e tristezas, livrai-me Senhor. Amém.

Germano: Significa “irmão”; “germânico”, “da Germânia”, “nascido ou habitante da Germânia”. É um nome com dois possíveis étimos, um a partir do latim Germanu, outro da palavra germânica wehrmann.

Com Beata Margarida Pole, Mãe de família e Mártir, que, sendo condessa de Salisbúria e mãe do cardeal Reinaldo, no reinado de Henrique VIII, cujo divórcio ela censurara.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

28

1. Em Corinto, na Acaia, atualmente na Grécia, Santa Helicónides, mártir, que, no tempo do imperador Gordiano, sob a jurisdição do governador Perênio e do seu sucessor Justino, depois de suportar muitos tormentos, finalmente decapitada consumou o seu martírio.(† s. III)

2. Em Chartres, na Gália Lionense, na atual França, São Caraúno, mártir.(† s. V)

3. Em Urgel, na Espanha Tarraconense, São Justo, bispo, que escreveu um comentário alegórico do “Cântico dos Cânticos” e tomou parte nos concílios hispânicos.(† s. VI)

4. Em Paris, na Gália, na atual França, São Germano, bispo, que era abade de São Sinforiano em Autun quando foi chamado para a sede episcopal de Paris e, continuando o modo de vida monástica, exerceu com muito fruto o ministério pastoral das almas.(† 576)

5. No mosteiro de Gellone, na Gália Narbonense, também na atual França, São Guilherme, monge, que, depois de ter sido uma personagem de grande prestígio na corte do imperador, estimulado pela sua grande simpatia por São Bento de Aniane, tomou o hábito monástico que honrou com exímia virtude.(† 812)

6. Em Cantuária, na Inglaterra, o Beato Lanfranco, bispo, que, sendo monge de Bec, na Normandia, fundou uma célebre escola e disputou contra Berengário sobre a presença verdadeira do corpo e sangue de Cristo no sacramento eucarístico; depois, elevado à sede episcopal de Cantuária, procurou reformar a disciplina da Igreja na Inglaterra.(† 1089)

7. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Ubaldina, virgem, que, desde os 16 anos de idade até a morte, durante cinquenta e cinco anos praticou infatigavelmente num hospício as obras de misericórdia.(† 1206)

8. Em Castelnuovo di Garfagnana, também na Etrúria, hoje na Toscana, o Beato Herculano de Piégaro, presbítero da Ordem dos Menores, que foi exímio pregador e resplandeceu pela austeridade de vida, longos jejuns e fama de milagres.(† 1451)

9. Em Londres, na Inglaterra, a Beata Margarida Pole, mãe de família e mártir, que, sendo condessa de Salisbúria e mãe do cardeal Reinaldo, no reinado de Henrique VIII, cujo divórcio ela censurara, foi decapitada no cárcere da Torre de Londres e descansou na paz de Cristo.(† 1541)

10. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Bartolomeia Bagnési, virgem, irmã da Ordem da Penitência de São Domingos, que suportou durante cerca de quarenta e cinco anos muitos e atrozes sofrimentos.(† 1577)

11. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Tomás Ford, João Shert e Roberto Johnson, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, falsamente acusados de conjura, foram condenados à morte e suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn.(† 1582)

12. Em Cho Quan, localidade da Cochinchina, no hodierno Vietnam, São Paulo Hanh, mártir, que, abandonando a moral cristã, pertencia a um bando de salteadores; mas, preso no tempo do imperador Tu Duc, confessou que era cristão, e nem seduções nem flagelações nem a dilaceração dos membros o fizeram demover da fé; finalmente, degolado, alcançou o glorioso martírio.(† 1859)

13. Em Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Ladislau Demski, mártir, que, natural da Polônia, morreu duramente torturado num campo de concentração por defender a fé perante os sequazes de doutrinas hostis a toda a dignidade humana e cristã.(† 1940)

14. Em Dzialdowo, cidade da Polônia, o Beato Antônio Julião Nowowiejski, bispo de Plock, que, na mesma calamidade, foi encarcerado pelos inimigos num campo de concentração e, esvaído pela fome e cruéis torturas, foi ao encontro do Senhor.(† 1941)

Santo Agostinho de Cantuária, Bispo – 27 de Maio

Santo Agostinho de Cantuária, Bispo

Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André

Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo Papa Gregório Magno. E foi justamente esse célebre Papa que ordenou o envio de missionários às Ilhas Britânicas.

Missionário nas Ilhas Britânicas

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção de Agostinho. Mas antes, ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários Bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.

O rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão

A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.

Toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei receberam o Batismo

No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o Batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

A notícia chegou ao Papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as Dioceses de Londres e de Rochester.

Não conseguiu a conversão de toda a ilha

Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.

Morreu no dia 25 de maio de 604. O corpo foi originalmente sepultado no pórtico do que hoje é a Abadia de Santo Agostinho, em Cantuária, mas foi posteriormente exumado e recolocado num túmulo dentro da igreja da abadia, que se tornou um local de peregrinação e veneração.

Após a conquista normanda, o culto de Agostinho passou a ser ativamente promovido e o seu santuário passou a ter uma posição central entre as capelas laterais, ladeado por santuários de seus sucessores, Lourenço e Melito. O rei Henrique I da Inglaterra concedeu à abadia uma feira de seis dias a ser celebrada na época em que as relíquias foram transladadas para o seu novo santuário, de 8 a 13 de setembro, anualmente.

Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!

Oração – Meu Senhor, pela intercessão de Santo Agostinho de Cantuária, eu vos peço a graça da perseverança na fé, da constância na oração, para que, assim como sua tão nobre alma, possa também eu desempenhar a missão para a qual fui chamado

Agostinho: Significa “de Augusto”, “pertencente a Augusto”. Surgiu a partir do nome italiano Agostino, originado no latim Augustinus, é uma forma relativa de Augusto, originado no latim augustus, que significa “sagrado, consagrado, venerável, elevado”.

Com Santo Atanásio Bazzekuketta, Mártir, que era um jovem da casa real da Uganda recentemente batizado.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

27

2. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, São Júlio, mártir, que, sendo veterano do exército imperial, no tempo da perseguição foi preso pelos oficiais de justiça e apresentado ao governador Máximo; tendo manifestado na sua presença a repulsa pelos ídolos, confessou com grande firmeza a sua fé em Cristo e foi castigado com a condenação à morte.(† c. 302)

3. Na Via Nomentana, a dezesseis milhas de Roma, São Restituto, mártir.(† c. s. IV)

4. Em Orange, na Provença, região da Gália, atualmente na França, Santo Eutrópio, bispo.(† c. 475)

5. Em Würtzburg, na Francônia, região da Germânia, hoje na Alemanha, São Bruno, bispo, que restaurou a igreja catedral, reformou o clero e explicou ao povo a Sagrada Escritura.(† 1045)

6. No mosteiro de Montsalvy, junto de Clermont-Ferrand, na Aquitânia, hoje na França, São Gausberto, presbítero e eremita, que transformou este lugar, antes deserto e intransitável, num hospício para acolher os peregrinos.(† 1079)

7. Em Dryburne, localidade próxima de Durham, na Inglaterra, os beatos Edmundo Duke, Ricardo Hill, João Hogg e Ricardo Holiday, presbíteros e mártires, que, regressando do Colégio dos Ingleses de Reims à sua pátria, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte e enforcados por causa do sacerdócio.(† 1590)

8. Em Seul, na Coreia, as santas mártires Bárbara Kim, viúva, e Bárbara Yi, virgem de quinze anos de idade, que foram presas ao mesmo tempo e morreram de peste no cárcere.(† 1839)

9. Em Nakibuwo, localidade do Uganda, Santo Atanásio Bazzekuketta, mártir, que era um jovem da casa real recentemente batizado e, ao ser conduzido ao lugar do suplício com os outros companheiros por ter abraçado a fé em Cristo, pediu aos algozes que o matassem imediatamente e, espancado até a morte, consumou o martírio.(† 1886)

10. Em Lubawo, também no Uganda, São Gonzaga Gonza, mártir, que era um dos fâmulos reais e, quando ia preso com cadeias para a fogueira, foi trespassado pelas lanças dos algozes.(† 1886)

6ª Semana da Páscoa | Terça-feira

Primeira Leitura (At 16,22-34)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, 22 a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23 Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24 Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25 À meia noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26 De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27 O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28 Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. 29 Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30 Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31 Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”. 32 Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua família. 33 Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34 Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 137(138),1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)

— Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.

— Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. 

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.

— estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! 

Evangelho (Jo 16,5-11)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5 “Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6 Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7 No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8 E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9 o pecado, porque não acreditaram em mim; 10 a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11 e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Filipe Néri, presbítero – Memória | Segunda-feira

Primeira Leitura (At 16,11-15)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

11 Embarcamos em Trôade e navegamos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte, ancoramos em Neápolis, 12 de onde passamos para Filipos, que é uma das principais cidades da Macedônia, e que tem direitos de colônia romana. Passamos alguns dias nessa cidade. 13 No sábado, saímos além da porta da cidade para um lugar junto ao rio, onde nos parecia haver oração. Sentados, começamos a falar com as mulheres que estavam aí reunidas. 14 Uma delas chamava-se Lídia; era comerciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo. 15 Após ter sido batizada, assim como toda a sua família, ela convidou-nos: “Se vós me considerais uma fiel do Senhor, permanecei em minha casa”. E forçou-nos a aceitar.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 149,1-2.3-4.5-6a e 9b (R. 4a)

— O Senhor ama seu povo de verdade.

— O Senhor ama seu povo de verdade.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! 

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes. 

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos. 

Evangelho (Jo 15,26-16,4a)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O Espírito Santo, a verdade, dará testemunho de mim; depois, também vós, neste mundo, de mim ireis testemunhar.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26 “Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27 E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1 Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2 Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3 Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4a Eu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Filipe Neri, Presbítero, Fundador – 26 de Maio

São Filipe Neri, Presbítero, Fundador

Santo da Alegria

Neste dia recordamos a santidade de vida do Santo da Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo de viver o Evangelho.

Nascido em 1515, foi morar com um tio negociante, que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.

Homem de caridade, vendeu toda a sua biblioteca e deu tudo aos pobres

Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no sacerdócio. Sendo um homem de caridade, vendeu toda a sua biblioteca e deu tudo aos pobres; visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.

Bispo esclareceu-lhe que a sua Índia era Roma

São Filipe Néri, que muito acolhia peregrinos em Roma, foi dócil em acolher o chamamento ao sacerdócio que o despertou para as missões nas Índias, porém, o seu Bispo esclareceu-lhe que a sua Índia era Roma.

Fundou a Congregação do Oratório

Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipe fundou a Congregação do Oratório. Foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser Cardeal, mas não da salvação das almas e do seu lema: Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.

São Filipe Neri, rogai por nós!

Oração – Alcançai-me a verdadeira humildade de coração, sob conhecimento de meu nada; para que sendo eu desprezado, me alegre disso; vendo-me postergado, não me dê por ofendido; sendo elogiado não me ensoberbeça; mas sim que somente busque ser grande aos olhos de Deus. Amém.

Com Santa Mariana de Jesus de Paredes, virgem, que consagrou a Cristo a sua vida na Ordem Terceira de São Francisco.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Memória de São Filipe Néri, presbítero, que, para salvar os jovens do mal, fundou em Roma um oratório, no qual se praticavam as leituras espirituais, o canto e as obras de caridade. Foi insigne pelo seu amor do próximo, simplicidade evangélica, espírito alegre, zelo infatigável e fervoroso serviço de Deus. († 1595)

2. Também em Roma, Santo Eleutério, papa, a quem os célebres mártires de Lião, então detidos no cárcere, escreveram uma nobre carta sobre a conservação da paz na Igreja.(† 189)

3. Também em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, São Simétrio, mártir.(† data inc.)

4. Em Tódi, na Úmbria, região da Itália, Santa Felicíssima, mártir.(† s. III/IV)

5. No território de Auxerre, na Gália, hoje na França, a paixão de São Prisco e companheiros, mártires.(† data inc.)

6. Em Cantuária, na Inglaterra, o sepultamento de Santo Agostinho, bispo, cuja memória se celebra amanhã.(† 604/605)

7. No território de Lião, na Gália, atualmente na França, a paixão de São Desidério, bispo de Vienne, que, por ordem da rainha Brunilde, a quem ele censurava as suas núpcias incestuosas e outras perversidades, foi relegado para o exílio, e depois, apedrejado por ordem da mesma rainha, recebeu a coroa do martírio.(† c. 606)

8. No mosteiro de Saint-Papoul, também na Gália, hoje na França, São Berengário, monge.(† 1093)

9. Em Vence, na Provença, também na atual França, São Lamberto, bispo, anteriormente monge de Lérins, que foi pródigo para com os pobres e amigo da pobreza.(† 1154)

10. Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Francisco Patrízi, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, que se dedicou com admirável zelo à pregação, à direção das almas e ao ministério da Penitência.(† 1328)

11. Em Pistóia, também na Etrúria, atualmente na Toscana, o Beato André Fránchi, bispo, que, depois da epidemia da peste negra, como prior da Ordem dos Pregadores, restaurou a vida regular nos conventos da sua Ordem nesta região e aprovou na sua cidade as Irmandades de penitentes para promover a paz e a misericórdia.(† 1401)

12. Em Quito, no Equador, Santa Mariana de Jesus de Paredes, virgem, que consagrou a Cristo a sua vida na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou com toda a energia a socorrer os pobres indígenas e os negros.(† 1645)

13. Em Fuzhou, localidade do Fugian, província da China, São Pedro Sans i Jordá, bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, juntamente com outros sacerdotes, foi preso e levado com cadeias por longo caminho até ao tribunal; no lugar do suplício ajoelhou-se e, terminada a oração, apresentou voluntariamente o pescoço ao cutelo.(† 1747)

14. Em Seul, na Coreia, São José Chang Song-jib, mártir, que exercia o ofício de farmacêutico e, encarcerado por se ter convertido à fé cristã, morreu vítima de crudelíssimos tormentos.(† 1839)

15. Em Dong Hoi, cidade do Aname, no atual Vietnam, os santos mártires João Doan Trinh Hoan, presbítero, e Mateus Hguyen Van Phuong, pai de família e catequista, que tinha hospedado o seu companheiro de martírio; pela sua fé, foram ambos torturados e cruelmente degolados no tempo do imperador Tu Duc.(† 1861)

16. Em Numyonyo, localidade do Uganda, Santo André Kagwa, mártir, diretor dos tocadores de tímpano do rei Mwanga e seu familiar, que, recém-convertido à fé cristã, ensinava aos nativos e catecúmenos a doutrina do Evangelho e por isso foi cruelmente assassinado.(† 1886)

17. Em Ttaka Jiunge, também no Uganda, São Ponciano Ngondwe, mártir, que era guarda do reino e, quando já começara a perseguição, recebeu o Baptismo; foi imediatamente metido no cárcere e morreu trespassado por uma lança quando era conduzido à colina do suplício.(† 1886)

Santos Beda, Gregório VII, Santa Maria Madalena de Pázzi. – 25 de Maio

Santos Beda, Gregório VII, Santa Maria Madalena de Pázzi.

Hoje a Igreja comemora a Memória de três grandes santos:

São Beda Venerável, Presbítero e Doutor da Igreja, passou toda a sua vida como servo de Cristo, desde os oito anos de idade, no mosteiro de Jarrow, na Notúmbria, região da Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. Além da observância da disciplina monástica e o exercício quotidiano do canto na igreja, as suas delícias foram sempre aprender, ensinar e escrever.

São Gregório VII, Papa, que antes abraçara a vida monástica com o nome de Hildebrando, foi várias vezes legado dos Papas do seu tempo para a obra da reforma da Igreja; elevado à Cátedra de Pedro, reivindicou com grande autoridade e fortaleza de alma a liberdade da Igreja perante os poderes seculares e defendeu diligentemente a santidade do sacerdócio. Por tudo isso, foi obrigado a abandonar Roma e morreu exilado em Salerno, na Campânia, região da Itália.

Santa Maria Madalena de Pázzi, virgem da Ordem das Carmelitas, que, em Florença, também na Itália, levou uma vida oculta em Cristo, consagrada à oração e abnegação, rezando assiduamente pela reforma da Igreja; recebeu de Deus muitos dons extraordinários e dirigiu sabiamente as suas irmãs no caminho da perfeição.

Santos Beda, Gregório VII e Maria Madalena de Pázzi, rogai por nós!

Oração – Ó Deus concedei-nos sempre a luz da sabedoria, o espírito de fortaleza, a sede de justiça e o amor à virgindade. Amém

Beda é um nome predominantemente feminino, de origem Anglo-saxônico que significa “Oração”.

Com Santa Madalena Sofia Barat, virgem, que fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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4. Em Atella, na Campânia, também região da Itália, São Canião, bispo e mártir.(† s. III/IV)

5. Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, a comemoração de São Dionísio, bispo, que, por causa da fé católica, foi expulso pelo imperador ariano Constâncio para a Arménia, onde morreu com o glorioso título de mártir.(† c. 361)

6. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, São Zenóbio, bispo.(† s. IV/V)

7. No cenóbio de Mentenay, junto a Troyes, na Gália, hoje na França, São Leão, abade.(† s. VII)

8. Na Inglaterra, Santo Aldelmo, bispo, homem célebre pela sua doutrina e seus escritos, que, depois de ter sido abade do mosteiro de Malmesbury, foi ordenado primeiro bispo de Sherborne, entre os Saxões ocidentais.(† 709)

9. Em Peñalba de Santiago, no território de Astorga, na Espanha, São Genádio, que primeiro foi abade e depois bispo desta sede; era conselheiro real, mas, movido pela nostalgia do claustro, renunciou à dignidade episcopal e passou o resto da sua vida como monge e, por vezes, eremita.(† c. 925)

10. Em Villamagna, junto de Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a comemoração do Beato Gerardo Mecátti, que, seguindo com entusiasmo os passos de São Francisco, distribuiu os seus bens pelos pobres e, retirando-se para a solidão, por amor de Cristo se dedicou a acolher os peregrinos e socorrer os enfermos.(† c. 1245)

11. Em Montesanto, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, o passamento de São Gério, que, depois de ter sido conde de Lunel, abraçou a vida de eremita e morreu durante uma santa peregrinação.(† c. 1270)

12. Em Faenza, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, também na Itália, o Beato Tiago Filipe Bertóni (André), presbítero da Ordem dos Servos de Maria, insigne pelo dom das lágrimas e profunda humildade.(† 1483)

13. No Tonquim, atualmente no Vietnam, São Pedro Doan Van Van, mártir, que sendo catequista e administrador da paróquia de Bau Nó, já octogenário confirmou a constância da sua fé, derramando o seu sangue no tempo do imperador Tu Duc.(† 1857)

14. Em Paris, na França, Santa Madalena Sofia Barat, virgem, que fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus e trabalhou muito para a formação cristã das jovens.(† 1865)

15. Em Munyongo, localidade do Uganda, São Dionísio Ssebuggwawo, mártir, que, aos dezesseis anos de idade, afirmando ao rei Mwanga, durante um interrogatório, que ensinara a dois pajens da corte os rudimentos da religião cristã, foi degolado pelo próprio rei.(† 1886)

16. Em Catatlan, no território de Guadalajara, no México, os santos Cristóvão Magallanes e Agostinho Caloca, presbíteros e mártires, que, durante a perseguição mexicana, confiando firmemente em Cristo Rei, alcançaram a coroa do martírio.(† 1927)

17. No campo prisional de Javas, povoação da Moldávia, o Beato Nicolau Cehelskyj, presbítero e mártir, que, sob um regime perseguidor da religião, venceu com a fortaleza da fé os tormentos do martírio.(† 1951)

6º Domingo da Páscoa | Domingo

Primeira Leitura (At 15,1-2.22-29)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias: 1 Chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2 Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 22 Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23 Através deles enviaram a seguinte carta: “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24 Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25 Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26 homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28 Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29 abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!”

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 66(67),2-3.5.6 e 8 (R. 4)

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. 

— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações. 

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra! 

Evangelho (Jo 14,23-29)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Quem me ama realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23 “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24 Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25 Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26 Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. 27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28 Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós`. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29 Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

5ª Semana da Páscoa | Sábado

Primeira Leitura (At 16,1-10)

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias: 1 Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2 Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3 Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4 Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5 As igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6 Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. 7 Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8 Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9 Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10 Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o Evangelho.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 99(100),2.3.5 (R. 2a)

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! 

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. 

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! 

Evangelho (Jo 15,18-21)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentando à direita de Deus Pai.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18 “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19 Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20 Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21 Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Vicente de Lérins, Religioso – 24 de Maio

São Vicente de Lérins, Religioso

Tudo indica que ele era um soldado do exército romano

As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Os dados sobre sua vida antes desse período também não são muitos. Tudo indica que ele era um soldado do exército romano e que sua origem seria o norte da França, hoje território da Bélgica.

Optou pela vida monástica e despontou como teólogo, escritor e grande reformador

Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o Bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para “espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã”. Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.

Eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade

Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.

Escreveu o “Manual de advertência aos hereges”

Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de Bispos e Santos. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o “Comnitorium”, também conhecido como “manual de advertência aos hereges”.

São Roberto Belarmino definiu essa obra como “um livro de ouro”

Mais tarde, São Roberto Belarmino definiu essa obra como “um livro de ouro”, porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.

Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a “Advertência aos hereges” teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.

Grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo

Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica correspondência, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.

Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra “Homens ilustres”.

Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a São Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

Oração – Por intercessão de São Vicente de Lérins, peço-vos aumentai a minha devoção por Vós, Senhor. Amém.

Vicente é originado a partir do nome em latim Vincentius, deriva de vincente, particípio passado do verbo vincere, que significa “vencer”. Como vencer é um verbo de ação, vincente quer dizer literalmente “vencendo” ou “o que está vencendo” e, por extensão, a ele também é atribuído o significado de “vencedor”.

Com Santa Joana, esposa de Cuza, procurador de Herodes, que, juntamente com outras mulheres, serviam Jesus e os Apóstolos conforme as suas possibilidades e no dia da Ressurreição do Senhor encontrou a pedra do túmulo removida e foi anunciá-lo aos discípulos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

24

1. Comemoração de São Mánaen, irmão colaço do tetrarca Herodes, que foi doutor e profeta na Igreja de Antioquia, sob a graça do Novo Testamento.

3. Em Listra, na Licaónia, na atual Turquia, São Zoelo, mártir.(† s. II)

4. Em Trieste, na Ístria, hoje no Friúli-Venézia Giúlia, região da Itália, São Sérvulo, mártir.(† data inc.)

5. Em Nantes, na Gália Lionense, atualmente na França, os santos irmãos Donaciano e Rogaciano, mártires, dos quais, segundo a tradição, o primeiro tinha recebido o Baptismo, enquanto o segundo ainda era catecúmeno; na hora extrema do combate, Donaciano beijou o irmão e orou a Deus para que ele, que não tinha podido tingir-se na sagrada fonte baptismal, merecesse ser aspergido na corrente do seu sangue.(† c. 304)

6. Comemoração dos santos trinta e oito mártires, que, segundo a tradição, foram decapitados em Filipópolis, na Trácia, hoje Plovdiv, na atual Bulgária, no tempo de Diocleciano e Maximiniano.(† c. 304)

7. No mosteiro de Lérins, na Provença, atualmente na França, São Vicente, presbítero e monge, muito ilustre pela doutrina cristã e santidade de vida e diligentemente dedicado ao progresso das almas na fé.(† c. 450)

8. No monte Admirável, na Síria, São Simeão Estilita o Jovem, presbítero e anacoreta, que viveu sobre uma coluna em união com Cristo, compôs vários tratados sobre a vida ascética e foi dotado de grandes dons carismáticos.(† 592)

9. Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Filipe, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que, para mais severamente se mortificar na carne, usava uma couraça de ferro.(† 1306)

10. Em Marrocos, o Beato João de Prado, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi enviado para a África, a fim de prestar auxílio espiritual aos cristãos reduzidos à escravidão nos reinos dos infiéis; mas tendo sido preso, confessou vigorosamente a sua fé em Cristo perante o tirano Molay al-Walid, por ordem do qual sofreu o martírio na fogueira.(† 1631)

11. Em Seul, na Coreia, os santos mártires Agostinho Yi Kwang-hon, em cuja casa se lia a Sagrada Escritura, Águeda Kim A-gi, mãe de família, que recebeu o Batismo no cárcere, e sete companheiros[1], que foram todos degolados pela sua fé em Cristo.

[1] São estes os seus nomes: Damião Nam Myong-hyog, catequista; Madalena Kim O-bi, Bárbara Han A-gi, Ana Pak A-gi, Águeda Yi So-sa, Lúcia Pak Hui-sun, Pedro Kwon Tu-gin.(† 1839)

12. Em Saint-Hyacinte, cidade do Canadá, o Beato Luís Zeferino Moreau, bispo, que, nas suas múltiplas atividades pastorais, tinha sempre a intenção de sentir-se ardentemente unido com a Igreja.(† 1901)