Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior – 05 de Agosto

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior

 

Em Roma, no monte Esquilino, que o Papa Sisto III ofereceu ao povo de Deus em memória do Concílio de Éfeso, no qual a Virgem Maria foi proclamada Mãe de Deus.

A Basílica também é conhecida como Igreja de Santa Maria das Neves, devido a um milagre ocorrido em pleno verão.

No dia 5 de agosto do ano 358, em pleno verão italiano, nevou no centro de Roma. Segundo a tradição, a Praça Santa Maria Maior foi palco da evocação deste milagre. A Virgem havia indicado aquele lugar, ao então pontífice Libério, para que fosse construído um templo em sua honra.

Segundo uma antiga lenda, um casal romano rico pediu luzes à Virgem para saber como empregar a sua fortuna. Então, em sonhos, recebeu uma mensagem de que Maria queria que lhe fosse construída uma igreja, precisamente sobre o monte Esquilino, que, entre os dias 4 e 5 de agosto, em pleno verão europeu, estaria coberto de neve.

Santa Maria Maior é a primeira Basílica do Ocidente dedicada à Virgem Maria e uma das mais belas e adornadas de Roma. Segundo a tradição, nela se encontra um relicário com um fragmento da manjedoura do Menino Jesus.

A Basílica de Santa Maria Maior é chamada também Basílica de Nossa Senhora das Neves.

 

Nossa Senhora das Neves, intercedi por nós!

Oração – Ó Excelsa Virgem das Neves, protegei o Brasil, que vosso foi desde o dia abençoado do seu descobrimento e vosso será em todos os tempos, porque assim o desejam vossos filhos, cujo mais aureolado brasão é viver à sombra augusta da Cruz, sob o vosso maternal patrocínio. Amém.

 

A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.

 

Com Santo Oswaldo, rei

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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Dedicação da basílica de Santa Maria, em Roma, no monte Esquilino, que o papa Sisto III ofereceu ao povo de Deus em memória do Concílio de Éfeso, no qual a Virgem Maria foi proclamada Mãe de Deus.(† c. 434)

2. Em Chalons-sur-Marne, na Gália Bélgica, França, São Mémio, venerado como o primeiro bispo desta cidade.(† s. III-IV)

3. Em Teano, na Campânia, região da Itália, São Páris, bispo, que é considerado o primeiro a ocupar esta sede episcopal.(† s. IV)

4. Em Autun, na Gália Lionense, hoje na França, São Cassiano, bispo.(† s. IV)

5. Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenízi, na Turquia, Santa Nona, que foi esposa do bispo São Gregório o Velho e mãe dos santos Gregório o Teólogo, Cesário e Gorgônia.(† 374)

6. Em Áscoli Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Emídio, celebrado como o primeiro bispo desta cidade e mártir.(† s. IV)

7. Em Viviers, na Gália, hoje na França, São Venâncio, bispo.(† d. 535)

8. Em Tremblevif, localidade hoje chamada Saint-Viâtre, na região de Sologne, na Gália, hoje também na França, São Viador, eremita.(† s. VI)

9. Em Maserfield, localidade posteriormente denominada Oswestry em sua honra, na região de Shrewsbury, na Inglaterra, Santo Osvaldo, mártir, que, sendo rei da Nortumbria e insigne militar, mas sobretudo amigo da paz, difundiu incansavelmente a fé cristã neste território e, no combate contra os pagãos, foi morto em ódio a Cristo.(† 642)

10. Em Montegranaro, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Francisco Zanfredíni, popularmente chamado “Cecco de Pêsaro”, da Ordem Terceira de São Francisco, que, doando todos os seus haveres aos pobres, viveu durante quase cinquenta anos numa ermida, por ele edificada, e foi para todos um exemplo de penitência, oração e boas obras.(† c. 1350)

11. Em San Severino, também no Piceno, Santa Margarida, viúva.(† c. 1395)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Miguel Noël, presbítero de Ruão e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi aprisionado na galera em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e, contaminado por uma enfermidade, consumou o martírio.(† 1794)

13. Em Más Llanes, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Edmundo Ângelo (Pedro Masó Llagostera), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo.(† 1936)

14. Em Madrid, na Espanha, os beatos mártires Maximino Fernández Marinas, Vítor Garcia Ceballos e Manuel Moreno Martínez, presbíteros, e Eduardo González Santo Domingo, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, mereceram receber a sublime palma do martírio.(† 1936)

15. Em Fuente la Higuera, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Gavino Olaso Zabala, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e companheiros[1], mártires, que, oprimidos pela violência dos inimigos da Igreja, foram ao encontro do Senhor.

[1] São estes os seus nomes: Emílio Camino Noval, Anastásio Díez Garcia, Ângelo Pérez Santos, Cipriano Polo Garcia, Filipe Barba Chamorro, Vítor Gaitero González, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho; e Luciano Ramos Villafruela, Luís Blanco Álvarez e Ubaldo Revilla Rodríguez, religiosos da mesma Ordem.(† 1936)

18ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (Nm 12,1-13)

Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias, 1 Maria e Aarão criticaram Moisés por causa de sua mulher etíope. 2 E disseram: “Acaso o Senhor falou só através de Moisés? Não falou, também, por meio de nós?” E o Senhor ouviu isto. 3 Moisés era um homem muito humilde, mais do que qualquer outro sobre a terra. 4 Então o Senhor disse a Moisés, Aarão e Maria: “Ide todos os três à Tenda da Reunião”. E eles foram. 5 O Senhor desceu na coluna de nuvem, parou à entrada da Tenda, e chamou Aarão e Maria. Quando se aproximaram, ele lhes disse: 6 “Escutai minhas palavras! Se houver entre vós um profeta do Senhor, eu me revelarei a ele em visões e falarei com ele em sonhos. 7 O mesmo, porém, não acontece com o meu servo Moisés, que é o mais fiel em toda a minha casa! 8 Porque a ele eu falo face a face; é às claras, e não por figuras, que ele vê o Senhor! Como, pois, vos atreveis a rebaixar o meu servo Moisés?” 9 E, indignado contra eles, o Senhor retirou-se. 10 A nuvem que estava sobre a Tenda afastou-se, e no mesmo instante, Maria se achou coberta de lepra, branca como a neve. Quando Aarão olhou para ela e a viu toda coberta de lepra, 11 disse a Moisés: “Rogo-te, meu Senhor! Não nos faças pagar pelo pecado que tivemos a insensatez de cometer. 12 Que Maria não fique como morta, como um aborto que é lançado fora do ventre de sua mãe, já com metade da carne consumida pela lepra”. 13 Então Moisés clamou ao Senhor, dizendo: “Ó Deus, eu te suplico, dá-lhe a cura!”

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 50(51),3-4.5-6a.6bc-7.12-13 (R. cf. 3a)

– Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

– Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

– Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! 

– Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! 

– Mostrais assim quanto sois justo na sentença, e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade e pecador minha mãe me concebeu. 

– Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! 

Evangelho (Mt 14,22-36)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Mestre, tu és o Filho de Deus, és Rei de Israel!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Depois que a multidão comera até saciar-se, 22 Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23 Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24 A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25 Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26 Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27 Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28 Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29 E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30 Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32 Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. 33 Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34 Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35 Os habitantes daquele lugar, reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36 e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São João Maria Vianney, Presbítero – 04 de Agosto

São João Maria Vianney, Presbítero

Conhecido também como Santo Cura D´Ars,  nasceu em Dardilly, na França, em 1786. Era um camponês de mente simples e, segundo contam, tinha poucos dotes pessoais.

Teve que se esconder por algum tempo por haver desertado do exército napoleônico na marcha para a Espanha. Nemsequer soube a gravidade desse ato, motivado pelo fato de não ter conseguido acertar o passo com o seu batalhão.

Os seus mestres de seminário ficavam muito desanimados com o seu péssimo desempenho, mas devido à piedade que demonstrava, o Vigário Geral resolveu aprová-lo e deixar que a Providência se encarregasse do resto.

Deram-lhe as ordens sagradas, com uma condição: não poderia confessar, por julgarem-no incapaz de guiar as consciências.

Após um ano de aprendizado com o abade Balley, em Ecculy, foi para Ars, primeiramente com o título de Vigário Capelão e depois veio a ser Vigário ou Cura.

A sua devoção, a sua disponibilidade à ação do Espírito Santo fizeram dele um dos mais famosos confessores de toda a França e um pastor dedicado ao seu rebanho.

De toda parte vinham pessoas para ouvir os seus conselhos.

Foi declarado Patrono de todos os Sacerdotes e o seu túmulo é hoje lugar de peregrinação.

 

Santo Cura d’Ars, rogai por nós!

Oração – Que o Cristo Eucarístico, pela intercessão do Santo Cura d’Ars, infunda em nosso coração um irrestrito amor pela Eucaristia e um infindável agradecimento pela doação, entrega e constante ajuda dos sacerdotes. Amém.

 

Com Santo Onofre, eremita, insigne pela sua vida de jejum e austeridade.

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Comemoração de Santo Aristarco de Tessalônica, que foi discípulo do Apóstolo São Paulo, fiel companheiro nas suas viagens e também seu companheiro de prisão em Roma.

3. Em Roma, junto à Via Tiburtina, os santos Justino e Crescenciano, mártires.(† 258)

4. Em Társia, na Bitínia, atualmente na Turquia, Santo Eleutério, mártir.(† s. IV)

5. Na antiga Pérsia, Santa Ia, mártir no tempo do rei Sapor II.(† c. 362)

6. Em Tours, na Nêustria, na hodierna França, a comemoração de Santo Eufrônio, bispo, que tomou parte em vários concílios, reconstruiu muitas igrejas na cidade, fundou paróquias em todo o território e promoveu diligentemente a veneração à Santa Cruz.(† 573)

7. Na floresta de Panaia, perto de Catanzaro, na Calábria, região da Itália, Santo Onofre, eremita, insigne pela sua vida de jejuns e austeridade.(† 995)

8. Em Split, na Dalmácia, na atual Croácia, São Rainério, bispo e mártir, que, depois de ter sido monge, por defender os direitos da Igreja suportou numerosos tormentos na sede de Cágli e depois morreu apedrejado em Split.(† 1180)

9. Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Cecília, virgem, que recebeu o hábito monacal das mãos de São Domingos, de cuja vida e espiritualidade foi fidelíssima testemunha.(† 1290)

10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Horne, mártir, monge na Cartuxa desta cidade, sempre fiel à observância da Regra, que suportou um longo cativeiro no reinado de Henrique VIII e, submetido finalmente ao suplício no patíbulo de Tyburn, partiu desta vida e tomou lugar à direita de Cristo.(† 1540)

11. Em Montréal, no Quebec, província do Canadá, o Beato Frederico Janssoone, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que difundiu muito as peregrinações à Terra Santa para progredir na fé.(† 1916)

12. Em Madrid, na Espanha, o Beato Gonçalo Gonçalo, religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição contra a religião, confirmou com o seu sangue a sua fé em Cristo.(† 1936)

13. Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires José Batalla Parramon, presbítero, José Rabasa Bentanachs e Gil Rodício Rodício, religiosos da Sociedade Salesiana, que na mesma perseguição, vencendo o bom combate da fé, alcançaram a vida eterna.(† 1936)

14. No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, na Alemanha, o Beato Henrique Krzystofik, presbítero e mártir, que, durante a guerra, deportado da Polônia para um cárcere estrangeiro por causa da sua fé cristã, com numerosos suplícios consumou o seu martírio.(† 1942)

 

São João Maria Vianney, presbítero – Memória | Segunda-feira

Primeira Leitura (Nm 11,4b-15)

Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias, 4b os filhos de Israel começaram a lamentar-se, dizendo: “Quem nos dará carne para comer? 5 Vêm-nos à memória os peixes que comíamos de graça no Egito, os pepinos e os melões, as verduras, as cebolas e os alhos. 6 Aqui nada tem gosto ao nosso paladar, não vemos outra coisa a não ser o maná”. 7 O maná era parecido com a semente do coentro e amarelado como certa resina. 8 O povo se dispersava para o recolher e o moía num moinho, ou socava num pilão. Depois o cozinhavam numa panela e faziam broas com gosto de pão amassado com azeite. 9 À noite, quando o orvalho caía no acampamento, caía também o maná. 10 Moisés ouviu, pois, o povo lamentar-se em cada família, cada um à entrada de sua tenda. 11 Então o Senhor tomou-se de uma cólera violenta, e Moisés, achando também tal coisa intolerável, disse ao Senhor: “Por que maltrataste assim o teu povo? Por que gozo tão pouco do teu favor, a ponto de descarregares sobre mim o peso de todo este povo? 12 Acaso fui eu quem concebeu e deu à luz todo este povo, para que me digas: ‘Carrega-o ao colo, como a ama costuma fazer com a criança; e leva-o à terra que juraste dar a seus pais!’ 13 Onde conseguirei carne para dar a toda esta gente? Pois se lamentam contra mim, dizendo: ‘Dá-nos carne para comer!’ 14 Já não posso suportar sozinho o peso de todo este povo: é grande demais para mim. 15 Se queres continuar a tratar-me assim, peço-te que me tires a vida, se achei graça a teus olhos, para que eu não veja mais tamanha desgraça”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 80(81),12-13.14-15.16-17 (R. 2a)

– Exultai no Senhor, nossa força.

– Exultai no Senhor, nossa força.

– Mas meu povo não ouviu a minha voz, Israel não quis saber de obedecer-me. Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, abandonei-os ao seu duro coração. 

– Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus caminhos! Seus inimigos, sem demora, humilharia e voltaria minha mão contra o opressor. 

– Os que odeiam o Senhor, o adulariam, seria este seu destino para sempre; eu lhe daria de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha o fartaria. 

Evangelho (Mt 14,13-21)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13 quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14 Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15 Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16 Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17 Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18 Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19 Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20 Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21 E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Pedro de Anagni, Bispo – 03 de Agosto

São Pedro de Anagni, Bispo

 

Nasceu em Anagni, a 50 km de Roma, na Itália. Sua família era de tradição na região, família dos príncipes de Salerno. Ainda jovem, vivendo no ambiente religioso da cidade, despertou o desejo de entrar no seminário.

Em sua cidade havia um mosteiro beneditino e isso facilitou o seu acesso. Tornou-se monge beneditino e, mais tarde, chamado pela Igreja a ser bispo. Recebeu a sagração pelas mãos do Papa Alexandre II, que ali se encontrava exilado.

Esteve em Constantinopla, foi mandado por Alexandre II como embaixador junto ao imperador. Participou da primeira Cruzada e retornou à sua diocese.

Morreu em 1105 e, passados apenas 5 anos de sua morte, suas virtudes, tanto como religioso no mosteiro, como o testemunho dado como Bispo, levaram a Igreja a canonizá-lo como santo.

 

São Pedro de Anagni, rogai por nós!

Oração –  Intercedei a Jesus para que estejamos sempre no caminho da fé e seguindo as vontades de Deus, nos proteja e auxilie a seguir seu exemplo de união e crença em Jesus Cristo. Amém.

 

Com Santo Asprenate, primeiro Bispo de Nápoles

 

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santo Asprenate, primeiro bispo desta cidade.(† s. II-III)

2. Em Autun, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Eufrônio, bispo, que edificou a basílica do mártir São Sinfroniano e adornou com maior decoro o túmulo de São Martinho de Tours.(† d. 475)

3. No monte Mássico, na Campânia, região da Itália, São Martinho, que permaneceu durante muitos anos recluso numa estreitíssima caverna.(† 580)

4. Em Anágni, no Lácio, também região da Itália, São Pedro, bispo, que resplandeceu pela observância monástica, depois pela sua diligência pastoral e finalmente pela edificação da igreja catedral.(† 1105)

5. Em Lucera, na Apúlia, também região da Itália, o Beato Agostinho Kazotic, bispo, da Ordem dos Pregadores, que, primeiro governou a Igreja de Zagreb; e depois, por causa da hostilidade do rei da Dalmácia, transitou para a sede de Lucera, onde se dedicou com grande diligência ao cuidado dos pobres e dos necessitados.(† 1323)

6. Em Alicante, na Espanha, o Beato Salvador Ferrándis Segui, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo e alcançou a palma da glória.(† 1936)

7. Em Samalus, localidade próxima de Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires Afonso López López, presbítero, e Miguel Remon Salvador, religioso, ambos da Ordem dos Frades Menores Conventuais, que na mesma perseguição foram coroados com o supremo testemunho de Cristo.(† 1936)

8. Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Francisco Bandrés Sánchez, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, durante a mesma perseguição, confirmou com o seu sangue a plena fidelidade a Cristo.(† 1936)

9. Em Ronda, perto de Málaga, também na Espanha, os beatos Antônio Mohedano Larriva e Antônio Pancorbo López, presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires, que foram assassinados em ódio ao sacerdócio.(† 1936)

 

 

18º Domingo do Tempo Comum

Primeira Leitura (Ecl 1,2.2,21-23)

Leitura do Livro do Eclesiastes

2 “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2,21 Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça. 22 De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23 Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14.17 (R. 1)

– Vós fostes ó Senhor, um refúgio para nós.

– Vós fostes ó Senhor, um refúgio para nós.

– Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. 

– Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.

– Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! 

– Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. 

Evangelho (Lc 12,13-21)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13 Alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14 Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” 15 E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. 16 E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17 Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18 Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19 Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20 Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21 Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Pedro Julião Eymard, Presbítero, Fundador – 02 de Agosto

São Pedro Julião Eymard, Presbítero, Fundador

 

Fundador dos Sacramentinos, Padres e Irmãs.

Filho de um comerciante, nasceu em Esère, França, no começo do século XIX.

Foi, primeiro, padre secular, e depois membro da Sociedade de Maria, a qual deixou para fundar a Congregação do Santíssimo Sacramento, uma de clérigos e outra de religiosas, para venerarem e difundirem o culto do Santíssimo Sacramento.

Foi exímio apóstolo do mistério eucarístico.

Os últimos dias de sua vida foram cheios de contrariedades e de sofrimentos. Seus próprios religiosos já não demonstravam muita confiança nele.

Ele consolava-se, então, com estas palavras:

“Eis-me aqui, Senhor, no Jardim das Oliveiras. Humilhai-me, despojai-me. Dai-me a cruz, contanto que me deis também o vosso amor e a vossa graça”.

São Pedro Julião Eymard, rogai por nós!

Oração – Na impossibilidade de amar Jesus Sacramentado como Ele merece, invocai o socorro do Anjo da Guarda, fiel companheiro de vossa vida. Ser-lhe-á tão agradável fazer, desde já convosco, o que deverá fazer, eternamente, na glória. Amém

Com  Santo Eusébio, Bispo de Vercelli

Santo Eusébio, primeiro bispo de Vercelas, que consolidou a Igreja em toda a região  do Piemonte, na atual Itália, e, por ter confessado a verdadeira fé do Concílio de Niceia, foi exilado pelo imperador Constâncio, primeiro para Citópolis, depois para a Capadócia e para a Tebaida; tendo regressado oito anos mais tarde à sua sede, trabalhou valorosamente para restaurar a fé contra os arianos.(† 371)

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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3. Na África Setentrional, na atual Tunísia, a comemoração de São Rutílio, mártir, que, mudando várias vezes de residência para fugir à perseguição e pagando por vezes o resgate com dinheiro, por fim foi inesperadamente preso e entregue ao governador; depois de ter sofrido inumeráveis suplícios, foi lançado ao fogo e coroado gloriosamente com o martírio.(† a. 212)

4. Em Roma, no cemitério de Calisto, Santo Estêvão I, papa, que, para afirmar claramente que a união baptismal dos fiéis com Cristo se realizava uma só vez, proibiu que os hereges que quisessem voltar à plena comunhão com a Igreja fossem de novo batizados.(† 257)

5. No território de Burgos, na Hispânia, Santa Centola, mártir.(† data inc.)

6. Em Pádua, na Venécia, hoje na Itália, São Máximo, bispo, que é considerado sucessor de São Prosdócimo.(† s. III-IV)

7. Em Marselha, na Provença, Gália, França, São Sereno, bispo, que deu hospitalidade a Santo Agostinho e seus companheiros enviados pelo papa São Gregório Magno para a evangelização da Inglaterra e, quando se dirigia a Roma, morreu em Vercelas, território da atual Itália.(† d. 601)

8. Em Chartres, na Nêustria, na França, São Betário, bispo.(† c. 623)

9. Em Palência,  Castela, na Espanha, o passamento de São Pedro, bispo de Osma, que primeiramente foi monge, depois arcediago da Igreja de Toledo e finalmente eleito para a sede de Osma, pouco tempo antes libertada do domínio dos Mouros, que ele reconstituiu com grande zelo pastoral.(† 1109)

10. Em Caleruega, região de Castela, a comemoração da Beata Joana, mãe de São Domingos, que, com grande espírito de fé, fez grandes obras de misericórdia em favor dos miseráveis e dos aflitos.(† s. XIII in.)

11. Em Barbastro, também na Espanha, os beatos Filipe de Jesus Munárriz AzconaJoão Díaz Nosti e Leôncio Pérez Ramos, presbíteros e mártires, que eram Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e, durante a perseguição contra a Igreja, foram fuzilados às portas do cemitério, em ódio à vida religiosa.(† 1936)

12. Também em Barbastro, o Beato Zeferino Giménez Malla, mártir, que, sendo de etnia cigana, se dedicou a promover a paz e concórdia entre o seu povo e os vizinhos, até que, durante a mesma perseguição, por ter defendido um sacerdote maltratado pelos milicianos, foi metido no cárcere e depois levado ao cemitério e fuzilado com o Rosário nas mãos, terminando assim a sua peregrinação terrena.(† 1936)

13. Em Híjar, localidade próxima de Teruel, na Espanha, o Beato Francisco Calvo Burillo, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na mesma perseguição contra a fé sofreu o martírio.(† 1936)

14. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Francisco Tomás Serer, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo.(† 1936)

15. Em Pianura, na Campânia, região da Itália, o Beato Justino Maria Russolíllo, presbítero da diocese de Nápoles, fundador da Sociedade das Divinas Vocações.(† 1955)

Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja – Memória | Sexta-feira

Primeira Leitura (Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37)

Leitura do Livro do Levítico

1 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 4 “São estas as solenidades do Senhor em que convocareis santas assembleias no devido tempo: 5 No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor. 6 No dia quinze do mesmo mês é a festa dos Ázimos, em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. 7 No primeiro dia tereis uma santa assembleia, não fareis nenhum trabalho servil; 8 oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo durante sete dias. No sétimo dia haverá uma santa assembleia, e não fareis também nenhum trabalho servil”. 9 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10 “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: ‘Quando tiverdes entrado na terra que vos darei, e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiros frutos da vossa colheita. 11 O sacerdote elevará este feixe de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: e fará isto no dia seguinte ao sábado. 15 A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe de espigas para ser apresentado, contareis sete semanas completas. 16 Contareis cinquenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta. 27 O décimo dia do sétimo mês é o dia da Expiação. Nele tereis uma santa assembleia, jejuareis e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. 34b No dia quinze deste sétimo mês, começa a festa das Tendas, que dura sete dias, em honra do Senhor. 35 No primeiro dia haverá uma santa assembleia e não fareis nenhum trabalho servil. 36 Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembleia, e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. É dia de reunião festiva: não fareis nenhum trabalho servil. 37 Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembleias para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo, holocaustos e oblações, vítimas e libações, cada qual no dia prescrito'”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 80(81),3-4.5-6ab.10-11ab (R.2a)

– Exultai no Senhor, nossa força

– Exultai no Senhor, nossa força

– Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Na lua nova soai a trombeta, na lua cheia, na festa solene! 

– Porque isto é costume em Jacó, um preceito do Deus de Israel; uma lei que foi dada a José, quando o povo saiu do Egito. 

– Em teu meio não exista um deus estranho, nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei. 

Evangelho (Mt 13,54-58)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 54 dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57 E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58 E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor – 01 de Agosto

Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor

Origens

Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, em Nápoles, na Itália. Era filho de pais cristãos, ricos e nobres, que deram-lhe todas as condições de estudo acadêmicos como religiosos.

Com 16 anos, doutorou-se em Direito Civil e Eclesiástico, atendendo os ricos e pobres com a mesma igualdade. Entretanto, após anos de profissão, perdeu uma causa de grande repercussão social por exclusiva interferência política.

Das leis humanas às leis de Deus 

A situação ocasionou-lhe uma forte desilusão moral e decidiu, então, abandonar tudo e seguir a vida religiosa. A princípio, o pai não concordou, mas, quando viu Afonso renunciar à herança e aos títulos de nobreza, aceitou sua decisão.

Concluiu os estudos de teologia e foi ordenado sacerdote aos trinta anos, em 1726, dedicando o seu sacerdócio aos mais pobres.

Fundação da Congregação do Santíssimo Redentor

Em 1730, decidiu de deixar Nápoles para se retirar para o eremitério beneditino da Vila dos Escravos, perto de Caserta. Ali, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, destinada, exclusivamente, à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Essa experiência teve um sucesso imediato em Nápoles, a ponto de atingir cerca de 30 mil inscritos para serem educados. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção a Maria.

Em 1762, com 66 anos, Afonso Maria foi nomeado Bispo de Santa Águeda dos Godos, em Benevento. Após 15 anos, renunciou o cargo por problemas de saúde.

Páscoa 

Faleceu com 91 anos, em 1787, em Nocera dei Pagani, Itália. Deixou um acervo de cento e vinte livros e tratados. Entre os mais célebres, estão: “Teologia moral”; “Glórias de Maria”, “Visitas ao SS. Sacramento”; além do “Tratado sobre a oração”.

Santo Afonso Maria de Liguori foi canonizado em 1839 e proclamado Doutor da Igreja, por Pio IX, em 1871. Em 1950, Pio XII o proclamou “Padroeiro celestial de todos os confessores e moralistas”.

Minha oração 

“Ó santo mestre e doutor da Igreja, concede-nos a devoção e amor pleno a Deus, capaz de fazer-nos abandonar tudo para servi-Lo. Amém.” 

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 01 de agosto: 

  • Em Antioquia, na Síria, na Turquia, comemoração da paixão dos santos sete irmãos mártires. 
  • Comemora-se também Santo Eleázaro, um dos escribas mais notáveis.
  • Na Via Prenestina, a trinta milhas de Roma, São Secundino, mártir. († data inc.)
  • Em Gerona, na Hispânia Tarraconense, São Félix, mártir na perseguição do imperador Diocleciano. († s. IV in.)
  • Em Vercelas, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, o dia natal de Santo Eusébio, bispo, cuja memória se celebra amanhã. († 371)
  • Em Bayeux, na Gália Lionense, hoje na França, Santo Exupério, que é venerado como primeiro bispo desta cidade. († c. s. IV)
  • Na Aquitânia, também na atual França, São Severo, presbítero, que deu todos os seus bens para a construção de igrejas e para o serviço dos pobres. († c. 500)
  • Em Besné, ilha próxima de Nantes, na Gália, hoje também na França, os santos Friardo e Secundelo diácono, eremitas. († s. VI)
  • Em Marchiennes, na Gália Bélgica, atualmente também na França, São Jonato, abade, discípulo de Santo Amando.(† c. 690)
  • Em Winchester, na Inglaterra, o sepultamento de Santo Etelvoldo, bispo, que redigiu a “Reguláris Concórdia”. († 984)
  • Em Aosta, nos Alpes Graios, na hodierna Itália, o Beato Emérico de Quart, bispo. († 1313)
  • Em Riéti, também na atual Itália, o Beato João Bufalári, religioso da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. († c. 1336)
  • Em Roma, São Pedro Fabro, presbítero, um dos primeiros companheiros da Companhia de Jesus. († 1546)
  • Em York, na Inglaterra, o Beato Tomás Welbourne, mártir. († 1605)
  • Em Nam Dinh, no atual Vietnam, os santos Domingos Nguyên Van Hanh (Diêu), da Ordem dos Pregadores, e Bernardo Vu Van Duê, presbíteros e mártires. († 1838)
  • Em La Mure, localidade da região de Isère, na França, o dia natal de São Pedro Julião Eymard, presbítero. († 1868)
  • Em Madrid, na Espanha, o Beato Benvindo (José de Miguel Arahal), presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir. († 1936)
  • Em Toledo, também na Espanha, o Beato Justino Alarcón Vera, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
  • No campo de concentração de Dachau, na Alemanha, o Beato Gerardo Hirschfelder, presbítero diocesano e mártir. († 1942)
  • No campo de concentração de Dachau, na Baviera, região da Alemanha, o Beato Aleixo Sobaszek, presbítero e mártir. († 1942)
  • Num bosque próximo de Nowogrodek, cidade da Polónia, as beatas Maria Estela do Santíssimo Sacramento (Adelaide

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus – 31 de Julho

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus

Origens

Iñigo Lopez de Loyola, nasceu em 1491, na Espanha, em uma família nobre, rica e cristã. Ele era o mais novo de treze filhos e cresceu voltado para os luxos da corte.

Cavaleiro do rei

Iñigo optou pela carreira militar e era um exímio cavaleiro: desde muito cedo se empenhava ao defender o que acreditava e não se importava nem de perder a própria vida dessa forma.

Batalha final

Em uma luta para defender Pamplona, o santo de Loyola foi ferido por uma bala de canhão que lhe fez ficar em convalescença para se recuperar.

Por que não eu?

Essa era a pergunta que Inácio se fez quando, no tempo em que estava repousando e não tendo livros de seu gosto para passar o tempo, ele se deparou com os livros que lhe deram, os quais narravam a vida de santos que deram tudo de si pela causa que acreditavam: o Reino de Cristo.

Cavaleiro do Rei dos Reis

A partir disso, viveu para defender o Reino. E trocou as coisas dessa terra pelas do Alto. Curado, foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte.

Peregrino de Cristo

Santo Inácio foi um grande peregrino nessa terra. Viveu a mendicância e grandes batalhas espirituais, mas vivia a santa indiferença: “da nossa parte, não queiramos mais saúde que enfermidade, riqueza que pobreza, honra que desonra, vida longa que vida breve e, assim por diante em tudo o mais, desejando e escolhendo somente aquilo que mais nos conduz ao fim para o qual somos criados”.

Fundador

Em Paris, em 1534, junto à Francisco Xavier e outros companheiros, fundou a Companhia de Jesus. Alguns membros foram enviados para evangelizar o Brasil. Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo para espalhar o cristianismo.

Páscoa

Morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. Foi canonizado em 1622.

Padroeiro dos Retiros Espirituais

A sua incessante busca interior e as suas revelações o fizeram escrever os Exercícios Espirituais e ser considerado o santo do discernimento dos espíritos. Foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI em 1922.

A minha oração

“Meu querido Santo Inácio, ensinai-me a viver nesta terra como peregrina: entendendo que aqui tudo passa e que o que vale é a conquista do Reino dos Céus! Amém.”

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em de 31 de julho:

  • Em Milão, na Transpadânia, região da Itália, São Calímero, bispo.  († s. II f.)
  • Em Sínada, na Frígia, hoje Çifitkasaba, na Turquia, os santos DemócritoSegundo Dionísio, mártires. († s. III)
  • Em Cesareia, hoje Cherchell, na Argélia, São Fábio, mártir. († 303-304)
  • Em Roma, junto à Via Latina, São Tertuliano, mártir. († c. s. IV)
  • Em Ravena, na Flamínia, região da Itália, o passamento de São Germano, bispo de Auxerre. († 448)
  • Em Ímola, também na Flamínia, o passamento de São Pedro Crisólogo, bispo de Ravena. († c. 450)
  • Em Skövde, na Suécia, Santa Helena, viúva, que, injustamente assassinada, é considerada mártir. († c. 1160)
  • Em Acquapendente, na Toscana, região da Itália, o passamento do Beato João Colombíni, rico comerciante de vestuário que se converteu à pobreza. († 1307)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato Everardo Hanse, presbítero e mártir. († 1581)
  • Em Nishizaka, no Japão, o Beato Nicolau Fukunaga Keian, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1633)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Francisco Jarrige de la Morelie du Breuil, presbítero e mártir. († 1794)
  • Em Cay Met, na Cochinchina, hoje no Vietnam, os santos Pedro Doan Cong Quy, presbítero, e Manuel Phung, mártires. († 1859)
  • No vale de Alighede, na Etiópia, São Justino De Jacobis, bispo, da Congregação da Missão. († 1860)
  • Em Granollers, na Espanha, os beatos mártires Dionísio Vicente Ramos, presbítero, e Francisco Remon Játiva, religioso da Ordem dos Frades Menores Conventuais. († 1936)
  • Em Valência, também na Espanha, o Beato Jaime Buch Canals, religioso da Sociedade Salesiana. († 1936)
  • Em La Arrabassada, também na Espanha, as beatas Esperança da Cruz (Teresa Subirá Sanjaume) e Companheiras, virgens da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias e mártires. († 1936)
  • Em Toledo, também na Espanha, os beatos Nazário do Sagrado Coração (Nazário del Valle González), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros mártires. († 1936)
  • Em Andújar, localidade da província de Jaen, também na Espanha, os beatos Prudêncio da Cruz (Prudêncio Gueréquiz Guezuraga) e Segundo de Santa Teresa (Segundo Garcia Cabezas), presbíteros da Ordem da Santíssima Trindade e mártires. († 1936)
  • Em Paracuellos del Jarama, também na Espanha, o Beato Vítório (Martinho Anglés Oliveras), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
  • Em Dachau, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Miguel Ozieblowski, presbítero e mártir. († 1942)
  • Em Kalisz, na Polónia, o Beato Francisco Stryjas, mártir. († 1944)
  • Em Trnava, na Eslováquia, a Beata Sidónia, virgem da Congregação das Irmãs da Caridade da Santa Cruz e mártir.