Beato Jordão da Saxônia, Presbítero – 13 de Fevereiro

Beato Jordão da Saxônia, Presbítero

Nobre contemporâneo de São Domingos

Nasceu em 1180, dez anos depois de São Domingos, em Burgsberg, hoje atual Alemanha. Era oriundo de uma família nobre e por isso foi enviado para Paris para realizar ali a sua formação acadêmica e universitária.

Conheceu São Domingos em Paris

Era em Paris onde se encontrava no verão de 1219, passou por ali São Domingos para visitar o recém fundado convento dos frades pregadores, mais tarde conhecido por convento de Saint-Jacques.

Um ano mais tarde vestiu o hábito dos dominicanos

Jordão foi escutar a sua pregação e por causa dela um ano mais tarde estava a tomar o hábito dos dominicanos e pouco depois representava esse mesmo convento de Paris no que foi o primeiro Capítulo Geral da Ordem celebrado em Bolonha.

Mestre da Ordem dominicana durante 16 anos

No ano de 1221 é nomeado Prior Provincial da Lombardia e quando São Domingos morreu, nesse mesmo ano, foi eleito Mestre da Ordem, cargo que ocupou durante dezesseis anos.

Morreu na volta da Terra Santa em um naufrágio

Jordão de Saxônia morreu num naufrágio no Mediterrâneo oriental, quando regressava de visitar os conventos que se tinham estabelecido na Terra Santa.

Beato Jordão de Saxe, rogai por nós!

Oração –  Assim como os estudantes iam em multidão ouvir as suas preleções, sendo tal o sucesso que muitos jovens deixavam generosamente o mundo para se consagrar a Deus, operai em nós a mesma graça. Amém.

Jordão: Significa “o que corre” ou “aquele que desce”. Jordão é um nome masculino de origem hebraica. Surge do hebraico Yarden, a partir da palavra yarad, que significa “descer”, “correr”, “fluir”.

Com São Martiniano, que tinha sido eremita.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 13

1. Em Atenas, na Grécia, São Martiniano, que tinha sido eremita num lugar próximo de Cesareia da Palestina.(† c. 398)

2. Em Karden, junto às margens do Mosela, no território de Tréveris, atualmente na Alemanha, São Castor de Aquitânia, presbítero e eremita.(† s. IV)

3. Em Tódi, na Úmbria, região da Itália, São Benigno, presbítero e mártir.(† s. IV)

4. Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Estêvão, bispo.(† c. 515)

5. Em Riéti, na Sabina, hoje no Lácio, região da Itália, a comemoração de Santo Estêvão, abade, homem de admirável paciência, como escreveu o papa São Gregório Magno.(† s. VI)

6. Em Osnabrück, na Saxônia, hoje na Alemanha, São Gosberto, bispo dos Suevos, que, expulso da sua sede durante a perseguição dos pagãos, aceitou o governo da Igreja de Osnabrück.(† 874)

7. Em Carcassone, na Gália Narbonense, na atual França, São Guimera ou Gumaro, bispo.(† c. 931)

8. Em Lodève, também na Gália Narbonense, São Fulcrano, bispo, insigne na misericórdia para com os pobres e no zelo pelo culto divino.(† 1006)

9. Em Meaux, na região de Brie, também na atual França, São Gilberto, bispo.(† 1009)

10. Em Ptolemaida, hoje Akko, na Palestina, o passamento do Beato Jordão de Saxónia, presbítero da Ordem dos Pregadores, sucessor e imitador de São Domingos, que propagou com intenso vigor a Ordem e morreu num naufrágio.(† 1237)

11. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, a Beata Agostinha Cammózzi (Cristina Cammózzi), que, depois da morte do esposo, seguiu por algum tempo a concupiscência da carne, mas depois escolheu a vida penitente na Ordem secular de Santo Agostinho, onde se dedicou à oração e ao serviço dos enfermos pobres.(† 1458)

12. Em Pádua, na Venécia, hoje na região do Véneto, na Itália, a Beata Eustóquio (Lucrécia Bellíni), virgem da Ordem de São Bento.(† 1469)

13. Em Dongjiaochang, localidade próxima da cidade de Lezhi, no Sichuan, província da China, São Paulo Liu Hanzuo, presbítero e mártir, estrangulado por ser cristão.(† 1818)

14. Em Thi-Nghè, cidade da Cochinchina, atualmente no Vietnam, São Paulo Lê-Van-Loc, presbítero e mártir, que no tempo do imperador Tu Duc foi degolado às portas da cidade, por confessar a fé em Cristo.(† 1859)

5ª Semana do Tempo Comum | Quinta-feira

Primeira Leitura (Gn 2,18-25)

Leitura do Livro do Gênesis

O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. 19 Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os a Adão para ver como os chamaria; todo o ser vivo teria o nome que Adão lhe desse. 20 E Adão deu nome a todos os animais domésticos, a todas as aves do céu e a todos os animais selvagens, mas Adão não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. 21 Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão. Quando tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com carne. 22 Depois, da costela tirada de Adão, O Senhor Deus formou a mulher e conduziu-a a Adão. 23 E Adão exclamou: “Desta vez, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada ‘mulher’ porque foi tirada do homem”. 24 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne. 25 Ora, ambos estavam nus, Adão e sua mulher, e não se envergonhavam.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R. cf 1a)

— Felizes todos os que respeitam o Senhor.

— Felizes todos os que respeitam o Senhor.

— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa. 

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.

Evangelho (Mc 7,24-30)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Acolhei docilmente a Palavra semeada em vós, meus irmãos; ela pode salvar vossas vidas!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 24 Jesus saiu dali e foi para a região de Tiro e Sidônia. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguiu ficar escondido. 25 Uma mulher, que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar de Jesus. Foi até ele e caiu a seus pés. 26 A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. 27 Jesus disse: “Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos”. 28 A mulher respondeu: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair”. 29 Então Jesus disse: “Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha”. 30 Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já havia saído dela.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Eulália, Virgem, Mártir – 12 de Fevereiro

Santa Eulália, Virgem, Mártir

A família a educou para o bem e para a fé

Santa Eulália viveu em Barcelona no fim do século III numa família que a educou para o bem e para a fé em Jesus Cristo.

Fugia do pecado e era inimiga da vaidade

Quando pequena, Eulália gostava da companhia das amigas cristãs e, por outro lado, fugia do pecado e era inimiga da vaidade.

Desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo

Tinha apenas 14 anos quando chegou à Espanha a perseguição contra os cristãos por parte do terrível Diocleciano; Eulália soube dos fatos e desejou alegremente o martírio, para assim glorificar e estar com Cristo.

O governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades

Os pais resolveram partir a fim de se esconderem juntamente com a menina, mas Santa Eulália fugiu e foi diante do governador que escutou daquela jovem e bela moça duras verdades quanto à perseguição aos cristãos.

Sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis

De início, o governador admirado pela ousadia da Santa entregou-a para que apostatasse da fé, ou seja, que adorasse aos deuses, mas a sua resposta foi: “Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores “.

Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem

Além disso, se Eulália abandonasse Jesus Cristo, ela seria presenteada com ouro e joias e seus pais seriam também agraciados. Ao ouvir tal proposta, Eulália olhou diretamente para o governador e respondeu-lhe: “Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé”.

Vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão

Diante da fé e coragem da jovem Eulália, o governador mandou os algozes queimarem o seu corpo com ferros em brasa. A sua oração durante o sofrimentos era esta: “Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa sagrada paixão “.

Santa Eulália, rogai por nós!

Oração – “Não perca seu tempo. Mande logo que me torturem e matem, pois nunca abrirei mão da minha fé”. Amém.

Eulália: Significa “aquela que fala bem”, “eloquente”. Tem origem no nome grego Eulalia, de eúlalos, composto pelos elementos eu, que quer dizer “bom, bem” e laleo, que significa “para falar”

Com Beata Umbelina, prioresa, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão São Bernardo de Claraval.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 12

1. Em Cartago, na atual Tunísia, a comemoração dos santos mártires de Abitínia[1], que, na perseguição do imperador Diocleciano, tendo-se reunido como habitualmente para celebrar a assembleia dominical, contra o interdito imperial, foram presos pelos magistrados da colônia e pelo presídio militar; conduzidos para Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos, todos confessaram ser cristãos, declarando que não podiam deixar de celebrar o sacrifício do Senhor; por isso, em diversos lugares e tempos derramaram o seu bem-aventurado sangue.

[1] São estes os seus nomes: Saturnino, presbítero, com quatro filhos, a saber, Saturnino jovem e Félix, leitores, Maria e Hilarião, criança; Dativo ou Sanador, que era senador, Félix; outro Félix, Emérito e Ampélio, leitores; Rogaciano, Quinto, Maximiano ou Máximo, Télica ou Tazélita, outro Rogaciano, Rogato, Januário, Cassiano, Vitoriano, Vicente, Ceciliano, Restituta, Prima, Eva, ainda outro Rogaciano, Giválio, Rogato, Pompônia, Secunda, Januária, Saturnina, Martinho, Clauto, Félix jovem, Margarida, Maior, Honorata, Regíola, Vitorino, Pelúsio, Fausto, Daciano, Matrona, Cecília, Vitória, virgem de Cartago, Beretina, Secunda, Matrona, Januária. († 304)

2. Comemoração de São Melécio, bispo de Antioquia, hoje na Turquia, que foi exilado várias vezes por defender a fé nicena; e depois, quando presidia ao Concílio Ecumênico de Constantinopla I, partiu deste mundo ao encontro Senhor. São Gregório de Nissa e São João Crisóstomo celebraram-no com grandes louvores.(† 381)

3. Em Kornelimünster, na Germânia, atualmente na Alemanha, o passamento de São Bento, abade de Aniane, que propagou a Regra de São Bento, compôs um Consuetudinário para uso dos monges e se dedicou com grande empenho à renovação da liturgia romana.(† 821)

4. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo António Cauleias, bispo, que no tempo do imperador Leão VI trabalhou arduamente para fortalecer a unidade na Igreja.(† 901)

5. No mosteiro de Jully, na região de Troyes, na França, a Beata Umbelina, prioresa deste cenóbio, que, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão São Bernardo de Claraval, com o assentimento de seu esposo se entregou à vida monástica.(† 1136)

6. Em Northeim, na Alsácia, na margem do rio Ili, atualmente em território da Alemanha, São Ludão, que, sendo natural da Escócia, morreu quando ia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos.(† 1202)

7. Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Tomás Hemmerford, Jaime Fenn, João Nutter, João Munden e Jorge Haydock, presbíteros, que, no reinado de Isabel I, a quem negavam autoridade nas realidades espirituais, foram condenados à morte pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana, sendo dilacerados ainda vivos no suplício da praça de Tyburn.(† 1584)

5ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira

Primeira Leitura (Gn 2,4b-9.15-17)

Leitura do Livro do Gênesis

No dia em que o Senhor fez a terra e o céu, 5 ainda não havia nenhum arbusto do campo sobre a terra, e ainda nenhuma erva do campo tinha brotado, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e nem existia homem para cultivar o solo. 6 Mas uma fonte brotava da terra, e lhe regava toda a superfície. 7 Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem tornou-se um ser vivente. 8 Depois, o Senhor Deus plantou um jardim em Éden, a oriente, e ali pôs o homem que havia formado. 9 E o Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores de aspecto atraente e de fruto saboroso ao paladar, a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 15 O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim de Éden, para o cultivar e guardar. 16 E o Senhor Deus deu ao homem uma ordem, dizendo: “Podes comer de todas as árvores do jardim, 17 mas não comas da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que fizeres, sem dúvida morrerás”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 103(104),1-2a.27-28.29bc-30 (R. 1a)

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.

— Todos eles, ó Senhor, de vós esperam que a seu tempo vós lhes deis o alimento; vós lhes dais o que comer e eles recolhem, vós abris a vossa mão e eles se fartam.

— Se tirais o seu respiro, eles perecem e voltam para o pó de onde vieram; enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais.

Evangelho (Mc 7,14-23)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14 Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: 15 o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 17 Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18 Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa, pode torná-la impura, 19 porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para o fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros. 20 Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21 Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22 adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23 Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Nossa Senhora de Lourdes – 11 de Fevereiro

Nossa Senhora de Lourdes

Menina de 14 anos, simples e humilde, que não sabia ler e escrever direito

No dia 11 de fevereiro de 1858 uma menina de 14 anos, simples e humilde, que não sabia ler e escrever direito, foi em companhia de uma irmã e de uma vizinha recolher lenha perto de Massabielle. Devia passar um riacho descalça. Como Bernadete sofresse de asma hesitava em pôr o pé na água fria.

Viu uma Senhora com as faces radiantes, vestida de branco

Ouviu um barulho entre as árvores e levantou os olhos. Viu uma Senhora com as faces radiantes, vestida de branco, com uma faixa azul, toda sorridente. Recitou com Bernadete um terço, fazendo uso do rosário que trazia sempre consigo.

A aparição se repetiu no dia 18 de fevereiro

Foi a irmãzinha dela que revelou aos pais o segredo. Proibiram a volta à gruta. Como a menina não parasse de chorar deixaram-na retornar. A aparição se repetiu no dia 18 de fevereiro.

Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro

A Senhora sorriu ao gesto da menina que aspergia a rocha com água benta. Depois disse: “Queres ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”. Durante as aparições a Senhora pediu que se rezasse pelos pecadores e convidou os fiéis à penitência.

Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água

o dia 25 de fevereiro convidou-a a beber numa fonte, indicando-lhe o lugar. Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água que se tornou a fonte milagrosa.

“Eu sou a Imaculada Conceição”

A Senhora manifestou o desejo de ter ali uma igreja. O pároco, incrédulo, disse a Bernadete: “Dize a essa Senhora que diga o seu nome.” A resposta foi: “Eu sou a Imaculada Conceição.” Havia quatro anos apenas que Pio IX proclamara esse dogma.

Napoleão III consentiu o acesso à gruta

Primeiro houve proibição da parte das autoridades, mas depois o Imperador Napoleão III consentiu o acesso à gruta.

O maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito

Peregrinos de todas as partes do mundo vão buscar o maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito. Mas houve também numerosos prodígios físicos nesses mais de cem anos de história de Lourdes.

Nossa Senhora de Lourdes, intercedei por nós!

Oração –  Fazei que todos nós, que somos Vossos filhos, por Vós conformados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao Vosso doce Jesus, Amém.

Com São Gregório II, Papa, que, no tempo calamitoso do imperador Leão o Isáurico, defendeu a Igreja e o culto das sagradas imagens e enviou São Bonifácio a anunciar o Evangelho na Germânia.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 11

2. Em Roma, junto à Via Ápia, no cemitério dedicado ao seu nome, Santa Soter, virgem e mártir, que, como refere Santo Ambrósio, preferindo a fé à nobreza familiar e às honras humanas, não obedeceu à ordem de imolar aos ídolos, nem se perturbou com os ultrajantes insultos, nem temeu a condenação à morte ao fio da espada.(† c. 304)

3. A comemoração de vários santos mártires, que foram presos na Numídia, na hodierna Argélia, durante a perseguição do imperador Diocleciano; e, porque se recusaram a entregar as divinas Escrituras, conforme ao edito do imperador, morreram torturados com cruéis suplícios.(† s. IV in.)

4. Em Volturno, na Campânia, região da Itália, São Castrense, mártir.(† data inc.)

5. Na Apúlia, também na Itália, São Secundino, bispo.(† s. V/VI)

6. Em Château-Landon, na Gália, atualmente na França, São Severino, abade de Agaune.(† s. VI)

7. Em Roma, o sepultamento de São Gregório II, papa, que, no tempo calamitoso do imperador Leão o Isáurico, defendeu a Igreja e o culto das sagradas imagens e enviou São Bonifácio a anunciar o Evangelho na Germânia.(† 731)

8. Também em Roma, o sepultamento de São Pascoal I, papa, que trasladou das catacumbas muitos corpos de santos mártires e os fez colocar honorificamente em diversas igrejas da cidade.(† 824)

9. Na Borgonha, na atual França, Santo Ardão, abade de Tournus.(† 1066)

10. Em Chihuáhua, no México, São Pedro Maldonado, presbítero e mártir, que, durante a perseguição, foi preso quando administrava o sacramento da Eucaristia e, com um golpe mortal na cabeça, mereceu alcançar o glorioso triunfo. († 1937)

11. Em Vinarós, em Castela, região da Espanha, o Beato Tobias (Francisco Borrás Romeu), religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição religiosa, consumou o glorioso martírio.(† 1937)

5ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (Gn 1,20-2,4a)

Leitura do Livro do Gênesis

Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu”. 21 Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22 E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23 Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia. 24 Deus disse: “Produza a terra seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez. 25 Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 26 Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27 E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29 E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31 E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1 E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2 No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. 3 Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação. 4a Esta é a história do céu e da terra, quando foram criados.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 8,4-5.6-7.8-9 (R. 2a)

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”

— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:

— As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas. 

Evangelho (Mc 7,1-13)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me a vossa lei como um presente valioso!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2 Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3 Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4 Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. 5 Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6 Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7 De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8 Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. 9 E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10 Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe, deve morrer’. 11 Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12 E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13 Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Escolástica, virgem, Memória | Segunda-feira

Primeira Leitura (Gn 1,1-19)

Leitura do Livro do Gênesis

No princípio Deus criou o céu e a terra. 2 A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3 Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4 Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5 E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6 Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7 E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo, das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8 Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9 Deus Disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10 Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. 11 Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele sua semente sobre a terra”. E assim se fez. 12 E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. 13 Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. 14 Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas os dias e os anos, 15 e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16 Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17 Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18 para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19 E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 103(104),1-2a.5-6.10 e 12.24 e 35c (R. 31b)

— Alegre-se o Senhor em suas obras!

— Alegre-se o Senhor em suas obras!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.

— A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.

— Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto. 

— Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor! 

Evangelho (Mc 6,53-56)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Jesus pregava a Boa-Nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 53 tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54 Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55 Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. 56 E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Escolástica, Virgem, Fundadora– 10 de Fevereiro

Santa Escolástica, Virgem, Fundadora

Irmã do Fundador da Europa Cristã

Era irmã gêmea de São Bento, Pai do monaquismo e Fundador da Europa Cristã.

Nasceu numa região do centro da Itália em 480, tendo perdido sua mãe no parto.

Fundadora das irmãs beneditinas

Tornou-se também gêmea de busca de santidade e missão, já que ambos deram testemunho de Santos Fundadores.

Sua vida totalmente consagrada a Deus começou até antes do irmão, porém, foi aprofundada quando seguiu o irmão até que ele se instalou em Cassino. Desta forma, fundadora das irmãs beneditinas, sempre esteve ligada a Bento.

Só  se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano

Relata-nos o Papa São Gregório Magno que os dois embora morassem pertinho, apenas se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano. Daí que, no encontro que seria o último, Santa Escolástica pediu ao irmão que desta vez ficasse, a fim de se enriquecerem em conversas santas até ao amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois seria causa de transgressão da Regra.

Levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair

Diante da resposta negativa do irmão e com o coração pulsando de amor fraterno, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente, levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos.

Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro

Vendo o irmão zangado, Santa Escolástica esclareceu: “Pedi-te a ti e tu não me ouviste; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro”.

Percebeu numa visão a morte de sua irmã

Depois daquela providencial partilha de graça e oração, São Bento regressou ao mosteiro e passados três dias percebeu numa visão a morte de sua irmã que o antecedeu 40 dias no céu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

Oração – Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Amém.

Escolástica é um nome predominantemente feminino, de origem Grega que significa “Estudiosa, sábia”

Com São Guilherme, eremita de Malavalle, cujo exemplo deu origem a muitas congregações de eremitas.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 10

Memória do sepultamento de Santa Escolástica, virgem, irmã de São Bento, que, consagrada a Deus desde a infância, tinha com o seu irmão a mesma comunhão em Deus, de forma que uma vez ao ano se encontravam em Montecassino, na Campânia, região da Itália, passando todo o dia nos louvores divinos e em santos colóquios. († c. 547)

2. Em Magnésia, na província romana da Ásia, na atual Turquia, os santos Caralampo, Porfírio, Dauto e três mulheres, mártires no tempo do imperador Sétimo Severo.(† s. III)

3. Na Via Labicana, a dez milhas de Roma, os santos Zótico e Amâncio, mártires.(† s. III/IV)

4. Perto de Terracina, na Campânia, hoje no Lázio, região da Itália, São Silvano, bispo.(† s. IV)

5. Em Saintes, na Aquitânia, na atual França, São Troiano, bispo.(† c. 550)

6. Em Besançon, na Borgonha, hoje também na França, São Protádio, bispo.(† c. 624)

7. No território de Rouen, na Neustria, também na atual França, Santa Austreberta, virgem e abadessa, que dirigiu piedosamente o mosteiro de Pavilly pouco antes fundado pelo bispo Santo Audeno.(† 704)

8. Na gruta chamada Stábulum Rhódis, perto de Grosseto, na Toscana, região da Itália, São Guilherme, eremita de Malavalle, cujo exemplo deu origem a muitas congregações de eremitas.(† 1157)

9. No mosteiro premonstratense de Fosses, Namur, Lotaríngia, atualmente na Bélgica, o Beato Hugo, abade, cujo mestre, São Norberto, entretanto eleito bispo de Magdeburgo, lhe confiou a organização da nova Ordem, que ele governou com grande sabedoria durante trinta e cinco anos.(† c. 1163)

10. Em Rímini, na Flamínia, atualmente na Emília-Romanha, região da Itália, Santa Clara, viúva, que expiou com penitência, mortificação da carne e jejuns a anterior vida licenciosa e, reunindo-se num mosteiro com outras companheiras, serviu o Senhor em espírito de humildade.(† 1324/1329)

11. Em Avrillé, Angers, França, os beatos Pedro Fremond e cinco companheiras[1], mártires, que durante a Revolução Francesa foram fuzilados por causa da sua fidelidade à Igreja católica. [1] Seus nomes: Catarina e Maria Luísa du Verdier de la Sorinière, irmãs; Luísa Bessay de la Voûte; Maria Ana Hacher du Bois; Luísa Poirer, esposa.(† 1794)

12. Em Cotija, no México, São José Sánchez del Rio, mártir.(† 1927)

13. Em Valverde del Camino, perto de Huelva, na Andaluzia, região da Espanha, a Beata Eusébia Palomino Yenes, virgem do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que, dando testemunho insigne de humildade, sem ostentação alguma, com grande espírito de abnegação alcançou nos serviços mais humildes os mais sublimes dons da graça.(† 1935)

14. Na cidade de Krasic, perto de Zagreb, na Croácia, o Beato Luís Stepinac, arcebispo de Zagreb, que se opôs audazmente a doutrinas que ofendiam a fé e a dignidade humana, até que, pela sua fidelidade à Igreja, foi detido muito tempo no cárcere e, enfraquecido pela doença, terminou o seu insigne episcopado.(† 1960)

5º Domingo do Tempo Comum | Domingo

Primeira Leitura (Is 6,1-2a.3-8)

Leitura do Livro do Profeta Isaías

No ano da morte do rei Ozias, vi o Senhor sentado num trono de grande altura; o seu manto estendia-se pelo templo. 2a Havia serafins de pé a seu lado; cada um tinha seis asas. 3 Eles exclamavam uns para os outros: “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está repleta de sua glória”. 4 Ao clamor dessas vozes, começaram a tremer as portas em seus gonzos e o templo encheu-se de fumaça. 5 Disse eu então: ‘Ai de mim, estou perdido! Sou apenas um homem de lábios impuros, mas eu vi com meus olhos o rei, o Senhor dos exércitos”. 6 Nisto, um dos serafins voou para mim, tendo na mão uma brasa, que retirara do altar com uma tenaz, 7 e tocou minha boca, dizendo: “Assim que isto tocou teus lábios, desapareceu tua culpa, e teu pecado está perdoado”. 8 Ouvi a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” Eu respondi: “Aqui estou! Envia-me”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 137(138),1-2a.2bc.3.4-5.7c-8 (R. 1c.2a)

— Vou cantar-vos, ante os anjos, ó Senhor, e ante o vosso templo vou prostrar-me.

— Vou cantar-vos, ante os anjos, ó Senhor, e ante o vosso templo vou prostrar-me.

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.

— Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “Como a glória do Senhor é grandiosa!”

— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!

Evangelho (Lc 5,1-11)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— “Vinde após mim!”, o Senhor lhes falou, “e vos farei pescadores de homens”.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3 Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5 Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6 Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7 Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8 Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9 É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10 Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11 Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Apolônia, Virgem, Mártir – 09 de Fevereiro

Santa Apolônia, Virgem, Mártir

Dionísio, Bispo da Alexandria no Egito, narra em uma carta que enviou ao Bispo Fábio da Diocese de Antioquia, em 249:

“No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino, “maligno adivinho e falso profeta”, que insuflava a população pagã, sempre pronta a se agitar, provocou uma terrível revolta.

Saquearam os católicos

As casas dos cristãos foram invadidas. Os pagãos saquearam os vizinhos católicos ou aqueles que estivessem mais próximos, levando as joias e objetos preciosos. Os móveis e as roupas foram levados para uma praça, onde ergueram uma grande fogueira.

A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios

Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. A cidade parecia que tinha sido tomada por uma multidão de demônios enfurecidos”.

Arrancaram-lhe os dentes e a arrastaram

“Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente no rosto porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isto teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade.

Pediu para ser solta por um momento, sendo atendida, e saltou na fogueira.

No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida, ela saltou na fogueira.

Seu culto se difundiu pelas Dioceses no Oriente e no Ocidente

O gesto da mártir Apolônia e a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos, e o seu culto se difundiu pelas Dioceses no Oriente e no Ocidente.

Protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes

várias cidades europeias surgiram igrejas dedicadas a ela. Em Roma foi erguida uma igreja, hoje desaparecida, próxima de Santa Maria em Trasteve, Itália.

Sobre a sua vida não se teve outro registro, senão que seus devotos a elegeram, no decorrer dos tempos, como protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes.  A Igreja a canonizou e oficializou seu culto.

Santa Apolônia, rogai por nós!

Oração – Santa Apolônia, que por tua virgindade e martírio merecestes de Senhor ser instituída advogada  contra a dor de dentes e da boca, protegei também os Dentistas, Amém.

 Apolônia significa “consagrada a Apolo”, “em honra a Apolo, o deus grego do sol”, “filha do sol”.

Com Beata Ana Catarina Emmerick, virgem

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 09

1. Em Alexandria, no Egito, a comemoração de Santa Apolônia, virgem e mártir, que, depois de muitos e cruéis tormentos infligidos pelos perseguidores, recusando-se a proferir palavras sacrílegas, preferiu morrer queimada nas chamas a renegar a fé.(† c. 250)

2. Também em Alexandria, a paixão de vários santos mártires, que foram executados pelos arianos com diversos gêneros de morte, quando estavam na igreja a celebrar os santos mistérios.(† s. IV)

3. Em Lemellefa, na África Setentrional, na atual Argélia, a comemoração dos santos Primo e Donato, diáconos e mártires, que foram mortos pelos hereges na igreja, quando tentavam defender o altar. († c. 361)

4. Num monte próximo de Apameia, na Síria, São Marão, eremita, totalmente consagrado a uma rigorosa penitência e à vida interior. Junto do seu sepulcro foi edificado um célebre mosteiro, onde depois teve origem a comunidade cristã designada com o seu nome.(† c. 423)

5. No mosteiro de Llandaff, na Câmbria, atual País de Gales, São Telo, bispo e abade, cujas obras admiráveis celebram muitas igrejas, tanto no País de Gales como na Cornualha e na Armórica.(† 560)

6. Em Canosa, na Apúlia, região da Itália, São Sabino, bispo, que foi amigo de São Bento e enviado como legado da Sé Romana a Constantinopla, para defender a verdadeira fé contra a heresia monofisita.(† c. 566)

7. Em Hautmont, junto ao rio Sambre, no Hainaut, na atual França, o passamento de Santo Ansberto, que, depois de ter sido abade de Fontenelle, ocupou a sede episcopal de Rouen e foi exilado pelo príncipe Pepino. († c. 695)

8. Na Baviera, na atual Alemanha, a comemoração de Santo Altão, abade, natural da Irlanda, que construiu um mosteiro nos bosques desta região, mais tarde designado com o seu nome.(† s. VIII)

9. Em Nocera Umbra, na Úmbria, região da Itália, São Rainaldo, bispo, que foi monge camaldulense na abadia de Fonte Avellana e, exercendo depois o ministério episcopal, conservou firmemente os hábitos da vida monástica.(† 1222)

10. Em Dülmen, na Alemanha, a Beata Ana Catarina Emmerick, virgem da Ordem de Santo Agostinho.(† 1824)

11. Em Premiá de Mar, perto de Barcelona, na Espanha, São Miguel (Francisco Luís Febres Cordero), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que se dedicou ao ensino dos estudos literários durante quase quarenta anos em Cuenca, no Equador, e, trasladando-se depois para a Espanha, viveu na simplicidade de coração e na perfeita observância da Regra.(† 1910)

12. Em Arandas, região de Jalisco, no México, o Beato Luís Magaña Servin, pai de família e mártir.(† 1928)

13. Em Granada, na Espanha, o Beato Leopoldo de Alpandeire (Francisco Tomás Márquez Sánchez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que desempenhou durante muitos anos o ofício de esmoler.(† 1956)