São Rainério, Peregrino – 17 de Junho

São Rainério, Peregrino

De uma vida cheia de vaidades 

S. Rainério ou Raniero nasceu no séc. XII, em Pisa, Itália.

Levava vida cheia de vaidades e entregue aos prazeres tocando lira.

Um dia encontrou-se com um homem de Deus, o monge Alberto que o levou a repensar sua vida e mudá-la radicalmente.

A uma vida solitária e penitente

Recolheu-se então a uma vida solitária e penitente. Sem comer e vertendo lágrimas contínuas, acabou por ficar cego, mas obteve de Deus a graça da cura de sua cegueira.

Inspirado por Deus partiu para a Terra Santa como mercador alimentando-se duas vezes por semana e exercendo rudes trabalhos. Teve, então, a visão de que as joias que estavam em sua bolsa se transformavam em enxofre e ardiam em chamas. Uma voz explicou que a bolsa era seu corpo; o fogo e o enxofre a sua vida fútil.

Foi peregrino

Como peregrino, passou no deserto 40 dias, jejuando como o fez um dia Jesus e visitou os Lugares Santos.

De regresso a Pisa, ingressou no mosteiro de S. Guido, levando vida simples.

Entregou sua alma a Deus no ano de 1160.

Padroeiro da cidade e Pisa, Itália,

São Rainério, rogai por nós!

Com S. Bessário, Eremita, Séc. IV

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

17

1. Em Roma, junto à Via Salária Antiga “ad Septem Colúmbas”, os santos Blasto e Diógenes, mártires.(† data inc.)

2. Em Apolônia, na Macedônia, hoje Pojáni, na Albânia, os santos Isauro, Inocêncio, Félix, Hérmias, Peregrino e Basílio, mártires.(† data inc.)

3. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, os santos mártires Nicandro e Marciano, que, sendo soldados, recusaram ofertas e negaram-se firmemente a sacrificar aos deuses; por isso foram condenados à morte pelo governador Máximo, durante a perseguição do imperador Diocleciano.(† c. 297)

4. Em Besançon, na Gália Lionense, na atual França, Santo Antídio, bispo e mártir, que, segundo a tradição, recebeu a sentença da condenação à morte no tempo de Croco, rei dos Vândalos.(† c. 411)

5. Na Bitínia, território da atual Turquia, Santo Hipácio, hegúmeno do mosteiro dos Rufinianos, que, com uma vida austera e rigorosos jejuns, ensinou aos seus discípulos a perfeita obediência à observância monástica e aos leigos o verdadeiro temor de Deus.(† 446)

6. Na Bretanha Menor, atualmente território da França, Santo Herveu, eremita, que, segundo a tradição, sendo cego de nascença, cantava alegremente a felicidade do Paraíso.(† s. VI)

7. Em Orleães, na Gália, também na atual França, Santo Avito, abade.(† c. 530)

8. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Rainério, pobre e peregrino por Cristo.(† 1160)

9. Em Lorvão, localidade de Portugal, a Beata Teresa de Portugal, cuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho, juntamente com suas irmãs Sancha e Mafalda.(† 1250)

10. Em Veneza, hoje no Véneto, região da Itália, o Beato Pedro Gambacorta, fundador da Ordem dos Eremitas de São Jerônimo, que teve como primeiros religiosos alguns ladrões por ele convertidos.(† 1435)

11. Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o Beato Paulo Buráli, da Ordem dos Clérigos Regrantes Teatinos, bispo de Piacenza e depois bispo de Nápoles, que trabalhou com toda a sua diligência para restaurar a disciplina da Igreja e confirmar na fé o povo que lhe foi confiado.(† 1578)

12. Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Filipe Papon, presbítero de Autun e mártir, que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi condenado à prisão numa galera e, depois de ter dado a absolvição a um companheiro de prisão moribundo, também ele expirou.(† 1794)

13. Em Qua-Linh, localidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Pedro , mártir, que, sendo carpinteiro e sacristão, apesar de torturado com muitos e atrozes suplícios no tempo do imperador Tu Duc, permaneceu firme na profissão de fé e finalmente morreu na fogueira.(† 1862)

14. No mosteiro de Santa Maria do Deserto, em Casseneuil, perto de Toulouse, na França, o Beato José Maria Cassant (Pedro José Cassant), presbítero da Ordem Cisterciense da Antiga Observância (Trapista), especialmente egrégio pelo admirável exemplo de penitência, constância e paciência nos sofrimentos e na enfermidade.(† 1903)

11ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (2Cor 6,1-10)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, 1 como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, 2 pois ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. 3 Não damos a ninguém nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado. 4 Mas em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência, em tribulações, em necessidades, em angústias, 5 em açoites, em prisões, em tumultos, em fadigas, em insônias, em jejuns, 6 em castidade, em compreensão, em longanimidade, em bondade, no Espírito Santo, em amor sincero, 7 em palavras verdadeiras, no poder de Deus, em armas de justiça, ofensivas e defensivas, 8 em honra e desonra, em má ou boa fama; considerados sedutores, sendo, porém, verazes; 9 como desconhecidos, sendo porém, bem conhecidos; como moribundos, embora vivamos; como castigados mas não mortos; 10 como aflitos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo muitos; como quem nada possui, mas tendo tudo.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Responsório Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. 2a)

– O Senhor fez conhecer a salvação.

– O Senhor fez conhecer a salvação.

– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. 

– O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel 

– Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! 

 

Evangelho (Mt 5,38-42)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Vossa palavra é uma luz para os meus passos, e uma lâmpada luzente em meu caminho.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 38 “Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39 Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40 Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41 Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42 Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Ciro e Santa Julita – 16 de Junho

São Ciro e Santa Julita

São Ciro e Santa Julita, testemunhas de fé em Jesus

 

Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.

Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.

Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão!”. Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.

Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutalmente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.

Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.

Oração

Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio. Por sua intercessão, dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!

Reflexão

A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o Evangelho de Jesus: “Se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.

São Ciro e Santa Julita, rogai por nós!


Outros santos e santas celebrados em 16 de junho:

  • São João Francisco Régis, presbítero. († 1640)
  • Beato Aniceto Koplin e companheiros, mártires. († 1941)

Beata Albertina Berkenbrock, Mártir – 15 de Junho

Beata Albertina Berkenbrock, Mártir

Menina que ousou ser santa

“Foi uma menina que ousou ser Santa.” Foi com essas palavras que Dom Jacinto Bergmann, Bispo da diocese de Tubarão – Santa Catarina -, referiu-se a ela na cerimônia de sua beatificação.

Nasceu dia 11 de abril de 1919, no povoado de São Luís, município de Imaruí no Estado de Santa Catarina, Brasil.

Pais agricultores fervorosos

Filha de um casal de agricultores – Henrique Berkenbrock e Josefa Boeing – fervorosos católicos oriundos de famílias alemães, com eles ela aprendeu as verdades da fé, a rezar, a frequentar a igreja e a respeitar os mandamentos de Deus. Cultivou especial devoção a Virgem Maria e a São Luiz Gonzaga. Recitava diariamente o rosário com a família. Preparou-se com alegria para a Primeira Eucaristia que recebeu no dia 16 de agosto de 1928.

Foi neste ambiente simples, belo e cristão de sua família que Albertina cresceu. Ajudava os pais nos trabalhos da roça e em casa. Era dócil, obediente, incansável, e paciente.

De manifesta caridade

Sua caridade era grande. Gostava de acompanhar as meninas mais pobres, de jogar com elas e com elas dividir o pão que trazia de casa para comer no intervalo das aulas. Teve especial caridade com os filhos do seu assassino, que trabalhava na casa do seu pai. Muitas vezes Albertina deu de comer a ele e aos filhos pequenos, com os quais se entretinha alegremente. Albertina, apesar de seus 12 anos, aparentava mais idade e tinha um corpo já bastante desenvolvido. Era alta e forte, acostumada ao sol e aos trabalhos da roça. Tinha cabelos louros tendendo ao castanho, olhos verde-escuros. Era uma bonita moça.

O dia fatídico

Tudo corria normalmente até que chegou o dia 15 de junho de 1931.

Perdera-se um boi pelos pastos. Albertina saiu a procura a pedido dos pais. De longe, Maneco Palhoça – ou Indalício Cipriano Martins, que planeja conquistar a menina para seus intentos eróticos, a avistou.

A procura de um boi, o martírio

Albertina procurava o boi fugitivo. De repente viu ao longe alguns chifres e correu naquela direção. Para sua surpresa, porém, encontrou perto deles Maneco carregando feijão na carroça. À pergunta de Albertina pelo boi desaparecido, o homem lhe deu uma pista falsa para encaminhá-la ao lugar onde poderia satisfazer seus desejos sem chamar atenção.

Albertina seguiu a indicação de Maneco e embrenhou-se pela mata. Repentinamente deu de cara com Maneco. Ficou petrificada. Sozinha, no mato, com aquele homem na frente! Ainda naquela manhã ela levara comida a seus filhos, como fazia sempre. Havia certa familiaridade entre Albertina e Maneco: ela o chamava de “Maneco preto”, como todo mundo, sem que ele se ofendesse.

Com um canivete a degolou

Maneco lhe propôs seus intentos. Albertina, decidida, não aceitou. Começou então, a tentativa do assassino de se apossar de Albertina, mas ela não se deixou subjugar. A menina é forte. Aos pontapés se defendeu, derrubou o assassino. A luta foi longa e terrível. Ela não cedeu. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vingou-se, agarrou-a pelos cabelos e afundou o canivete no pescoço e a degolou. Seu corpo ficou manchado de sangue… Sua pureza e virgindade, porém, ficaram intactas.

Aos 12 anos de idade, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez heroicamente como verdadeira mártir. O martírio e a consequente fama de santidade espalharam-se rapidamente.

Beatificada em Tubarão

A cerimônia de beatificação de Albertina foi realizada em Tubarão – Santa Catarina . Contou com a presença do bispo local, Dom Jacinto Bergman; presidiu a cerimônia o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. Estavam presentes cerca de 20 mil pessoas, na praça da Catedral de Tubarão, além de dezenas de bispos e sacerdotes.

Após a leitura da biografia e a solicitação de beatificação, feita por Dom Jacinto Bergman, o cardeal Saraiva Martins leu o decreto de Bento XVI, que inscrevia oficialmente Albertina no catálogo dos bem-aventurados.

Albertina está viva mais do que nunca. Primeiro porque vive em Deus, imersa na paz e na felicidade sem fim. Depois porque vive no coração de seus parentes, amigos e devotos.

Santa Albertina, rogai por nós!

Oração – Concedei-nos que, por seu testemunho, nos tornemos fortes na fé, no amor e na esperança, vivamos fielmente os compromissos do nosso Batismo. Amém.

Com Santo Amós, profeta, que era pastor de gado e cultivador de sicômoros quando o Senhor o enviou aos filhos de Israel

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

15

1. A comemoração de Santo Amós, profeta, que era pastor de gado e cultivador de sicômoros quando o Senhor o enviou aos filhos de Israel, para proclamar a sua justiça e santidade divinas contra as prevaricações do seu povo.

2. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, Santo Hesíquio, que era soldado quando foi preso juntamente com São Júlio, e depois dele, sob o domínio do governador Máximo, recebeu a coroa do martírio.(† c. 302)

3. Na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São Vito, mártir.(† data inc.)

4. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Abraão, monge, que, oriundo do litoral do rio Eufrates, se pôs a caminho do Egito para visitar os eremitas, mas, preso pelos pagãos, permaneceu cinco anos no cárcere; depois, partindo para a Gália, estabeleceu-se na região do Auvergne e recolheu-se no mosteiro de São Círico, onde morreu com avançada idade.(† c. 480)

5. Em Crespin, no Hainaut, hoje na França, São Landelino, abade, que, convertido pelo bispo Santo Autberto do banditismo à prática da virtude, fundou o mosteiro de Lobbes, dirigindo-se depois para Crespin, de onde partiu deste mundo.(† c. 686)

6. Em Séez, na Nêustria, França, São Lotário, bispo, que, renunciando ao ministério episcopal, segundo a tradição quis morrer na solidão.(† 756)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santa Benilde, mártir, que, de idade já avançada, morreu durante a perseguição dos Mouros.(† 853)

8. Em Montjoux, no território de Valais, São Bernardo de Menthon, presbítero, que foi cónego e arcediago de Aosta, mas durante muitos anos habitou nos cimos dos Alpes, onde construiu um memorável cenóbio e edificou também hospedarias para os peregrinos em dois montes que ainda hoje são conhecidos pelo seu nome.(† 1081)

9. Em Ratzeburg, no Holstein, atual estado da Alemanha, Santo Isfrido, bispo, que, vivendo segundo a observância dos Cônegos Premonstratenses, se dedicou à evangelização dos Vendos.(† 1204)

10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Scryven, mártir, monge da Cartuxa desta cidade, que, no reinado de Henrique VIII, permaneceu na fé da Igreja e, por isso, consumido pela fome no cárcere, recebeu a coroa do martírio.(† 1537)

11. Em York, também na Inglaterra, os beatos mártires Pedro Snow, presbítero, e Rodolfo Grimston, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte: o primeiro porque era sacerdote, o outro porque tentou livrá-lo da captura, ambos sofreram o suplício do patíbulo.(† 1598)

12. Em Pibrac, no território de Toulouse, na França, Santa Germana, virgem, que, nascida de pais desconhecidos e suportando desde a infância uma vida servil e penosas enfermidades, aceitou todo o género de tribulações com fortaleza de alma e rosto alegre, até que, aos vinte e dois anos de idade, descansou em paz.(† 1601)

13. Em Bérgamo, Itália, Beato Luís Maria Palázzolo, presbítero, fundou a Congregação das Irmãs Pobrezinhas e dos Irmãos da Sagrada Família.(† 1886)

14. Em Qianshengzhuang, perto da cidade de Liushuitao, no Hebei, província da China, Santa Bárbara Cui Lianzhi, mártir, que, depois de ter sido assassinado o seu filho, ao fugir de noite para salvar a vida, foi presa pelos inimigos dos cristãos e crudelissimamente torturada até à morte.(† 1900)

15. Em São Luís, cidade do estado de Santa Catarina, no Brasil, a Beata Albertina Berkenbrock, virgem e mártir que aos doze anos foi assassinada por defender heroicamente a sua castidade.(† 1931)

16. Em Mong Ping, na Birmânia, no atual Myanmar, o Beato Clemente Vismara, presbítero missionário.(† 1988)

Santíssima Trindade – Solenidade | Domingo

Primeira Leitura (Pr 8,22-31)

Leitura do Livro dos Provérbios

Assim fala a Sabedoria de Deus: 22 “O Senhor me possuiu como primícia de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; 23 desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. 24 Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, 25 antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada. 26 Ele ainda não havia feito as terras e os campos, nem os primeiros vestígios de terra do mundo. 27 Quando preparava os céus, ali estava eu, quando traçava a abóbada sobre o abismo, 28 quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, 29 quando fixava ao mar os seus limites – de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas – e lançava os fundamentos da terra, 30 eu estava ao seu lado como mestre-de-obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, 31 brincando na superfície da terra, e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Responsório Sl 8,4-5.6-7.8-9 (R. 2a)

– Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

– Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

– Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” 

– Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes. 

– as ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas. 

 

Evangelho (Jo 16,12-15)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 12 “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

10ª Semana do Tempo Comum | Sábado

Primeira Leitura (2Cor 5,14-21)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, 14 o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15 De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16 Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17 Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18 E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19 Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20 Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21 Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Responsório Sl 102(103),1-2.3-4.8-9.11-12 (R. 8a)

– O Senhor é indulgente, é favorável.

– O Senhor é indulgente, é favorável.

– Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! 

– Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão. 

– O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. 

– Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.

 

Evangelho (Mt 5,33-37)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Inclinai meu coração às vossas advertências, e dai-me vossa lei como um presente vantajoso!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33 “Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34 Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36 Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37 Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santo Eliseu, Profeta – 14 de Junho

Santo Eliseu, Profeta

Discípulo perfeito de Elias

Era o discípulo perfeito do Profeta Elias, do qual possuiu, conforme narra a Escritura, o duplo espírito. Ambos, mestre e discípulo, considerados fundadores da Ordem do Carmo. Antes do desaparecimento de Elias, num turbilhão de fogo, Eliseu pediu-lhe: “Dá-me uma porção dobrada do teu espírito”. E o pedido foi ouvido. Eliseu foi sepultado perto de Samaria.

Viveu no meio dos filhos dos profetas e, em nome do Senhor, interveio muitas vezes nos  acontecimentos.

Profetizou para 4 reis de Israel

Sua atividade profética foi exercida em Israel durante os reinados de Ocozias, Jorão, Jeú e Joacaz. Ele era filho de Safat e vivia em Abel-Meolá, onde Elias o encontrou e o ungiu conforme o Senhor ordenara. Então, ele passou a acompanhar Elias até quando este foi arrebatado ao céu.

Eliseu exerceu sua atividade durante mais de sessenta anos. Assim, ele acompanhou de perto a sucessão de vários reis e presenciou muitas guerras, invasões e fomes que assolaram Israel. O rei Jeú foi ungido por Eliseu, o qual o apoiou em sua determinação de acabar com o culto pagão ao deus Baal.

Profeta querido e amado do povo

Ao longo dos tempos, foram surgindo muitas histórias, lendas e fatos admiráveis em torno da figura de Eliseu, as quais demonstram o quanto ele foi um profeta querido entre o povo. Mais ainda, demonstram o quão grande era sua determinação em servir a Deus e levar o povo a também servir ao Senhor. Ele, desde quando começou a acompanhar Elias, foi um homem cheio de fé e confiança em Javé, a quem dedicou todo o amor com total e absoluta entrega.

Na época em que Joás era o rei de Israel, Eliseu adoeceu e morreu já em idade avançada. Antes de sua morte, Joás foi visitá-lo e lamentou que grande perda seria para Israel a morte do profeta.

Santo Eliseu, rogai por nós!

Oração –  Ó Deus onipotente e Glorioso, que pelas vidas e exemplos de Santo Elias e de Santo Eliseu, nos mostrastes o poder da verdadeira fé e da oração, dai-nos também a nós sermos sempre firmes na fé em Cristo Jesus. Amém

Eliseu significa “meu Deus é salvação” em hebraico.

Com Beata Francisca de Paula de Jesus (“Nhá Chica”), filha de escravos, órfã aos dez anos.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

14

1. Em Samaria ou Sebaste, na Palestina, hoje Sivas, na Turquia, a comemoração de Santo Eliseu, discípulo de Elias, que foi profeta em Israel no tempo do rei Jorão até aos dias de Joás. Embora não tenha deixado oráculos escritos, pelos milagres que fez em favor dos estrangeiros anunciou a salvação que havia de vir para todos os homens.

2. Em Aquileia, na Venécia, hoje no Friúli, região da Itália, São Proto, mártir.(† data inc.)

3. Em Soissons, na Gália Bélgica, atualmente na França, os santos Valério e Rufino, mártires.(† s. IV)

4. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, São Fortunato, bispo.(† s. IV)

5. Em Vienne, na Borgonha, hoje na França, Santo Etério, bispo.(† s. VII)

6. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Metódio, bispo, que, sendo monge, se dirigiu a Roma para defender o culto das sagradas imagens junto do papa Pascoal I e, ordenado bispo, celebrou solenemente o triunfo da verdadeira fé.(† 847)

7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Anastásio, presbítero, Félix, monge, e Digna, virgem, que morreram no mesmo dia e do mesmo modo: Anastásio, porque professou a fé cristã, perante os cônsules mouros, foi imediatamente passado à espada; com ele, pereceu também Félix, originário da Getúlia, na África Setentrional, que seguia a fé católica e a vida monástica nas Astúrias; Digna, ainda muito jovem, que repreendeu veementemente o juiz pela morte dos dois mártires, imediatamente foi degolada.(† 853)

8. Em Beapendi, cidade do estado de Minas Gerais, no Brasil, a Beata Francisca de Paula de Jesus (“Nhá Chica”), filha e neta de escravos, que, tendo ficado órfã aos dez anos, dedicou toda a sua humilde vida à oração e ao serviço dos mais necessitados.(† 1895)

Santo Antônio de Pádua, Presbítero, Doutor da Igreja – 13 de Junho

Santo Antônio de Pádua, Presbítero, Doutor da Igreja

Fernando era seu nome

Nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.

Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cônego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canônico, Ciências, Filosofia e Teologia.

Com uma memória fora do comum

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.

Uma tempestade revela sua vocação

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.

Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.

Pregador na Itália e na França contra heresias

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objetivo de lutar contra os Albinjenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.

Presente na canonização de São Francisco

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta atividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contatos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.
Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela.

Canonizado um ano após a morte

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este ato foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou “Arca do Testamento”.

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: “Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra da Espanha, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.”.

Uma vida mítica, lendária e santa

Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.

Santo Antonio de Pádua, rogai por nós!

Oração – Eu vos suplico tomar sob vossa proteção valiosa minhas ocupações, empreendimentos e toda a minha vida. Amém.

Antônio: Significa ‘valioso’, ‘de valor inestimável’, ‘digno de apreço’. Nome do latim Antonius, origina-se do grego Antónios

Com Santo Eulógio, Bispo, célebre pela sua doutrina, a quem o Papa São Gregório Magno escreveu várias cartas, escrevendo sobre ele: «Não está longe de mim quem está unido a mim».

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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2. Na Via Ardeatina, a sete milhas de Roma, Santa Felícula, martir.(† c. s. IV)

3. Em Alexandria, no Egito, o Beato Aquileu, bispo, insigne na erudição, na fé, na vida e virtudes.(† 312)

4. Em Nicósia, na ilha de Chipre, São Trifílio, bispo, que defendeu vigorosamente a verdadeira fé nicena e, como escreve São Jerônimo, foi o orador mais eloquente do seu tempo e admirável comentador do “Cântico dos Cânticos”.(† 370)

5. Nos Abruzos, região da Itália, São Ceteu ou Peregrino, bispo de Amiterno, que, no tempo em que os Lombardos invadiram a região, acusado falsamente de sublevar a cidade, foi por eles condenado à morte e afogado no rio.(† c. 600)

6. Em Alexandria, no Egito, Santo Eulógio, bispo, célebre pela sua doutrina, a quem o papa São Gregório Magno escreveu várias cartas, escrevendo sobre ele: «Não está longe de mim quem está unido a mim».(† c. 607)

7. Em Limoges, na Aquitânia, atualmente na França, São Salmódio, eremita.(† s. VII)

8. No território de Lião, na Gália, também na atual França, São Ramberto, mártir, que, sendo de ilustre família e dotado de nobres virtudes, foi tão odiado por Ebroíno, chefe do palácio real, que este o enviou para o desterro e finalmente o mandou matar com um golpe de lança.(† 680)

9. No vale de Larboust, nos montes Pireneus, França, Santo Aventino, eremita e mártir, que, segundo a tradição, foi morto pelos Mouros.(† s. VIII)

10. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Fândila, presbítero e monge, que, durante a perseguição dos Mouros, no tempo do rei Moamed I, foi decapitado em ódio à fé cristã.(† 853)

11. No mosteiro de Claraval, na Borgonha, região da França, o Beato Gerardo, monge, irmão de São Bernardo, que, apesar da escassa cultura, tinha uma grande inteligência e discernimento espiritual.(† 1138)

12. Em Hué, no Anam, hoje no Vietnam, os santos Agostinho Phan Viet Huy e Nicolau Bui Viet Thê, mártires, que, depois de terem pisado a cruz, constrangidos pelo terror, quando recuperaram a consciência, desejosos de expiar a sua culpa, pediram imediatamente ao imperador Minh Mang que fossem novamente julgados como cristãos e, por isso, esquartejados vivos num barco, alcançaram as alegrias celestes.(† 1839)

13. Em Naumowicze, cidade próxima de Grodno, na Polônia, a Beata Maria Ana Biernacka, mãe de família e mártir, que, no regime de ocupação militar da sua pátria, durante a guerra, se ofereceu aos soldados para substituir sua nora que estava grávida e, imediatamente fuzilada, recebeu a palma gloriosa do martírio.(† 1943)

Santo Antônio de Pádua, presbítero e doutor da Igreja, Memória | Sexta-feira

Primeira Leitura (2Cor 4,7-15)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, 7 trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. 8 Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; 9 perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; 10 por toda parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. 11 De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. 12 Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. 13 Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, 14 certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15 E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Responsório Sl 115(116B),10-11.15-16.17-18 (R. 17a)

– Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

– Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Guardei a minha fé, mesmo dizendo: “É demais o sofrimento em minha vida!” Confiei, quando dizia na aflição: “Todo homem é mentiroso! Todo homem!” 

– É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! 

– Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. 

 

Evangelho (Mt 5,27-32)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Como astros no mundo brilheis, pregando a Palavra da vida!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27 “Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28 Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29 Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30 Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31 Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32 Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santo Onofre, Ermitão – 12 de Junho

Santo Onofre, Ermitão

Eremita no Egito

Foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas a alguns eremitas na região de Tebaida, esse abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado a vivê-la.

Idoso vestido com peles

Pafúncio perambulou no deserto durante 21 dias, quando, totalmente exausto e sem forças, caiu ao chão. Nesse instante, viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pelos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.

Os eremitas eram vistos apenas pelos anjos

Era comum os eremitas serem encontrados com tal aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final, ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.

No primeiro instante, Pafúncio pôs-se a correr, assustado, com aquela figura. Porém, minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.

Vivendo como São João Batista

O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e explicou-lhe a sua verdadeira história. Era monge em um mosteiro, mas sentira-se chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita, a exemplo de são João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.

Falou sobre a fome e a sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à tal gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.

Recebeu a Eucaristia de um anjo

Pafúncio falou a ele sobre seu desejo de tornar-se um eremita. Mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir-lhe a morte. Depois, deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a Eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Retornando à cidade, escreveu a história de Santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção a este Santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de Santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.

Santo Onofre, rogai por nós!

Oração – Santo Onofre, que conseguistes ajudas materiais para muitas pessoas, ajudai-me a ser forte nas tentações e resignado nas dificuldades. Amém

Onofre: Significa “força da paz”, “pacificador”, “suporte da paz”. Tem origem no germânico Hunifrid com influência do grego Onouphrios

Com São Leão III, Papa, que impôs a coroa do Império Romano a Carlos Magno, rei dos Francos, e defendeu com grande ardor a verdadeira fé sobre a dignidade divina do Filho de Deus.

Martirológio – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

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1. Em Lórium, antiga cidade da Etrúria, na Via Aurélia, a doze milhas de Roma, São Basilides, mártir.(† data inc.)

2. No Egito, Santo Onofre, anacoreta, que passou sessenta anos de vida religiosa na amplidão do deserto.(† 400)

3. Em Roma, junto de São Pedro, São Leão III, papa, que impôs a coroa do Império Romano a Carlos Magno, rei dos Francos, e defendeu com grande ardor a verdadeira fé sobre a dignidade divina do Filho de Deus.(† 816)

4. Em Utrecht, no território de Gueldres, na Lotaríngia, hoje na Holanda, Santo Odolfo, presbítero, que evangelizou os Frisões.(† c. 865)

5. Na Suécia, Santo Esquilo, bispo e mártir, natural da Inglaterra, que, ordenado bispo por São Sigfredo, seu mestre, se dedicou com intensa actividade na província de Södermanland para converter os pagãos a Cristo, pelos quais morreu lapidado.(† c. 1080)

6. Em Cortona, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Guido, presbítero, discípulo de São Francisco, que passou a vida em jejuns, pobreza e humildade.(† c. 1245)

7. Junto de Ocre, nos Abruzos, também região da Itália, o Beato Plácido, abade, que, depois de ter vivido como eremita numa gruta, reuniu os seus discípulos no mosteiro do Espírito Santo.(† 1248)

8. Em Città di Castello, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Flórida (Lucrécia Helena Cévoli), virgem da Ordem das Clarissas, que, apesar das graves enfermidades corporais, sempre desempenhou os ofícios que lhe foram confiados com grande diligência e alegria.(† 1767)

9. Em Verona, no Véneto, também região da Itália, São Gaspar Bertóni, presbítero, que fundou a Congregação das Santas Chagas de Cristo, cujos membros eram missionários ao serviço dos bispos.(† 1843)

10. Em Capranica, no território de Viterbo, próximo de Roma, o Beato Lourenço Maria de São Francisco de Xavier (Lourenço Maria Sálvi), presbítero da Congregação da Paixão, que difundiu a devoção ao Menino Jesus.(† 1856)

11. Em Riobamba, no Equador, a Beata Mercedes Maria de Jesus (Mercedes Molina), virgem, que instituiu uma comunidade religiosa com a função de acolher e formar as jovens órfãs e pobres e libertar as mulheres da prostituição, fortalecendo-as na vida nova da graça.(† 1883)

12. Em Ragusa, na Sicília, Itália, a Beata Maria Cândida da Eucaristia (Maria Barba), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que cumpriu com suprema fidelidade a observância da vida consagrada e suas regras e trabalhou intensamente para a edificação de novos mosteiros.(† 1949)