6ª Semana do Tempo Comum | Quarta-feira

Primeira Leitura (Gn 8,6-13.20-22)

Leitura do Livro do Gênesis

Passados quarenta dias, Noé abriu a janela, que tinha feito na arca, e soltou um corvo, 7 que ficou revoando, até que secassem as águas sobre a terra. 8 Soltou, também, uma pomba para ver se as águas tinham baixado sobre a face da terra. 9 Mas a pomba, não achando onde pousar, voltou para junto dele na arca; porque as águas ainda cobriam a superfície de toda a terra. Noé estendeu a mão para fora, apanhou a pomba e recolheu-a na arca. 10 Esperou, então, mais sete dias e soltou de novo a pomba. 11 Pela tardinha, ela voltou, e eis que trazia no bico um ramo de oliveira com as folhas verdes. Assim, Noé compreendeu que as águas tinham cessado de cobrir a terra. 12 Esperou ainda sete dias, e soltou a pomba, que não voltou mais. 13 Foi no ano seiscentos e um da vida de Noé, no primeiro dia do primeiro mês, que as águas se retiraram da terra. Noé abriu o teto da arca, olhou e viu que toda a superfície da terra estava seca. 14 Então Noé construiu um altar ao Senhor e, tomando animais e aves de todas as espécies puras, ofereceu holocaustos sobre o altar. 20 O Senhor aspirou o agradável odor e disse consigo mesmo: “Nunca mais tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, pois as inclinações do seu coração são más desde a juventude. Não tornarei, também, a ferir todos os seres vivos, como fiz. 22 Enquanto a terra durar, plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite, jamais hão de acabar”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 115(116B),12-13.14-15.18-19 (R. 17a)

— Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

— Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. 

— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião! 

Evangelho (Mc 8,22-26)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 22 Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. 23 Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, colocou as mãos sobre ele, e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?” 24 O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. 25 Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado, e enxergava todas as coisas com nitidez. 26 Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: “Não entres no povoado!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

6ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (Gn 6,5-8;7,1-5.10)

Leitura do Livro do Gênesis

O Senhor viu que havia crescido a maldade do homem na terra, e como os projetos do seu coração tendiam sempre para o mal. 6 Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem na terra e ficou com o coração muito magoado, 7 e disse: “Vou exterminar da face da terra o homem que criei; e com ele, os animais, os répteis e até as aves do céu, pois estou arrependido de os ter feito!” 8 Mas Noé encontrou graça aos olhos do Senhor. 7,1 O Senhor disse a Noé: “Entra na arca com toda a tua família, pois tu és o único homem justo que vejo no meio desta geração. 2 De todos os animais puros toma sete casais, machos e fêmeas, e dos animais impuros, um casal, macho e fêmea. 3 Também das aves do céu tomarás sete casais, machos e fêmeas, para que suas espécies se conservem vivas sobre a face da terra. 4 Pois, dentro de sete dias, farei chover sobre a terra, quarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da superfície da terra todos os seres vivos que fiz”. 5 Noé fez tudo o que o Senhor lhe havia ordenado. 10 E, passados os sete dias, caíram sobre a terra as águas do dilúvio.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 28(29),1a e 2.3ac-4.3b e 9b-10 (R. 11b)

— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

— Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai-o com santo ornamento! 

— Eis a voz do Senhor sobre as águas, sua voz sobre as águas imensas! Eis a voz do Senhor com poder! Eis a voz do Senhor majestosa.

— Sua voz no trovão reboando! No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”. É o Senhor que domina os dilúvios, o Senhor reinará para sempre! 

Evangelho (Mc 8,14-21)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14 os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15 Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16 Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17 Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18 Tendo olhos, vós não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19 de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. 20 Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete.” 21 Jesus disse: “E vós ainda não compreendeis?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Beato Fra Angélico, Presbítero, pintor – 18 de Fevereiro

Beato Fra Angélico, Presbítero, pintor

Crescido na oração, estudo e austeridade

João de Fiesole, nascido  Guido de Pietro, nasceu em 1387, na cidade de Mugelo, na Toscana, Itália. Entrou, com seu irmão, Bento, para o convento de Fiesole. Oração, estudo e austeridade aperfeiçoaram o espírito e o pincel do Frei Giovanni, levando-o a traduzir em imagens, repletas de humanidade e misticismo, os frutos da sua oração. Crucifixos, imagens de Nossa Senhora, Anunciações, vibrantes luzes diáfanas e retábulos de altares foram expressões de uma alma que, na simplicidade evangélica, mediante um trabalho disciplinado de oficina, soube viver com o coração no céu. Narra-se que ele pintava de joelhos e jamais iniciava suas obras sem rezar, comovendo-se quando reproduzia Cristo na cruz.

Não retocava suas pinturas

A doçura, a graça e a beatitude das figuras, nascidas do “impulso” do seu pincel, revelavam uma  alma de muita oração. A propósito, Vasari escrevia que ele “tinha o costume de não retocar as pinturas […] achando que esta era a vontade de Deus”.

Este frade-pintor foi um dom magnífico feito por Deus para a Ordem, pois deu também um imenso auxílio financeiro aos co-irmãos, porque, obedecendo ao voto de pobreza, destinou à Ordem todos os seus ganhos como artista, que eram tão expressivos quanto a sua genialidade.

Contínua elevação da alma a Deus

A santa austeridade, os estudos profundos, a perene elevação da alma a Deus, mediante as orações contemplativas, apuraram o seu espírito e lhe abriram horizontes ocultos.

Com este preparo e com seus mágicos pincéis, pode proporcionar a todos o fruto da própria contemplação, representando o mais sagrado dos poemas, a divina redenção humana pela Paixão de Jesus Cristo.

Soube viver com o coração no Céu

As suas pinturas são uma oração que ressoa através dos séculos. Esta alma de uma simplicidade evangélica, soube viver com o coração no céu,  consagrando-se num incessante trabalho. nunca executou uma obra, sem antes rezar uma oração.

Entre 1425 e 1438, viveu retirado, onde retomou o trabalho pintando os frescos de quase todos os altares da igreja do convento de Fiesole. Depois foi a vez do convento de São Marcos, em Florença, onde deixou suas obras impressas nos corredores, celas, bibliotecas, claustros, ao longo de seis anos.

Trabalhou para dois Papas

A partir de 1445 foi para Roma, onde trabalhou para dois papas: Eugênio IV e Nicolau V. Este último, tentou consagrá-lo Bispo de Florença, mas ele recusou com firmeza, indicando outro irmão dominicano.

Regressou  ao convento de Fiesole, cinco anos depois, no qual foi eleito o Diretor Geral. Alí trabalhou com seu irmão Bento, que o nomeou inicialmente como seu secretário e depois conseguiu que fosse eleito seu sucessor, em 1452.

Frei João de Fiesole, voltou para Roma, onde morreu no dia 18 de fevereiro de 1455.

Beato Fra Angélico, rogai por nós!

Oração – A pessoa pura é toda alma, toda transparente de luz , suas virgens reluzentes, como dotadas de um fulgor vindo de dentro para fora e que ilumina todo o seu ser. Amem

Com Santo Angilberto, Abade e Confessor. Ou Engelberto, era filho de importante senhor da corte do Rei Pepino. Educado no palácio real, foi secretário de Carlos Magno.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

Fev 18

Memória de São Teotônio, que fez por duas vezes a peregrinação a Jerusalém e, recusando a custódia do Santo Sepulcro, regressou à pátria, onde fundou, com onze religiosos, a Congregação dos Cônegos Regrantes da Santa Cruz, em Coimbra, cidade de Portugal.(† c. 1162)

2. Em Beth Lapat, no reino dos Persas, hoje Gundeshapur, no Irã, a paixão dos santos mártires Sadot, bispo de Selêucia, e cento e vinte e oito companheiros, mártires, – presbíteros, clérigos e sagradas virgens – que, por se recusarem a adorar o sol, foram metidos no cárcere e, depois de padecerem durante longo tempo cruéis suplícios, finalmente, por sentença do rei, foram assassinados.(† 342)

3. Em Toledo, na Hispânia, Santo Eládio, que, depois de ter exercido cargos administrativos na corte régia e no governo, foi abade de Agali e, finalmente, elevado ao episcopado de Toledo, deu testemunho da sua eminente caridade.(† 632)

4. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Tarásio, bispo, insigne pela sua erudição e piedade, que abriu o Concílio de Niceia II, no qual os Padres defenderam o culto das sagradas imagens.(† 806)

5. No mosteiro de Cêntula, Amiens, Gália, França, Santo Angilberto, abade, que, deixando os cargos palacianos e militares, com o assentimento de sua esposa Berta, que também vestiu o véu sagrado, abraçou a vida monástica e governou com êxito o cenóbio de Cêntula.(† 814)

6. Em Roma, o Beato João de Fiésole ou Fra Angélico, presbítero da Ordem dos Pregadores, que, sempre animado pelo amor de Cristo, exprimiu nas pinturas o que contemplava interiormente, para elevar a mente dos homens às realidades celestes.(† 1455)

7. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Harrington, presbítero e mártir, oriundo do condado de York, que, no reinado de Isabel I, por ter aceite e exercido o sacerdócio na Inglaterra, foi condenado à morte, alcançando na praça de Tyburn a coroa do martírio.(† 1594)

8. Também em Londres, o Beato João Pibush, presbítero e mártir, que, tendo sido encerrado no cárcere várias vezes e durante muito tempo, no mesmo reinado de Isabel I foi condenado à morte por causa do sacerdócio, morrendo enforcado e esquartejado em Southwark.(† 1601)

9. Em Ou-Tchan-Fu, no Hubei, província da China, São Francisco Régis Clet, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que anunciou o Evangelho no meio de extremas adversidades durante trinta anos, mas, denunciado por um apóstata, depois de um cruel cativeiro, morreu estrangulado pelo nome de Cristo.(† 1820)

10. Na cidade de Guizhou, também na China, os santos mártires João Pedro Néel, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, que, acusado de pregar a fé, foi arrastado a grande velocidade preso à cauda dum cavalo; depois, submetido a todo o gênero de zombarias e suplícios, finalmente morreu decapitado. Com ele sofreram o suplício também os santos mártires Martinho Wu Xuesheng, catequista, João Zhang Tianshen, neófito, e João Chen Xianheng.(† 1862)

11. Em Bérgamo, na Itália, Santa Gertrudes (Catarina Comensóli), virgem, que fundou uma Congregação de religiosas para a adoração do Santíssimo Sacramento e a formação da juventude.(† 1903)

12. Em Rosica, na Polônia, o Beato Jorge Kaszyra, presbítero da Congregação dos Clérigos Marianos e mártir, que, durante a guerra, lançado às chamas pelos perseguidores da fé, morreu por Cristo Senhor. († 1943)

1ª Semana da Quaresma | Sábado

Primeira Leitura (Dt 26,16-19)

Leitura do Livro do Deuteronômio

Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse: 16 “Hoje, o Senhor teu Deus te manda cumprir esses preceitos e decretos. Guarda-os e observa-os com todo o teu coração e com toda a tua alma. 17 Tu escolheste hoje o Senhor para ser o teu Deus, para seguires os seus caminhos, e guardares seus preceitos, mandamentos e decretos, e para obedeceres à sua voz. 18 E o Senhor te escolheu, hoje, para que sejas para ele um povo particular, como te prometeu, a fim de observares todos os seus mandamentos. 19 Assim ele te fará ilustre entre todas as nações que criou, e te tornará superior em honra e glória, a fim de que sejas o povo santo do Senhor teu Deus, como ele disse”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 118(119),1-2.4-5.7-8 (R. 1b)

— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!

 Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!

— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! 

— Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados.Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! 

— Quero louvar-vos com sincero coração, pois aprendi as vossas justas decisões. Quero guardar vossa vontade e vossa lei; Senhor, não me deixeis desamparado! 

Evangelho (Mt 5,43-48)

— Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!

— Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43 “Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44 Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45 Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46 Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47 E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48 Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Sete Santos Fundadores da Ordem dos Servitas. – 17 de Fevereiro

Sete Santos Fundadores da Ordem dos Servitas.

De poetas nobres  e ricos a santos

Alexandre Falconieri, São Bonfílio Monaldii, São Bonaiuto Manetti, São Manetti del Ántella, Santo Amadio Amidei, São Sostenio de Sosteni e São Ugoccio Ugoccioni, pertenciam a um grupo de poetas da região e costumavam fazer versos (laudes) diante de uma imagem e em 15 de agosto de 1233 tiveram uma experiência sensacional.

Nossa Senhora mostrou sua dor a eles

Nesse dia a imagem de Nossa Senhora mexeu-se e apareceu-lhes toda dolorosa por causa das lutas fratricidas de Florença. A cidade estava dividida em duas famílias beligerantes: os Guelfos e os Gibelinos.

Fundaram a Companhia de Nossa senhora das Dores

Os sete jovens resolveram fazer alguma coisa pela paz: constituíram a Companhia de Nossa Senhora das Dores. Eram nobres e ricos e retiraram-se para a solidão do Monte Senário para se dedicarem à penitência e à oração.

Eis que chegam os servos de Maria

Um dia enquanto desciam à cidade para uma interferência pacificadora, um menino disse à sua mãe: “Eis que chegam os servos de Maria”. O nome calhou certinho. Na verdade eles haviam escolhido Maria para honrá-la durante a vida toda.

Era a origem dos Servitas

Muitas vezes antes de entrarem na cidade, ao descerem do monte que haviam escolhido, paravam numa capelinha dedicada à Anunciação para rezarem. Mais tarde foi construído no lugar um grande santuário e os nobres fundadores dos Servitas estabeleceram-se nele.

Canonizados por Leão XIII

Eles irradiaram a devoção à Anunciação de Nossa Senhora que se tornou a Padroeira de Florença. A data de 25 de março, festa da Anunciação, tinha sido escolhida, em Florença, desde o século X como o início do calendário civil. O uso perdurou até o ano de 1749. Lembrados individualmente pelo Martirológio Romano, estes santos, os Sete Fundadores, têm uma festa coletiva desde 1888, ano em que foram solenemente canonizados por Leão XIII.

Sete Santos Fundadores, rogai por nós!

Oração – Inspirai-nos, ó Deus, a profunda piedade dos Fundadores dos Servitas, que se distinguiram pela devoção à Virgem Maria e a vós conduziram o coração do povo.

Sete é mencionado no Antigo Testamento da Bíblia como o terceiro filho de Adão e Eva.

Com São Mesróbio, evangelizador dos Armênios

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 17

Os santos sete fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora – Bonfílio, Bartolomeu, João, Bento, Geraldino, Ricóvero e Aleixo – que eram negociantes em Florença e se retiraram de comum acordo para o monte Senário, onde se consagraram ao serviço da Virgem Maria, fundando uma Ordem sob a Regra de Santo Agostinho. São comemorados todos no dia em que, segundo a tradição, morreu centenário o último destes fundadores, que foi Aleixo.(† c. 1262-1310)

2. Em Amaseia, no Helesponto, atualmente na Turquia, a paixão de São Teodoro de Tiro, que, no tempo do imperador Maximiano, pela confissão da fé cristã, foi duramente flagelado e encerrado no cárcere e, finalmente, entregue para ser queimado nas chamas. São Gregório de Nissa celebrou os seus louvores num eminente panegírico.(† 306/311)

3. Em Tréveris, na Gália Bélgica, hoje na Alemanha, São Bonoso, bispo, que, com Santo Hilário de Poitiers, trabalhou com zelo e sabedoria para que nas Gálias se conservasse a integridade da fé.(† c. 373)

4. Na Armênia, São Mesróbio, evangelizador dos Armênios, que, tendo sido discípulo de São Narsés e escriba no palácio real, se fez monge; criou um alfabeto para ensinar ao povo a Sagrada Escritura, traduziu o Antigo e o Novo Testamento e compôs hinos e cânticos em língua armênia.(† c. 440)

5. No mosteiro de Clúain Ednech, na Irlanda, São Fintano, abade, fundador deste cenóbio, célebre pela sua austeridade.(† c. 440)

6. Comemoração de São Flaviano, bispo de Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, que, ao defender a fé católica no Concílio de Éfeso, foi ferido com punhadas e pontapés pelo ímpio Dióscoro e morreu pouco tempo depois no exílio.(† 449)

7. Em Lindisfarne, na região da Notúmbria, na atual Inglaterra, São Finano, bispo e abade, insigne pela sua doutrina e zelo evangelizador.(† c. 656)

8. Em Auchy-aux-Moines, na região dos Morinos, na atual França, o sepultamento de São Silvino, bispo.(† s. VIII)

9. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, São Constável, abade, que, pela sua exímia mansidão e caridade para com todos, foi vulgarmente denominado “cobertor” dos irmãos.(† 1124)

10. Em Ratzeburg, no Holstein, hoje na Alemanha, Santo Evermodo, bispo, que foi discípulo de São Norberto na Ordem Premonstratense e trabalhou na obra da conversão dos Vendos.(† 1178)

11. Em Pádua, Véneto, Itália, o Beato Lucas Bellúdi, presbítero da Ordem dos Menores, que foi discípulo e companheiro de Santo António.(† 1286)

12. Em Hiroshima, no Japão, o Beato Matias Shobara Ichizaemon, mártir.(† 1624)

13. Em Pyongyang, na Coreia, São Pedro Yu Chong-nyul, mártir, pai de família, que, enquanto lia de noite o Evangelho aos fiéis na casa de um catequista, foi preso e, vergastado até à morte, morreu por Cristo.(† 1866)

14. Em Rosica, na Polônia, o Beato António Lesczewicz, presbítero da Congregação dos Clérigos Marianos e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria em tempo de guerra, foi queimado pelos perseguidores da Igreja por causa da sua fé em Cristo.(† 1943)

6ª Semana do Tempo Comum | Segunda-feira

Primeira Leitura (Gn 4,1-15.25)

Leitura do Livro do Gênesis

Adão conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim, dizendo: “Gerei um homem com a ajuda do Senhor”. 2 E deu também à luz Abel, irmão de Caim. Abel foi pastor de ovelhas e Caim, agricultor. 3 Aconteceu, tempos depois, que Caim ofereceu frutos da terra como sacrifício ao Senhor, 4 e Abel ofereceu primogênitos do seu rebanho, com sua gordura. O Senhor olhou para Abel e sua oferenda, 5 mas para Caim e sua oferenda não olhou. Caim encheu-se de cólera e seu rosto tornou-se abatido. 6 Então o Senhor perguntou a Caim: “Por que estás cheio de cólera e andas com o rosto abatido? 7 É verdade que, se fizeres o bem, andarás de cabeça erguida; mas se fizeres o mal, o pecado estará à porta, espreitando-te. Tu, porém, poderás dominá-lo”. 8 Caim disse a seu irmão Abel: “Vamos ao campo”. Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre o seu irmão Abel e matou-o. 9 E o Senhor perguntou a Caim: “Onde está o teu irmão Abel?” Ele respondeu: “Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?” 10 O Senhor lhe disse: “Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão está clamando por mim, da terra. 11 Agora, pois, serás amaldiçoado pela terra que abriu a boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão! 12 Quando tu a cultivares, ela te negará seus frutos. E serás um fugitivo, vagando sobre a terra”. 13 Caim disse ao Senhor: “Meu castigo é grande demais para que eu o possa suportar. 14 Se, hoje, me expulsas desta terra, devo esconder-me de ti, tornando-me um fugitivo a vaguear sobre a terra; qualquer um que me encontrar, me matará”. 15 E o Senhor lhe disse: “Não! mas aquele que matar Caim, será punido sete vezes!” O Senhor pôs, então, um sinal em Caim, para que ninguém, ao encontrá-lo, o matasse. 25 Adão conheceu de novo sua mulher. Ela deu à luz um filho, a quem chamou Set, dizendo: “O Senhor deu-me um outro descendente no lugar de Abel, que Caim matou”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 49(50),1 e 8.16bc-17.20-21 (R. 14a)

— Imola a Deus um sacrifício de louvor!

— Imola a Deus um sacrifício de louvor!

— Falou o Senhor Deus, chamou a terra, do sol nascente ao sol poente a convocou. Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos;

— “Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!

— Assentado, difamavas teu irmão, e ao filho de tua mãe injuriavas. Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos. 

Evangelho (Mc 8,11-13)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11 os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12 Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13 E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Juliana da Nicomédia, Virgem, Mártir – 16 de Fevereiro

Santa Juliana da Nicomédia, Virgem, Mártir

Filha de Africano, homem rude e pagão

Juliana era filha de Africano, homem rude e pagão, e, desde a infância, havia abraçado o cristianismo. Quando soube que o pai a havia prometido a um jovem nobre chamado Evilásio, não pode deixar de sentir certa repugnância:  era o moço pagão e, pois, cultuador dos falsos deuses.

Só me casarei contigo, quando fores prefeito da cidade

Depois de pensar comedidamente, resolveu contemporizar. Um dia, diante de Evilásio, disse-lhe:  Só me casarei contigo, quando fores prefeito da cidade.

Ora, o nobre jovem era pessoa deveras influente e não tardou a ser alçado àquele posto, Tendo ido procurar a jovem, recebeu a seguinte resposta à uma pergunta:

Devo dizer-te, sou cristã, de modo que não posso unir-me a um pagão

– Sim, sei que te tornaste prefeito da cidade, mas, devo dizer-te, sou cristã, de modo que não posso unir-me a um pagão. Se fosses da mesma religião…

Evilásio, agastado, procurou Africano e pô-lo a par do sucedido. E Africano, depois de, inutilmente ter usado de todos os artifícios, descoroçoado e irritado, deixou à filha a escolha: casar-se ou enfrentar o tribunal.

Evilásio, na qualidade de prefeito, a intimou a prestar declarações sobre a fé. Sendo impossível vergá-la, levando a renunciar a Jesus Cristo, a prendeu.

Um falso anjo a aconselha a sacrificar aos deuses

Naquela noite, quando tudo era silêncio no presídio, um “anjo” apareceu, luminoso dizendo:  Juliana, sacrifica aos deuses! Deves obedecer à vontade do imperador!

Juliana não se desconcertou. Depois de todas as vicissitudes, Deus haveria de lhe solicitar semelhante coisa? Impossível. Aquilo só podia ser obra do tentador, do demônio. Orando com imenso fervor, suplicou ao Senhor que  lhe desse forças para vencer o pérfido anjo mau que a tentava. E triunfou.

Evilásio a fez passar pelos suplícios mais atrozes

Evilásio a fez passar pelos suplícios mais atrozes. Primeiramente, prometeu-lhe tudo, se, renunciando o Cristo.  A jovem estava inabalável, e, pois, foi exposta aos tormentos, que não conseguiram demovê-la.

Ela foi amarrada numa roda de maneira tão brutal que todos os seus ossos foram deslocados e a medula saiu deles, porém, um anjo do Senhor quebrou a roda e curou-a instantaneamente. Os que foram testemunhas desse prodígio passaram a crer e foram decapitados, os homens em número de 500 e as mulheres em número de 130.

Possesso, o frustrado noivo a condenou a ser decapitada

Depois disso Juliana foi jogada numa caldeira cheia de chumbo derretido, mas o chumbo transformou-se num banho de temperatura agradável.

Então, possesso, o frustrado noivo a condenou a ser decapitada.

Então ocorreu uma tempestade na qual se afogaram no mar o prefeito e 34 homens

Depois que Juliana foi decapitada, ocorreu uma tempestade na qual se afogaram no mar o prefeito e 34 homens que o acompanhavam. Seus corpos, vomitados pelas águas, foram devorados por animais e aves.

Os gregos celebram a memória de Santa Juliana, virgem e mártir, a 21 de Dezembro e a 8 de Agosto. A ela, em Constantinopla, ergueram uma igreja.

No Ocidente, honram-na os latinos neste dia 16 de fevereiro.

Santa Juliana, rogai por nós!

Oração – “Na ressurreição dos justos não haverá queimaduras e feridas, mas apenas a alma. Então, prefiro agora as feridas do corpo que são temporárias, em vez das feridas da alma com tortura eterna”.

Juliana é um nome que tem origem no termo latim “iuvenis” e o significado relacionado a “juventude” ou “cheia de juventude”.

Com Beato José Allamano, Presbítero, Fundador.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Fev 16

1. Na Campânia, região da Itália, Santa Juliana, virgem e mártir.(† data inc.)

2. Em Cesareia da Palestina, os santos mártires Elias, Jeremias, Isaías, Samuel e Daniel, cristãos egípcios, que, por terem espontaneamente ajudado os confessores da fé condenados às minas na Cilícia, foram presos pelo prefeito Firmiliano, no tempo do imperador Galério Maximiliano, e, depois de crudelíssimas torturas, pereceram ao fio da espada. Depois deles receberam também a coroa do martírio Pânfilo, presbítero, Valente, diácono de Jerusalém, e Paulo, oriundo da cidade de Jamnia, que tinham passado dois anos no cárcere; e ainda Porfírio, servo de Pânfilo, Seleuco da Capadócia, graduado no exército, Teódulo, ancião da família do prefeito Firmiliano, e finalmente Julião da Capadócia, que, chegando ali naquele momento, beijou os corpos dos mártires e, assim denunciado como cristão, foi mandado queimar a fogo lento pelo prefeito.(† 309)

3. No reino da antiga Pérsia, São Maruta, bispo, que, depois de restabelecida a paz na Igreja, presidiu ao Concílio de Selêucia, restaurou as Igrejas de Deus arruinadas na perseguição do rei Sapor e colocou as relíquias dos mártires da Pérsia na cidade episcopal, depois chamada Martirópolis.(† a.420)

4. Em Borgo San Pietro, nos Abruzos, região da Itália, a Beata Filipa Maréri, virgem, que, desprezando as riquezas e faustos do mundo, abraçou a forma de vida de Santa Clara, recentemente estabelecida na sua terra.(† 1236)

5. Em Perúgia, cidade da Úmbria, também na Itália, o Beato Nicolau Páglia, presbítero da Ordem dos Pregadores, que recebeu de São Domingos o hábito e o ministério da pregação.(† 1256)

6. Em Hiroshima, no Japão, o Beato Francisco Toyama Jintaró, mártir.(† 1624)

7. Em Nápoles, cidade da Campânia, região da Itália, o Beato Mariano Aciero, presbítero, que, dotado de profunda cultura teológica, bíblica e humanística, se dedicou com grande zelo apostólico à evangelização deste território pela pregação assídua e pelo ensino frequente das crianças e dos adultos pobres, e contribuiu eficazmente para a renovação e dignidade do clero.(† 1788)

8. Em Turim, também na Itália, o Beato José Allamano, presbítero, que, animado pelo zelo incansável, fundou as duas Congregações das Missões da Consolata, uma feminina e outra masculina, para a propagação da fé.(† 1926)

6º Domingo do Tempo Comum | Domingo

Primeira Leitura (Jr 17,5-8)

Leitura do Livro do Profeta Jeremias

Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6 como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada. 7 Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8 é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 1,1-2.3.4.6 (R. Sl 39,5a)

— É feliz quem a Deus se confia!

— É feliz quem a Deus se confia!

— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar.  Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. 

Evangelho (Lc 6,17.20-26)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Ficai muito alegres, saltai de alegria, pois, tendes um prêmio bem grande nos céus. Ficai muito alegres, saltai de alegria, Amém! Aleluia, Aleluia!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17 Jesus desceu da montanha com os discípulos e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 20 E, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21 Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! 22 Bem-aventurados, sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem! 23 Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24 Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25 Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26 Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Cláudio de la Colombiere, Presbítero – 15 de Fevereiro

São Cláudio de la Colombiere, Presbítero

Nobre, rico e mundano

Nasceu próximo de Lyon, na França, no dia 02 de fevereiro de 1641. Seus pais faziam parte da nobreza reinante, com a família muito bem posicionada financeiramente e planejavam dedicá-lo ao serviço de Deus, mas ele era totalmente avesso a essa ideia.

Simpatizou-se com os jesuítas

Com o passar do tempo, acabou por se render ao modo de vida e filosofia dos jesuítas de Lyon, onde seguiu com seus estudos. De lá passou a Avinhon e depois a Paris e, três anos depois, foi ordenado sacerdote.

Emitiu os votos solenes da Companhia de Jesus

Em 1675, emitiu os votos solenes da Companhia de Jesus e foi dirigir a pequena comunidade da Ordem, em Parai-le-Monial.

Foi nomeado confessor do mosteiro da Visitação onde encontrou uma irmã de vinte e oito anos, presa ao leito devido às fortes dores reumáticas.

Margarida Maria Alacoque, uma figura de enorme poder espiritual

A doente era Margarida Maria Alacoque, uma figura de enorme poder espiritual, que influenciava a todos que se aproximavam.

Margarida Alacoque revelava o incrível poder e a veneração ao Sagrado Coração de Jesus, símbolo da humanidade e do amor infinito do Cristo.

Devotos do Sagrado Coração foram tomados como adoradores de ídolos

Os devotos do Sagrado Coração foram tomados como adoradores de ídolos e atacados, de vários lados, com duras palavras e ameaças.

Nesta cidade, padre Cláudio foi um precioso guia para tantos cristãos desorientados.

Na Inglaterra, capelão da futura Rainha

Mas, em 1674 foi enviado a Londres como capelão de Maria Beatriz D’Este, mulher de Carlos II, duque de York e futuro rei da Inglaterra.

Procurado por muitos cristãos, irmãs clandestinas e padres exilados

Naquela época, a Igreja Católica era perseguida e considerada fora da lei na Inglaterra. Entretanto, como padre Cláudio celebrava a Eucaristia numa pequena capela, acabou sendo procurado por muitos cristãos, irmãs clandestinas e padres exilados, todos desejosos de escutar seus conselhos.

Missionário nas colônias inglesas da América

Outro acontecimento mudou completamente a sua vida. Ele foi enviado como missionário às colônias inglesas da América.

Depois de dezoito meses de sua chegada, foi acusado de querer restaurar a Igreja de Roma no reino e foi preso. Porém, como era um protegido do rei da França, não permanece no cárcere e foi expulso.

O Senhor me disse que sua vida findará aqui

Mais uma vez  retornou à França, em 1681. Entretanto, já se encontrava muito doente. Seu irmão ainda tentou levá-lo a regiões onde o ar era mais saudável. Mas ele não desejou partir, pois havia recebido um bilhete de Margarida Alacoque que dizia: ‘O Senhor me disse que sua vida findará aqui’.

Três dias depois, ele morreu em Parai-le-Monial e seu corpo foi sepultado na Companhia de Jesus, sob a guarda dos padres jesuítas. Era o dia 15 de fevereiro de 1683.

São Cláudio de La Colombiere, rogai por nós!

Oração –  Assim como São Cláudio de La Colombière anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho. Amém

Devido ao contexto histórico, o nome Cláudio ficou imortalizado como um dos grandes legados do Império Romano.

Com Santo Onésimo, que o apóstolo São Paulo recebeu como escravo fugitivo.

Santo Sigfrido, Apóstolo da Suécia.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Fev 15

1. Comemoração de Santo Onésimo, que o apóstolo São Paulo recebeu como escravo fugitivo e na prisão o gerou como filho na fé de Cristo, como o Apóstolo escreveu ao seu amo Filemon.

2. Em Bréscia, na Venécia, hoje na Lombardia, região da Itália, os santos Faustino e Jovita, mártires, que, depois de muitos combates sustentados pela fé de Cristo, receberam a gloriosa coroa do martírio.(† data inc.)

3. Em Antioquia, na Síria, Antakya, Turquia, os santos mártires Ísico, presbítero, Josipo, diácono romano, Zósimo, Baralo e Ágape, virgem.(† s. IV)

4. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santa Georgina, virgem.(† s. V/VI)

5. Em Vaison, na Gália Lionense, hoje também na França, São Quinídio, bispo. († 578)

6. No vale de Antrodoco, da província de Valéria, hoje no Lácio, região da Itália, São Severo, presbítero, cuja memória é evocada pelo papa São Gregório Magno.(† s. VI)

7. Em Cápua, na Campânia, também região da Itália, São Decoroso, bispo.(† d. 680)

8. Em Palazzolo, na Etrúria, hoje na Toscana, igualmente região da Itália, São Valfredo, abade, que, depois de ter criado cinco filhos, decidiu com sua esposa abraçar a vida monástica.(† c. 765)

9. Em Växjö, na Suécia, São Sigfredo, bispo, que, sendo natural da Inglaterra, evangelizou os povos desta região com suma diligência e batizou em Cristo o próprio rei Olavo.(† c. 1045)

10. Em Sansepulcro, na Úmbria, Toscana, Itália, o Beato Ângelo Scarpetti, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.(† 1306)

11. Em Praga, cidade da Boêmia, os beatos mártires Frederico Bachstein, presbítero da Ordem dos Frades Menores, e treze companheiros da mesma Ordem.(† 1611)

12. Em Paray-le-Monial, na Borgonha, região da França, São Cláudio La Colombière, presbítero da Companhia de Jesus, homem de intensa oração, que, com o seu conselho reto e clarividente, conduziu muitas pessoas ao amor de Deus.(† 1682)

13. Em Bialystok, cidade da Polônia, o Beato Miguel Sopocko, presbítero da diocese de Vilna, fundador das Irmãs de Jesus Misericordioso.(† 1975)

5ª Semana do Tempo Comum | Sábado

Primeira Leitura (Gn 3,9-24)

Leitura do Livro do Gênesis

O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: “Onde estás?” 10 E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”. 11 Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” 12 Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. 13 Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me e eu comi”. 14 Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. 16 À mulher ele disse: “Multiplicarei os sofrimentos da tua gravidez: entre dores darás à luz os filhos; teus desejos te arrastarão para o teu marido, e ele te dominará”. 17 E disse em seguida a Adão: “Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer, amaldiçoado será o solo por tua causa! Com sofrimento tirarás dele o alimento todos os dias da tua vida. 18 Ele produzirá para ti espinhos e cardos e comerás as ervas da terra; 19 comerás o pão com o suor do teu rosto até voltares à terra de que foste tirado, porque és pó e ao pó hás de voltar”. 20 E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes. 21 Então o Senhor Deus fez para Adão e sua mulher túnicas de pele e os vestiu. 22 Disse, depois, o Senhor Deus: “Eis que o homem se tornou como um de nós, capaz de conhecer o bem e o mal. Não aconteça, agora, que ele estenda a mão também à árvore da vida para comer dela e viver para sempre!” 23 E o Senhor Deus o expulsou do jardim de Éden, para que ele cultivasse a terra donde fora tirado. 24 Expulsou o homem, e colocou a oriente do jardim de Éden os querubins, e a espada lampejante de chamas, para guardar o caminho da árvore da vida.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 89(90),2.3-4.5-6.12-13 (R.1)

— Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.

— Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.

— Já bem antes que as montanhas fossem feitas ou a terra e o mundo se formassem, desde sempre e para sempre vós sois Deus.

— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.

— Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.

— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!

Evangelho (Mc 8,1-10)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. 3 Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe”. 4 Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?” 5 Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete.” 6 Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem. E eles os distribuíam ao povo. 7 Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. 8 Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 9 Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. 10 Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.