São João da Cruz, presbítero e doutor da Igreja, Memória | Sábado

Primeira Leitura (Eclo 48,1-4.9-11)

Leitura do Livro do Eclesiástico

Naqueles dias, 1 o profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha. 2 Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente. 3 Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes. 4 Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti? 9 Tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro de cavalos também de fogo, 10 tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para reconduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó. 11 Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade!

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 79(80),2ac e 3b.15-16.18-19 (R. 4)

— Convertei-nos, ó Senhor, resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!

— Convertei-nos, ó Senhor, resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!

— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais. Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação!

— Voltai-vos para nós, Deus do universo! Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a, e ao rebento que firmastes!

— Pousai a mão por sobre o vosso Protegido, o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!

Evangelho (Mt 17,10-13)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! Toda carne há de ver a salvação que vem de Deus!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus

— Glória a vós, Senhor.

Ao descerem do monte, 10 os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11 Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12 Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”. 13 Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja – 14 de Dezembro

São João da Cruz, Presbítero, Doutor da Igreja

Sem dotes para o mundo ingressou nos carmelitas

Nasceu perto de Ávila, em Fontiveros, Espanha, no ano de 1542. Era filho de tecelões.

Após ter dado provas da sua imperícia nas várias ocupações para as quais a família, muito pobre, o tentou encaminhar, aos vinte anos, ingressou na Ordem dos Carmelitas.

Diretor de Santa Teresa

Estudou artes e teologia em Salamanca, onde foi prefeito dos estudantes. Foi ordenado sacerdote no ano de 1567, época em que se encontrou com Santa Teresa de Ávila (Teresa de Jesus) a reformadora das carmelitas.

Fisicamente insignificante, mas rico interiormente

A Santa fundadora tinha em mente alargar a reforma também aos conventos masculinos da Ordem Carmelita, e seu delicado discernimento fê-la entrever naquele frade, pequeno, extremamente sério, fisicamente insignificante, mas rico interiormente, o parceiro ideal para levar por diante o seu corajoso projeto.

Não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase

Aos vinte e cinco anos de idade mudou de nome, passando a chamar-se João da Cruz e pôs mãos à obra na reforma, fundando em Durvelo o primeiro convento dos carmelitas descalços.

Santa Teresa de Jesus o chamava de seu pequeno Sêneca, brincava amavelmente com a sua baixa estatura mas não hesitava em o considerar o pai de sua alma, afirmando também que não era possível discorrer com ele sobre Deus sem o ver em êxtase.

Sua mística o levou à prisão: Ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo

Vinte e sete anos mais jovem que Teresa, é uma das figuras da mística moderna. A chamada “religiosidade do deserto” custou ao Santo fundador maus-tratos físicos e difamações: em 1577 ficou preso durante oito meses no cárcere de Toledo.

Doutor da Igreja

Foi nessas trevas exteriores que se acendeu a grande chama da sua poesia espiritual. “Padecer e depois morrer” era o lema do autor da Noite Escura da Alma, da Subida do Monte Carmelo, do Cântico Espiritual e da Chama de Amor Viva.

Morreu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de dezembro de 1591.

O Papa Pio XI conferiu-lhe o título de Doutor da Igreja, dois séculos depois.

São João da Cruz, rogai por nós!

Oração – Oh Jesus, Governa-me! Dá-me controle sobre minhas palavras, meus pensamentos e minhas ações. Por tua profunda paciência, concede-me a paciência e a quietude de minha alma. Faz com que nisso e em tudo, eu seja semelhante a Ti. Amém.

 

Com São Venâncio Fortunato, Bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos à Santa Cruz.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 14

2. Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos Herão, Arsénio e Isidoro, com Dióscoro, adolescente de doze anos de idade, mártires durante a perseguição de Décio. Quando o juiz viu os três primeiros suportar os diversos suplícios com a mesma constância na fé, mandou lançá-los à fogueira; mas a São Dióscoro, depois de ter sido repetidamente flagelado, mandou diferir a sua morte. († 250)

3. Em Apolônia, Turquia, os santos Tirso, Lêucio, Calínico e companheiros, mártires, que, segundo a tradição, sofreram o martírio no tempo do imperador Décio. († c. 250)

4. Em Antioquia, Turquia, Santa Dróside, mártir, segundo a afirmação de São João Crisóstomo, foi queimada viva. († s. III/IV)

5. Em Ascalon, na Palestina, os santos Arésio, Promo e Elias, mártires, que, partindo do Egito para a Cilícia a fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguição do imperador Maximino, foram capturados em Cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente os olhos e os pés, foram levados para Escalon, onde, por ordem do governador Firmiliano, consumaram o martírio: Arésio foi queimado vivo e os outros degolados. († 308/309)

6. Em Pavia, Itália, São Pompeu, bispo, sucedeu a São Ciro durante poucos e pacíficos anos, descansou no Senhor. († s. IV)

7. Em Reims, França, a paixão de São Nicásio, bispo, assassinado juntamente com sua irmã Eutrópia, virgem consagrada a Cristo, Florêncio, diácono, e Jucundo, diante da porta da basílica que ele tinha edificado. († 407)

8. Em Nápoles, Itália, Santo Agnelo, abade († c. 596)

9. Poitiers, França, São Venâncio Fortunato, bispo, que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos a santa Cruz. († d. 600)

10. No território dos Morinos, França, São Folcuíno, bispo († 855)

11. Em Orvieto, na Toscana, Itália, o Beato Boaventura de Pistoia, presbítero, ajudou a restabelecer a paz entre as facções em muitas cidades da Itália com São Filipe Benízi, († c. 1315)

12. Em Klifane, localidade do Líbano, São Nimatulácio al-Hardini (José Kassab), presbítero, que se dedicou aos estudos teológicos, à formação da juventude e ao trabalho pastoral, († 1858)

13. Em Aachen, na Alemanha, a Beata Francisca Schervier, virgem, fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco († 1876)

14. Em Barcelona, na Espanha, o Beato Protásio (Antônio Cubells Minguell), religioso e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião. († 1936)

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)

 

Santa Luzia, Virgem, Mártir – 13 de Dezembro

Santa Luzia, Virgem, Mártir

Consagrada, conseguiu adiar as núpcias

Como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão.

Tinha feito voto de se conservar virgem

Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença.

Santa Águeda cura a mãe e cancela o casamento

Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa.

Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido.

“O corpo se contamina se a alma consente”

Consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.

O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao Procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao Procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”.

O Procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo.

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos

Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amém.

 A devoção se difundiu muito rapidamente

Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente.

O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chama a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural.

Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Santa Luzia, rogai por nós!

Oração – Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha força para mantê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, e para que possa contemplar as maravilhas do Universo, do brilho do sol ao sorriso dos inocentes. Amém

Luzia: Significa “a luminosa” ou “aquela que irradia luz”. Luzia teria se originado a partir dos elementos gregos lykeluc ou luk, que deram origem ao latim lux, que significa “luz”.

 

 

Com Santa Otília, virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

dez 13

Memória de Santa Luzia, virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305)

2. Em Porto Romano, Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)

3. Promontório de Súlcis, Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV)

4. Na Armênia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV)

5. Na Nêustria setentrional, França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)

6. Em Cambrai, França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)

7. No território de Estrasburgo, França, Santa Otília, virgem, abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII)

8. Em Nápoles, Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas († 1562)

9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641)

10. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero, homem humilde e pacífico, († 1671)

11. Em Tjyen-Tiyou, Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. († 1866)

12. Em Castellamare, Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)

 

Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina – 12 de Dezembro

Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina

Perfeitíssima Virgem que esmaga a deusa de pedra

Apareceu pela primeira vez em 1531 ao índio asteca João Diego. Na língua asteca, o nome Guadalupe significa, Perfeitíssima Virgem que esmaga a deusa de pedra.

Os Astecas adoravam a deusa Quetzalcoltl, uma monstruosa deusa, a quem eram oferecidas vidas humanas em holocausto.

Nossa Senhora de Guadalupe, porém, veio para acabar com essa idolatria e mudar a vida daquele povo sofrido.

Juan Diego, não deixes o teu coração perturbar-se

A história diz que o índio Juan Diego estava no campo, aflito por causa da grave enfermidade de seu tio a quem muito amava.

Juan rezava por seu tio quando teve a visão de uma mulher com seu manto todo reluzente. Ela o chamou por seu nome e disse em nauátle, a língua asteca: Juan Diego, não deixes o teu coração perturbar-se. Eu não estou aqui? Não temas esta enfermidade ou angústia. Eu não sou tua Mãe? Não estás tu sob a minha proteção?

Ela iria acabar com a serpente de pedra

A Senhora pediu, então, que o índio fosse revelar sua mensagem ao Bispo local. A mensagem de que Ela iria acabar com a serpente de pedra, e que o povo do México iria parar com os holocaustos e se converter a Jesus Cristo.

Além disso, deveria ser construída uma Igreja no local das aparições.

O Bispo não acreditou e pediu uma prova

O Bispo não acreditou no índio, mas ordenou que ele pedisse um sinal à Senhora para provar a veracidade da história.

Quando Juan Diego voltou para o campo, Nossa Senhora de Guadalupe apareceu-lhe novamente.

Maria pediu a construção de uma grande igreja

Ele contou-lhe a desconfiança do Bispo, porque Maria tinha pedido que fosse construída também uma grande igreja naquele local.

Maria sorrindo, pediu a Juan Diego que subisse ao monte e enchesse o seu poncho com flores. Era inverno. A neve recobria os campos.

Como prova Maria mandou flores no inverno

Naquela época, não nasciam flores naquela região do México. Juan Diego sabia disso. Porém, mesmo assim obedeceu. Chegando ao alto do monte em meio à neve, ele achou uma grande quantidade de flores cheias de grande beleza.

Ele apanhou muitas flores, encheu o poncho e foi levá-las ao Bispo.

No poncho do índio estava estampada a bela imagem de Nossa Senhora

Com dificuldade Juan Diego foi recebido pelo Bispo. Ele tinha o seu poncho dobrado cheio de rosas. Então, ele abriu o poncho e as flores caíram no chão. Quando o Bispo viu, ainda não acreditou.

No poncho do índio estava estampada a bela imagem

Então, para espanto de todos os que estavam na sala, no poncho do índio estava estampada a bela imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, como o índio tinha revelado ao Bispo. Todos na sala acreditaram, inclusive o Bispo. Desse momento em diante, tudo mudou.

Guadalupe tornou-se o grande Santuário do México

O facto causou grande comoção em todo o povo mexicano. Logo foi construída uma grande Igreja no local indicado por Nossa Senhora e o poncho de Juan Diego com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa foi levado para ser venerado.

Padroeira da América Latina

Guadalupe tornou-se o grande Santuário do México, e a devoção a Nossa Senhora de Guadalupe estendeu-se por toda América Latina. Em 1979, o Papa São João Paulo II consagrou Nossa Senhora de Guadalupe, como Padroeira da América Latina.

Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina, intercedei a Deus por nós!

Oração – Virgem Santíssima, Nossa Senhora de Guadalupe! Nós vos pedimos, ó Mãe do céu, abençoai e protegei os povos da América Latina para que todos nós, envolvidos pelo vosso carinho maternal, nos sintamos mais perto de Deus, nosso pai comum. Amém.

 

 

Com Santo Espiridião, Bispo, verdadeiro pastor das ovelhas, cujos feitos admiráveis estavam na boca de todos.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 12

2. Comemoração dos santos mártires de Alexandria Epímaco e Alexandre, foram queimados vivos por causa da sua fé em Cristo. Com eles sofreram o martírio as santas Amonária, virgem, Mercúria, Dionísia e outras; temendo o juiz sentir-se vencido pela coragem das mulheres e receando que, embora usasse contra elas os mais inauditos suplícios, não conseguisse vencer a sua constância, ordenou que fossem imediatamente degoladas. († 250)

3. Na ilha de Chipre, Santo Espiridão, bispo, cujos feitos admiráveis estavam na boca de todos.(† c. 348)

4. Em Clonard, Irlanda, São Finiano, abade, fundou muitos mosteiros pai e mestre de uma grande multidão de monges. († 549)

5. Em Quimper, França, São Corentino, primeiro bispo desta cidade. († s. VII/VIII)

6. Em Le Dorat, França, Santo Israel, presbítero e cônego regrante, que prestou grande ajuda ao bispo († 1014)

7. Em Neumünster, Alemanha, o dia natal de São Vicelino, bispo que se dedicou totalmente à evangelização dos Eslavos. († 1154)

8. Em Célloli, Itália, o Beato Bártolo Buonpedóni, presbítero, que, atingido pela lepra aos sessenta anos, obteve dispensa da paróquia e, vestindo o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, se retirou numa leprosaria, († 1300)

9. Em Bástia, perto de Assis, na Úmbria, região da Itália, o Beato Conrado de Óffida, presbítero, († 1306)

10. Em Nápoles, Itália, a comemoração do Beato Tiago Capócci, bispo, eremita de Santo Agostinho, foi chamado a dirigir a Igreja de Benevento e depois a de Nápoles, († 1308)

11. Em Hué, Vietnam, São Simão Phan Dac Hoa, mártir, médico e pai de família, degolado consumou o seu martírio. († 1840)

12. Perto de Cracóvia, na Polônia, o Beato Pio Bartosik, presbítero e mártir, que, durante a ocupação militar († 1941)

São Dâmaso I, Papa – 11 de Dezembro

São Dâmaso I, Papa

 

Filho do Secretário de São Lourenço, Mártir

Nasceu na Espanha em 305 e seguiu a carreira eclesiástica. Laurência, sua mãe, ainda vivia quando ele se tornou Papa em 366, assim como a filha Irene, que também se consagrara a Deus.

Ele aparece ainda criança em Roma, onde o pai era secretário de São Lourenço, Mártir, um dos sete diáconos da Igreja de Roma, martirizado durante a perseguição do Imperador Valeriano realizada em 258.

Dotado de grande cultura, santidade e firmeza

A sua vida até ser eleito Papa, é muito resumida afirmando-se unicamente que era dotado de grande cultura e santidade.

Foi considerado um dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os Bispos que mantinham vínculo com a heresia ariana.

Com isso trouxe estabilidade à Igreja através da unidade, da obediência e respeito ao Papa de Roma.

Eleição tumultuada pelos adeptos do arianismo

Sua eleição – em 1 de Outubro de 366 – foi tumultuada por causa da oposição. Alguns seguidores do anterior Papa Libério, próximos do Arianismo, consagraram o Diácono Ursino, criando um Antipapa para tentar depô-lo.

Houve até luta armada entre as facções, vitimando cento e trinta e sete pessoas.

Houve um florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato

Ao assumir o Papado trouxe de volta a tradição da doutrina à Igreja, havendo um florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato.

Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos textos da Bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois São Jerônimo, seu secretário.

“Santo Padre, curai-me”

Segundo sua legenda, um milagre o confirmou no posto: saindo um dia da Basílica do Vaticano, um cego conhecido começou a rogar-lhe em alta voz: “Santo Padre, curai-me”. O Pontífice, ante a fé e confiança do homem, fez-lhe um sinal da cruz nos olhos, dizendo: “Tua fé te salve”. O enfermo recuperou instantaneamente a visão.

Diante do milagre, toda a cidade de Roma pôs-se de seu lado. Entretanto, o antipapa e seus principais sequazes lançaram mão de toda sorte de calúnias para denegrí-lo, inclusive a de adúltero.

De São Jerônimo: “Foi um arauto da fé, oráculo da ciência sagrada”

O Pontífice convocou um sínodo em Roma com a participação de 44 Bispos, no qual se justificou tão satisfatoriamente que o Imperador confirmou sua eleição e exilou o antipapa e seus principais colaboradores.

São Jerônimo, o grande Doutor da Igreja, afirma que: “Foi um arauto da fé, oráculo da ciência sagrada”.

Amigo dos santos Ambrósio, Agostinho e Jerônimo

Em seu governo, a Igreja conseguiu uma nova postura e respeito na sua participação na vida pública civil. Os Bispos podiam escrever, catequizar, advertir e condenar.

Sabia como ninguém fazer-se entender com os impérios e reinados e conseguia paz para que a Igreja se autogerisse. Foi uma figura digna do seu tempo, pois conviveu com grandes destaques do cristianismo, como os Santos: Ambrósio, Agostinho e Jerônimo, só para citar alguns.

Poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos e um excelente arqueólogo

Além de administrador, era, também, um poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos e um excelente arqueólogo. Foi também São Dâmaso que instituiu o canto frequente do Aleluia, que antes era próprio do Tempo Pascal. Estabeleceu ainda normas para se cantar os salmos, e assinalou as horas do dia e da noite em que se deveria cantar o ofício divino nas igrejas e mosteiros.

Recuperou as Catacumbas e é autor dos famosos “Títulos”

Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio Papa percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas honras. Nesse mesmo local exaltou os mártires em seus famosos “Títulos”, ou seja, epigramas talhados nas pedras pelo calígrafo Dionísio, com os lindos poemas que escrevia especialmente para cada um.

“Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos”

Foi o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384.

Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”..

Culto e instruído, um dos maiores de seu tempo

Ao morrer,  com quase oitenta anos, foi sepultado num solitário e humilde túmulo na via Andreatina, que ele, discreto, preparara para si.

Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. É venerado no dia 11 de dezembro

São Dâmaso I, rogai por nós!

Oração – “Senhor, por intercessão de São Dâmaso, concedei-me fidelidade aos Vossos ensinamentos. Livrai-me da preguiça espiritual e dai-me consciência de que, quanto mais eu Vos buscar em oração, maiores serão as possibilidades de amá-Lo. Amém

Damaso: Aquele que domina. Origem do Nome Damaso. Origem: Latina.

Com Santa Maria Maravillas Pidal y Chico de Guzmán (Maravilhas de Jesus), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças; fundou vários mosteiros.

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 11

2. No território de Amiens, França, os santos Vitorico e Fusciano, mártires. († c. s. III)

3. Em Piacenza, Itália, São Sabino, bispo, que converteu multidões à fé em Cristo, fundou mosteiros de virgens e defendeu energicamente a verdade. († c. s. IV)

4. Em Constantinopla, Turquia, São Daniel Estilita, presbítero, depois de viver no cenóbio e suportar muitos trabalhos, seguindo o exemplo de São Simeão permaneceu no alto de uma coluna até à morte, durante trinta e três anos e três meses, imperturbável ao frio, ao calor ou aos ventos. († 493)

5. No mosteiro de Himmerod, Alemanha, o Beato David, monge, que, sendo débil de corpo, foi recebido em Claraval por São Bernardo, que depois o enviou com outros irmãos à Alemanha para fundar um novo mosteiro († 1179)

6. Em Sena, na Etrúria, Itália, o Beato Franco Líppi, eremita, insigne pela grande austeridade da sua vida. († 1292)

7. No território de Camerino, Itália, o Beato Hugolino Magalótti, eremita, da Ordem Terceira de São Francisco. († 1373)

8. Sant’Ângelo in Vado, Itália, Beato Jerónimo (Jerónimo Ranuzzi), presbítero, na solidão e no silêncio alcançou sabedoria e santidade. († c. 1468)

9. Em Nagasaki, no Japão, os beatos Martinho Lumbreras Peralta e Melchior Sánchez Pérez, presbíteros e mártires, os quais, logo que chegaram a esta cidade, foram aprisionados, lançados numa cela obscura e finalmente queimados vivos. († 1632)

10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato Artur Bell, presbítero e mártir, no reinado de Carlos I, só pelo facto de ser sacerdote, condenado à pena capital e sofreu o patíbulo de Tyburn. († 1643)

11. Em El Saler, Espanha, a Beata Maria do Pilar Villalonga Vilallba, virgem e mártir, que, durante a perseguição religiosa, († 1936)

12. Em Goradze, na Bósna-Herzegovina, as beatas María Julia Ivanisevic e quatro Companheiras, religiosas professas e mártires, fuziladas, deram a vida pela sua intrépida fidelidade a Cristo. († 1941)

13. Em La Aldehuela, Espanha, Santa Maria Maravillas Pidal y Chico de Guzmán (Maravilhas de Jesus), virgem, que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência sócio caritativa. († 1974)

Nossa Senhora de Loreto, aberta ao mundo – 10 de Dezembro

Primeiro monge e príncipe mártir na Inglaterra

São João Roberts é o primeiro monge a ser executado na Inglaterra, logo após a coroação do rei Henrique VIII. Nasceu no condado de Merioneth, em 1576. Seus pais eram os nobres João e Ana Roberts, protestantes cujos antepassados eram príncipes de Wales.

Estudou em Londres e se converteu em Roma

Estudou na famosa faculdade de São João em Oxford, mas saiu sem graduação. Depois se formou em direito, aos vinte e um anos, em Londres.

Sua conversão em Paris

A conversão total aconteceu durante uma viagem à Paris, quando entrou para a Igreja de Roma pelas mãos de um cônego de Notre-Dame. Em 1600, finalmente, ingressou como noviço no mosteiro beneditino de São Martinho de Compostela, Espanha.

Missionário na Inglaterra

Nessa época, Roma determinou que uma missão beneditina fosse enviada à Inglaterra. João Roberts, que acabara seus estudos em Salamanca, passou a integrar as fileiras da missão. Bastou desembarcar na Inglaterra foi imediatamente preso, sendo libertado quando o rei Jaime assumiu o poder, em 1603.

Atendendo os enfermos da peste causou inveja e foi preso

Londres, no verão daquele ano, foi abalada pela epidemia da peste. João então trabalhou incansavelmente atendendo aos doentes. Tanto destaque teve durante esse período que foi preso novamente durante um ano, até 1606, em Gatehouse. Conseguiu a liberdade por intervenção de uma senhora espanhola, Luísa de Carvajal, muito influente na corte inglesa, apesar de católica, por causa dos negócios existentes entre os dois países na época.

Condenado a morte depois de diversas prisões

Assim, João se exilou na Espanha. Depois organizou o mosteiro de São Gregório em Douai, na França, do qual foi o primeiro prior. Em outubro de 1607, João Roberts voltou à Inglaterra e foi preso novamente. Mais uma vez escapou, mas foi recapturado e, desta vez, só conseguiu a liberdade por intervenção do embaixador da França.

“Fora da Igreja não há salvação“ seu brado de morte

Saiu do país, mas quando voltou foi preso outras duas vezes, sendo finalmente, em 1610, conduzido à presença do Bispo protestante Abbot e condenado à morte na fogueira. Foi queimado no dia 10 de dezembro desse mesmo ano, na praça pública de Londres. Antes de morrer na forca, pôde gritar para todos ouvirem aquela frase que os Santos Padres repetiam nos primeiros séculos: “Fora da Igreja não há salvação“.

São João Roberts, rogai por nós!

Oração –  Ó Deus, que destes a São João Roberts o ardor missionário e o amor à Santa Igreja capaz de enfrentar a prisão e a morte por causa da verdade, dai também a nós o mesmo amor e o mesmo ardor, para que possamos testemunhar o vosso nome onde estivermos.  Amém.

      Com São Gregório III, Papa, que fomentou a pregação do Evangelho aos Germanos e, em oposição aos iconoclastas, adornou as igrejas da Urbe com sagradas imagens.  

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Dez 10

1. À Bem-aventurada Virgem Maria de Loreto, na Itália, cuja veneração instiga à contemplação do mistério da Encarnação do Verbo de Deus pela nossa salvação, ensinando-nos a reconhecer, com espírito sincero, a vocação cristã. 2. Em Mérida, Espanha, Santa Eulália, virgem e mártir, († c. 304) 3. Em Roma, no cemitério de Trasão, Santo Amaro, mártir, que o papa São Dâmaso celebra como uma criança inocente, († c. s. IV) 4. Em Ancira, Ancara, na Turquia, São Gemelo, mártir. († c. s. IV) 5. Em Roma, junto de São Pedro, São Gregório III, papa, que fomentou a pregação aos Germanos e, em oposição aos iconoclastas, adornou as igrejas com sagradas imagens. († 741) 6. No mosteiro de São Nicolau de Viotorito, Itália, São Lucas, bispo de Ísola di Cappo Rizzuto, († 1114) 7. Em Londres, na Inglaterra, os santos mártires Edmundo Gennings, presbítero, e Suituno Wels, que, durante a cruel perseguição da rainha Isabel I, foram pendurados à porta da sua casa e torturados até à morte. († 1591) 8. Também em Londres, os santos Polidoro Plasden e Eustácio White, presbíteros, e os beatos Brian LacyJoão Mason e Sídnei Hogdson, mártires, que no mesmo ano sofreram os mesmos suplícios em Tyburn, († 1591) 9. Também em Londres, dezanove anos depois, São João Roberts, da Ordem de São Bento, e o Beato Tomás Somers, presbíteros e mártires, foram enforcados, tendo abraçado os malfeitores ladrões submetidos ao mesmo patíbulo. († 1610) 10. Em Turim, na Itália, o Beato Marcos António Durando, presbítero, que fundou a Congregação das Irmãs de Jesus Nazareno, († 1880) 11. Em Vallés, Espanha, o Beato Gonçalo Viñes Masip, presbítero e mártir, († 1936) 12. Em Picadero de Paterna, Espanha, os beatos mártires António Martin Hernández, presbítero, e Agostinho Garcia Calvo, religioso, († 1936)