São Roque Gonzalez de Santa Cruz, Presbítero, Mártir e companheiros – 19 de novembro

São Roque Gonzalez de Santa Cruz, Presbítero, Mártir e companheiros

Natural do Paraguai

Foi um religioso natural do Paraguai que entrou na história do Brasil meridional ao tentar disseminar a religião católica entre os povos originais das terras do oeste do Rio Grande do Sul.

Nobreza e religiosidade

Era filho de espanhol de origem nobre e cresceu numa família de alta posição social de Assunção, interagindo desde a infância com pessoas de origem e falas nativas (principalmente guarani).

No Rio Grande do Sul

Ali ele estudou e foi ordenado sacerdote em 1599. Mais tarde, deslocou-se ao Rio Grande do Sul e logo cativou a simpatia dos habitantes da terra, muito provavelmente e em boa parte por causa de suas habilidades linguísticas.

Juntamente com os padres Afonso Rodriguez e João de Castilho foi um dos primeiros evangelizadores nas terras do Sul do Brasil. Exerceram o seu trabalho missionário junto aos povos guaranis, no noroeste daquele estado brasileiro.

Fundador de várias Reduções de nativos

Fundou numerosas comunidades cristãs, chamadas Missões ou Reduções, entre elas as aldeias de São Nicolau,  Candelária, Caaçapá-Mirim, Todos os Santos do Caaró e Assunção do Ijuí ou Pirapó.

Estes três sacerdotes jesuítas foram martirizados por índios selvagens, atiçados pelos seus pajés, em território que então pertencia à Coroa espanhola e hoje integram o Estado do Rio Grande do Sul.

Martirizados pelo ódio dos pajés

Os dois primeiros foram chacinados na redução de Caaró e o terceiro o foi poucos dias depois, em localidade não muito distante.

Segundo depuseram 53 testemunhas, do coração do Pe. Roque González, arrancado de seu peito pelos índios enfurecidos, saía uma voz que dizia:

Matastes a quem tanto vos amava e queria

Ouvia-se a voz do coração: “Matastes a quem tanto vos amava e queria! Matastes, porém, meu corpo apenas, pois minha alma está nos céus. Virão meus filhos castigar-vos, sobretudo pelo fato de haverdes maltratado a imagem da Mãe de Deus (a ‘Conquistadora’).

Voltarei, contudo, através de meus sucessores, para vos ajudar nos muitos trabalhos, que por causa da minha morte vos hão de sobrevir”.

Coração que o fogo não queimou

Os índios, ouvindo aquela voz, irritados atravessaram o coração com uma flecha e o lançaram ao fogo, mas as chamas milagrosamente o preservaram. Esse coração, ainda hoje intacto, é venerado como relíquia preciosa em Assunção.

A 28 de janeiro de 1934, o Papa Pio XII beatificou os missionários mártires e, a 16 de maio de 1988, em visita a Assunção, o Papa João Paulo II os declarou santos.

Santos Mártires do Rio Grande do Sul, rogai por nós!

Oração – Deus, nosso Pai, olhai com bondade para todos os homens que andam como ovelhas sem um pastor, que O amem, O procurem e se salvem. Amém

Roque: Significa “aquele que grita” ou “rocha”.  É um nome com três possíveis origens, uma a partir do latim Rocu, Rochus, derivado do germânico hroc, hrocch, que quer dizer “gritar, grunir, rugir”.

 

Com Abdias, quarto dos Profetas Menores, foi autor do livro mais curto do Antigo Testamento. Viveu após a conquista de Jerusalém, em 587 a.C.. Sua profecia era dirigida contra os povos Edomitas, predizendo-lhes a ira do Senhor. Os exegetas o consideram o anunciador do Messias

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Nov 19

2. Em Cesareia, Capadócia, a Turquia, São Máximo, Cônego e mártir. († c. s. III)

3. Em Brennier, próximo de Vienne, França, os santos Severino, Exupério e Feliciano, mártires.(† c. s. III)

4. Em Antioquia, Turquia, São Barlaão, mártir, rústico e analfabeto, alcançou a palma do martírio.(† c. 303)

5. Em Heracleia, na Trácia, Turquia, quarenta santas mulheres, virgens e viúvas, mártires. († s. IV)

6. Na região de Velay, França, Santo Eudo, abade. († c. 720)

7. No monte Mercúrio, a Itália, São Simão, eremita. († s. X)

8. No mosteiro de Helfta, Alemanha, Santa Matilde, virgem, que foi mulher de insigne doutrina e humildade, iluminada pelo dom divino da contemplação mística. († c. 1298)

9. Em Mântua, Itália, o Beato Tiago Benfátti, bispo, socorreu o povo assolado pela peste e pela fome. († 1332)

10. Em Garraf, Barcelona, Espanha, os beatos mártires Eliseu Garcia Garcia, religioso e Alexandre Planas Sauri, († 1936)

Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo, presbíteros e mártires | Memória | Quarta-feira

Primeira Leitura (2Mc 7,1.20-31)

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.

Naqueles dias, 1 aconteceu que foram presos sete irmãos, com sua mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis obrigar a comer carne de porco, que lhes era proibida. 20 Mas especialmente admirável e digna de abençoada memória foi a mãe, que, num só dia, viu morrer sete filhos, e tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor. 21 Cheia de nobres sentimentos, ela exortava a cada um na língua de seus pais e, revestindo de coragem varonil sua alma de mulher, dizia-lhes: 22 “Não sei como aparecestes em minhas entranhas: não fui eu quem vos deu o espírito e a vida nem fui eu quem organizou os elementos dos vossos corpos. 23 Por isso, o Criador do mundo, que formou o homem na sua origem e preside à geração de todas as coisas, ele mesmo, na sua misericórdia, vos dará de novo o espírito e a vida, pois agora vos desprezais a vós mesmos, por amor às suas leis”. 24 Antíoco julgou que ela o desprezasse e suspeitou que o estivesse insultando. Como o mais novo dos irmãos ainda estivesse vivo, o rei tentava persuadi-lo. E não só com palavras, mas também com juramento, prometeu fazê-lo rico e feliz, além de torná-lo seu amigo e confiar-lhe altas funções, contanto que abandonasse as leis de seus antepassados. 25 Vendo que o jovem não lhe prestava nenhuma atenção, o rei chamou a mãe e exortou-a a dar conselhos ao rapaz, para que salvasse a sua vida. 26 Como ele insistisse com muitas palavras, ela concordou em persuadir o filho. 27 Inclinou-se então para ele e, zombando do cruel tirano, assim falou na língua de seus pais: “Filho, tem compaixão de mim, que te trouxe nove meses em meu seio e por três anos te amamentei; que te criei e eduquei até a idade que tens, sempre cuidando do teu sustento. 28 Eu te peço, meu filho: contempla o céu e a terra e observa tudo o que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus os fez, e que também o gênero humano surgiu da mesma forma. 29 Não tenhas medo desse carrasco. Pelo contrário, sê digno de teus irmãos e aceita a morte, a fim de que eu torne a receber-te com eles no tempo da misericórdia”. 30 Mal tinha ela acabado de falar, o jovem declarou: “Que esperais? Não obedecerei às ordens do rei, mas aos mandamentos da Lei dada aos nossos pais por Moisés. 31 E tu, que inventaste toda a espécie de maldades contra os hebreus, não escaparás às mãos de Deus”.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 16(17),1.5-6.8b.15 (R. 15b)

– Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!

– Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!

– Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios! 

– Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 

– Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas, Mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença. 

Evangelho (Lc 19,11-28)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Eu vos escolhi a fim de que deis; no meio do mundo, um fruto que dure.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11 Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12 Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13 Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um, e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14 Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15 Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16 O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17 O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18 O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19 O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20 Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21 pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. 22 O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23 Então, porque tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24 Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25 Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26 Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27 E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'”. 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

33ª Semana do Tempo Comum | Terça-feira

Primeira Leitura (2Mc 6,18-31)

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.

18 Eleazar era um dos principais doutores da Lei, homem de idade avançada e de venerável aparência. Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco, abrindo à força sua boca. 19 Mas ele, preferindo morrer gloriosamente a viver desonrado, caminhou espontaneamente para a tortura da roda, 20 depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca. Assim deveriam proceder os que têm a coragem de recusar aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer. 21 Os encarregados desse ímpio banquete ritual, que conheciam Eleazar desde muito tempo, chamaram-no à parte e insistiram para que mandasse trazer carnes cujo uso lhes era permitido e que ele mesmo tivesse preparado, apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício, conforme o rei ordenara. 22 Agindo assim evitaria a morte, aproveitando esta oportunidade que lhe davam em consideração à velha amizade. 23 Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade, digna do prestígio de sua velhice, dos seus cabelos embranquecidos com honra, e da vida sem mancha que levara desde a infância. Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação instituída pelo próprio Deus. E respondeu coerentemente, dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos. 24 E acrescentou: “Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade. Muitos jovens ficariam convencidos de que Eleazar, aos noventa anos, adotou as normas de vida dos estrangeiros; 25 seriam enganados por mim, por causa do fingimento que eu usaria para salvar um breve resto de vida. De minha parte, eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra. 26 E ainda que escapasse por um momento ao castigo dos homens, eu não poderia, nem vivo nem morto, fugir das mãos do Todo-poderoso. 27 Se, pelo contrário, eu agora renunciar corajosamente a esta vida, vou mostrar-me digno de minha velhice, 28 e deixarei aos jovens o nobre exemplo de como se deve morrer, com entusiasmo e generosidade, pelas veneráveis e santas leis”. Ditas estas palavras, caminhou logo para o suplício. 29 Os que o conduziam, transformaram em brutalidade a benevolência manifestada pouco antes. E consideraram loucas as palavras que ele acabara de dizer. 30 Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes, disse ainda entre gemidos: “O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo as dores cruéis provocadas pelos açoites, mas em minha alma suporto-as com alegria, por causa do temor que lhe tenho”. 31 Assim Eleazar partiu desta vida. Com sua morte deixou um exemplo de coragem e um modelo inesquecível de virtude, não só para os jovens, mas também para toda a nação.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 3,2-3.4-5.6-7 (R. 6b)

– É o Senhor quem me sustenta e me protege!

– É o Senhor quem me sustenta e me protege!

– Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam; quanta gente se levanta contra mim! Muitos dizem, comentando a meu respeito: “Ele não acha a salvação junto de Deus!”.

– Mas sois vós o meu escudo protetor, a minha glória que levanta minha cabeça! Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor, do Monte santo ele me ouviu e respondeu. 

– Eu me deito e adormeço bem tranquilo; acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento. Não terei medo de milhares que me cerquem e furiosos se levantem contra mim. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Evangelho (Lc 19,1-10)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Por amor, Deus enviou-nos o seu Filho, como vítima por nossas transgressões.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2 Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3 Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4 Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5 Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6 Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7 Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8 Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. 9 Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10 Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo em Roma – 18 de novembro

Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo em Roma

Já no século XII se celebrava

Já no século XII se celebrava na Basílica vaticana de S. Pedro e na de S. Paulo na Via Ostiense o aniversário das respectivas dedicações, feitas pelos Papas Silvestre e Sirício, no século IV.

Seguindo o exemplo da Basílica de Santa Maria Maior

Esta comemoração estendeu-se posteriormente a todas as igrejas de rito romano.

Assim como no aniversário da dedicação da Basílica de Santa Maria Maior (5 de Agosto) se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois principais Apóstolos de Cristo.

São Pedro, construída por Constantino

A primeira foi edificada pelo imperador Constantino sobre o sepulcro de São Pedro na colina do Vaticano e, deteriorada com o passar do tempo, foi restaurada com maior amplitude e de novo consagrada neste dia pelo Soberano Pontífice Urbano VIII.

São Paulo, construída por Teodósio

A segunda, edificada pelos imperadores Teodósio e Valentiniano junto à Via Ostiense, depois consumida por um funesto incêndio  foi reerguida com mais magnificência e consagrada solenemente a 10 de dezembro por Pio IX.

Simboliza a unidade da Igreja

Nesta comum comemoração é simbolicamente evocada a fraternidade dos Apóstolos e a unidade da Igreja.

O Papa Pio IX quis que as dedicações das Basílicas de São Pedro e de São Paulo fossem celebradas juntas a 18 de Novembro

 

Santos Apóstolos Pedro e Paulo, rogai por nós!

Oração – Ao glorioso São Pedro, Príncipe dos Apóstolo, por ser a Pedra sobre qual Deus edificou a Sua Igreja; ao Bem-Aventurado São Paulo, porque foi escolhido por Deus como pregador da Verdade em todo o mundo. Alcançai-nos, Vos pedimos uma viva Fé, firme Esperança e ardente Caridade. Amém.

 

Com Beata Karolina Kózka, virgem e mártir, na Polônia, por defender a sua castidade ameaçada por um soldado durante a guerra, foi atravessada por uma espada e morreu ainda adolescente.

 

Martirológio RomanoSecretariado Nacional de Liturgia PT

Nov 18

2. Em Antioquia, Turquia, São Romão, mártir, diácono depois de cruéis tormentos e de lhe cortarem a língua, estrangulado no cárcere. († 303)

3. Em Le Colombier, França, São Pátroclo, presbítero, († c. 576)

4. Na Bretanha Menor, França, São Maudeto, abade, reuniu muitos santos entre o número dos seus discípulos. († s. V)

5. Em Coutances, França, São Romacário, bispo. († s. VI)

6. Na região de Velay, França, São Teofredo, abade e mártir. († c. 752)

7. Em Tours, França, o passamento de Santo Odão, abade de Cluny, que renovou a observância monástica segundo a Regra de São Bento e a disciplina de São Bento de Aniano. († 942)

8. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Leonardo Kimura, religioso, André Murayama Tokuan, Cosme Takeya, João Yoshida Shoun e Domingos Jorge, queimados vivos. († 1619)

9. Em Saint Charles, cidade do Missouri, nos Estados Unidos da América do Norte, Santa Filipa Duchesne, virgem, Revolução Francesa partindo para a América, abriu muitas escolas. († 1852)

10. Em Ceccano, Itália, o Beato Grimoaldo da Purificação (Fernando Santamaria), religioso, († 1902)

11. Em Wal-Ruda, Polônia, a Beata Carolina Koska, virgem e mártir, por defender a sua castidade foi atravessada por uma espada e morreu ainda adolescente por Cristo. († 1914)

12. Em Madrid, as beatas Maria do Amparo (Maria Gabriela Hijonosa y Naveros) e cinco companheiras, virgens e mártires, († 1936)

13. Em Lorca, Espanha, os beatos mártires José Maria Cánovas Martínez, presbítero e cinco religiosos († 1936)

14. Em Paracuellos de Jarama, Espanha, o Beato Vidal Luís Gómara, presbítero e mártir, († 1936)

 

Santa Isabel da Hungria, religiosa | Memória | Segunda-feira

Primeira Leitura (1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64)

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus.

Naqueles dias, 10 brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11 Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12 Estas palavras agradaram, 13 e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14 Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15 Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41 Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42 Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43 e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54 No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 55 Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56 Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo, depois de rasgados. 57 Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62 Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63 Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64 Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 118(119),53.61.134.150.155.158 (R. cf. 88)

– Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!

– Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa Aliança!

– Apodera-se de mim a indignação, vendo que os ímpios abandonam vossa lei. 

– Mesmo que os ímpios me amarrem com seus laços, nem assim hei de esquecer a vossa lei. 

– Libertai-me da opressão e da calúnia, para que eu possa observar vossos preceitos! 

– Meus opressores se aproximam com maldade; como estão longe, ó Senhor, de vossa lei! 

– Como estão longe de salvar-se os pecadores, pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade! 

– Quando vejo os renegados, sinto nojo, porque foram infiéis à vossa lei. 

Evangelho (Lc 18,35-43)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas

-Glória a vós, Senhor.

35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38 Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40 Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41 “O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42 Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43 No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santa Isabel da Hungria, Rainha – 17 de novembro

Santa Isabel da Hungria, Rainha

Uma das flores mais delicadas da Cristandade

Nasceu no ano 1207 em um dos castelos de seu pai, filha de André II rei da Hungria, que a teve com sua primeira mulher, Gertrudes, filha de Bertoldo IV. Uma das flores mais delicadas da Cristandade.

O luxo e a abundância despertaram nela anseio pelo Céu

Viveu em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza.

Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres.

Dava sua roupas aos pobres, desde menina

Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres e voltar ao palácio com os farrapos da mais miserável de suas amiguinhas.

Conforme os costumes da época, foi prometida em sua mais tenra idade a Luís da Turíngia. O matrimônio aconteceu no ano 1221, quer dizer, quando Isabel completava seus 14 anos.

Ao casar, com 14 anos, troca o fausto da Hungria pela pobre terra germânica

E desta maneira a princesa, nascida em um país cheio de sol e de abundância como era a Hungria, veio parar à dura e pobre terra germânica.

A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa.

Tudo lhe parecia pouco para remediar aos necessitados: a prata de suas arcas, as joias que trouxe como dote e até seus próprios alimentos e roupas.

Nas sombras da noite visitava os vassalos pobres

Aproveitando as sombras da noite, deixava o palácio e visitava uma a uma as choças dos vassalos mais pobres para levar aos doentes e às crianças, sob seu manto, um cântaro de leite ou uma broa de pão.

Tendo Luís morrido no decorrer de uma Cruzada, em 1227, a princesa Isabel ficou viúva e desamparada aos vinte anos numa corte estrangeira e hostil, e foi então que realmente começou o seu calvário.

Sua caridade foi transformada em acusação

Seu cunhado Herman, querendo substituir os filhos de Luís da herança do Ducado, acusou Isabel de prodigalidade, e era verdade que ela tinha esvaziado até o fundo de sua arca para remediar a miséria do povo no temível “ano da fome” que a Europa inteira atravessava.

Viúva, expulsa do palácio com os três filhos

As acusações de Herman encontraram eco na corte, e a princesa Isabel, expulsa do palácio, teve que buscar refúgio com seus três filhos e a companhia de duas serventes em Marburgo, a pátria de sua mãe.

Cuidando dos cruzados leprosos que voltavam

Neste tempo, voltavam os cruzados dos Santos Lugares ardendo em febres e com suas carnes maceradas pela lepra, e a eles Isabel dedicava seus mais amorosos cuidados, em memória, sem dúvida, de seu marido, morto muito longe do alcance de suas mãos.

Recusou voltar ao Palácio real terreno

Isabel, firme em seu propósito de dedicar a sua vida aos pobres e doentes, buscando neles o próprio Cristo, rejeitou uma e outra vez o apelo de seu pai, o rei da Hungria, que, valendo-se de nobres emissários e até da autoridade episcopal, tentava convencê-la a voltar a seu país.

Escolheu o Palácio real celestial

Em troca, acudiu solícita ao chamamento do Senhor, e aos vinte e quatro anos, em 1231, subiu ao céu para receber o prêmio merecido por ter dado água a tantos lábios sedentos, curado tantas feridas ulceradas e consolado tantos corações oprimidos.

Santos da Casa da Hungria: Santo Estêvão, Santo Emérico, São Ladislau, Santa Isabel da Hungria, Santa Margarida, Santa Cunegundes, Santa Irene (Igreja Ortodoxa).

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Oração –  Transformai o nosso interior, para que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o foi para o seu tempo. Por Cristo Nosso Senhor, Amém.

Izabel: Significa “casta”, “pura” e “aquela que cumpre promessas”. O bonito e nobre nome feminino Izabel é uma variante gráfica de Isabel, nome que surgiu a partir do hebraico.

 

Com Beata Salomé, Rainha de Halicz, antigo reino da Europa oriental, que, falecido o esposo, o rei Columbano, professou a Regra das Clarissas e desempenhou santamente o cargo de Abadessa num mosteiro por ela fundado.

 

 Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia – PT

Nov 17

2. Em Neocesareia, Turquia, São Gregório, bispo, abraçou a fé cristã ainda adolescente e foi progredindo nas ciências divinas e humanas; eleito bispo, resplandeceu pela sua doutrina, virtudes e trabalhos apostólicos e, pelos numerosos milagres que realizou, foi chamado “O Taumaturgo”. († c. 270)

3. Em Cesareia da Palestina, os santos Alfeu e Zaqueu, mártires, que, no primeiro ano da perseguição do imperador Diocleciano, por confessarem firmemente a fé num só Deus e em Jesus Cristo Rei, depois de sofrerem muitos tormentos foram condenados à morte. († 303)

4. Em Córdoba, Santo Acisclo, mártir. († s. IV)

5. Em Orleães, França, Santo Aniano, bispo, libertou a sua cidade, assediada pelos Hunos. († c. 453)

6. Em Vienne, França, São Namácio, bispo, († 599)

7. Em Tours, França, São Gregório, bispo, sucedeu a Santo Eufrônio, escreveu em linguagem fiel e simples uma história dos Francos. († 594)

8. Em Whitby, Inglaterra, Santa Ilda, abadessa, parecia realizar na terra tarefas celestes. († 680)

9. Em Remosch, Suíça, São Florino, presbítero, († c. 856)

10. Em Constantinopla, Turquia, São Lázaro, monge, pintor de imagens sagradas, que, ao negar-se a destruir as suas obras, foi atormentado com cruéis suplícios por ordem do imperador iconoclasta Teófilo e, depois de se apaziguarem as controvérsias sobre o devido culto das imagens, foi enviado pelo imperador Miguel III a Roma para consolidar a concórdia e unidade de toda a Igreja. († c. 867)

11. Em Novara, Itália, Santo Hugo, abade, enviado por São Bernardo de Claraval, († s. XII)

12. Em Lincoln, na Inglaterra, Santo Hugo, bispo, († 1200)

13. Em Cracóvia, Polônia, a Beata Salomé, rainha de Halicz, antigo reino da Europa oriental, viúva do rei Columbano, Abadessa († 1268)

14. Em Helfta, Saxónia, o dia natal de Santa Gertrudes, virgem, cuja memória se celebra no dia anterior. († c. 1302)

15. Em Yatsushiro, no Japão, o Beato Leão Saisho Shichiemon, mártir. († 1608)

16. Em Assunção, no Paraguai, São João del Castillo, presbítero e mártir, submetido a cruéis suplícios por instigação de um feiticeiro e finalmente apedrejado, († 1628)

17. Em Nagasáki, no Japão, os santos Jordão Ansalone (Jacinto Ansalone) e Tomás Rokuzayemon Nishi, presbíteros e mártires, Ambos suportaram com ânimo inquebrantável, durante sete dias, os cruéis tormentos da forca e do lodaçal até à morte. († 1634)

18. Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Lopo Sebastião Hunot, presbítero e mártir, Revolução Francesa, († 1794)

19. Em Barcelona, na Espanha, o beato Eusébio Andrés (Eusébio Roldán Vielba), religioso, († 1936)

20. Em Capaivca, Kiev, na Ucrânia, o Beato Josafat Kocylovskyj, bispo e mártir, († 1947).

 

Santas Gertrudes a Grande, Virgem, Abadessa e Margarida, Rainha da Escócia – 16 de novembro

Santas Gertrudes a Grande, Virgem, Abadessa e Margarida, Rainha da Escócia

Irmã de Santa Matilde

Foi  monja e escritora mística, também conhecida como Gertrudes, a Grande ou a Magna.

Aos cinco anos, foi enviada para estudar no mosteiro beneditino de Helfta, onde sua irmã Santa Matilde foi abadessa e sua professora. Eram condessas de Hackborn, parentes próximas do Imperador Frederico II. Santa Matilde tinha uma devoção especial ao Coração de Jesus.

Sólida formação teológica, filosófica, literária e musical

Realizou o noviciado, professou e recebeu uma cuidada formação teológica, filosófica, literária e musical. Sua vida foi normal até os 25 anos, como uma monja a mais do mosteiro, dedicada à cópia de manuscritos, à costura e aos labores agrícolas da horta monástica.

“Não temas, te salvarei, te livrarei” disse-lhe Jesus

Em 27 de janeiro de 1281 teve sua primeira experiência mística, que suporia uma profunda mudança em sua vida. Tratou-se de uma visão de Cristo adolescente, que lhe dizia: “Não temas, te salvarei, te livrarei… Volve-te a mim e eu te embriagarei com a torrente de meu divino regalo”.

Nada a impedia de escrever obras místicas

A partir disto deixou os estudos profanos e de literatura pelos estudos teológicos; e sua existência passou de ser rotineira a viver uma profunda experiência mística.

Viverá uma intensa vida mística em meio a vida comunitária. Muitas vezes sofreu enfermidades, porém isto não a incapacitou para dedicar-se a escrever diversas obras literárias entre as que se encontravam comentários à Sagrada Escritura.

Arauto da amorosa bondade de Deus

São atribuídos à santa Gertrudes cinco livros que formam o “Arauto da amorosa bondade de Deus”, que são comumente chamados de “Revelações de Santa Gertrudes”.

O primeiro foi escrito por amigos íntimos da santa, o segundo, ela mesma o fez, e os demais foram compostos com sua direção.

A corrente espiritual criada por ela

A aceitação e êxito de seus escritos foi enorme, e produziu-se toda uma corrente espiritual em torno dela, que se traduziu em reedições contínuas de seus escritos e numerosas biografias. Por tal êxito começou a ser chamada Gertrudes a Grande ou a Magna.
Gertrudes morreu em 17 de novembro de 1302, em Helfta, aos 45 anos de idade.

Santa Gertrudes, rogai por nós!

Oração ditada por Jesus a ela:  Eterno Pai, ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.

Gertrudes: Significa “aquela que ama a lança”, “aquela que é íntima da lança” ou “forte no manejo da lança”, “lança de força”.Tem origem no germânico Geredrudis, Geretrudis, a partir da união do elemento ger que significa “lança” com dois outros possíveis elementos

 

Santa Margarida, Rainha da Escócia

Nascida na Hungria e casada com Malcom III, rei da Escócia, deu à luz oito filhos e foi sumamente solícita pelo reino e pela Igreja; aliava à oração e jejuns a generosidade para com os pobres, dando assim exemplo admirável de esposa, mãe e rainha.

 

 

Santa Inês, virgem, que, na flor da juventude, seguindo sua irmã Santa Clara, abraçou de todo o coração a pobreza sob a direção de São Francisco.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT

Nov 16

3. Em Cápua, Itália, os santos Agostinho e Felicidade, mártires do imperador Décio. († c. 250)

4. Em Déols, Bourges, França, a comemoração dos santos Leocádio e Lusor; o primeiro, senador das Gálias e ainda pagão, recebeu os primeiros arautos da fé cristã neste território e converteu em igreja a sua própria casa; o segundo, seu filho, diz-se que faleceu quando ainda levava as vestes brancas do Baptismo. († s. IV)

5. Em Lião, Gália, Santo Euquério, ordem senatorial, bispo de Lião, escreveu muitas Paixões dos santos mártires. († 449)

6. No território dos Helvécios, Suíça, Santo Otemaro, abade, morreu exilado. († 759)

7. No mosteiro de Cava de’ Tirréni, Itália, o Beato Simeão, abade. († 1141)

8. Em Soisy-Bouy, França, o passamento de Santo Edmundo Rich, bispo, († 1240)

9. Em Assis, Itália, no convento de São Damião, Santa Inês, virgem, seguindo sua irmã Santa Clara, abraçou de todo o coração a pobreza sob a direção de São Francisco. († 1253)

10. Em York, na Inglaterra, o Beato Eduardo Osbaldeston, presbítero e mártir, enforcado, († 1594)

33º Domingo do Tempo Comum | Domingo

Primeira Leitura (Ml 3,19-20a)

Leitura da Profecia de Malaquias.

19 Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo. 20a Para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 97(98),5-6.7-8.9a.9bc (R. cf. 9)

– O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.

– O Senhor virá julgar a terra inteira; com justiça julgará.

– Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!

– Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria. 

– Exultem na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.

Evangelho (Lc 21,5-19)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5 algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6 “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7 Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8 Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ e ainda: ‘O tempo está próximo.’ Não sigais essa gente! 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim.’ 10 E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11 Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu. 12 Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13 Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14 Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15 porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16 Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17 Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18 Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19 É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Santo Alberto Magno, Bispo, Doutor Universal da Igreja – 15 de Novembro

Santo Alberto Magno, Bispo, Doutor Universal da Igreja

Um dos maiores sábios de todos os tempos

Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos, chamado “Doutor Universal”.

Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.

Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura.

Nada impediu em ser um piedoso e exemplar religioso

Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano.

Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio.

A mandado do Papa Urbano IV, foi pregar a cruzada nos países de língua alemã.

Pregador de Cruzada na Alemanha

Neste novo mister, Santo Alberto, não obteve grande sucesso:

– os sarracenos, em 1244, tomaram Jerusalém;

– a expedição de São Luís, em 1245, foi, materialmente, sem muita eficácia;

– ademais, bruxuleava o fogo do principado cristão de Antioquia.

 Tudo conspirava para que o ardor do povo fosse esfriando.

Morreu santamente em Colônia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha.

Patrono de todos aqueles que cultivam as ciências naturais.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!

Oração – Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto. E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência. E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença. Amém.

 

 

Com São Leopoldo, Margrave, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero.

 

Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia

11/15

2. Em Hipona, Argélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vitória foi exaltada por Santo Agostinho; deles apenas se recordam os nomes de Fidenciano, bispo, Valeriana e Vitória. († s. III/IV)

3. Em Edessa, Turquia, os mártires Gúria, asceta e Samonas, depois de longos e cruéis tormentos, foram degolados. († 306)

4. Em Nola, Itália, São Félix, († s. IV/V)

5. Na Bretanha Menor, França, São Maclóvio ou Macuto, bispo († c. 640)

6. Em Cahors, França, São Desidério, bispo, que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública, († 655)

7. No monte Irschenberg, na Baviera, os santos Marinho, bispo, e Aniano, mártires. († s. VII/VIII)

8. Em Ruão, França, São Sidônio, abade, († d. 684)

9. Em Rheinau, Suíça, São Fintano, monge († c. 878)

10. No cenóbio de Klosterneuburg, Áustria, São Leopoldo, margrave, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», († 1136)

11. Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Faringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, presbíteros, enforcados e esquartejados. († 1539)

12. Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires Ricardo Whiting, abade, Rogério James e João Thorne, presbíteros († 1539)

13. Em Ferrara, Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, religiosa, suportou com paciência muitas dores e humilhações. († 1544)

14. Em Nagazáki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, condenado à fogueira. († 1624)

15. Em Caaró, Brasil, os santos Roque González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. († 1628)

16. Em Roma, São José Pignatélli, presbítero, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta († 1811)

17. Em Mengo, Uganda, São José Mkasa Balikuddembé, mártir, mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo, ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; com vinte e cinco anos de idade, foi degolado († 1885)

18. Em Sanremo, Itália, a Beata Maria da Paixão (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, Fundadora († 1904)

19. Em Wadowice, Polônia, São Rafael de São José (José Kalinowski), presbítero, († 1907)

20. Em Álora, Málaga, Espanha, o Beato João Duarte Martin, diácono e mártir, († 1936)

21. Em Almansa, Albacete, Espanha, o Beato Miguel Abdão Sénen Díaz Sánchez, presbítero e mártir, († 1936)

32ª Semana do Tempo Comum | Sábado

Primeira Leitura (Sb 18,14-16.19,6-9)

Leitura do Livro da Sabedoria.

14 Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, 15 a tua palavra onipotente, vinda do alto do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, no meio de uma terra condenada ao extermínio; como espada afiada, levava teu decreto irrevogável; 16 defendendo-se, encheu tudo de morte e, mesmo estando sobre a terra, ela atingia o céu. 19,6 Então, a criação inteira, obediente às tuas ordens, foi de novo remodelada em cada espécie de seres, para que teus filhos fossem preservados de todo perigo. 7 Apareceu a nuvem para dar sombra ao acampamento, e a terra enxuta surgiu onde antes era água: o mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido, e as ondas violentas se transformaram em campo verdejante, 8 por onde passaram, como um só povo, os que eram protegidos por tua mão, contemplando coisas assombrosas. 9 Como cavalos soltos na pastagem e como cordeiros, correndo aos saltos, glorificaram-te a ti, Senhor, seu libertador.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório Sl 104(105),2-3.36-37.42-43 (R. 5a)

– Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!

– Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!

– Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus!

– Matou na própria terra os primogênitos, a fina flor de sua força varonil. Fez sair com ouro e prata o povo eleito, nenhum doente se encontrava em suas tribos. 

– Ele lembrou-se de seu santo juramento, que fizera a Abraão, seu servidor. Fez sair com grande júbilo o seu povo, e seus eleitos, entre gritos de alegria. 

Evangelho (Lc 17,26-37)

– Aleluia, Aleluia, Aleluia.

– Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

-Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2 “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5 Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'” 6 E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7 E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.