Cristo, Rei do Universo!

Ele jamais será derrotado

Mosaico de Cristo Pantocrator, igreja de Santa Pudenziana, Roma, 400–410 d.C

Nosso Senhor é o centro de todas as coisas. Ele jamais poderá ser derrotado. 

Tenhamos sempre em nossos pensamentos esta verdade.

Assim nos será possível compreender como realmente são pequenos os fatos que às vezes nos angustiam e procuram bloquear o nosso horizonte.

       Dr Plinio, em dezembro de 1985, assim inicia esta reflexão sobre a realeza de Nosso Senhora Jesus Cristo:

       Segundo fotografias que vi de desenhos e pinturas nas catacumbas, não há nada que indique terem os católicos daquela época uma ideia clara de como foi a face de Nosso Senhor Jesus Cristo.

       Seria natural que, considerada a grande importância d’Ele, houvesse alguém de seu tempo — ou cem, duzentos anos depois de sua Morte — que tivesse feito uma representação de Nosso Senhor, pintada ou de qualquer outra forma.

       Entretanto, apesar da carência desses documentos, de repente — não sei bem em que século da História da Igreja —, começam a aparecer imagens com a fisionomia que está no Santo Sudário.

Santo Sudário

Como terá se formado nas almas a figura de Jesus Cristo?

       Alguém poderá responder: “Pela tradição.”

       Sem dúvida, mas como é que a tradição se exprimiu?

       Como se transmite pela tradição a figura de um rosto que não se pintou, não se esculpiu, e nem sequer documentadamente se descreveu?

       O Evangelho é uma espécie de autorretrato de Nosso Senhor, não feito por Ele, mas com fatos de sua vida que dão a ideia de como Ele era, entretanto não são suficientes para compor o rosto de Jesus.

       Depois de composta a face, lendo o Evangelho dizemos: “Não há dúvida, esse é o rosto d’Ele mesmo!” O Evangelho autentica a face, mas não dá os elementos para sua composição.

       Vê-se que a graça continuou a fazer nas almas uma arquetipização (termo cunhado por Dr. Plinio para significar a procura da perfeição em todas as coisas) válida da figura do Redentor, à vista da iconografia muito insuficiente que havia, e essa arquetipização floresceu, de repente, no rosto d’Ele o qual conhecemos e que o Santo Sudário vem documentar.

       Isso me parece uma prova criteriológica muito bonita do valor dessas sublimações movidas pela graça.

O Rei da Glória é o vencedor

       Tomando Nosso Senhor como Ele foi, com toda aquela elevação, bondade, calma, distância, intimidade e tudo o mais, deduz-se que, ou o gênero humano é uma pagodeira sinistra, uma espécie de sarabanda do Inferno prenunciativa da que lá existe, ou tem que haver no centro e no ápice uma figura em torno da qual todos os homens se ordenem.

       Quer dizer, há uma espécie de senso profundo do ser que, diante da Revelação, exulta e nos leva a exclamar:

       “Sem dúvida, esse centro tinha que existir, não pode desaparecer; é Nosso Senhor. Ele tem que vencer, é o Rei da glória e as suas derrotas são aparentes, pois, no fundo delas, Ele é o vencedor, e sempre reaparecerá!”

       O senso de que a História deve ter um futuro diferente, o porvir da ordem contrária à Revolução, vem deste senso de que Ele é o centro e não pode ser deslocado deste centro.

       E, como não pode ser deslocado, a vez d’Ele chegará. Por isso, quando virmos uma pessoa inteiramente fiel a Ele — ainda que seja o último ser humano que se conheça — podemos afirmar com segurança: “Vai vencer!” (…)

Rei do Céu, que perdoa, redime e salva!

       Em pequeno, tive a felicidade indizível de ser batizado, conhecer Nosso Senhor, de ser tocado pela graça da devoção a Ele, especialmente na atitude de mostrar o seu Coração. Foi como um encontro pessoal que me fez conhecer coisas as quais eu não conheceria se não tivesse encontrado a Ele. Isso é verdade.

       Mas também é verdade que Nossa Senhora obteve que fosse posto em minha alma, pela inocência, um movimento metafísico fortíssimo para buscar o centro de todas as coisas, e que quando encontrou a Ele, de algum modo já estava aberto para ver isso n’Ele.

       Não sei como agradecer à Santíssima Virgem de ter pedido e obtido isso para mim!

       Mas vejo bem que se esta devoção a Ele vingou em mim, de um modo tão profundo e tão pouco vulgar para um menino daquela idade, foi porque já havia em minha alma um movimento para um maravilhoso, um absoluto, para uma coisa que a inocência me dava. E houve um encontro.

       Seria, portanto, um pouco o homem que encontrou Nosso Senhor (…) E uma pessoa que queira me conhecer, deve notar esses dois movimentos na minha alma.

       E daí ela mesma pode, através do conhecer-me, ser estimulada para uma e outra coisa. Não direta e exclusivamente para ver isso n’Ele, mas perceber a Contra-Revolução.

       No ver a Contra-Revolução, contemplar a Nosso Senhor; e no ver a Ele, contemplar a vitória da Contra-Revolução e concluir: “Isso não pode ser derrotado!”

       Contaram-me que no maremoto o mar recua, recua, e depois a fúria com que ele volta e a força de invasão é proporcionada ao poder de retração.

       Podemos comparar isso à ausência de Deus no panorama moderno.

       Também Nossa Senhora faz assim com seus seguidores perseguidos, chamados à bem-aventurança de sofrer perseguição por amor à justiça: Ela recua, recua…

       Tomem cuidado, porque Ela deixa aqueles a seco, como um navio parado que ficou fazendo o papel ridículo de fantasma no meio de uma terra árida…

       Mas quando o mar voltar, deve chegar onde nunca atingiria numa época comum!

       Consideremos que Nosso Senhor disse o “Meu Deus, meu Deus por que me abandonastes” depois de ter previsto a glorificação d’Ele ao Bom Ladrão: “Hoje estarás comigo no Paraíso.”

       Portanto, no meio daquela dor, Ele sabia que iria para a glória do Paraíso, e levaria São Dimas.

       Ele foi, como Rei do Céu, abrindo as portas, absolvendo, perdoando o Bom Ladrão.

       Assim, a primeira canonização que houve na Igreja foi do alto da Cruz, feita por Nosso Senhor diretamente.

       Depois veio a Ressurreição, e todo o resto.

Os fracassos não hei de temer,
eu confio em Nosso Senhor,
pois com Deus hei de sempre vencer
com fé, esperança e amor.

Com as armas da fé lutarei,
eu confio em Nosso Senhor.
Nessa luta por Deus vencerei
com fé, esperança e amor.

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O Bom Sucesso!

Entrega total para fazer a vontade de Deus

Gravura do Beato Angelico, Simeão com o Menino Jesus

Maria Santíssima apresenta o Menino no Templo

A Lei do Antigo Testamento determinava que, tão logo quanto possível, as mães levassem seu filho recém-nascido ao Templo para apresentá-lo a Deus e se purificassem.

Essa era uma regra que toda boa mãe israelita cumpria. Aliás, linda regra na qual se espelha a santidade de Deus.

A criança nasce no meio de perigos. Toda a gestação traz riscos. Mas, afinal, ela nasceu. Ó sucesso feliz! A mãe toma a criança, vai até o Templo e oferece a Deus aquele bebê que pertence a Deus, pois Ele o criou. A antiga Lei tornava isso obrigatório.

Nossa Senhora era superior à antiga Lei. Deus não está sujeito à Lei que Ele mesmo fez. O Legislador é superior à Lei, entra pelos olhos. Então, Ele não era obrigado a ir e Ela não estava obrigada a levá-Lo ao Templo de Jerusalém. Mas Ela quis por respeito à Lei, à tradição.

E amando esse conceito de tradição, animada pelo amor de Deus intensíssimo que Ela possuía, Nossa Senhora leva a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade ao Templo de Jerusalém.

Episódio único na história do Templo: é o próprio Deus Encarnado que nele entra. Valeria a pena construir um Templo mil vezes mais esplêndido do que aquele, para ali entrar Deus Encarnado.

Era a hora máxima, a hora santa, a hora perfeita. Pode-se dizer que, nesse momento, os Anjos encheram o Templo e se puseram a cantar.

Ela entrou, mas quase ninguém notou… Ninguém ouviu os Anjos. A decadência religiosa do povo eleito era enorme. Aquilo estava cheio de barracas com gente fazendo comércio de toda ordem. Os sacerdotes eram os precursores próximos daqueles que haveriam de trabalhar para a crucifixão d’Ele, ou já eram os próprios que O crucificariam. Tudo estava em ruína.

Aquele que é o Autor de todas as coisas entra naquelas ruínas espirituais… E aqueles homens de ruína não O perceberam.

Ela cumpre o rito da Apresentação.

Um ancião amarrado à vida por uma promessa

Pintura de Francisco Rizi, Nossa Senhora entrega o Menino Jesus a Simeão, no Templo

Simeão, que era o profeta indicado por Deus para isso, atua para purificá-La, quer dizer, faz o rito com Ela, e recebendo o Menino nos braços entoou aquele cântico que começa assim, em latim:

“Nunc dimittis servum tuum in pacem…” – “Agora, Senhor, levai o vosso servo na paz, porque os meus olhos viram o Salvador…”

Ela ouve encantada aquele ancião que parecia amarrado à vida por uma promessa que não se tinha cumprido: a promessa divina de que ele veria o Messias antes de morrer.

Aquele homem viu o Messias chegar e canta: “Senhor, agora levai…” E prevê o futuro daquele Menino, a glória e a Cruz.

Diz: “Tu serás pedra de escândalo para que se revelem de muitas almas as cogitações”. Mas ao mesmo tempo aclama, dizendo que Ele é “Lumen ad revelationem gentium” – “Luz que se manifesta aos homens”.

E uma profetiza, Ana, também canta as glórias d’Ele. Os dois sabem, por inspiração divina, o que até então só São José e Ela sabiam, que Aquele era o Filho de Deus.

O Menino Jesus será uma pedra de escândalo!

Pintura de Philippe de Champaigne, a apresentação do Menino Jesus

É interessante notar que, de todas as páginas do Evangelho, não me lembro de nenhuma em que o papel de Nosso Senhor enquanto gladífero venha tão bem acentuado quanto nessa passagem da Apresentação do Menino Jesus no Templo.

Porque Ele é qualificado pelo Profeta Simeão, o qual recebe o Menino Jesus das mãos de Nossa Senhora, como pedra de escândalo que vai dividir os homens para que se conheçam em muitos corações as verdadeiras cogitações.

Quer dizer, Ele cria um caso, divide as almas ao longo de toda a História. Escandaliza os escandalosos, os sem-vergonha, os maus, os hipócritas. Esses que Nosso Senhor denuncia e coloca mal à vontade levantar-se-ão contra Ele.

Aquele Menino levanta uma grande batalha até a consumação dos séculos e divide a humanidade. O grande divisor da humanidade é Nosso Senhor Jesus Cristo, aquele mesmo Menino, tão encantador, que nos é apresentado no presépio no Natal.

Como seria interessante se houvesse, em alguma igreja, ao pé do presépio uma faixa citando a respeito daquele Menino tão engraçadinho e inocente, com os braços em forma de cruz, a frase afirmando que Ele vai dividir o gênero humano!

Padroeira para a hora em que o Reino de Maria nasça na Terra

Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Convento das Irmãs Concepcionistas, Quito, Equador

Neste dia se comemora também Nossa Senhora do Bom Sucesso, das Candeias, da Purificação.

O que querem dizer essas três invocações? O que elas falam a respeito da vida da Santíssima Virgem?

Em que sentido devem nos fazer compreender as relações profundas que nossa piedade pode estabelecer entre a festa do Bom Sucesso, das Candeias, da Purificação e nós?

O que significa aí o comemorar o bom sucesso?

O sucesso é um bom sucesso, digno de nota, quando se realiza algo que pede cuidado, empenho e dá seu resultado. É filho do esforço, da dedicação e do heroísmo! Aí é que há o bom sucesso.

Nossa Senhora levou ao Templo Aquele que é a prova de que a gestação fora perfeita. Ali estava o Filho de Deus.

Aqueles que estão entregues a uma tarefa árdua têm uma responsabilidade grande, uma série de coisas difíceis para fazer a fim de chegar a um resultado; quando alcançam o resultado eles têm um sucesso.

Nossa Senhora do Bom Sucesso é a padroeira de todos aqueles que procuram um bom sucesso para o serviço da Causa d’Ela.

Como merece ser chamado de “bom sucesso” o êxito daqueles que, nas trevas da noite do neopaganismo de nossos dias, trabalham para que nasça o sol do Reino de Maria!

Não será Nossa Senhora do Bom Sucesso uma padroeira muito felizmente indicada para a hora em que o Reino de Maria afinal nasça na Terra? E filhos indignos da Santíssima Virgem, mas amorosos, transidos de enlevo, quando raiar a luz do Reino de Maria poderemos dizer a Ela:

“Senhora, nós Vos apresentamos aqui o mundo que Vós iluminais; a luz de vosso Reino é o nosso sucesso; Mãe nossa, é o vosso sucesso! Vós fizestes tudo, a começar por nós.

Quando um de nós, menino ainda, foi levado às fontes batismais, que mérito tinha para isso? Que graça teve senão a de vossas orações? Que gratuidade assombrosa a desse dom!”

Ora, foi a Santíssima Virgem quem nos obteve a graça que nos levou a sermos batizados. Quem trouxe essa graça para o gênero humano senão o Filho por Ela gerado? Ele é o autor e a fonte da graça.

Se Nosso Senhor não tivesse morrido na Cruz, nós não teríamos a graça. Essa torrente de graça que jorra sobre o mundo abriu-se para os homens na hora em que Ele morreu.

Mas essa graça, de algum modo, começou a estar presente no mundo no momento em que Ela disse: “Fiat mihi secundum verbum tuum!” – “Faça-se em mim, segundo a tua palavra!”

E jorrou sobre o mundo no momento em que o Padre Eterno pediu o consentimento d’Ela para que Nosso Senhor Jesus Cristo morresse na Cruz. E Ela fez essa coisa sublimemente terrível, dizendo: “Morra então Ele, por amor ao gênero humano e para que se faça a vossa vontade”.

Todos os que trabalham a favor da Contra-Revolução, em última análise, atuam para que nasça o sol do Reino de Maria sobre o mundo!

É algo vagamente parecido com uma geração, e o Reino de Maria se parecerá admiravelmente com um bom sucesso, com um magnífico sucesso.

Plinio Corrêa de Oliveira (trechos de conferências em 2/2/1983 e 2/2/1985)

Imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Convento das Irmãs Concepcionistas, Quito, Equador

“Senhora, nós Vos apresentamos aqui o mundo que Vós iluminais; a luz de vosso Reino é o nosso sucesso; Mãe nossa, é o vosso sucesso! Vós tudo fizestes

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São José, protetor e ajuda nos momentos difíceis

O Protetor da Sagrada Família

Eleita pela Santíssima Trindade para ser a Mãe Admirável do Verbo Encarnado, Nossa Senhora é a mais perfeita de todas as meras criaturas.

Mesmo se considerássemos,  num só  conjunto, as excelências dos Anjos, dos Santos e dos homens que existiram, existem e existirão até o fim do mundo, não teríamos sequer uma pálida ideia das  celestes perfeições de Maria, que reluziram aos olhos de Deus desde o primeiro instante de sua Imaculada Conceição.

Para cumprir os eternos desígnios da Divina Providência no tocante à Redenção da humanidade, foi preciso que, em determinado momento, essa criatura excelsa contraísse legítimo matrimônio.

Assim poderia Ela, sem detrimento de sua reputação, conceber miraculosamente e dar à luz o Filho do Altíssimo.

Ora, entre esposo e esposa deve haver certa proporcionalidade: não pode um ser por demais superior ao outro. Era necessário, portanto, surgir um homem que, por seu amor a Deus, por sua justiça, pureza, sabedoria, enfim, por todas as  suas qualidades, estivesse à altura daquela augusta Esposa. Mais ainda. É também conveniente que o pai seja proporcionado ao filho. Por isso, era preciso que esse mesmo  varão, com toda a dignidade, arcasse com a honra de ser o pai adotivo do Verbo feito carne.

E houve um único homem criado para essa sublime missão, um homem cuja alma recebeu do Pai Eterno todos os adornos e predicados que o colocassem inteiramente à  altura de seu chamado. Esse homem, entre todos escolhido por estar na proporção de Nossa Senhora e de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi São José.

A ele coube essa glória, esse píncaro inimaginável de ser esposo da Virgem-Mãe e pai legal do Menino Jesus. Como legítimo consorte de Nossa Senhora, possuía São José  plenos direitos sobre o Fruto das imaculadas entranhas d’Ela, embora este Fruto houvesse sido engendrado pelo Espírito Santo. Quer dizer, sem contar a própria maternidade divina, não se pode conceber vocação mais extraordinária! É uma grandeza inconcebível.

Pensemos, por exemplo, nos momentos em que São José trouxe em seus braços o Menino Jesus, ou naqueles em que ele O viu praticar os atos da vida comum na santa casa  de Nazaré, ou ainda nas horas em que O contemplou imerso nos colóquios com o Padre Eterno…

Consideremos quão puros deviam ser seus lábios, e quão insondável a sua humildade para conversar com o Divino Infante, responder às perguntas d’Ele ou Lhe dar um  conselho, quando solicitado. Um simples ser humano, formado e plasmado pelas mãos do Criador, ensinando a Deus!

Pensemos, ainda, no trato repassado de elevação e respeito entre São José e Nossa Senhora, quando Ela se ajoelhava diante dele para o servir. Ele vê aquela Criatura, que é o  Céu dos Céus, inclinada à sua frente, e aceita seus préstimos. Como se tal não bastasse, a Esposa também se aconselha com ele, troca opiniões e acata suas ordens.

Numa palavra, ele era o homem que tinha bastante sabedoria e pureza para governar a Deus e a Virgem Maria.

Então se compreende quão inimaginável é a grandeza de São José!

Plinio Corrêa de Oliveira




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Adoremos as Cinco Chagas de Jesus

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Não conheço remédio mais eficaz contra todas as adversidades que as chagas de Jesus Cristo​

O culto às cinco chagas de Cristo teve sua origem aos pés da Cruz, quando o sagrado corpo de Jesus repousou sobre os joelhos de Maria Santíssima.
E, São Tomé, Apóstolo incrédulo, recebeu o convite transbordante de misericórdia: “Tomé, introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado .”
A resposta do apóstolo: “Meu Senhor e meu Deus!”, foi o ato de adoração que a humanidade prestava a Jesus Cristo, nosso Redentor.

Inúmeros santos, ao longo da história da Igreja, fizeram sermões e louvores em honra das santas chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O grande Santo Agostinho afirmou: “Se sinto as solicitações de minha própria carne, basta pensar nas chagas de meu Salvador, pois encontro nas entranhas de meu Redentor um refúgio seguro contra as tentações do demônio.
Não conheço remédio mais eficaz contra todas as adversidades que as chagas de Jesus Cristo. Nelas eu repouso com toda segurança dia e noite, sem nada temer.”

E São Bernardo, exalta a maravilhosa misericórdia que as chagas de Jesus nos demonstram: “Onde encontrar repouso tranquilo e firme segurança para os fracos, a não ser nas chagas do Salvador? Abriram suas mãos e seus pés, traspassaram seu lado. Por estas chagas me é permitido provar e ver quão suave é o Senhor. O cravo que penetra se tornou para mim uma chave para que eu veja a vontade do Senhor. Que verei através das fendas? Clama o cravo, clama a chaga que em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo.
A lança atravessou seu coração e agora é impossível que ele deixe de se compadecer de minhas misérias. Qual o íntimo que se revela pelas chagas?
Senhor, como poderia brilhar de modo mais claro do que em vossas chagas, que vós sois suave e manso e de imensa misericórdia? Maior compaixão não há do que entregar sua vida por réus de morte e condenados. E se as misericórdias de Deus são de sempre e para sempre, também eu cantarei eternamente as misericórdias do Senhor.”

A devoção às cinco chagas de Jesus Cristo difundiu-se por todo o mundo. Em Portugal, as cinco chagas foram estampadas na própria bandeira. O dia 7 de fevereiro é especialmente dedicado ao louvor das chagas de Cristo. Eis alguns trechos do Hino de Vésperas, da Liturgia das Horas:

Cinco chagas, cinco fontes.
Com água de vida eterna,
Onde as almas sequiosas
Podem matar sua sede!
Depois de ressuscitar,
Guardou Cristo estes sinais
Do combate glorioso
Em que venceu o inimigo;

Para que as chagas visíveis
Mostrassem às gerações
A ferida invisível
Do amor mais forte que a morte:
Pelas chagas de seu Filho,
Louvado seja Deus Pai
E o Espírito divino
Agora e sempre adoremos.

Baixe este artigo como cortesia :


Orações às Santíssimas Chagas de Jesus