No mais alto de tudo, a Cruz de Cristo!

O Professor Plinio Corrêa de Oliveira, no dia 14 de setembro de 1965, nos deixou este importantíssimo conselho:  

Em todos os episódios da Paixão, nota-se o desejo de humilhar Nosso Senhor. A Cruz, de modo especial, representa as humilhações que Ele sofreu.

Ela é a primeira das humilhações que, até o fim do mundo, todos os católicos haverão de sofrer por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Por esta razão, a Cruz foi tomada como sinal de honra de tudo quanto há de mais sagrado e de mais santo, pois a honra não consiste em não sermos humilhados, mas, isto sim, em receber a humilhação com ufania.

Ter presente a contínua exaltação da Cruz é a graça que devemos pedir na festa da Exaltação da Santa Cruz.

De joelhos, ante a Mãe Dolorosa...

Supliquemos a Jesus essa graça, pela intercessão da Mãe Dolorosa, e meditemos tudo quanto Ela padeceu junto com o Redentor: 

       Quem, Senhora, vendo-Vos assim em pranto, ousaria perguntar por que chorais?

       Nem a Terra, nem o mar, nem todo o firmamento, poderiam servir de termo de comparação à vossa dor.

       Dai-me, minha Mãe, um pouco, pelo menos, desta dor. 

       Dai-me a graça de chorar a Jesus, com as lágrimas de uma compunção sincera e profunda.

       Olhando para a fisionomia de Maria, sou convidado a pensar…

       Sofreis em união a Jesus. Dai-me a graça de sofrer como Vós e como Ele. Vossa dor maior não foi por contemplar os inexprimíveis padecimentos corpóreos de vosso Divino Filho.

        Jesus sofre no corpo e na alma! 

       Que são os males do corpo, em comparação com os da alma? Se Jesus sofresse todos aqueles tormentos, mas ao seu lado houvesse corações compassivos!

        O sofrimento causado pelo ódio… 

        Se o ódio mais estúpido, mais injusto, mais alvar, não ferisse o Sagrado Coração enormemente mais do que o peso da Cruz e dos maus tratos feriam o Corpo de Nosso Senhor!

        … e pela ingratidão

          Mas a manifestação tumultuosa do ódio e da ingratidão daqueles a quem Ele tinha amado… a dois passos, estava um leproso a quem havia curado… mais longe, um cego a quem tinha restituído a vista… pouco além, um sofredor a quem tinha devolvido a paz.

           E todos pediam a sua morte, todos O odiavam, todos O injuriavam.

          Tudo isto fazia Jesus sofrer imensamente mais do que as inexprimíveis dores que pesavam sobre seu Corpo.

 O sofrimento que Jesus padeceu por causa dos nossos pecados

                    E havia pior. Havia o pior dos males. Havia o pecado, o pecado declarado, o pecado protuberante, o pecado atroz. Se todas aquelas ingratidões fossem feitas ao melhor dos homens, mas por absurdo não ofendessem a Deus!

          Mas elas eram feitas ao Homem-Deus, e constituíam contra toda a Trindade Santíssima um pecado supremo. Eis aí o mal maior da injustiça e da ingratidão.

          Este mal não está tanto em ferir os direitos do benfeitor, mas em ofender a Deus.

           E de tantas e tantas causas de dor, a que mais Vos fazia sofrer, Mãe Santíssima, Redentor Divino, era por certo o pecado.

           E eu? Lembro-me de meus pecados?

         Lembro-me, por exemplo, do meu primeiro pecado, ou do meu pecado mais recente? Da hora em que o cometi, do lugar, das pessoas que me rodeavam, dos motivos que me levaram a pecar?

         Se eu tivesse pensado em toda a ofensa que Vos traz um pecado, teria ousado desobedecer-Vos, Senhor?

Oh, minha Mãe, pela dor do santo Encontro, obtende-me a graça de ter sempre diante dos olhos Jesus Sofredor e Chagado, precisamente como O vistes neste passo da Paixão

(4a estação da Via Sacra, Plinio Corrêa de Oliveira)

Rua Virgílio Rodrigues, 44 – Tremembé

CEP 02372-020 – São Paulo – SP

CNPJ da mantenedora: 60.758.505/0001-41

Campanha Vinde Nossa Senhora de Fátima, não tardeis!