Passados inumeráveis séculos desde a criação do mundo, quando no princípio Deus criou o céu e a terra e formou o homem à sua imagem; depois de muitos séculos, desde que o Altíssimo pôs o seu arco nas nuvens como sinal de aliança e de paz; vinte e um séculos depois da emigração de Abraão, nosso pai na fé, de Ur dos Caldeus; treze séculos depois de Israel ter saído do Egito, guiado por Moisés; cerca de mil anos depois que David foi ungido rei; na semana sexagésima quinta, segundo a profecia de Daniel; na Olimpíada cento e noventa e quatro; no ano setecentos e cinquenta e dois da fundação de Roma; no ano quarenta e dois do império de César Octávio Augusto; estando todo o orbe em paz, Jesus Cristo, Deus eterno e Filho do eterno Pai, querendo consagrar o mundo com a sua piedosíssima vinda, concebido pelo Espírito Santo, nove meses depois da sua conceição, nasceu em Belém de Judá, da Virgem Maria, feito homem: Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne.
No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação.
Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias.
Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.
Em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.
A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém.
Com Beato Pedro o Venerável, abade, que governou a Ordem monástica segundo os preceitos da primitiva observância e compôs numerosos tratados.
Dez 25
2. Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium, na Panônia, hoje Sérvia. († s. III/IV)
3. Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)
4. Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)
5. No mosteiro de Cluny, na Borgonha, França, o Beato Pedro o Venerável, abade, compôs numerosos tratados. († 1156)
6. Em San Severino, Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero, exímio pregador. († 1232)
7. Em Unzen, Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso e mártir, catequista, foi mergulhado em água a ferver, († 1628)
8. Em Rivarolo, Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora. († 1838)
9. Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos (Maria Teresa von Wüllenweber), virgem, fundou em Tívoli, no Lácio, região da Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)
10. Em Cracóvia, na Polônia, Santo Alberto (Adão Chmielowski), religioso, célebre pintor, fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco, († 1916)
11. Em Bári, Itália, a Beata Elias de São Clemente (Teodora Fracasso), virgem, († 1927)