A causa de todas as verdadeiras alegrias!
Exaltação da Santa Cruz
As Cruzes nos são enviadas pela mão do Divino Pastor
A Cruz! O que devemos pensar a respeito dela? O que pensar sobre o sofrimento?
A vida humana padrão, comum, abrange grandes alegrias e também grandes sofrimentos, que se alternam segundo uma ordem disposta pela sabedoria divina.
As cruzes não entram apenas num aparente acaso do vaivém aparentemente cego dos acontecimentos da vida, mas elas vêm escolhidas como curativos, remédios, como condecorações, sinais de glória.
Uma por uma, elas são colocadas pela mão do Divino Pastor a rogos d’Aquela por meio de Quem nos vêm todas as graças e, portanto, todas as cruzes.
Estas nos chegam em momentos nos quais muitas vezes nós não as entendemos, mas elas se apresentam e temos que suportá-las.
Nosso Senhor Jesus Cristo, do alto da Cruz, ofereceu um sacrifício misteriosamente superabundante.
Na Circuncisão Ele verteu algo do seu Sangue divino. Uma gota desse Sangue — isto é certeza de Fé — teria bastado para operar a Redenção.
Mas, por desígnios d’Ele, esse Sangue foi derramado abundantemente ao longo da Paixão e no alto da Cruz.
E esse Sangue seria mais do que suficiente para remir o mundo, mas assim mesmo Ele quis de Nossa Senhora o sofrimento terrível pelo qual Ela passou ao pé da Cruz. De maneira tal que Maria Santíssima é chamada Corredentora do gênero humano.
Ela teve tal participação na dor d’Ele, que aquilo compôs, por vontade de Nosso Senhor, o preço que Ele pagou.
Plinio Corrêa de Oliveira
(Extraído de conferência de 18/9/1982)
Nossa Senhora nos ensina a perseverança na Fé
Ao mesmo tempo que as pesadas lajes do sepulcro velam o Corpo do Salvador aos olhares de todos, a fé vacila nos poucos que haviam permanecido fiéis a Nosso Senhor.
Mas há uma lâmpada que não se apaga, nem bruxuleia, e que arde só ela plenamente, nesta escuridão universal.
É Nossa Senhora, em cuja alma a fé brilha tão intensamente como sempre. Ela crê. Crê inteiramente, sem reservas nem restrições.
Tudo parece ter fracassado. Mas Ela sabe que nada fracassou. Em paz, aguarda Ela a Ressurreição. Nossa Senhora resumiu e compendiou em Si a Santa Igreja nesses dias de tão extensa deserção.
Nossa Senhora, protetora da fé. É este o tema da presente meditação. Da fé e do espírito de fé, ou seja, do senso católico.
Hoje, a muitos olhos, as possibilidades de restauração plena de todas as coisas segundo a lei e doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo parecem tão irremediavelmente sepultadas quanto aos Apóstolos parecia irremediavelmente sepultado Nosso Senhor em seu sepulcro.
Os que tem devoção a Nossa Senhora recebem dEla, entretanto, o inestimável dom do senso católico.
E, por isto, eles sabem que tudo é possível, e que a aparente inviabilidade dos mais ousados e extremados sonhos apostólicos não impedirá uma verdadeira ressurreição se Deus tiver pena do mundo, e o mundo corresponder à graça de Deus.
Nossa Senhora nos ensina a perseverança na fé, no senso católico e na virtude do apostolado destemido — “Fides intrepida” — mesmo quando parece tudo perdido.
A Ressurreição virá logo. Felizes dos que souberem perseverar como Ela, e com Ela.
Deles serão as alegrias, em certa medida as glórias do dia da Ressurreição.
Plinio Corrêa de Oliveira
Peçamos forças para perseverar junto à Mãe das Dores, por ocasião da Exaltação da Santa Cruz.
Pedindo com confiança Ela nos concederá.
Você já rezou a Coroa das Sete Alegrias de Maria?
Conheça e reze! É uma ocasião muito oportuna.
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