No Brasil:
Em Steyl, localidade da Holanda, Santo Arnaldo Janssen, presbítero, que fundou a Sociedade do Verbo Divino para a propagação da fé nas missões.
Foi o primeiro discípulo de São Bento de Núrsia. Ele é mencionado na biografia de São Gregório Magno.
Mauro é o nome pelo qual também é conhecido e festejado.
Nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma voz lhe dizia para entregar sua vida a serviço de Cristo, e assim seria conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e comunicou aos pais seu desejo de ingressar num mosteiro.
Eutíquio era amigo do abade Bento de Núrsia, venerado pela Igreja como o “pai dos monges ocidentais”, e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá.
Amaro foi confiado a São Bento, juntamente com seu primo Plácido, de sete anos, que também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subíaco, onde estudaram e aprofundaram sua fé em Deus.
Certo dia, o santo abade estava rezando e Amaro executando suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma visão do menino Plácido se afogando no riacho onde fora buscar água.
Imediatamente, São Bento chamou Amaro e o avisou que seu primo estava se afogando, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de qualquer forma. Amaro se concentrou de tal maneira agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galileia.
Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registros mostram que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade.
Em 535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, atual França . O escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges, inclusive Fausto, que escreveu a “Vida de Amaro, abade”.
O trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome. Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a Europa.
O monge Fausto, no seu livro, narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que havia se instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584.
Foi sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar.
Atualmente suas relíquias estão na Cripta da Capela do mosteiro de Montecassino, na Itália.
A Igreja o canonizou e a festa de Santo Amaro acontece no dia de sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo, principalmente na Europa e na França.
Com São João Calibita, Monge, filho de aristocratas, viveu em Constantinopla, no século V. Com apenas 12 anos, fugiu para um mosteiro dos Acemitas, cuja regra de vida é o Evangelho, que sempre carregam consigo.
Martirológio Romano – Secretariado Nacional de Liturgia PT
Jan 15
Santo Alberto, apelidado Magno, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores em Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas; foi mestre de São Tomás de Aquino, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos; mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o gênero de honra e morreu santamente em Colônia, na Lotaríngia, atualmente na Alemanha. († 1280)
2. Em Hipona, Argélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vitória foi exaltada por Santo Agostinho; deles apenas se recordam os nomes de Fidenciano, bispo, Valeriana e Vitória.(† s. III/IV)
3. Em Edessa, Turquia, os santos mártires Gúria, asceta, e Samonas, que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de longos e cruéis tormentos, foram condenados à morte pelo prefeito Misiano e degolados.(† 306)
4. Em Nola, na Campânia, região da Itália, São Félix, de cujo ministério pastoral e culto se honra a cidade.(† s. IV/V)
5. Na Bretanha Menor, França, São Maclóvio ou Macuto, bispo de Aleth, segundo a tradição, nasceu no País de Gales e morreu em Saintes.(† c. 640)
6. Em Cahors, França, São Desidério, bispo, que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública, sem nunca descurar a preparação das almas para o celeste Esposo, como verdadeiros templos de Cristo. († 655)
7. No monte Irschenberg, Alemanha, os santos Marinho, bispo, e Aniano, mártires.(† s. VII/VIII)
8. Em Ruão, França, São Sidónio, abade, que, oriundo da Irlanda, seguiu a vida monástica, primeiro em Jumièges e depois em Noirmoutier, sob a direcção de São Filiberto, e finalmente no mosteiro de Saint-Saens por ele fundado.(† d. 684)
9. Em Rheinau, Suíça, São Fintano, que, procedente também da Irlanda, viveu muito tempo num mosteiro e mais tempo ainda numa pequena cela junto da igreja, como recluso por amor de Deus.(† c. 878)
10. No cenóbio de Klosterneuburg, na Áustria, o sepultamento de São Leopoldo, margrave desta nação, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero.(† 1136)
11. Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Faringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, presbíteros, que, por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a Igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados.(† 1539)
12. Em Glastonbury, Inglaterra, os beatos mártires Ricardo Whiting, abade, Rogério James e João Thorne, presbíteros da Ordem de São Bento, que, falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios.(† 1539)
13. Em Ferrara, Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, religiosa, que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos, suportou com paciência muitas dores e humilhações.(† 1544)
14. Em Nagazáki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, que, sendo catequista, pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira.(† 1624)
15. Em Caaró, Paraguai, os santos Roque González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas.(† 1628)
16. Em Roma, São José Pignatélli, presbítero da Companhia de Jesus, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta e se distinguiu pela sua caridade, humildade e integridade de vida, procurando sempre a maior glória de Deus.(† 1811)
17. Em Mengo, Uganda, São José Mkasa Balikuddembé, mártir, que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo, ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com vinte e cinco anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição.(† 1885)
18. Em Sanremo, Itália, a Beata Maria da Paixão (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que, profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São Francisco, fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão.(† 1904)
19. Em Wadowice, na Polônia, São Rafael de São José (José Kalinowski), presbítero, que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, que muito promoveu. († 1907)
20. Em Álora, Espanha, o Beato João Duarte Martin, diácono da diocese de Málaga e mártir, que, derramando o seu sangue por Cristo alcançou a recompensa prometida aos que perseveram na fé.(† 1936)
21. Em Almansa, Espanha, o Beato Miguel Abdão Sénen Díaz Sánchez, presbítero diocesano de Orihuela e mártir, que, durante a mesma perseguição religiosa, imitando a paixão de Cristo, mereceu alcançar o prêmio eterno.(† 1936)